4.1.15

Capitulo 37

Aqui p vcs! Vcs tao gostando msm! Comentem para o próximo... Beijos, amo vcs ♥
Bruna

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DEMI

José Paulo Camargo me olhou atento quando entrei na manhã seguinte em sua sala. Cumprimentei-o, colocando sobre sua mesa alguns processos, tomando coragem para conversar com ele.

Sabia que notava minha aparência, que não era das melhores. Mesmo tendo me maquiado e tentado disfarçar, a noite insone, chorando sem parar, tinha cobrado seu preço. Olhos inchados, olheira e palidez ainda estava ali, registrando como eu me sentia.

Tinha chorado tanto nos braços de Selena que pensei que fosse morrer. Dona Lilian, a mãe dela, fez chá para mim e também tentou me consolar, ambas me amparando no pior momento da minha vida. Por fim, consegui me controlar, tomei um banho e deitei no quarto de Selena. Ela não me deixou dormir no colchão que pôs no chão, me fez deitar em sua cama. Ficou no colchão e segurou na minha mão, como que para eu saber que não estava sozinha.

Depois que dormiu, ajeitei seu braço no lugar e continuei acordada, tudo passando e passando na minha mente como um filme que, ao chegar ao final era rebobinado e repetido.

Não conseguia parar de fazer aquilo e lágrimas desciam sem controle, mesmo sem aguentar mais chorar.

Tentava me controlar, pensando que tudo aquilo devia fazer mal ao bebê. Tadinho, só tinha duas semanas de vida e já padecia daquele jeito.

Mesmo assim, era muito difícil conter o que eu sentia. Toda decepção e dor latejavam sem controle, como um tumor gigantesco dentro de mim. Eu não tinha me preparado para um golpe daqueles. Nem em meus piores pesadelo poderia ter imaginado tudo que me esperava ao entrar no apartamento de Joe.

Pensar nele era o pior de tudo. Era uma sensação terrível de desilusão, de saber que tudo que vivi foi uma farsa. Nada foi do jeito que vi, através dos meus óculos cor-de-rosa. Desde o início eu fui objeto de troca, eu fui vista como uma coisa que se faz uma oferta, leva, usa e depois devolve quando não interessa mais. Ele me comercializou com Juliane, foi frio e metódico, fez um negócio.

Quando fomos em Itaipava e rimos juntos nas corredeiras, Joe estava maquinando, trabalhando para o que culminou depois. Tirar a minha virgindade. E cada vez que veio depois, que sorriu para mim, que me acariciou ou penetrou, ele sabia que estava apenas me usando pelo tempo que quisesse. Tudo o que achei que vi, seu desejo, seu carinho, seu olhar de felicidade, não existiram.

O tempo todo me usou e pensou o pior de mim, que eu fosse tão fria como ele. Que eu estava interessada em dar um golpe. E enquanto isso participava de suas orgias, continuava sua vida como se eu fosse apenas um brinquedinho a mais, descartável.

Tudo que vivi foi uma ilusão. Tudo. E aquilo era o que mais doía, ter amado e me entregado tanto a uma farsa, a algo que nunca existiu de fato. Como não notei nada e fui tão cega?

Eu não sabia. Ainda estava abalada demais para conseguir pensar com clareza. A dor era horrível, rasgava, abafava o raciocínio. Só conseguia sentir e chorar.

Selena me aconselhou a não trabalhar no dia seguinte, mas me forcei a levantar e tentar disfarçar o estrago. E lá estava eu, na sala do meu chefe.

- O que houve, Demi? Você está com algum problema?

José Paulo Camargo prestava atenção em mim.

Sentia-me muito mal. Queria ficar sozinha num canto, isolada de tudo e de todos. Mas tinha uma vida e minhas responsabilidades. Mais do que nunca, precisava ser forte e encarar o que ainda teria pela frente.

- Eu preciso conversar com o senhor. – Falei baixo.

- Sim. Pode dizer. Por que não senta?

Acenei com a cabeça e foi o que fiz, pois me sentia trêmula, fraca. Encarei-o. - Estou grávida.

Ele se surpreendeu. Continuei:

- Quero ser honesta desde o princípio. Sei que sou nova no cargo. Farei de tudo para que isso não atrapalhe meu trabalho, mas vai ter uma hora que precisarei me afastar para ter o bebê e o senhor precisará ver alguém para me substituir.

- Entendo. – Recostado na cadeira, ele me avaliava pensativo. Era um senhor sério, educado, sempre cortês. Nunca falamos sobre nada pessoal e eu me sentia muito sem graça. Mas era uma conversa necessária. – Pelo que estou vendo, não foi uma gravidez planejada. - Não.

- Está com o pai da criança?

Sua pergunta me pegou de surpresa. Mas balancei a cabeça.

- Foi o que imaginei, por sua aparência.

A vergonha me engolfou e baixei os olhos. Sua voz foi paciente:

- Não precisa ficar assim, Demi. Já percebi que é uma moça responsável. Costumo até conversar com minha esposa sobre você.

Eu o fitei. Observava-me atentamente.

- Não é comum vermos jovens assim hoje, dedicadas ao trabalho e ao estudo. Poderia ter usado sua aparência para subir na vida, mas não o fez. Adelaide sempre elogiou você, assim como todos na empresa. Por isso, não precisa se envergonhar agora por que vai ser mãe solteira. Tenho certeza que tem seus motivos para isso.

Seu tom tranquilo, sincero e preocupado mexeu comigo. Sempre falávamos só de trabalho e saber que me admirava, mesmo naquele momento, trouxe lágrimas aos meus olhos. Tentei me conter, mas minhas emoções estavam à flor da pele, a ponto de ruir em seu controle. - O pai da criança vai apoiar você?

- Não.

- E sua família?

- Não.

José Paulo franziu o cenho.

- Quer me contar o que está acontecendo?

- Não, não se preocupe. Está tudo sob controle.

- Eu e minha esposa tivemos uma filha. Nasceu com problemas de saúde e só sobreviveu por um mês. Ela teria sua idade hoje. E penso que eu teria orgulho se fosse como você.

Meu queixo tremeu. Sem que eu pudesse evitar, lágrimas pularam dos meus olhos.

- Desculpe ... – Balbuciei, emocionada.

- Aqui. – Estendeu-me seu lenço e agradeci.

- Há algo que eu possa fazer?

- Não, senhor Camargo, obrigada. – Enxuguei os olhos, respirando fundo, envergonhada.

- Se precisar, não pense duas vezes em dizer. - Sim, senhor.

Pelo resto do dia fiquei tendo crises de choro. Tentava me controlar, ia ao banheiro, lavava o rosto, mas elas vinham quando menos eu esperava. Um pensamento, uma lembrança e lá estava o sofrimento latente, me impedindo até de respirar. No entanto, foi bom ter ido trabalhar. Se ficasse sem fazer nada, estaria mergulhada no desespero.

Ao final do expediente, eu tinha muita dor de cabeça. E nenhuma condição de ir para a faculdade. Tinha prova naquele dia, mas de qualquer forma tiraria zero. Não conseguia me concentrar e a dor tinha virado uma enxaqueca. Até pisar no chão e dar um passo fazia que latejasse.

Saí do escritório cerrando os dentes, sabendo que seria uma tortura até chegar em casa. Ou melhor, na casa de Selena. Tinha combinado de ficar lá até sexta-feira, no sábado eu veria algo para mim. Tinha o dinheiro que estava juntando para reformar a casa. Não era muito, mas daria para um aluguel barato.

Não quis tomar nenhum remédio devido ao bebê. Tinha que marcar uma consulta, saber com o médico o que eu podia ou não fazer agora. Felizmente tinha um bom plano de saúde pela empresa. No dia seguinte marcaria uma consulta.

A primeira coisa que vi ao sair do prédio, meus olhos quase fechados de tanta enxaqueca, foi Joe. Parei abruptamente, como se levasse um golpe. Tudo subiu por minha garganta como ânsia, o desespero, a decepção, a mágoa, a dor, o ódio. Senti-me tonta e enjoada.

Ele estava encostado em seu carro e ficou alerta ao me ver. Reagindo, virei à minha esquerda e comecei a andar, cada passo uma tortura. Tremia. Emoções violentas me

bombardeavam, sem pena.

- Demi ... – Ele veio rápido ao meu lado, acompanhando-me, fitando-me. – Preciso conversar com você.

Fingi que não ouvi. Parei, pois precisava atravessar a rua e o sinal estava aberto. Uma buzina estridente pareceu fazer algo explodir na minha cabeça e perdi o ar de tanta dor. Joe parou ao meu lado.

- Sei que está com ódio de mim. Tem todo o direito. Mas precisamos conversar. Sobre tudo. Sobre a gravidez.

O sinal fechou. Olhando para frente, cerrando os dentes a cada passo, atravessei a rua.

Pessoas iam e vinham. Já começava a escurecer. O trânsito da hora do rush era pesado.

Cada um seguindo sua vida. Como eu tentava fazer.

Joe caminhou ao meu lado. Vê-lo era um sacrifício a mais. Me lembrava vividamente de tudo, de como o amei e de como o odiava agora. No entanto, tudo era recente demais e se misturava. E eu só o queria longe de mim. Não suportava nem olhar para ele.

Chegamos à calçada e segui em frente. Em determinado ponto, meteu-se na minha frente e barrou a minha passagem. Disse preocupado:

- Não pode fingir que não existo. Vamos ter um filho.

Meus olhos estavam inchados e até a luz do fim de tarde causava pontadas de dor, então eu mal os abria. Mas nada se comparava ao que eu sentia ao vê-lo. Era uma angústia e um ódio tão grande que tinha vontade de bater nele, de gritar e atacar, de socá-lo até extravasar tanta coisa ruim. Mas simplesmente o contornei e segui em frente.

- Demi. Por favor ... – Disse baixo, me acompanhando. – Só me escute.

Eu parei no ponto do ônibus, cheio de gente.

- Deixe-me levar você em casa. Conversamos durante a viagem. – Parado ao meu lado, fitava-me com insistência, mas eu olhava para frente, como se não estivesse ali. Disse baixo: -Você parece doente. Está sentindo dor?

Eu queria morrer. Meu coração batia forte, a agonia se embolava com a raiva gigantesca dentro de mim. Ao mesmo tempo, faltava algo, como se houvesse um buraco, estivesse oca. Aquela era a pior sensação, perceber que perdi uma parte de mim. Aquela mais inocente e esperançosa, que via a vida com um sorriso. E que agora deixava um espaço vazio.

- Por favor, Demi. – Parecia difícil para Joe dizer aquelas palavras, pedir. Mas eu nem queria saber. Só queria que sumisse, que nunca mais aparecesse. Começou a ficar desesperado. – Sei que está magoada, mas só peço um minuto. Por favor.

Um ônibus parou no ponto e muitas pessoas embarcaram. Continuei lá, imóvel, quase desmaiando de tanta enxaqueca, tremendo por que Joe estava perto de mim. E então, como se não suportasse mais ser ignorado, segurou meu braço, virando-me para ele. Só então reagi.

- Não toque em mim! – Gritei furiosa, puxando o braço, pulando para trás. Senti pontadas na cabeça que quase me fizeram desmaiar. As pessoas no ponto nos olharam, curiosas.

Joe me fitava surpreso com tanto ódio, com o desprezo com que proferi cada letra.

- Eu só quero falar com você. – Seu olhar era preocupado, parecia agoniado. Passou a mão pelo cabelo em um gesto nervoso. – Preciso. Por favor, só me escute. - Não.

- Demi ...

- Fique longe de mim. – Praticamente rosnei. Tonteei um pouco, de tanta dor e desespero.

Joe fez menção de me segurar, mas o fitei com tanto ódio que parou com a mão no ar.

- Você está passando mal. – Afirmou, angustiado. – Deixa eu te levar em casa.

- Só saia daqui. Você me faz mal.

Foi a vez dele empalidecer. Fitou-me, como se só então se desse conta do estrago todo. Dei-lhe as costas e vi que vinha meu ônibus. Fui para beira da calçada.

- Demi. Por favor. Vamos ter um filho.

Ignorei-o. Quando parou, subi rapidamente, sem olhar para trás. Ele se pôs em movimento. Passei pela roleta e fui para o fundo, ficando em pé, segurando-me no ferro. A cada sacolejada, a dor aumentava horrores. Mordi os lábios. Meu peito doía também, mas de outra dor. A dor de um amor estraçalhado, pisado e humilhado.

Tentei afastar a imagem de Joe da minha mente, mas ele teimava em ficar lá, como marcado a ferro. Lágrimas desceram por meu rosto, mesmo sem querer. Tentei me conter.

Mas era muita coisa para suportar. Muito mais do que eu conseguia.

Então pensei que havia uma vida inocente se formando dentro de mim e lutei com mais afinco. Para aguentar e seguir em frente. Sabia que aquele filho seria uma ligação indesejada com Joe, quando tudo o que eu queria era nunca mais vê-lo. E que teria que conversar com ele em algum momento. Mas não por enquanto. Primeiro precisava me fortalecer.

Selena e dona Lilian pediram para que eu morasse com elas, mas eu não podia. Não seria um estorvo para ambas, ainda mais estando grávida. E nem queria continuar na mesma rua que minha mãe e Juliane. Eu queria distância e um recomeço. Longe do que me fazia mal.

Durante a semana, pesquisei casas para alugar, quitinetes, no Rio, mais perto do trabalho. Liguei para algumas e no sábado Selena foi cedo comigo visitá-las. Acabei conseguindo uma em Engenho de Dentro, próxima ao Méier e à estação de trem. Era pequena, ficava em uma vila com outras casas iguais, mas o preço era bom e o local parecia tranquilo. Dali para o trabalho e a faculdade seria bem mais rápido.

Fiz o contrato de aluguel, paguei e pedi para me mudar naquele dia, o que a proprietária aceitou. Voltei com Selena para pegar as minhas coisas e ela indagou:

- Como vai morar lá sem nada?

- Vou comprar um colchão e um fogão. O resto eu vejo, como fora por enquanto.

- Dem, fique lá em casa. Sabe que é bem vinda. Aqui está longe e sozinha. E se passar mal?

- Vou ficar bem. É melhor assim.

Rodrigo foi nos pegar e ajudar a levar minhas coisas de carro. Voltei à minha casa. Não vi Juliane, mas minha mãe veio correndo e me seguiu até o quarto.

- Filha, diga que se acalmou e vai ficar! Eu não fiz nada! Foi a Juliane que ...

- Com licença. – Passei por ela e fui pegando minhas coisas, que não eram muitas.

- Como vou sobreviver? A comida vaia acabar, as contas vão chegar, não tenho nem uma televisão ... – Começou a chorar.

- Talvez agora possa se preocupar em trabalhar. – Falei friamente.

- Mas sou idosa! E doente!

- Não é para se empanturrar de chocolate. Tem só cinquenta anos. Ponha uma barraquinha aí fora e venda balas. – Encarei-a. – Ou então, viva às custas de Juliane. Ela pode fazer aquilo para o qual nos criou: ser a puta de homens ricos.

- Mas eu ... Eu ... Você vai me abandonar assim?

- Você já me abandonou há muito tempo. – Fui levando minhas coisas para fora.

- Demi, agora vai ser rica! Sempre quis o melhor para você, filha. Não pode me virara as costas!

Deixei os sacos no portão e Rodrigo e Selena começaram a guardá-los no carro.

- Tem mais alguma coisa? Quer ajuda?

- Não, só vou pegar mais uma bolsa.

Voltei e minha mãe foi atrás, falando:

- Não precisa de tudo isso. Posso ajudar a tomar conta do neném, enquanto trabalha. Com certeza Joe vai querer lhe dar uma bela casa e ...

Eu a ignorava. Olhei em volta do quarto onde vivi boa parte da minha vida, onde cresci basicamente sozinha. E não senti saudade. Senti alívio, pois me livraria de tantas preocupações que me acompanharam todos aqueles anos.

Virei para minha mãe chorosa e interesseira. Disse friamente:

- Não vou viver às custas daquela homem. Nem voltar para essa casa. Sei que não me ama e o que tem é interesse, pois agora não vou mais sustentar vocês. E não pense que vou voltar atrás.

- Demi ...

- Boa sorte. – Quando me afastei, gritou às minhas costas:

- Filha ingrata! Se pensa que vou implorar, está enganada! Juliane vai se dar bem na vida, sempre foi mais esperta que você! Talvez até fique com Joe, segure o homem, coisa que não soube fazer!

Saí, angustiada. Dona Lilian e Selena ajudavam Rodrigo a pôr um colchonete enrolado no porta-malas, que iam me emprestar. A senhora negra e baixinha me abraçou forte. - Cuide-se, minha filha. E você sabe, é sempre bem-vinda em minha casa.

- Eu sei. Obrigada.

Saí de lá com lágrimas nos olhos, sentada no banco detrás do carro, enquanto Rodrigo e Selena iam na frente.

Olhei para minha casa velha, com pintura rosa descascada, e soube que uma fase da minha vida tinha se acabado e outra começava. Não sentia muitas esperanças, estava ainda abalada demais, sofrida, arrasada, tentando seguir um dia de cada vez. Mas ao menos estava dando os primeiros passos.

Compramos quentinhas e almoçamos sentados no chão da sala vazia e pequena. O dinheiro que eu estava juntando para reformar a casa tinha acabado com os três meses de aluguel adiantados, comprando um pequeno fogão barato e um frigobar usado, que gelava em um canto. Mais o colchonete e completava a decoração da casa. Mas era só o começo.

- Vai ficar legal, depois de tudo arrumadinho. – Sorriu Selena, deixando a embalagem de sua quentinha vazia no chão ao seu lado. Ela e a mãe tinham me dado alguns talheres, copos e pratos da casa delas, para quebrar um galho por enquanto. Lençóis, coberta e travesseiro eu trouxe os meus. – Quero dizer, depois que for comprando os móveis e pondo no lugar.

- É, eu sei.

- Dem ... – Ela me fitou. – Sei que agora não suporta falar nisso, mas Joe é pai da criança. Ele vai ter que ajudar.

- Não quero nada dele.

- Mas vai privar seu filho de um conforto, de algo melhor, quando é obrigação de Joe?

- Selena tem razão, Dem. – Concordou Rodrigo. – Os caras pensam que é só ir lá, dar umazinha e depois cair fora. A responsabilidade é dele também.

- Sei disso, mas por enquanto não suporto nem ouvir o nome dele. Talvez, quando o bebê nascer, eu possa pensar. Mas agora não. – Disse com ódio e repulsa. – Tenho meu salário e vai ser o bastante para mim. Aos poucos vou comprando o que preciso.

- E contando com a gente. Sabe disso. – Ela sorriu.

- Sei, claro que sei. – Sorri de volta. – Se não fossem vocês, nem estaria aqui hoje.

- Amigos são para isso. – Disse Selena. – E somos irmãs.

- Eu sei.

E agradeci a Deus ao menos por isso.

13 comentários:

  1. Tadinha da demi :(
    posta mais

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  2. Adorei o gelo que ela deu nele.... mas ainda foi poucooo..... continuaaaa.....

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  3. ai meu deus posta maisssss estou adorando

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  4. CARA SIMPLESMENTE QUEBRADA COM ESSE CAPÍTULO!!!
    POSTA MAIS!!

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  5. Preciso de mais!!
    E a continuação da conversa da Demi e do Joe??!!?!!!??!!?!!? Preciso saber como isso vai continuar!!
    To morta com esse capítulo!!
    Posta logoooooo mais um!!!

    - Camilla.

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  6. Posta logo!!!,meu cardiologista receitou uma maratona

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  7. Posta maisssssss por favoooorrrrrr

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