Oii! é a Mari aqui, desculpem não ter postado ontem, nem eu nem a Bru, bom, eu não postei pois estava em meio que um "fim de semana" com a família, e eu tive poucos acessos á internet. eu não sei se vai dar para eu fazer uma maratona porque hoje é o aniversário da minha melhor amiga e eu tenho muitas coisas para fazer, mas vou tentar, se tiver comentários, fazer uma pequena maratona, deixando os capítulos programados. Beijooos e comentem! <3
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O pai de Demi conseguira reservas no restaurante
Sky House, no centro. Eles jantaram filé assado com batatas fritas,
aspargos e molho béarnaise. Havia uma pista de dança no bar e,
diferentemente do pequeno grupo
deles, as pessoas no outro lado do salão pareciam estar se divertindo.
Sandy se oferecera para cuidar de Ryan e Demi
percebeu que já estava com saudades do filho. Desde que ele nascera,
ela nunca passara tanto tempo longe de Ryan, sem contar o tempo
durante o qual fora raptado e levado ao parque.
Os pais de Demi não ficaram nem um pouco
contentes ao saber que Joe iria ao jantar. Mas, depois de todos
sofrerem durante a refeição com um silêncio desconfortável, os
pais pareceram dispostos a compensar
o tempo perdido antes que a sobremesa fosse servida.
— Sua mãe mencionou que Thomas tem tentado
desesperadamente falar com você.
— Falei com ele na semana passada — respondeu Demi.
— Ouvi dizer que você foi abrupta e cortou a conversa no meio.
Demi se empertigou. — Não havia muito a dizer entre nós.
— Ele quer você de volta.
— Talvez ela não o queira de volta — disse
Laura, erguendo o copo aos
lábios e terminando o restante do vinho em um gole longo.
— Recentemente, Thomas virou sócio na firma.
Ele se arrepende do que
fez e a coisa que mais quer é fazer as pazes com você.
— Eu não vim aqui para falar sobre Thomas —
disse Demi, tentando manter a compostura.
— Seu apartamento é pequeno e, na melhor das
hipóteses, a localização dele é questionável. Volte para Nova
Iorque conosco. Colocaremos você em um apartamento confortável onde
terá ajuda para que possa se divertir com o seu projeto.
— Meu projeto?
— Sim, sua publicaçãozinha.
Demi fez o possível para manter a boca fechada
enquanto o pai continuava.
— Depois que instalarmos você e Ryan
adequadamente, talvez as pessoas fechem a cara no começo,
especialmente considerando sua opção de ser mãe solteira. Mas
quando os outros casais jovens souberem que vem
de uma família respeitável e...
A risada de Laura interrompeu o sermão ridículo
do pai, fazendo com que ele parasse de falar.
— E o que, se me permite perguntar, achou tão
engraçado? — o pai perguntou à irmã de Demi.
— Família respeitável? — repetiu Laura. —
Está brincando? Por que você acha que Demi se mudou para tão
longe, para começo de conversa? Para ficar o mais longe possível de
nós três — disse ela, respondendo à própria pergunta. — Você
comandou a vida de nós duas por tempo demais. — Laura virou o
olhar para Demi. — Você sabia que mamãe e papai queriam tanto que
Thomas fosse da família que tentaram empurrá-lo para cima de mim?
Joe notou o rosto de Demi ficando vermelho e ficou com pena dela.
— E, pior do que isso — continuou Laura —,
eu caí na conversa deles completamente. Eles chegaram a ponto de me
convencer de que ele a
abandonou no altar porque estava interessado em mim.
— Já chega — disse o pai de Demi. — Você
bebeu demais e não sabe o que está dizendo.
— Bem, você, papai, não bebeu demais porque
ainda tem o mesmo cabo de vassoura de sempre enfiado no rabo. A boa
notícia — Laura disse a Demi, ignorando a expressão horrorizada
do pai — é que Thomas ignorou meus avanços e até mesmo revelou
que cometeu um erro terrível ao deixar você. — Laura olhou em
volta procurando o garçom. — Onde está todo mundo? Vou até o bar
buscar uma bebida. — Ela deixou a mesa e encaminhou-se
para o bar, onde pessoas de todas as idades dançavam sob as luzes fracas.
— Coitada da sua irmã — disse a mãe no
momento em que Laura se afastou.
— O que quer dizer? — perguntou Demi.
— É óbvio, não é? — perguntou o pai. —
Graças a você, ela é totalmente transtornada.
— Logo depois que você foi embora —
acrescentou a mãe — ela se tornou argumentativa e desafiadora.
— E, de alguma forma, isso é culpa minha?
— É claro que sim — disse o pai por entre os dentes.
Joe colocou a mão no ombro de Demi. Ela usava um
vestido preto sem mangas e ele passou o dedo na pele macia dela. Não
tinha certeza se o olhar atordoado no rosto dela tinha a ver com a
forma direta com que a irmã falara ou com a ideia de que os pais
talvez tivessem tentado juntar o ex-noivo com a irmã. A única coisa
que ele queria era dizer àqueles supostos aristocratas que fossem
para o inferno, aproximar-se e beijar o pescoço dela. Mas, por Demi,
ele manteve as opiniões e a vontade de beijá-la para si mesmo.
O olhar gelado da sra. Lovato quase abriu um
buraco na mão que ele tinha sobre a filha dela. — Conte-me
novamente — disse ela. — Como vocês dois se conheceram?
— Quando Joe estava na universidade — disse
Demi, sem se alterar —, fez uma doação ao banco de espermas.
Dezoito meses depois, mudou de ideia e devolveu o dinheiro,
juntamente com uma carta dizendo qual era a posição dele.
— E qual era exatamente a posição dele? — perguntou o pai.
Joe levantou a mão, deixando que soubessem que
podia falar por si mesmo. — Apesar de eu precisar do dinheiro na
época — disse ele —, percebi que não gostava da ideia de ter
filhos biológicos pelo mundo
sabendo que não faria parte da vida deles.
— E como você encontrou Demi? — perguntou a
sra. Lovato. —
Supostamente, esses lugares são discretos sobre essas coisas.
— Contratei um detetive particular.
— Vocês dois planejam se casar? — perguntou o pai dela em seguida.
— No momento, não.
— Por que não? — perguntou ele, obviamente
tentando fazer com que Joe parecesse o cara mau.
— Porque nós nos conhecemos há menos de duas semanas.
— Ela está criando o seu filho. Não é o suficiente para você?
Demi tentou falar, mas Joe foi rápido demais. —
Não é o suficiente para a sua filha. Ela decidirá quando e com
quem quer se casar quando chegar o momento.
— Talvez ela escolha você — disse o sr.
Lovato. — Você a pediu em casamento?
Joe olhou para Demi e disse: — Demi, quer se casar comigo?
— Não, mas obrigada por perguntar.
Joe olhou novamente para o pai dela e deu de ombros.
— Você está tentando ser engraçadinho comigo?
— Não, senhor. Só estava tentando provar uma coisa.
— E que coisa é essa?
— Sua filha tem idade suficiente para tomar as
próprias decisões. Ela sabe o que quer e o que não quer.
— E, pelo jeito, ela não quer você.
— Papai — disse Demi —, já chega. Se não
podemos ficar aqui e aproveitar
um jantar agradável, talvez seja melhor eu e Joe irmos embora.
— Thomas ainda ama você — disse a mãe, com o
desespero aparente na voz. — Ele se arrepende do que fez.
— Vocês realmente tentaram juntá-lo com Laura?
— Os olhos de Demi não
escondiam a mágoa que sentia com a traição deles.
— Não importa se fizemos isso ou não — disse
o pai. — O fato é que ele só quer você.
Demi se levantou e olhou para Joe. — Vamos dançar.
Sem hesitar, Joe se levantou e conduziu-a à pista
de dança. A balada suave de Billy Joel, "Just The Way You Are",
saía dos alto-falantes, o que era uma coisa boa, pois o joelho dele
doía novamente. No momento, em que chegaram à pista de dança, Joe
tomou Demi nos braços e segurou-a bem perto enquanto dançavam.
Nenhuma palavra foi dita entre eles. As palavras
não eram necessárias.
~~~
Setenta e duas horas depois do jantar do inferno,
Demi segurava Ryan nos braços e bateu na porta do apartamento de
Joe. Era sexta-feira, quatro horas da tarde, e ela estava empolgada
com a ideia de sair à noite sem que o pai e a mãe questionassem
cada passo. Depois que os pais perceberam que Demi não voltaria a
Nova Iorque, deixaram Laura no aeroporto, sem ter ideia de que não
veriam a filha mais nova por algum tempo. Depois, os pais dela foram
para São Francisco, dizendo a Demi que voltariam no fim de semana
seguinte para se despedir antes de voltarem para casa. Demi não
sabia o que pensar sobre a ideia de a irmã fugir com uma banda, mas
Laura parecera genuinamente feliz e era o que importava.
A porta se abriu e, como sempre, Joe parecia
ridiculamente bonito, do tipo de tirar o fôlego. Sem falar que usava
um moletom cinza simples com uma camiseta branca. Os cabelos escuros
e grossos se enrolavam em torno das orelhas e, quando o olhar dele
encontrou o dela, os olhos castanhos pareciam mais escuros do que ela
se lembrava. A expressão no rosto dele era difícil de ler e havia
algo nele que nunca deixava de fazer com
que as entranhas dela se contorcessem.
Ele pegou a sacola do bebê da mão dela e acenou para que entrasse.
— Achei melhor trazer Ryan primeiro e voltar
para buscar o berço — disse ela ao entrar.
— Não é preciso. — Ele se inclinou para a
frente e, por uma fração de segundo, ela achou que pretendia
beijá-la. Em vez disso, ele colocou os lábios sobre a testa de Ryan.
Por dentro, Demi se recriminou por achar que Joe a
beijaria. Mais ridículo ainda era o fato de que ela deixaria. Ele
fora mais do que gentil no jantar com os pais empertigados dela,
tratando a grosseria deles com desembaraço, livrando-se das
perguntas ofensivas e dos comentários rudes com facilidade. Joe fora
gentil e educado. E a melhor parte da noite fora quando ele a seguira
até a pista de dança sem perguntas e segurara-a nos
braços, acalmando os nervos dela e fazendo com que se sentisse segura.
Fora então que ela percebera que estava em uma grande encrenca.
Ela nunca acreditara em mulheres que insistiam ter
se apaixonado poucos dias depois de conhecer um homem. Mas, agora,
Demi sabia que isso podia acontecer, pois estava acontecendo com ela.
Estava se apaixonando depressa por Joe Jonas.
E precisava pôr um ponto final nisso.
Joe fechou a porta atrás dela. — Venha comigo —
disse ele. — Tenho algo que quero mostrar a você.
Ela o seguiu pelo corredor. No caminho, olhou para
dentro do quarto dele e viu que ele consertara o estrado da cama
depois que ela estivera lá pela última vez. A memória a deixou com
as bochechas quentes e um frio no estômago.
Quando entrou no último quarto, onde Joe
esperava, os olhos de Demi se arregalaram de surpresa. O quarto de
hóspedes fora transformado em um quarto de bebê. Duas faixas azuis
cobriam as paredes. Havia um tapete azul com uma locomotiva a vapor
bordada e prateleiras brancas cheias de
bichos de pelúcia. — É lindo! Quando fez isso?
— Hoje.
— É por isso que Maggie estava aqui? Para ajudá-lo a decorar o quarto?
Ele pareceu surpreso e um pouco desconfortável.
— Eu a vi saindo do seu apartamento — explicou ela.
— Como sabia que era Maggie?
— Eu vi você com ela no tribunal quando apareceu no noticiário.
— Ahh — disse ele. — Eu mesmo desenhei o
quarto, mas Maggie sugeriu que eu pendurasse o móbile de animais
mais alto, para que Ryan não consiga alcançar.
— Você e Maggie são amigos há muito tempo?
— Praticamente desde sempre — respondeu ele. —
Durante a infância, ela era como um dos garotos.
A Maggie que ela vira parecia séria demais para brincar com garotos.
— Isso foi há muitos anos. Ela mudou desde
então. — Ele não continuou o assunto e andou até o berço. —
Eles disseram que era uma cama quatro-em-um. Pode ser remontada para
crescer com o bebê. O colchão tem uma
camada de espuma grossa e é hipoalergênico. O que acha?
— É incrível. Adorei o tom de cerejeira. —
Demi olhou da mesinha combinando para o armário alto e a colcha
fofa, uma mistura de camurça e algodão. Tudo, do batente da janela
à prateleira de fraldas, combinava perfeitamente.
Joe abriu uma gaveta da cômoda. — Tudo de que
Ryan possa precisar está bem aqui.
Segurando Ryan no colo, ela estendeu a mão para
tocar em um dos casaquinhos. — Isso é caxemira.
Ele assentiu. — Gostei porque é macio.
Havia pelo menos três conjuntos de caxemira e
peças únicas de algodão macio em todas as cores possíveis e
imagináveis. Havia também gorros e meias de caxemira, camisetas de
manga comprida e de manga curta, calças de veludo e casacos
combinando. — Ryan será o bebê mais elegante nesse
lado de Los Angeles.
— Você acha?
Ela riu. — Acho que você exagerou. Ele é um
bebê agora, mas, mais tarde, coisas demais desse tipo podem
transformá-lo em uma criança mimada. — Ela olhou dentro do
armário, onde ele empilhara todos os acessórios imagináveis para
bebês. — Você deve ter gasto milhares de dólares.
— Ele vale cada centavo.
—É claro que sim, mas não é esse o ponto. —
Joe era um homem bom e, naturalmente, um excelente pai. Mais cedo,
quando ela ouvira vozes e olhara pela janela, vira Joe abraçando
Maggie ao se despedirem. Instantaneamente, sentira uma onda de
ressentimento e inveja. Com quem Joe passava o tempo dele não era da
conta dela. Precisava refrear quaisquer sentimentos que tinha por
ele, pois Joe deixara claro que
não queria que fossem mais do que amigos.
Ela colocou Ryan no centro do colchão dentro do
berço e sorriu quando ele mexeu as pernas como se estivesse andando
de bicicleta. — Parece que
você não precisará do berço portátil, então acho melhor ir embora.
Joe ligou o móbile musical. — Olhe só isso. Ele gostou.
Ela engoliu um nó da garganta. — Se precisar de
mais alguma coisa, olhe na sacola. O número do meu celular também
está lá, caso tenha algum problema.
Ele a acompanhou até a porta.
— Se precisar de mim antes de eu sair, estarei me arrumando logo ali.
— Tem certeza de que quer fazer isso?
— Fazer o quê?
— Sair com esse cara, Nate.
Ela sorriu. — É claro que sim. Ele esteve em
uma sacola de compras, lembra?
— Esse é um motivo idiota para sair com um homem.
— Só estou brincando. Ele é um homem
maravilhoso. Além disso — disse ela por sobre o ombro ao andar na
direção do apartamento dela —, Nate Lerner pode ser o homem.
~~~
Um pouco de pó de arroz no nariz, batom e ela
estava pronta para sair. Virando-se para o espelho de corpo inteiro,
Demi deu uma última olhada. Ela usava calças jeans brancas e um
blusão preto com decote em V. Comprara a roupa algumas semanas antes
de descobrir que o processo de inseminação dera certo e que estava
grávida. Ela se virou para a direita e para a esquerda. Entre o
estresse e as mudanças hormonais, ela pesava agora um quilo e meio a
menos que antes da gravidez. Apesar de não estar amamentando, os
seios ainda estavam quase um número maior. — Nada mal.
Nate só viria buscá-la às seis e meia, o que
lhe dava mais dez minutos. Ela deixara Ryan com Joe cedo, pois queria
ter tempo suficiente para tirar um cochilo e tomar um longo banho
quente. A pele brilhava e ela se sentia rejuvenescida. Satisfeita com
os cabelos, Demi foi até o banheiro e desligou a chapinha. Mais uma
camada de brilho nos lábios e estava pronta para sair.
Ela ouviu uma batida na porta, percebendo que ele
estava adiantado. Estava na hora do encontro. Demi estava nervosa e
animada com a ideia de passar algum tempo com Nate para que pudesse
começar a tirar Joe Jonas da cabeça de uma vez por todas, e não
perdeu tempo para atender a porta.
Mas não era Nate.
— Excelente, que bom que ainda não saiu —
disse Joe. — Eu precisava mostrar isso a você.
Ele segurou Ryan em frente a ela.
O pobre bebê estava coberto, da cabeça aos pés,
com um pelo de aparência estranha.
— E ele é para ser o quê?
Joe lançou-lhe um olhar reprovador. — Um
porco-espinho, o que mais? Olhe como o pelo parece espinhos. — Para
demonstrar, ele afofou o pelo em volta da cabeça de Ryan.
— Não acho que isso caberá nele quando chegar a época de halloween.
— Acha que não?
Ela retirou o capuz da cabeça de Ryan para que
pudesse ler a etiqueta. — Essa fantasia é para bebês
recém-nascidos. Ele estará usando roupas maiores em cinco meses.
— Bom, de qualquer forma, é muito fofo, não acha?
— É adorável — concordou ela — mas preciso
ir agora. Tenho que terminar de me arrumar antes que Nate chegue.
— Essa roupa que está usando, é um pouco
reveladora demais, não acha?
— Nem um pouco.
— Só o que consigo ver é o decote. — O olhar
dele desceu pelo corpo dela. — Vejo também que pegou emprestadas
as calças de couro da sua irmã.
— Isso é jeans, não couro. É branco, não preto. Bela tentativa.
— A verdade é — continuou ele — que Ryan e
eu estávamos conversando e nós dois achamos que ainda é muito cedo
para você estar
saracoteando pela cidade. Você acabou de ter um bebê, pelo amor de Deus.
— Você não é meu pai, nem meu irmão nem meu
namorado. Na verdade, estou tendo dificuldades em ter você como
amigo. Então, pare
com isso. Não vou deixar que arruíne a primeira vez que saio à noite.
— Você saiu há duas noites, foi a um jantar divertido.
Ela riu. — Foi há três noites e, se essa é a
sua ideia de diversão, precisa consultar um psiquiatra.
— O cara está atrasado, não está? —
perguntou Joe. — Talvez ele tenha deixado você na mão. Eu sabia
que havia alguma coisa de errada com ele.
Olhando por sobre o ombro de Joe, Demi acenou. — Olá, Nate.
Nate estava absolutamente deslumbrante, com calças
pretas e uma camisa listrada de botões que vestia como uma luva.
Tentando não rir da expressão irritada que
cruzou o rosto de Joe,
ela passou por ele para que pudesse cumprimentar Nate adequadamente.
— Olhe só isso — disse Nate depois de
abraçá-la. — Um porco-espinho. — Ele tocou na ponta do nariz de
Ryan. — Um pouco cedo para halloween, não é?
— Foi o que nos disseram — respondeu Joe. —
Não a mantenha na
rua até muito tarde. Ela tem uma revista e um bebê para cuidar.
— Não dê ouvidos a ele — disse Demi ao pegar
a mão de Nate e puxá-lo para dentro do apartamento. Um olhar de
reconhecimento cruzou o rosto
de Nate e ele estalou os dedos. — Ele joga nos Condors, não é?
— Isso mesmo — disse Demi. — Ele é jogador de futebol.
— Ahh — disse Nate. — Bem que achei que o
tinha reconhecido no outro dia.
Quando Demi se virou e viu Joe ainda parado lá,
ela o espantou e fechou a porta gentilmente na cara dele.
~~~
Joe ouviu outro barulho e espiou pelas cortinas.
Olhou na direção do apartamento de Demi, mas não havia ninguém
lá. O relógio de plástico pendurado na parede da cozinha zombava
dele com o tique, taque, tique,
taque. Era apenas nove da noite e Demi não voltaria antes de algumas horas.
Ele se sentou no sofá, pegou o controle remoto e
passeou por alguns canais. Ryan dormira mais de uma hora antes. Joe
estava totalmente entediado. Mas, então, ouviu barulho de chaves no
lado de fora e, dessa vez, sabia que não estava ouvindo coisas.
Rapidamente ele se levantou, foi até a porta e abriu-a.
Demi voltara e estava destrancando a porta do apartamento dela.
— De volta tão cedo? — perguntou ele.
— Está de olho no que faço?
— Não, claro que não. Só estava sentado aqui
assistindo à televisão e ouvi um barulho. Onde está o bonitão?
— Ele foi chamado ao hospital por causa de uma emergência.
— Mas que grosseria — brincou ele.
— Ele é médico — relembrou ela, olhando para
Joe por um momento a mais. — Está tudo bem? Ryan está bem?
— Ele está ótimo.
— Que maravilha — disse ela. Em seguida,
virou-se e desapareceu dentro do apartamento.
Joe ficou parado na porta por alguns instantes,
achando que ela reapareceria, afinal, não se dera ao trabalho de se
despedir. Quando não voltou logo em seguida, ele fechou a porta
silenciosamente e foi até o apartamento dela. Sem bater, ele abriu a
porta e colocou a cabeça para dentro. A bolsa estava no chão, a
carteira e as chaves faziam uma trilha
irregular perto da esquina do corredor. — Demi?
O coração dele bateu mais forte. Com receio de
que alguém pudesse ter esperado do lado de dentro e arrastado-a para
um dos quartos, ele avançou. A porta do quarto dela estava aberta e
Demi não usava nada além de
uma calcinha de renda e um sutiã combinando.
Droga. Aquelas pernas longas e os quadris cheios
de curva fariam com
que fosse difícil olhar nos olhos dela na próxima vez em que conversassem.
— Ah, meu Deus! O que você está fazendo aqui?
— Ela estendeu o
braço, pegou as roupas e segurou uma blusa em frente ao corpo.
Com as mãos estendidas à frente, como se fosse
um guarda de trânsito, ele recuou. — Desculpe. Só vim perguntar
se queria assistir a um filme comigo. Vi as coisas da sua bolsa
espalhadas pelo chão e achei que tinha sido atacada.
Ela acenou para que ele fosse embora. — Por que
não volta para o seu
apartamento? Vou até lá daqui a pouco para pegar Ryan.
— E o filme?
— Acho melhor não.
Ele permaneceu no corredor enquanto continuava a
conversa. — Ryan está dormindo e não vai acordar nas próximas
horas. Farei pipocas. E tenho
uma garrafa de vinho que quero dividir com alguém.
— Vá embora, ok? Vou até lá daqui a pouco.
— Excelente. Vejo você em alguns minutos.
Dezessete minutos depois, não que ele estivesse
contando, Demi bateu na porta aberta do apartamento dele.
Ele se levantou e acenou para que ela entrasse. — Seja bem-vinda.
Ela entrou no apartamento, mas não estava
sorrindo. Passou por ele, encaminhando-se diretamente para o quarto
do bebê. Alguns minutos
depois, ela voltou de mãos vazias. — Ele é tão lindo quando está dormindo.
Ele achava que Demi provavelmente seria linda ao
dormir também. O moletom cor-de-rosa e a camiseta larga de mangas
compridas não faziam justiça às curvas dela, agora que ele a vira
só de calcinha e sutiã. A única
coisa que queria fazer era fechar os olhos para relembrar aquela visão.
— O que está fazendo?
Ele abriu os olhos. — Nada.
— Seus olhos estavam fechados.
— Não estavam, não. — Ele apontou para a
caixa de couro cheia de DVDs que levara da casa de Malibu. — Por
que não escolhe um filme
enquanto abro a garrafa de vinho e faço pipocas?
Ela tirou os chinelos e deixou-os lado a lado
perto da porta. Em seguida, pegou a caixa e levou-a para o sofá. Ela
se sentou com os pés sob o corpo e percorreu a seleção de DVDs
dele. — Sin City, O Exterminador, Pulp Fiction,
A Identidade Bourne, Blade... ah, esse é perfeito. — Ela retirou um dos DVDs.
Ele entregou um copo de vinho a ela e colocou uma
tigela de pipocas de micro-ondas sobre a mesinha. Em seguida, pegou o
DVD para ver o que ela
escolhera. — Diário de uma Paixão? Como esse filme foi parar aí?
— É um dos meus filmes favoritos de todos os
tempos. Estou feliz por ter me chamado para vir aqui. — Ela ergueu
o copo em um brinde e bebeu um gole do vinho.
Mas que droga. Ela sabia que ele não tinha escapatória.
Ele colocou o DVD no aparelho e apertou o botão
Play, imaginando que uma das irmãs devia ter colocado aquele filme
na coleção particular dele. Com o copo de vinho na mão, ele se
sentou no sofá ao lado dela. O olhar de Demi estava virado para a
TV, enquanto o dele estava fixo nela. Na verdade, ele não se
importava com o que assistiriam. Estava contente com a forma como a
noite se desenrolava. Uma noite sossegada com Demi, sabendo que o
filho estava dormindo no quarto ao lado, parecia como voltar para
casa depois de uma longa viagem pela estrada.
Era estranho, pensou ele, mas não se lembrava da
última vez em que se sentira tão contente.
Ryan vestido de porco-espinho foi hilário! Acho que o Joe esta começando a gostar da Demi de um jeito mais romântico. Só que a Demi não pode ficar usando o Nate pra esquecer o Joe, não é justo com ele, nem com ele!
ResponderExcluirPosta Logo!
Joe é uma Pai tão bobo... 😅 vestir o Ryan de porco-espinho foi comedia... Eu sinceramente acho q Joe deve revisar os sentimentos dele pela Demi pq todo mundo ver de olhos fechados q ele esta gamado nela menos ele... Aiiin como ele é burro... Se ele percebesse q é gamado nela a vida dele estaria feita, teria filho, uma mulher linda, uma casa, trabalho e tudo do melhor e alem do mais ele não iria precisar sofrer pela Maggie... Eiiii pode me por na Historia para fala isso tudo para o Joe?
ResponderExcluirMt bom esse capítulo
ResponderExcluirPosta mais
Ana
Posta mais, tá perfeito!!
ResponderExcluirPosta mais um hoje pra compensar ne kkkk ta lindo como sempre!
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