10.1.15

Capitulo 49

Oii, é a Mari de novo. Não postei antes pq estava esperando mais comentários... agradeçam a Dani por eu estar postando agora. Quero comentários para o último capítulo e o epílogo. Beijooos ♡

-------

DEMI

Joe me deixou em casa à noite, prometendo que no dia seguinte me buscaria no trabalho e me levaria à faculdade, depois ia lá me buscar. Queria que eu a trancasse logo, mas prometi que só o faria dali a duas semanas, quando o período chagaria ao fim e eu também sairia do trabalho.

Depois que ele foi embora, eu andei pelo apartamento vazio em uma bolha de felicidade, sorrindo sozinha, sem compreender como uma pessoa podia passar de um ódio profundo a um amor infinito em apenas um dia. Eu acordei odiando Joe, jurando que nunca o perdoaria. E agora ia dormir mais apaixonada do que nunca, cheia de planos para um futuro ao lado dele.

Acho que só o risco de uma tragédia podia ter causado uma reviravolta tão grande nos meus conceitos e no que eu sentia. O medo de que Joe tivesse morrido ou ficado seriamente ferido me fez perceber com ainda o amava desesperadamente e como minha vida seria vazia sem ele. Toda raiva e rancor deixou de ter importância. E eu senti dentro de mim que podia acreditar de novo.

Talvez outra pessoa em meu lugar nunca esquecesse. Eu ainda não esquecia. No fundo, ainda tinha uma ponta de insegurança. Mas a esperança tinha ressurgido junto com o amor que eu empurrara bem para o fundo. Desisti de lutar. Resolvi acreditar.

Sentei no sofá, pensando no dia maravilhoso que passamos juntos, enquanto acariciava a minha barriga. Pensei se um dia, mais para a frente, Joe poderia se desgostar de mim e me trair novamente. Será que eu teria sempre essa dúvida bem guardada? Ou com o tempo ele me provaria que realmente havia mudado? Eu só sabia que o tinha perdoado e agora não podia ficar remoendo aquilo. Era tentar deixar no passado e seguir em frente.

Pensei em Matt. Tinha ficado o dia todo sem falar com ele e senti sua falta. Tinha me acostumado com a sua amizade e ele tinha sido importante para mim nessa trajetória toda, inclusive no fato de perdoar Joe. Foi íntegro e honrado em todos os momentos, até quando eu quis beijá-lo. Como se soubesse que meu coração não estava ali. E eu agradecia a ele, foi melhor para todo mundo. E Matt não merecia mesmo ser o substituto de ninguém.

Como se fosse atraído por pensamento, o telefone tocou e era ele. Atendi com carinho: - Oi, Matt.

- Oi, Demi. Como você está?

- Bem.

- Bem mesmo?

- Sim. – Mordi os lábios, sem saber como contar que reatara com Joe. Mas ele precisava saber.

- E você?

- Tudo tranquilo.

- Matt ...

- Sim?

- Eu ... Hoje aconteceu uma coisa. - Eu disse baixinho: - Eu e Joe, nós ... Bem, nós voltamos.

Ele ficou quieto. Então, enquanto eu rezava para não magoá-lo, sua voz saiu naquele timbre profundo, calmo:

- Era questão de tempo para isso acontecer, Demi. Espero que agora vocês se acertem.

- Sim, eu também espero. Matt, eu nunca quis magoar você. Desculpe pelas coisas que eu disse antes e ...

- Não precisa se desculpar. Felizmente tudo acabou bem. Vocês vão ter uma família e tenho certeza que Joe aprendeu uma boa lição. E o que temos é uma bela amizade. - Você jura? Jura que vai continuar sendo meu amigo?

- Sempre, Demi.

Eu podia sentir certa tristeza na voz dele. Era só uma impressão, mas o bastante para me deixar angustiada. Não sabia o que fazer ou dizer. E fui sincera:

- Todos esses meses, eu não sei o que seria de mim sem você. Obrigada por ter estado ao meu lado, por segurar a minha mão quando soube o sexo do meu bebê e ... – Minha voz embargou. – Se precisar de mim, para qualquer coisa, estou aqui. Por favor, não esqueça isso.

- Não vou esquecer. Bem, preciso desligar. A gente se vê por aí, Demi.

- Sim, vamos nos ver sim.

- Até breve.

- Até.

Depois que Matt desligou, rezei para que ficasse bem e que encontrasse uma garota legal que desse a ele o valor que merecia. E agradeci por não termos tido mais do que uma amizade, ou eu me sentiria mais culpada ainda.

Levantei e fui para o quarto. Meu dia tinha sido repleto de emoções muito fortes.

DOIS MESES DEPOIS – AGOSTO

DEMI

Eu parei na entrada do pórtico florido, naquele final de tarde ameno e fresco de agosto.

Estava emocionada, meu coração acelerado, uma felicidade tão grande que parecia prestes a explodir. Sorri para Matt ao meu lado, de braço dado comigo e ele sorriu de volta. E então, em um consentimento mudo, caminhamos pela corredor gramado entre as cadeiras até o pequeno altarzinho montado embaixo de uma grande árvore.

Nossos amigos mais íntimos e familiares estavam ali. Não era um casamento pomposo, mas simples, feito nos jardins da nossa casa. Eu tinha escolhido embaixo daquela árvore, pois eu e Joe adorávamos ficar ali, namorando, conversando sobre o nosso dia. Tinha sido decorado com hortênsias, a própria vegetação do lugar e pequenas lanterninhas.

O padre e Joe me esperavam no altar e sorri ainda mais ao vê-lo, lindíssimo em seu terno negro como seus olhos e cabelos, mas com a gravata vermelha, bem sensual como ele. Ele sorria de volta, olhos fixos em mim, enquanto todos se levantavam e a música linda tocava.

Era um sonho se realizando. Casar e ter filhos. E estar grávida de sete meses parecia ter deixado tudo ainda mais completo, perfeito. Sorri feliz para as pessoas presentes, amigos de Joe, meus amigos da firma de advocacia incluindo meu ex patrão José Paulo Camargo, e do grupo de cosméticos BELLA, Leon e Agnes, e mais tantos queridos. No altar, como meus

padrinhos estavam Rodrigo e Selena, que também tinham se casado há pouco tempo. E do lado de Joe estavam Antônio e Ludmila. A avó também estava lá, esperando Matt para fazer seu par. Ela tinha entrado com Joe.

Tinha sido um custo convencer os dois homens. Eu não tinha pai para entrar comigo e quis que fosse Matt, que me deu tanto apoio e amizade naqueles meses. Joe ficou enciumado, a relação entre eles já não era mais a mesma. E Matt também ficou incomodado. Mas eu os convenci, achando que aquilo também os aproximaria mais. Não sei se eu estava certa.

Não vi o rosto da minha mãe entre os convidados, mas eu sabia que não viria. Eu a tinha chamado, mas não a minha irmã. No entanto, minha mãe disse que ela e Juliane estavam de viagem marcada para o Acre, onde o milionário noivo de Juliane tinha diversas propriedades. Tinham vendido a casa e partiram para lá antes do meu casamento. O de Juliane também seria naquele mês.

Não fiquei triste. Já tinha me convencido que não era amada por nenhuma das duas e resolvi me preocupar com quem gostava de mim. E segui em frente.

Chegamos ao altar e Joe se aproximou. Trocou um olhar com Matt, que me entregou a ele e disse baixinho:

- Tome conta dela.

- Pode deixar. – Joe falou sem arrogância e estendeu a mão ao amigo, que a apertou, deixando-me ainda mais emocionada.

Matt foi para perto de Dantela e deu o braço a ela.

Joe olhou-me com amor, sorrindo, claramente tão feliz quanto eu. Acariciou minha barriga, inclinou-se e deu um beijo nela. Depois beijou suavemente minha face ao lado da boca.

- Ainda não chegou a hora de beijar a noiva. – Murmurei sorrindo.

- Toda hora é hora. – Piscou e me deu o braço.

Fomos juntos até o padre.

E a cerimônia começou. Foi linda, simples, enquanto as folhas das árvores balançavam sobre as nossas cabeças devido à brisa suave. Enquanto o padre falava em respeito, amor e fidelidade, as lágrimas desciam dos meus olhos. Por que havíamos enfrentado um mundo de decepções e dor, quase que nos separamos de vez, mas optamos por mais uma chance. Aquela. E eu a agarraria com unhas e dentes, iniciando a partir dali uma nova vida.

Na hora de trocar as alianças, as lágrimas vieram de novo, principalmente quando Joe murmurou, fitando-me com seus olhos negros penetrantes, sinceros, toda sua alma ali, como a garantir que eu acreditasse:

- Eu, Joe Adam de Jonas, recebo-te por minha esposa a ti, Demi Devonne Lovato, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

E ao terminar, os olhos dele também estavam mais brilhantes que o normal, úmidos. Foi minha vez de falar, de prometer, enquanto nem piscava, bebendo cada uma de minhas palavras.

O Sacerdote continuou, até o fim, quando fomos declarados marido e mulher e sorrimos um para o outro, de mãos dadas, emocionados e felizes. Joe me beijou na boca, não um beijinho casto, mas com amor e paixão, enquanto todos batiam palmas.

E então, para delírio de todos, caiu de joelhos aos meus pés e segurou minha barriga, beijando-a com igual amor. Eu ri, chorando de novo, enquanto todos ficavam em pé, assoviavam e aplaudiam.

Joe ergueu-se feliz e nos abraçamos, enquanto murmurava em meu ouvido:

- Eu sou o homem mais feliz do mundo.

- E eu a mulher.

Sorrimos, tantas emoções boas nos envolvendo, tantas esperanças dentro de nós. Passamos pelo corredor de braços dados, enquanto éramos filmados e fotografados e os convidados jogavam arroz.

- Mais fertilidade! – Brincou Antônio. – Pelo menos mais uns três filhos!

Joe riu.

Fomos cumprimentados por todos e a festa começou. Eu quis tudo bem à vontade e foi assim que fizemos. A decoração estava bonita, o jantar delicioso, bebida à vontade, pista de dança e DJ. As pessoas riam, conversavam, dançavam, circulavam. Joe tirou o paletó, feliz, sempre perto de mim. E eu o olhava, apaixonada.

Foram momentos únicos, inesquecíveis. Dantela estava feliz também, parecia mais leve, bem diferente da mulher que conheci. Nos dávamos muito bem e ela vinha sempre passar os domingos com a gente ou nós com ela.

Dançou com Matt e depois com o neto. Vi Matt junto com Antônio, Ludmila e mais uma moça bonita, conversando. Continuávamos amigos e agora eu tinha certeza que ele e Joe se reaproximariam de vez. Se ainda sentia qualquer coisa por mim, disfarçava bem, sempre na dele. Ao menos não se tornou ausente. Nos falávamos e sempre queria saber da Ana Bárbara.

Joe me abraçou e beijou por trás, dizendo em meu ouvido:

- Já falei que sou o homem mais feliz do mundo?

- Umas cinco vezes. – Sorri e me virei em seus braços, fitando seus olhos. – Está gostando do casamento?

- Amando. Estamos rodeados de gente boa, na nossa casa, juntos para sempre. Gostar é pouco, Demi. E você, está feliz?

- Muito.

- Mesmo sua mãe não tendo vindo? – Olhava-me com carinho.

- Às vezes, Joe, nascemos em uma família e não temos nada a ver com as pessoas que nos cercam, não é um lar de verdade. Na minha casa nunca foi. Eu sempre me senti mais próxima de Selena e da dona Lilian do que de minha mãe e de Juliane. A amizade é sincera e elas estão aqui. Então, estou feliz sim.

- É assim que se fala. Deixa eu te mostrar a minha felicidade.

E me beijou na boca, apaixonado.

Rimos, dançamos, nos abraçamos, fomos literalmente muito felizes naquela noite perfeita. Quando joguei o buquê foi a mãe de Selena, viúva há muitos anos, quem pegou. Ficou sem graça e todo mundo brincou com ela.

Depois que todos partiram, entramos juntos em nosso casarão branco de três andares, um palácio rodeado de terrenos e jardins lindos, encrustado em Vargem Grande. Eu estava exausta, minha barriga parecia maior do que sete meses, como se eu tivesse engolido uma melancia.

Queríamos fazer amor, mas Joe não quis arriscar, pois eu já tinha abusado demais naquele dia. Mas nos beijamos com amor.

Dormiu abraçado comigo de conchinha, cheio de carinho, dizendo que agora éramos marido e mulher. Não queria viajar para muito longe, devido a gravidez, e na manhã seguinte seguiríamos para Angra dos Reis, onde ficaríamos alguns dias.

No entanto, Ana Bárbara estava com pressa. E foi só eu levantar de manhã para sentir uma pontada de dor e sentir que minha bolsa tinha estourado, água descendo por minhas pernas.

Joe ficou em pânico. E eu também, por ser um parto prematuro. Ligamos para a médica

e ele me pôs no carro, enquanto começava a sentir contrações. Íamos encontrá-la no hospital.

- Calma, meu bem, vai dar tudo certo. – Disse nervoso, mais nervoso do que eu.

- Estamos bem. – Garanti, só para não desesperá-lo mais.

Quando chegamos lá, fui colocada em uma maca já cheia de contrações, com muito medo. Não deixaram Joe entrar e ele me encheu de beijos.

- Estou aqui esperando vocês, meu amor. - Eu sei.

Olhei-o parado, descabelado, apavorado. E apesar de tudo, sorri. Sim, eu tinha certeza que ia dar tudo certo.

12 comentários:

  1. Isso mesmo, agradeçam a mim dhgffcdg perfeito esse capítulo gdgbfjv a Aninha ta chegando, awn posta logo!

    ResponderExcluir
  2. Finalmente ta ficando tudo certinho né kkkk
    Quero mais hein ;)
    Beijos~

    ResponderExcluir
  3. Ai que lindo *-* pena que ta acabando :(
    Posta pfv
    bia-

    ResponderExcluir
  4. Lindoooo!!!!! Já estou sentindo saudadeeee........ posta mais hj por favor!!!!!

    ResponderExcluir
  5. Que história mais bonita, depois de tanta desgraça e desespero, finalmente tudo está a ficar bem, agora é só mesmo a princesinha chegar o que já está acontecendo :)
    Posta mais :)

    ResponderExcluir
  6. O casamento deles foi tão lindo <3 *-*
    A Ana vai nascer agora!! Joseph estava mais nervoso que a Demirsrs foi tão fofo!!
    POSTA MAIS UM POR FAVOR!!!!!

    ResponderExcluir
  7. Posta mais um hoje??!!?!! amo muito essa fic!! Não acredito que está acabando... Posta plizzz!!!!!

    ResponderExcluir
  8. Adoraria uma continuação dessa fic com os dois marinheiros de primeira viagem com Ana Barbara, seria muito fofooo. Da uma dica sobre a próxima fic pfvrr.
    Carla

    ResponderExcluir
  9. Amo muito essa fic, é uma pena estar acabando. O casamento deles foi lindo.
    Ainda espero uma reconciliação oficial entre o Joe e o Matheus. E espero por mais um hot também!!

    Posta logo

    ResponderExcluir
  10. CARA, AI MEU CORE </3 ESSA FIC N DEVERIA ACABAR NUNCA, É MUITO PFTA! POSTA MAAAAAAAAAAIS PLEASE

    ResponderExcluir