31.1.15

Sem Limites - Capitulo 17

Olá meninas!! é a Mari! olha, me desculpem pela demora que está sendo agora para postar mas é que eu estava muito ocupada esses dias, principalmente hoje, eu ainda tenho coisas pra resolver da faculdade... e a Bru tbm está ocupada, mas não queremos deixar vcs sem postagem. Amanhã não poderei postar, mas vou pedir para a Bru se ela poder fazer uma maratona para vcs pq vcs merecem. Beijooos <3
 
ps. eu acho que já vem hot no próximo! ashdgsad
ps. Meninas que leem meu outro blog, eu tive um problema que eu irei explicar depois lá quando eu for postar, que infelizmente eu não pude ficar no not. mas, eu estou agora escrevendo para postar logo para vcs. *---*

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Abri a porta da picape com força, satisfeita por ter chegado ao fim daquele dia. Meu olhar foi atraído por uma caixinha preta e um bilhete que estavam em cima do banco do motorista. Estendi a mão e peguei o papel.

Demi,

Isto é um celular, você precisa ter um. Falei com o seu pai e ele me pediu que comprasse para você. É um presente dele. As ligações e torpedos são ilimitados, pode usar o quanto quiser.

Joe

Meu pai tinha dito a Joe para me comprar um telefone? Sério mesmo? Abri a caixa. Guardadinho lá dentro havia um iPhone branco, com capinha dura e tudo. Peguei o aparelho e passei alguns segundos o estudando. Apertei o pequeno botão redondo na parte inferior e a tela se acendeu. Meu pai não me dava um presente desde o meu aniversário anterior à sua partida. Antes de Valerie morrer. Tinha dado uma scooter elétrica com capacete para cada uma.

Entrei na picape e fiquei segurando o celular. Será que podia ligar para o meu pai com aquilo? Seria bom se ele me explicasse por que não estava em casa. Por que tinha me mandado para um lugar em que eu não era bem-vinda? Ele conhecia Nan? Certamente devia saber que ela não me aceitaria. Além do mais, se ela era irmã de Joe, era também minha irmã postiça. Seria por isso que estava com tanta raiva? Porque eu tinha crescido com menos dinheiro do que ela? Nossa, que garota cruel.

Abri os contatos e vi que só havia três números salvos no aparelho. O primeiro era de Bethy, o segundo de Darla, e o terceiro de Joe. Ele tinha gravado o próprio número no meu celular. Fiquei espantada.

Nessa hora, o telefone começou a tocar uma música do Slacker Demon que eu já tinha ouvido no rádio e o nome de Joe apareceu na tela. Ele estava me ligando.

– Alô – atendi, sem saber muito bem como interpretar aquilo.

– Estou vendo que encontrou o celular. Gostou? – perguntou Joe.

– Gostei, é bem legal. Mas por que o meu pai queria que eu tivesse um celular?

Ele não tinha ligado muito para nada que eu tivesse precisado ao longo dos anos. Aquilo parecia banal.

– Por segurança. Toda mulher precisa ter um celular. Principalmente aquelas que dirigem carros com mais idade do que elas. Essa sua picape pode quebrar a qualquer momento.

– Eu ando armada – lembrei a ele.

Ele deu uma risadinha.

– Eu sei, valentona. Mas não dá para rebocar a picape com uma pistola.

Verdade.

– Você está vindo para casa?

O jeito como ele disse “casa”, como se a casa dele também fosse minha, me fez sentir um calor por dentro. Mesmo que o significado não fosse esse.

– Estou, se não tiver problema. Posso fazer outra coisa se você quiser que eu não vá.

– Não. Eu quero que você venha. Fiz comida.

Ele tinha feito comida? Para mim?

– Ah, tudo bem. Chego daqui a pouco, então.

– Até já – disse ele e desligou.

Joe estava se comportando de maneira muito estranha outra vez.

Quando entrei na casa, minhas narinas foram inundadas pelo cheiro característico do tempero usado em tacos mexicanos. Fechei a porta e fui até a cozinha. Se aquilo fosse mesmo comida mexicana caseira, eu ficaria seriamente impressionada.

Joe estava de costas quando entrei. Cantarolava uma canção que saía do sistema de som e não reconheci; era mais suave e mais lenta do que as que ele geralmente escutava. Sobre a bancada havia uma garrafa aberta de Corona com um gomo de limão no gargalo; eu tinha servido várias assim no campo de golfe.

– Que cheiro bom – comentei.

Joe olhou por cima do ombro e um sorriso se abriu lentamente no seu rosto. – Não é? – retrucou ele, limpando as mãos no pano de prato ao seu lado. Pegou a Corona e me entregou. – Tome, beba. As enchiladas estão quase prontas. Tenho que virar as quesadillas, elas precisam de mais alguns minutos. A gente deve poder jantar daqui a pouco.

Levei a Corona aos lábios e dei um golinho, sobretudo para tomar coragem. Não era assim que havia imaginado o nosso encontro seguinte. Joe era um enigma que eu talvez jamais viesse a compreender.

– Tomara que você goste de comida mexicana – disse ele, tirando as enchiladas do forno.

Joe Jonas não parecia um homem que gostasse de cozinhar, mas, nossa, como ficava sexy fazendo isso.

– Adoro – respondi. – Devo dizer que estou realmente impressionada com o fato de você saber cozinhar.

Ele ergueu os olhos para mim e deu uma piscadela.

– Tenho uma porção de talentos que deixariam você chocada.

Eu não duvidava. Tomei um gole maior da Corona.

– Calma, menina. Você precisa comer alguma coisa. Quando falei para beber, não quis dizer virar o troço todo.

Aceitei a sua sugestão e enxuguei a gotinha presa ao meu lábio inferior. Joe me observou com atenção. Seu olhar fez a minha mão tremer um pouco.

Ele desviou os olhos depressa e começou a tirar as quesadillas da frigideira. Depositou-as sobre uma travessa cheia de tacos duros e moles. Havia até burritos. Ele havia preparado um pouco de cada coisa.

– O resto já está na mesa. Pegue uma Corona para mim na geladeira e venha comigo.

Fiz depressa o que ele pedira e fui atrás dele. Joe não parou na sala de jantar, mas saiu para a ampla varanda com vista para o mar. Duas lâmpadas a querosene posicionadas no meio da mesa nos proporcionavam uma luz de velas que nunca se apagaria.

– Pode sentar, vou servi-la – disse ele, acenando para eu me sentar na cadeira mais próxima.

Só havia duas na varanda.

Eu me sentei e Joe começou a servir um pouco de cada coisa no meu prato. Ele pousou a travessa e pôs no meu colo o guardanapo que estava ao lado do meu prato. Sua boca chegou tão perto da minha orelha que o hálito morno me causou um calafrio.

– Quer outra cerveja? – sussurrou ele no meu ouvido antes de se levantar.

Fiz que não com a cabeça. Não poderia beber se ele ficasse agindo assim. Meu coração já estava batendo enlouquecido. Assim eu não conseguiria engolir nada.

Joe pegou uma cerveja e se acomodou na cadeira à minha frente. Fiquei observando enquanto ele encarava o próprio prato, depois erguia os olhos para mim.

– Se estiver horrível, não precisa dizer. Meu ego não vai suportar.

Eu tinha certeza de que nada do que ele pudesse preparar estaria ruim. Sorri, empunhei o garfo e a faca e cortei um pedacinho da enchilada que ele tinha posto no meu prato. Não havia hipótese de eu comer tudo, mas podia provar um pouquinho de cada coisa.

Bastou a comida encostar na minha língua para eu me espantar: estava tão gostosa quanto qualquer uma preparada em restaurantes mexicanos. Sorri e olhei para Joe.

– Está uma delícia e não posso dizer que estou surpresa.

Ele pôs uma garfada na boca e deu um sorriso torto. Seu ego era inabalável; talvez até fosse bom se desinasse um pouquinho. Comecei a provar as outras comidas e percebi que estava com mais fome do que pensava. Estava tudo tão bom que eu não quis desperdiçar nada.

Depois da quarta prova de cada coisa no meu prato, soube que tinha que parar. Tomei um gole de cerveja e me recostei na cadeira. Joe também bebeu para ajudar a engolir a comida. Depois de terminar, pousou a garrafa sobre a mesa e o seu olhar ficou sério. Pronto. Agora iríamos falar sobre a noite anterior. Minha vontade era esquecer tudo, principalmente porque a noite agora estava sendo tão agradável.

– Sinto muito pelo jeito como a Nan tratou você hoje – disse ele com uma voz emocionada, sincera.

– Como é que você ficou sabendo? – perguntei, sentindo-me subitamente pouco à vontade.

– O Woods me ligou. Disse que a Nan seria convidada a se retirar do clube da próxima vez que fosse grossa com um funcionário.

Woods era um cara legal. Às vezes podia ser meio exagerado nas suas abordagens, mas era um bom chefe. Assenti.

– Ela não deveria ter falado com você daquele jeito. Conversei com ela. Ela prometeu que isso não vai se repetir. Mas quero que me avise caso aconteça em algum outro lugar, por favor.

Então aquele jantar era um pedido de desculpas pelo mau comportamento da sua irmã mais nova, não uma reconciliação entre nós dois. Não era um encontro romântico como a minha imaginação dera um jeito de inventar. Joe estava apenas se desculpando por Nan.

Empurrei a cadeira para trás e peguei o meu prato.

– Obrigada. Fico grata pelo seu gesto, foi muito gentil da sua parte. Garanto que não pretendo ir correndo contar para o Woods se a Nan tornar a ser grossa comigo. Ele só presenciou a cena de hoje por acaso. – Peguei a minha cerveja. – Estava tudo ótimo, muito agradável depois de um dia de trabalho. Muito obrigada.

Não o encarei. Tudo o que queria era me afastar.

Entrei depressa na casa, passei uma água no prato e o pus na lava-louça, depois enxaguei a garrafa de Corona e a joguei no lixo reciclável.

– Demi – disse Joe atrás de mim, surgindo de repente ao meu lado e me encurralando.

Ele pôs as mãos de um lado e outro da bancada, e tudo o que pude fazer foi ficar parada olhando para a pia na minha frente. Seu corpo rijo e quente roçou as minhas costas, e mordi a língua para conter um gemido. Não o deixaria ver o quanto ele me afetava.

– O jantar não foi uma tentativa de me desculpar por Nan. Foi uma tentativa de me desculpar por mim mesmo. Sinto muito por ontem. Passei a noite inteira acordado querendo que você estivesse comigo, querendo não ter afastado você. Eu afasto as pessoas, Demi. É um mecanismo de proteção que eu tenho. Mas de você eu não quero me afastar.

O mais inteligente seria me afastar e mantê-lo à distância; Joe não era nem jamais seria o Príncipe Encantado de alguém. Eu não podia me permitir pensar que ele era o homem que iria me amar e me proteger. Ele nunca seria esse cara. Só que o meu coração já tinha se afeiçoado um pouco a ele. Não que isso fosse durar para sempre, mas nesse instante eu quis que ele fosse o meu primeiro. Não seria o meu último; seria apenas uma etapa no caminho da minha vida, etapa que eu talvez nunca viesse a esquecer ou superar. Era isso que mais me assustava: não ser capaz de seguir em frente.

Ele levantou a mão, afastou os cabelos da lateral do meu pescoço e beijou a curva do meu ombro.

– Por favor, me perdoe. Eu só quero mais uma chance, Demi. Quero você.

Joe seria o meu primeiro homem. Aquilo parecia certo. Bem lá no fundo, eu sabia que ele devia ser o cara a me ensinar as coisas da vida, mesmo que no final acabasse partindo o meu coração. Eu me virei nos seus braços e o enlacei pelo pescoço com as duas mãos.

– Eu o perdoo com uma condição – falei, fitando os seus olhos emocionados que me faziam esperar muito mais.

– Ok – respondeu ele, cauteloso.

– Quero ficar com você hoje. Chega de joguinhos. Chega de esperar.

A expressão preocupada sumiu na hora dos seus olhos e foi substituída por um brilho ávido.

– Nossa, claro – grunhiu ele, puxando-me para junto de si.

5 comentários:

  1. SOCORRO!!! achava que ia demorar mais um pouco para o hot, mas demi foi rapida hein. Sinto que Joe vai magoa-la :( estou tão curiosa sobre a história de Nan.
    Continua logo please!
    Sam, xx

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  2. Posta logoooooo, posta mais um ;(
    Essa historia da Nan ainda vai fazer demi ie embora

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  3. Até que enfim ..... essa Nan tinha que tomar um chá de sumiço ,... espero que o Joe faça tudo certo daqui pra frente...,. Posta mais por favor.....

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  4. Perfeito! O Joe esta tentando de tudo pra ficar com ela, tomara que ele saiba lidar com os sentimentos dele depois. Posta logo.

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  5. O próximo é HOT!!!! Que ansiedade! Posta logo!

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