2.1.15

Capitulo 31

P vcs! 8 coments p próximo! Beijos, amo vcs!
 Bruna

~

DEMI

Eu ia manter pé firme e ir embora. Mas quando parou o carro no estacionamento do prédio, saí em silêncio. Sentia o clima pesado entre nós e resolvi não fugir, mas ver como resolver. E assim, fomos para o apartamento.

Mal entramos, ele me agarrou. Foi bruto, eu sabia que estava com raiva e ciúme, com mais alguma coisa que o perturbava. Beijou-me com força, tirando meus pés do chão, andando assim comigo até o sofá. Parou, seus braços firmes em volta de minha cintura, sua boca explorando a minha, a barba roçando a minha pele. Eu o abraçava pelo pescoço, amando-o e desejando-o tanto que doía.

Soltou-me de repente e tive que me segurar nele, pois estava tonta pela paixão. Com olhar duro, tirou o paletó e desfez o nó da gravata. Largou tudo no chão, enquanto abria a camisa. Em segundos tinha tirado os sapatos, as meias e as calças. Eu o fitava.

Veio mais perto e segurou a saia do meu vestido. Começou a puxá-lo para cima, ordenando:

- Erga os braços.

Eu o fiz e tirou meu vestido, largando sobre suas roupas. Olhou a pequena combinação que eu usava, cor da pele, com a calcinha pequena. Quando deu mais um passo para perto, me fez sentar no sofá, inclinando-se sobre mim. Segurei a aba aberta de sua camisa, enquanto erguia minha perna um pouco, se ajoelhando na beira.

Nos olhamos nos olhos, até que seus lábios tocavam os meus, abrindo-os para enfiar sua língua e saborear a minha. Meti as duas mãos dentro da sua camisa e acariciei seu peito, ansiando por mais, toda minha irritação de antes perdida perante o desejo. Gemi, ansiosa, querendo mais.

Acho que todo o estresse daquele dia me deixou mais consciente de como estava louca por Joe. Senti um medo tão grande de perdê-lo, que agora sentia até vontade de chorar. Mas me contive, extravasando na paixão, arriando sua sunga e agarrando seu pau com força, tomando sua língua furiosamente dentro da minha boca.

Ele também parecia esfomeado, abaixando a alça de combinação, sua boca indo em meu mamilo e chupando com força. Ondulei e arfei, apertando sofregamente seu pau enquanto ele arrancava minha calcinha. Segurou-me firme e me arrastou para o braço do sofá, fazendo-me recostar sobre ele. Masturbei-o enquanto gemia e me remexia, meu mamilo doendo da sucção forte, meu corpo se incendiando.

De repente me soltou, saiu de cima de mim e fiquei lá, abandonada. Seus olhos queimavam quando terminou de se livrar da cueca e da camisa e puxou minha combinação, até que estávamos os dois nus.

Veio por trás do braço do sofá e tive que pendurar minha cabeça para fora, para vê-lo atrás de mim. Acho que era isso que Joe queria. Segurou o membro grande e grosso e passou a cabeça em minha boca. Eu a abri na hora e seu pau mergulhou até minha garganta. Prendi a respiração, o senti até o fundo, me enchendo toda. Então saiu e entrou de novo.

Devassa, lasciva, chupei-o forte e foi se deitando ao contrário sobre mim, abrindo minha coxas e lambendo meu clitóris. O pau enterrou-se mais e lutei para conseguir sugá-lo, quase

engolindo tudo. Joe moveu o quadril devagar, penetrando minha boca enquanto chupava minha vagina com força.

Estremeci, ondulei, agarrando suas bolas e acariciando-as enquanto mexia minha cabeça e mamava aquele membro tão robusto, tão gostoso. Tremores de pura excitação corriam meu corpo, minha vulva latejava sendo sugada, o clitóris doendo.

Passei a rebolar sem controle e quase engasguei quando enfiou dois dedos na minha vulva até o fundo, enquanto prendia o brotinho e chupava fazendo pressão. O tesão veio num rojão e comecei a gozar, gemendo com a boca toda babada, cheia com seu pau. Apertei suas bolas e então Joe se retesou, despejando um jato quente de esperma em minha garganta, Suguei tudo, alucinada, fora de mim. E veio mais um jato e eu mamei com vontade, adorando cada gota.

Ele ainda lambeu um pouco, mas afastou a boca e se levantou. Ergueu-se e segurou o membro, puxando-o dos meus lábios. Olhou-me, seus olhos negros pesados, ainda duros, como se nem o tesão o tivesse aliviado do que o perturbava. Eu fiquei lá na mesma posição, aberta e lânguida, sem poder deixar de olhar para ele.

Era tão másculo e bonito, que mesmo satisfeita eu não conseguia deixar de querê-lo. Observei-o, tentando entender o por quê de tanta raiva presa, se quem tinha mais motivos para aquele sentimento era eu, que o vi cercado por ex amantes.

Sentei devagar no sofá, afastando o cabelo do rosto, pronta para baixar a guarda e conversar com ele.

Quando Joe veio para perto de mim, pensei que me abraçaria e beijaria, mas o que fez foi pegar nossas roupas espalhadas no chão. Entregou-me as minhas.

- Para que isso? – Segurei tudo e olhei para ele.

- Vista-se. Vamos sair.

- Mas acabamos de chegar.

- Ainda é cedo. Pensei em levar você em uma lugar. Acho que vai gostar. – Não me olhava, enquanto se afastava. – Vou ao banheiro e já volto.

Mas o que estava dando em Joe? Minha sensação era a de que continuava com raiva.

Pensei que o melhor era ir embora.

Voltei a me vestir. Também usei o banheiro, que havia em outro corredor. Quando retornei à sala, ele usava uma camisa preta e jeans escuro. Tinha acabado de tomar uma dose de uísque.

- Podemos conversar? – Fitei-o.

- Sobre o que? – Deixou o copo no tampo do bar e se virou para me olhar.

- Por que está assim? Parece que ... que me odeia.

- Não diga besteira, Demi.

- Então ...

- Então nada.

- Tudo isso por que conversei com Matheus? Não acha que está exagerando?

Seus olhos negros fixaram-se nos meus. Havia uma aura pesada em volta dele. Algo parecia querer sair, mas Joe a continha. Cheguei um pouco mais perto, preocupada, querendo entender.

- Joe, não há motivos para tudo isso.

- Não há mesmo, Demi? – Também se aproximou mais, até parar na minha frente e erguer meu rosto para ele.

- Como assim?

- O que você quer de mim?

Eu franzi o cenho, sem entender. Segurei sua mão em meu queixo e indaguei:

- Por que não me explica tudo? Por que está tão perturbado?

- Eu quero respostas. E ao mesmo tempo não quero. – Disse baixo.

- E eu não entendo nada. – Cansada de tudo aquilo, simplesmente o abracei forte.

Murmurei: - Vamos ficar aqui juntos e resolver tudo. Conversar.

Ficou muito quieto. Beijei seu peito, agoniada. Por fim levantei a cabeça, buscando seu olhar.

- Vamos sair. – Insistiu, um tanto frio. A sensação que eu tinha era a de que estava perdendo-o. E não conseguia aceitar ou atinar por que. Em que momento Joe mudara tanto?

- Tudo bem. – Concordei, cansada, com medo, preocupada.

Não me tocou, enquanto saíamos do apartamento. Parecia haver um mundo entre nós dois. Sentamos no carro e nem perguntei para onde me levava. Fiquei mergulhada em meus pensamentos, analisando os fatos daquela noite, em busca de respostas.

Parou em frente a um local que era uma casa grande escrito Clube Catana. Algumas pessoas entravam e saíam. Olhei, desconfiada, ainda sem entender. Joe deu a volta e abriu a porta para mim.

- Que clube é esse?

- Você vai ver.

Segurou a minha mão. Ao contrário de outras pessoas, que compravam ingressos, passou direto e os seguranças abriram as portas para ele.

Entramos em um ambiente escuro, onde uma batida sensual servia como música. Parecia uma boate, só que maior, pessoas pelo bar e na pista de dança, em sofás bem juntinhos. Mulheres seminuas com bustiês e shorts de coro passavam de um lado para outro. Já era quase uma hora da manhã e estava bem cheio.

Estranhei o lugar e entrelacei mais meus dedos no dele, reparando que havia gente se acariciando pelos cantos, alguns seminus. Em uma mesa, vi um homem gordo recostado enquanto uma daquelas garotas de couro pagava boquete nele. Aproximei-me de Joe, chocada.

- Que lugar é esse?

- Um clube. – Foi quase um resmungo.

- De sexo?

- O que você acha? – Parou perto de uma mesa vazia. Seus olhos brilhavam, muito negros. Fiquei olhando-o, surpresa, ainda mais confusa.

- Por que me trouxe aqui?

- Para você conhecer. Sente-se.

Ele puxou uma cadeira para mim. Sentei, mas continuei parada, olhando em volta incomodada, assustada, um aperto dentro do meu peito. Vi um homem passar ao meu lado com uma coleira no pescoço, andando de cabeça baixa atrás de uma loira robusta toda de preto. E em outra mesa dois homens de terno acariciavam uma mulata linda no colo deles.

Era tudo tão gritantemente pornográfico e ao mesmo tempo ... frio. Desde que perdi a minha virgindade, adorei tudo que Joe fez comigo, por mais pesado que fosse. Mas ali era diferente. Não havia sentimento envolvido. E não me excitei nem um pouco. Só me senti mal.

Olhei para ele, sentado ao meu lado, observando-me calado. Parecia compenetrado, aquela energia escura ainda vindo em ondas.

- Não quero ficar aqui. – Murmurei.

- Demi, não precisa ficar tímida. Sei que gosta de sexo. E aqui tem de tudo, você pode

escolher.

- Está dizendo ... Para transarmos na frente de outras pessoas?

- Por que não? Tem as salas de BDSM também, posso apresentar alguns objetos para você. Aposto que adoraria, como gostou dos tapas e das velas.

- Você ... Você costuma vir aqui? – Eu me sentia cada vez pior, não conseguindo reconhecê-lo naquele homem tão frio e cínico.

- Sou um sócio do clube.

Estava muito confusa e perturbada. Mordi os lábios e Joe completou:

- Agora, se prefere troca de casais, podemos tentar. Já pensou nisso, Demi? Não precisa ter vergonha. Acaba se acostumando. – Parecia fazer o possível para me atingir, aquela raiva ainda presente dentro dele. – Pense bem o que você quer. A noite é uma criança.

- Você só pode estar brincando, Joe. – Era inacreditável.

- Escolha. Vou levar você em outras salas para assistir. Veja o que mais a agrada.

- Não acredito que está falando em colocar outras pessoas para transar com a gente. Ficou louco? – Pisquei, agoniada, com repulsa. Senti-me nojenta, nem um pingo de tesão no corpo.

- Pense. Vou pegar uma bebida para você ficar mais à vontade. – Se levantou e sumiu em direção ao bar.

Lágrimas quentes vieram aos meus olhos. A dor em meu peito era horrível, misturada com raiva e decepção. Quem era aquele homem? Como eu nunca tinha percebido que poderia ser tão frio e cínico, tão baixo?

Ergui-me, limpando as lágrimas, borrando parte da maquiagem sem perceber. Ainda usando meu vestido longo do casamento, que tinha escolhido com tanto carinho e que ainda pagaria em parcelas, pensando na época que teria uma linda noite com Joe, eu andei apressada em direção à saída. A agonia aumentava dentro de mim, a ponto de explodir. Saí cega, só querendo fugir daquele lugar infernal, de tudo aquilo que desabava em minha cabeça.

Passei pelos seguranças, desci os degraus do casarão e olhei pro caminho de cascalho até os portões de garagem na frente. Havia alguns trocados na minha bolsinha de mão e eu só pensava em conseguir um táxi, que me levasse para bem longe dali. Só então eu poderia respirar e me acalmar.

- Demi? – Uma voz masculina, ao meu lado, penetrou meu subconsciente em meio à agonia e desespero que me envolviam.

Confusa, me virei, sem acreditar que era mesmo Matheus ali. Ele também parecia surpreso e, ao ver meu estado, se aproximou mais.

- O que está fazendo aqui? – Olhou em volta e depois novamente para mim, preocupado. – Onde está o Joe?

Falar nele me assustou. Me dei conta que logo apareceria ali. Desci os degraus, já pronta para sumir. Matheus me acompanhou e segurou minha mão.

- Demi ...

- Ele me trouxe nesse lugar ... – Novas lágrimas surgiram nos meus olhos. – Quero ir embora.

- Calma. Onde está ele?

- Lá dentro. Não quero ficar aqui.

- Vem aqui. Vou levar você para casa.

- Não, eu ... Vou pegar um táxi.

- Vem, Demi.

Fitei seus olhos verdes, preocupados. E concordei, querendo sumir e logo. Acompanhei-o

até seu carro, estacionado quase em frente. Era grande e prateado, tipo Ranger, e Matheus me ajudou a subir. Fiquei quieta, enquanto ele dirigia para longe dali.

- Você sabia como era o clube, Demi?

- Não. – Sacudi a cabeça, ainda muito chateada. – Joe frequenta um lugar assim? Então me dei conta que Matheus estava entrando lá. Olhei-o na hora.

- Você também ...

- É, eu também. Mas, porra, ele é louco de trazer você aqui! Não é ambiente. Tinha ao menos que ter perguntado se você queria vir. – Estava irritado. – Vou dizer umas verdades pra ele.

- Eu não entendo ... – Estava tão agoniada, que precisava desabafar. – Ficou esquisito, parecia que estava com raiva de mim e aí quis vir aqui, falou umas coisas ... Me senti suja.

- Filho da ... – Calou-se, puto. – Acalme-se. Depois conversa com Joe, pede explicações.

- Só quero ir pra longe!

Novas lágrimas surgiram nos meus olhos. Não era o fato em si, de me levar em um clube de sexo. Se estivéssemos bem, tivéssemos conversado e concordado, seria uma coisa. Mas ele ficou estranho e me levou lá sem mais nem menos, dizendo aquelas barbaridades como se eu fosse uma puta acostumada a transar com outras pessoas.

Não dava para entender. Como podia ter ficado com tanto ciúme de Matheus só porque conversamos e agora querer me compartilhar com casais? O que estava acontecendo ali?

Meu celular começou a tocar. Nervosa, vi que era Joe. Na mesma hora o desliguei e enfiei na bolsa, tremendo, meu peito doendo. Logo era o de Matheus que tocava. Olhou e o guardou de volta, colocando no silencioso.

- É ele. – Avisou. – Deve saber que está comigo.

- Mas como?

- Não sei. Alguém pode ter visto você sair comigo.

Fechei os olhos. Agora sim, ele ficaria revoltado de vez. Mas que se danasse!

Expliquei a Matheus onde eu morava. Quase não falei mais nada, querendo muito ficar quieta, tentar me recuperar. Entrou com o carro em minha rua e parou em frente a minha casa, olhando em volta. Então se virou para mim, seus olhos passando por meu rosto.

- Quer alguma coisa, Demi?

- Não. Obrigada por me trazer. Acho que acabei criando problemas entre vocês.

- Não se preocupe, depois me entendo com ele. Procure se acalmar. Com o tempo, tudo se resolve.

Fitei-o, agradecida. Concordei com a cabeça. Depois desci do carro e fui abrir meu portão.

Acenei e entrei. Só então ele foi embora.

Fui para meu quarto sem fazer barulho. Joguei-me em minha cama e comecei a chorar.

17 comentários:

  1. Deus isso é como cracm quanto mais eu leio mais eu fico viciada...
    Joe pisou na bola com a Demi
    Posta mais hj

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  2. Ai cara, eu não acredito!!
    O Joseph só tá assim porque a megera daquela avó dele fica falando merda e deixa ele inseguro em relação a Demi.
    E cara, to com muita pena da Demi! E eu odeio sentir isso.
    O Joseph tá merecendo uma surra!! Ele tem que ir atrás da Demi logo, e isso depois do Matheus falar umas boas verdades para ele.
    Posta logooooooooo!!!!

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  3. Sou nova aqui, mais já li todos os capítulos posta mais

    -Vanessa -

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  4. Bruna eu to ficando doida!!
    Joe pisou feio na bola com a Demi.
    Posta logo

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  5. Eu to pirando!! Preciso de mais pra ontem!! Posta logo menina!! Beijosss!!

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  6. Joseph fez merda, joseph fez merda, MAS QUE DROGA!! QUE VONTADE DE MATAR A AVÓ DELE!!!! Só não mato ele porque ele tem que ir atrás da Demi e acertar as coisas com ela.
    Essa fic e viciante!!!!
    POSTAAAAAAAAAAA!!!!!!

    - Camilla!

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  7. Bruna minha filha, cadê você ???????!!!

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  8. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
    POSTA MAIS PFVR

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  9. Joe é um fdp, possessivo, dominador, to me irritando cm ele já, to começando a shippar Demi cm o Matheus. Demi n merece isso, tadinha, sendo enganada por ele e pela irmã.
    POSTA MAIS

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  10. PFVR POSTA MAIS
    TO AFIM DE DAR UNS TAPAS NO JOE

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  11. Pobre Demi ñ merece isso. Joe deve ta tri puto da cara,posta mais bru, cê ta demorando pra postar os cap

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  12. Espero um capítulo grande pelo menos no próximo

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