3.1.15

Capitulo 34

É NO PRÓXIMO QUE O BICHO PEGA! COM 12 COMENTÁRIOS EU POSTO HJ MESMO! BEIJOS, AMO VCS ♥
Bruna

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DEMI

Passei o domingo sozinha. Não queria falar com ninguém e me sentia mal, com vontade de chorar. Fiquei em meu quarto, ouvindo o rádio baixinho, tentando estudar para as provas da faculdade. Mas não conseguia me concentrar. Fechei os olhos, ouvindo a música que tocava, minha mente toda preenchida por Joe.

Ainda estava confusa, perdida com tudo que tinha acontecido, sem entender o que tinha

dado nele. E pior, o que seria da gente dali para frente. Queria desesperadamente respostas e esperei que viesse me procurar, mas o dia passou e ele não veio nem ligou.

Eu tinha conhecido a felicidade plena em sua companhia. Estava tão apaixonada, amava-o tanto que agora não sabia dar mais um passo sem pensar nele. Tinha se convertido no meu mundo. E sua mudança brusca, o modo como tinha me olhado e agido, tudo aquilo parecia tão discrepante de todo o resto que tivemos, que eu não entendia nada. Não sabia o que esperar.

Rezei para que viesse falar comigo, se desculpasse e explicasse o que tinha acontecido, voltasse a ser o mesmo homem que eu amava. Por que eu não sabia mais seguir sem ele. Eu precisava de sua presença como precisava de comida para sobreviver. Sem ele eu não saberia mais quem eu era. Mas Joe não veio.

JOE

Saí da casa de Alberto de manhã, descabelado e amarrotado, cansado, a cabeça explodindo. Nem os dois analgésicos e o café quente resolveram o problema. Sentia um gosto enjoado na boca, uma ressaca horrível, um mal estar de primeira.

Saí dirigindo e quando vi estava indo em direção ao apartamento de Matheus em Ipanema. Só pensava em tirar satisfações com ele, saber se Demi estava lá ou onde eles tinham passado a noite. Mas então mudei o curso e fui para casa. Não me rebaixaria nem me humilharia tirando satisfações.

Ela tinha feito as escolhas dela e eu as minhas. Estava decidido a seguir minha vida, a me livrar daquela relação que me sugava e mexia comigo, mais do que podia suportar. Seria difícil no início, ainda estava muito ligado nela. Mas era o melhor a fazer. Eu não sabia mais como lidar com aquela situação.

Assim, fui para meu apartamento, mesmo quando uma parte de mim tentava me alertar que era o caminho errado, que eu devia procurar Demi e resolver tudo. Meu orgulho e meu medo levaram a melhor. Deixar tudo para trás e seguir em frente era a melhor opção. E foi o que tentei fazer.

DEMI

- Algum problema, Demi?

Eu ergui os olhos das anotações para meu chefe, o advogado Eduardo Couto. Estávamos em reunião e eu anotava os assuntos em pauta para a próxima, quando me distraí e saí de órbita. Na mesma hora me ajeitei na cadeira, corando.

- Desculpe, Doutor Couto. O que o senhor disse?

Ele me observou, um pouco preocupado. Eu era sempre eficiente e naquele dia estava muito dispersa, sem poder me concentrar em nada.

- Tudo bem, Demi? Você está pálida e abatida. Está se sentindo mal?

- Não, está tudo bem. – Garanti com um sorriso forçado.

- Tem certeza?

- Sim, obrigada. Estou pronta. O que o senhor tinha dito?

Ele repetiu e anotei, lutando contra o nervosismo e todos os pensamentos e sentimentos que se embaralhavam dentro de mim. Não via a hora de chegar logo cinco horas e sair correndo, ansiosa, preocupada.

Quando deu meu horário, praticamente fugi do escritório e fui a pé até o laboratório em

outra quadra. A menina da recepção tinha me dito que o resultado só saía às cinco horas. E que eles fechavam às cinco e meia.

Naquela manhã de terça-feira eu tinha ido fazer o teste de gravidez antes de ir para o trabalho. Já tinha quase duas semanas desde o episódio de transar sem camisinha e, apesar de ter praticamente certeza de que não estava grávida, não sentindo nada, eu quis ter certeza absoluta. Pois estava pensando em procurar Joe e não queria nenhuma dúvida entre nós.

Ele tinha sumido. Desde a madrugada de sábado para domingo não me procurava nem ligava para mim. Esperei, contei cada segundo, chorei e me desesperei. Mas simplesmente me ignorou. E comecei a me assustar. Era o fim? Parava de me ver e pronto, sem nem uma palavra de despedida ou de rompimento?

Não aguentava tantas dúvidas e tanta saudade, passar cada minuto do meu dia alerta, esperando por ele. Isso não era vida. Então resolvi procurá-lo, olhá-lo nos olhos e ouvir de sua boca que tinha acabado. Ia sofrer, como vinha sofrendo aqueles dias, mas ao menos teria uma certeza. E talvez pudesse entender o que foi que deu errado, por que mudou tão bruscamente comigo.

Entrei no laboratório, nervosa. Cumprimentei a moça da recepção e entreguei o papel do pedido. Buscou o exame dentro de um envelope e me entregou. Agradeci mecanicamente, minha barriga gelada, se contorcendo, o coração batendo com força. Sentei em um cadeira e respirei fundo.

Era negativo, mas eu precisava ter certeza. Criando coragem, abri o envelope e li. Fiquei imobilizada, fitando aquela palavra:

POSITIVO

Não acreditei. Li de novo meu nome no alto do papel e então o resultado. POSITIVO. Grávida. Eu estava grávida de Joe.

Fiquei sem ação. Pisquei, lambi os lábios, senti que o nervosismo vinha lento, crescendo, corroendo. Meus olhos encheram-se de lágrimas. Em nenhum momento tinha acreditado naquela possibilidade. E no entanto, eu ia ter um filho dele.

Fechei o envelope e o coloquei na bolsa. Respirei fundo, enxugando os olhos. Estava como que dopada, sem saber ao certo como reagir, o que pensar. Levantei e saí, andando pela rua sem ver e sem ouvir, minha mente parecendo estranhamente vazia, sem foco. - Ei, cuidado! – Uma senhora reclamou, quando esbarrei nela.

- Des ... Desculpe.

Parei perto de um poste, tentando agir, pensar, reagir. Eu ia ter um filho. Eu, aos vinte e um anos de idade, morando naquela casa pobre e apertada, trabalhando e estudando, ia ter um filho. E Joe nem estava mais comigo. Tinha me virado as costas e saído da minha vida sem nem uma palavra, como se eu não merecesse nada.

Tinha pensado em procurar por ele, pôr as cartas na mesa, mostrar o exame negativo e ter forças de seguir em frente. Mas agora ... Agora eu teria que dizer que estava grávida e ele pensaria que foi planejado. Ficaria com raiva, pois teria aquele laço comigo.

Vacilei, sem coragem, perdida. Não sabia o que fazer. Mas não tinha muitas opções. Era responsabilidade minha e dele. E Joe precisava saber.

Caminhei até o ponto de ônibus. Parecia prestes a desmaiar, tonta e nervosa. Mas decidi resolver tudo e logo. E foi o que fiz.

JOE

Eu tinha acabado de chegar em casa. Tomei banho, vesti um jeans confortável, uma blusa

de malha e fui pôr meu jantar no micro-ondas. A senhora que cuidava da minha casa deixava refeições prontas para a noite. Foi quando o interfone tocou.

- Senhor Adam, há uma moça aqui que deseja falar com o senhor.

A imagem de Demi veio em minha mente. Senti um misto de saudade e dor. Estava sendo uma luta, um inferno ficar longe dela. E todo dia tinha que me policiar para não procurá-la. Tinha imaginado que acabaria vindo atrás de mim.

- Quem é?

- O nome dela é Juliane.

Foi como tomar um banho de água fria. Fiquei irritado e quase disse para mandá-la embora. Sabia por que estava ali, para cobrar a maldita capa. Mas então pensei que poderia ter notícias de Demi. E resolveria logo aquele assunto.

- Pode mandar subir.

Quando a campainha tocou, me deparei com ela sorrindo, toda arrumada e maquiada em um curto vestido rajado de preto e branco como uma zebra.

- Oi, querido. Que bom que pôde me receber.

- Entre. – Disse frio, abrindo a porta. Passou por mim toda sensual. Paramos no meio da sala e fui direto:

- O que você quer?

- Nossa! Nem me convida para sentar ou me oferece um drinque.

- Estou sem paciência, Juliane.

- Calma! Só vim aqui saber se nosso acordo continua de pé.

- Continua.

- Para quando? Meu dinheiro está acabando e ... Bem, agora que não está mais com Demi, não vejo por que temos que adiar. – Sorriu.

- Quem disse que não estou mais com ela?

O sorriso sumiu. Olhou-me, desconfiada.

- Não apareceu mais. E ela anda toda pelos cantos. Pensei ...

- Toda pelos cantos como?

- Esquisita, triste, quase não fala.

Aquilo mexeu comigo. E percebi o quanto sentia falta do seu sorriso. Irritei-me. Juliane continuou:

- Então quando, Joe?

- Preciso ver. Tem umas meninas com contrato fechado para as próximas edições. Vou mandar o diretor da MACHO separar uma data para você.

- Estou sendo enrolada aqui! – Reclamou, com raiva. – Você me prometeu!

- Chega dessa conversa, Juliane. Era só isso?

Respirou fundo e vi o ódio se espelhar em seu olhar. Abriu a bolsa, pegou um envelope e me deu.

- O que é isso?

- Se não estiver mais com a minha irmã, isso não é nada. Mas se estiver, pode fazer a diferença. Talvez o anime a ter mais boa vontade comigo.

Abri o envelope. Eram várias fotos minha na orgia na casa de Alberto, fodendo várias mulheres, em diversos orifícios e posições diferentes. Senti certo asco de mim mesmo em ver aquilo. E soube que não queria que Demi tivesse acesso àquele material. Mas sorri friamente e entreguei o envelope a ela.

- Acha que tenho medo dessa chantagem de puta iniciante? Pegue suas fotos e use como quiser. Eu digo e repito: Vou chamar você para fazer a capa quando puder, quando eu

estipular a data, não você.

Estava lívida e ia retrucar, mas o interfone tocou naquele momento, logo seguido pela campainha. Fiquei surpreso por ter alguém em minha porta. Atendi o interfone:

- Senhor Adam, o Camargo aqui deixou sua namorada subir sem interfonar antes. Mas eu

...

- Que namorada?

- A loira bonita, com todo respeito. Ela ...

Desliguei e olhei para Juliane, um alerta disparando dentro de mim.

- É a Demi.

- Droga! – Então algo ocorreu e ela sorriu, fria. – Talvez seja bom. Assim a gente resolve tudo de uma vez.

- Escute o que vou te dizer. – Fui até ela furioso, ameaçador. – Não brinque comigo. Não sou um garotinho que pode manipular. Posso fechar todas as portas pra você, tornar a sua vida um inferno. Agarre a porra da capa, que ainda penso em te dar, ou vai se foder. Entendeu bem?

A campainha tocou de novo. Mesmo com raiva, Juliane concordou com a cabeça.

- Vá para o quarto e fique lá, quietinha. Só saia quando eu mandar. Você ouviu, Juliane?

- Ouvi. – Disse entredentes. Deu-me as costas e se afastou.

Quando vi que estava tudo certo, sem nada da presença dela, fui até porta. Parei com a mão da maçaneta, percebendo que tremia. Estava nervoso, cheio de saudade. Um nó se formava dentro de mim. E me enfureci por Demi ter todo aquele poder, mesmo com minha luta diária para esquecê-la.

15 comentários:

  1. Meu deus, será que a demi vai ver as fotos...Por favor posta hj se vc tem amor a Deus.

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  2. Posta outro ,posta logooooooooo!!!!!! Eu vou ter um infarto e a culpa e sua !!!!!

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  3. Ai meu deus
    Já to prevendo tudo: barraco e mais barraco

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  4. Algo me diz que a Juliane vai aprontar alguma coisa pra foder de vez com a relação dos dois....
    Preciso desse capítulo o mais rápido possível!!!
    Posta Logo!

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  5. para evitar infartos por favor faça uma maratona !

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  6. MEUDEUSMEUDEUSMEUDEUS!!!!!!
    CARA A DEMI VAI VER AS FOTOS OU A JULIANE VAI APRONTAR ALGUMA COISA!!!! AÍ VAI FUDER TUDOOO!!!
    MEU DEUS A DEMI NÃO MERECE ISSO E AINDA DESCOBRE QUE ESTÁ GRÁVIDA DO JOE E EU ACHO QUE ELE NÃO VAI REAGIR BEM, TENHO QUASE CERTEZA, E AÍ VAI FUDER MAIS AINDA!!
    EU VOU INFARTAR DESSE JEITO, TO FALANDO SÉRIO!!!!!
    POSTA LOGO POR FAVOR!!!!!

    -CAMILLA.

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  7. Aaaaaaiii posta maaaais!!!perfeitoooo...

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  8. MEU MEU MEOOOOOO!!!!
    SÓ SEI DE UMA COISA, O BICHO VAI PEGAR NO PRÓXIMO CAPÍTULO!!!
    POSTA LOGO!!!!

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  9. AI MEU DEUS
    SERÁ QUE A DEMI VAI VER AS FOTOS :0
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  10. Tipo tenho certeza que a demi vai ver as fotos ou a Juliane vai aprontar alguma!! Cara ela tá grávida!! To sentindo que isso só vai piorar as coisas...
    Posta logo!!!!
    Bjs*

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  11. DEMI VAI DESCOBRIR TUDO
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  12. Posta logo!!!

    - Camilla.

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