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Bruna
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DEMI
Eu ia manter pé firme e ir embora. Mas quando
parou o carro no estacionamento do prédio, saí em silêncio. Sentia
o clima pesado entre nós e resolvi não fugir, mas ver como
resolver. E assim, fomos para o apartamento.
Mal entramos, ele me agarrou. Foi bruto, eu sabia
que estava com raiva e ciúme, com mais alguma coisa que o
perturbava. Beijou-me com força, tirando meus pés do chão, andando
assim comigo até o sofá. Parou, seus braços firmes em volta de
minha cintura, sua boca explorando a minha, a barba roçando a minha
pele. Eu o abraçava pelo pescoço, amando-o e desejando-o tanto que
doía.
Soltou-me de repente e tive que me segurar nele,
pois estava tonta pela paixão. Com olhar duro, tirou o paletó e
desfez o nó da gravata. Largou tudo no chão, enquanto abria a
camisa. Em segundos tinha tirado os sapatos, as meias e as calças.
Eu o fitava.
Veio mais perto e segurou a saia do meu vestido.
Começou a puxá-lo para cima, ordenando:
- Erga os braços.
Eu o fiz e tirou meu vestido, largando sobre suas
roupas. Olhou a pequena combinação que eu usava, cor da pele, com a
calcinha pequena. Quando deu mais um passo para perto, me fez sentar
no sofá, inclinando-se sobre mim. Segurei a aba aberta de sua
camisa, enquanto erguia minha perna um pouco, se ajoelhando na beira.
Nos olhamos nos olhos, até que seus lábios
tocavam os meus, abrindo-os para enfiar sua língua e saborear a
minha. Meti as duas mãos dentro da sua camisa e acariciei seu peito,
ansiando por mais, toda minha irritação de antes perdida perante o
desejo. Gemi, ansiosa, querendo mais.
Acho que todo o estresse daquele dia me deixou
mais consciente de como estava louca por Joe. Senti um medo tão
grande de perdê-lo, que agora sentia até vontade de chorar. Mas me
contive, extravasando na paixão, arriando sua sunga e agarrando seu
pau com força, tomando sua língua furiosamente dentro da minha
boca.
Ele também parecia esfomeado, abaixando a alça
de combinação, sua boca indo em meu mamilo e chupando com força.
Ondulei e arfei, apertando sofregamente seu pau enquanto ele
arrancava minha calcinha. Segurou-me firme e me arrastou para o braço
do sofá, fazendo-me recostar sobre ele. Masturbei-o enquanto gemia e
me remexia, meu mamilo doendo da sucção forte, meu corpo se
incendiando.
De repente me soltou, saiu de cima de mim e fiquei
lá, abandonada. Seus olhos queimavam quando terminou de se livrar da
cueca e da camisa e puxou minha combinação, até que estávamos os
dois nus.
Veio por trás do braço do sofá e tive que
pendurar minha cabeça para fora, para vê-lo atrás de mim. Acho que
era isso que Joe queria. Segurou o membro grande e grosso e passou a
cabeça em minha boca. Eu a abri na hora e seu pau mergulhou até
minha garganta. Prendi a respiração, o senti até o fundo, me
enchendo toda. Então saiu e entrou de novo.
Devassa, lasciva, chupei-o forte e foi se deitando
ao contrário sobre mim, abrindo minha coxas e lambendo meu clitóris.
O pau enterrou-se mais e lutei para conseguir sugá-lo, quase
engolindo tudo. Joe moveu o quadril devagar,
penetrando minha boca enquanto chupava minha vagina com força.
Estremeci, ondulei, agarrando suas bolas e
acariciando-as enquanto mexia minha cabeça e mamava aquele membro
tão robusto, tão gostoso. Tremores de pura excitação corriam meu
corpo, minha vulva latejava sendo sugada, o clitóris doendo.
Passei a rebolar sem controle e quase engasguei
quando enfiou dois dedos na minha vulva até o fundo, enquanto
prendia o brotinho e chupava fazendo pressão. O tesão veio num
rojão e comecei a gozar, gemendo com a boca toda babada, cheia com
seu pau. Apertei suas bolas e então Joe se retesou, despejando um
jato quente de esperma em minha garganta, Suguei tudo, alucinada,
fora de mim. E veio mais um jato e eu mamei com vontade, adorando
cada gota.
Ele ainda lambeu um pouco, mas afastou a boca e se
levantou. Ergueu-se e segurou o membro, puxando-o dos meus lábios.
Olhou-me, seus olhos negros pesados, ainda duros, como se nem o tesão
o tivesse aliviado do que o perturbava. Eu fiquei lá na mesma
posição, aberta e lânguida, sem poder deixar de olhar para ele.
Era tão másculo e bonito, que mesmo satisfeita
eu não conseguia deixar de querê-lo. Observei-o, tentando entender
o por quê de tanta raiva presa, se quem tinha mais motivos para
aquele sentimento era eu, que o vi cercado por ex amantes.
Sentei devagar no sofá, afastando o cabelo do
rosto, pronta para baixar a guarda e conversar com ele.
Quando Joe veio para perto de mim, pensei que me
abraçaria e beijaria, mas o que fez foi pegar nossas roupas
espalhadas no chão. Entregou-me as minhas.
- Para que isso? – Segurei tudo e olhei para
ele.
- Vista-se. Vamos sair.
- Mas acabamos de chegar.
- Ainda é cedo. Pensei em levar você em uma
lugar. Acho que vai gostar. – Não me olhava, enquanto se afastava.
– Vou ao banheiro e já volto.
Mas o que estava dando em Joe? Minha sensação
era a de que continuava com raiva.
Pensei que o melhor era ir embora.
Voltei a me vestir. Também usei o banheiro, que
havia em outro corredor. Quando retornei à sala, ele usava uma
camisa preta e jeans escuro. Tinha acabado de tomar uma dose de
uísque.
- Podemos conversar? – Fitei-o.
- Sobre o que? – Deixou o copo no tampo do bar e
se virou para me olhar.
- Por que está assim? Parece que ... que me
odeia.
- Não diga besteira, Demi.
- Então ...
- Então nada.
- Tudo isso por que conversei com Matheus? Não
acha que está exagerando?
Seus olhos negros fixaram-se nos meus. Havia uma
aura pesada em volta dele. Algo parecia querer sair, mas Joe a
continha. Cheguei um pouco mais perto, preocupada, querendo entender.
- Joe, não há motivos para tudo isso.
- Não há mesmo, Demi? – Também se aproximou
mais, até parar na minha frente e erguer meu rosto para ele.
- Como assim?
- O que você quer de mim?
Eu franzi o cenho, sem entender. Segurei sua mão
em meu queixo e indaguei:
- Por que não me explica tudo? Por que está tão
perturbado?
- Eu quero respostas. E ao mesmo tempo não quero.
– Disse baixo.
- E eu não entendo nada. – Cansada de tudo
aquilo, simplesmente o abracei forte.
Murmurei: - Vamos ficar aqui juntos e resolver
tudo. Conversar.
Ficou muito quieto. Beijei seu peito, agoniada.
Por fim levantei a cabeça, buscando seu olhar.
- Vamos sair. – Insistiu, um tanto frio. A
sensação que eu tinha era a de que estava perdendo-o. E não
conseguia aceitar ou atinar por que. Em que momento Joe mudara tanto?
- Tudo bem. – Concordei, cansada, com medo,
preocupada.
Não me tocou, enquanto saíamos do apartamento.
Parecia haver um mundo entre nós dois. Sentamos no carro e nem
perguntei para onde me levava. Fiquei mergulhada em meus pensamentos,
analisando os fatos daquela noite, em busca de respostas.
Parou em frente a um local que era uma casa grande
escrito Clube Catana. Algumas pessoas entravam e saíam. Olhei,
desconfiada, ainda sem entender. Joe deu a volta e abriu a porta para
mim.
- Que clube é esse?
- Você vai ver.
Segurou a minha mão. Ao contrário de outras
pessoas, que compravam ingressos, passou direto e os seguranças
abriram as portas para ele.
Entramos em um ambiente escuro, onde uma batida
sensual servia como música. Parecia uma boate, só que maior,
pessoas pelo bar e na pista de dança, em sofás bem juntinhos.
Mulheres seminuas com bustiês e shorts de coro passavam de um lado
para outro. Já era quase uma hora da manhã e estava bem cheio.
Estranhei o lugar e entrelacei mais meus dedos no
dele, reparando que havia gente se acariciando pelos cantos, alguns
seminus. Em uma mesa, vi um homem gordo recostado enquanto uma
daquelas garotas de couro pagava boquete nele. Aproximei-me de Joe,
chocada.
- Que lugar é esse?
- Um clube. – Foi quase um resmungo.
- De sexo?
- O que você acha? – Parou perto de uma mesa
vazia. Seus olhos brilhavam, muito negros. Fiquei olhando-o,
surpresa, ainda mais confusa.
- Por que me trouxe aqui?
- Para você conhecer. Sente-se.
Ele puxou uma cadeira para mim. Sentei, mas
continuei parada, olhando em volta incomodada, assustada, um aperto
dentro do meu peito. Vi um homem passar ao meu lado com uma coleira
no pescoço, andando de cabeça baixa atrás de uma loira robusta
toda de preto. E em outra mesa dois homens de terno acariciavam uma
mulata linda no colo deles.
Era tudo tão gritantemente pornográfico e ao
mesmo tempo ... frio. Desde que perdi a minha virgindade, adorei tudo
que Joe fez comigo, por mais pesado que fosse. Mas ali era diferente.
Não havia sentimento envolvido. E não me excitei nem um pouco. Só
me senti mal.
Olhei para ele, sentado ao meu lado, observando-me
calado. Parecia compenetrado, aquela energia escura ainda vindo em
ondas.
- Não quero ficar aqui. – Murmurei.
- Demi, não precisa ficar tímida. Sei que gosta
de sexo. E aqui tem de tudo, você pode
escolher.
- Está dizendo ... Para transarmos na frente de
outras pessoas?
- Por que não? Tem as salas de BDSM também,
posso apresentar alguns objetos para você. Aposto que adoraria, como
gostou dos tapas e das velas.
- Você ... Você costuma vir aqui? – Eu me
sentia cada vez pior, não conseguindo reconhecê-lo naquele homem
tão frio e cínico.
- Sou um sócio do clube.
Estava muito confusa e perturbada. Mordi os lábios
e Joe completou:
- Agora, se prefere troca de casais, podemos
tentar. Já pensou nisso, Demi? Não precisa ter vergonha. Acaba se
acostumando. – Parecia fazer o possível para me atingir, aquela
raiva ainda presente dentro dele. – Pense bem o que você quer. A
noite é uma criança.
- Você só pode estar brincando, Joe. – Era
inacreditável.
- Escolha. Vou levar você em outras salas para
assistir. Veja o que mais a agrada.
- Não acredito que está falando em colocar
outras pessoas para transar com a gente. Ficou louco? – Pisquei,
agoniada, com repulsa. Senti-me nojenta, nem um pingo de tesão no
corpo.
- Pense. Vou pegar uma bebida para você ficar
mais à vontade. – Se levantou e sumiu em direção ao bar.
Lágrimas quentes vieram aos meus olhos. A dor em
meu peito era horrível, misturada com raiva e decepção. Quem era
aquele homem? Como eu nunca tinha percebido que poderia ser tão frio
e cínico, tão baixo?
Ergui-me, limpando as lágrimas, borrando parte da
maquiagem sem perceber. Ainda usando meu vestido longo do casamento,
que tinha escolhido com tanto carinho e que ainda pagaria em
parcelas, pensando na época que teria uma linda noite com Joe, eu
andei apressada em direção à saída. A agonia aumentava dentro de
mim, a ponto de explodir. Saí cega, só querendo fugir daquele lugar
infernal, de tudo aquilo que desabava em minha cabeça.
Passei pelos seguranças, desci os degraus do
casarão e olhei pro caminho de cascalho até os portões de garagem
na frente. Havia alguns trocados na minha bolsinha de mão e eu só
pensava em conseguir um táxi, que me levasse para bem longe dali. Só
então eu poderia respirar e me acalmar.
- Demi? – Uma voz masculina, ao meu lado,
penetrou meu subconsciente em meio à agonia e desespero que me
envolviam.
Confusa, me virei, sem acreditar que era mesmo
Matheus ali. Ele também parecia surpreso e, ao ver meu estado, se
aproximou mais.
- O que está fazendo aqui? – Olhou em volta e
depois novamente para mim, preocupado. – Onde está o Joe?
Falar nele me assustou. Me dei conta que logo
apareceria ali. Desci os degraus, já pronta para sumir. Matheus me
acompanhou e segurou minha mão.
- Demi ...
- Ele me trouxe nesse lugar ... – Novas lágrimas
surgiram nos meus olhos. – Quero ir embora.
- Calma. Onde está ele?
- Lá dentro. Não quero ficar aqui.
- Vem aqui. Vou levar você para casa.
- Não, eu ... Vou pegar um táxi.
- Vem, Demi.
Fitei seus olhos verdes, preocupados. E concordei,
querendo sumir e logo. Acompanhei-o
até seu carro, estacionado quase em frente. Era
grande e prateado, tipo Ranger, e Matheus me ajudou a subir. Fiquei
quieta, enquanto ele dirigia para longe dali.
- Você sabia como era o clube, Demi?
- Não. – Sacudi a cabeça, ainda muito
chateada. – Joe frequenta um lugar assim? Então me dei conta que
Matheus estava entrando lá. Olhei-o na hora.
- Você também ...
- É, eu também. Mas, porra, ele é louco de
trazer você aqui! Não é ambiente. Tinha ao menos que ter
perguntado se você queria vir. – Estava irritado. – Vou dizer
umas verdades pra ele.
- Eu não entendo ... – Estava tão agoniada,
que precisava desabafar. – Ficou esquisito, parecia que estava com
raiva de mim e aí quis vir aqui, falou umas coisas ... Me senti
suja.
- Filho da ... – Calou-se, puto. – Acalme-se.
Depois conversa com Joe, pede explicações.
- Só quero ir pra longe!
Novas lágrimas surgiram nos meus olhos. Não era
o fato em si, de me levar em um clube de sexo. Se estivéssemos bem,
tivéssemos conversado e concordado, seria uma coisa. Mas ele ficou
estranho e me levou lá sem mais nem menos, dizendo aquelas
barbaridades como se eu fosse uma puta acostumada a transar com
outras pessoas.
Não dava para entender. Como podia ter ficado com
tanto ciúme de Matheus só porque conversamos e agora querer me
compartilhar com casais? O que estava acontecendo ali?
Meu celular começou a tocar. Nervosa, vi que era
Joe. Na mesma hora o desliguei e enfiei na bolsa, tremendo, meu peito
doendo. Logo era o de Matheus que tocava. Olhou e o guardou de volta,
colocando no silencioso.
- É ele. – Avisou. – Deve saber que está
comigo.
- Mas como?
- Não sei. Alguém pode ter visto você sair
comigo.
Fechei os olhos. Agora sim, ele ficaria revoltado
de vez. Mas que se danasse!
Expliquei a Matheus onde eu morava. Quase não
falei mais nada, querendo muito ficar quieta, tentar me recuperar.
Entrou com o carro em minha rua e parou em frente a minha casa,
olhando em volta. Então se virou para mim, seus olhos passando por
meu rosto.
- Quer alguma coisa, Demi?
- Não. Obrigada por me trazer. Acho que acabei
criando problemas entre vocês.
- Não se preocupe, depois me entendo com ele.
Procure se acalmar. Com o tempo, tudo se resolve.
Fitei-o, agradecida. Concordei com a cabeça.
Depois desci do carro e fui abrir meu portão.
Acenei e entrei. Só então ele foi embora.
Fui para meu quarto sem fazer barulho. Joguei-me
em minha cama e comecei a chorar.
Posta mais!
ResponderExcluirDeus isso é como cracm quanto mais eu leio mais eu fico viciada...
ResponderExcluirJoe pisou na bola com a Demi
Posta mais hj
Ai cara, eu não acredito!!
ResponderExcluirO Joseph só tá assim porque a megera daquela avó dele fica falando merda e deixa ele inseguro em relação a Demi.
E cara, to com muita pena da Demi! E eu odeio sentir isso.
O Joseph tá merecendo uma surra!! Ele tem que ir atrás da Demi logo, e isso depois do Matheus falar umas boas verdades para ele.
Posta logooooooooo!!!!
Sou nova aqui, mais já li todos os capítulos posta mais
ResponderExcluir-Vanessa -
Bruna eu to ficando doida!!
ResponderExcluirJoe pisou feio na bola com a Demi.
Posta logo
Eu to pirando!! Preciso de mais pra ontem!! Posta logo menina!! Beijosss!!
ResponderExcluirJoseph fez merda, joseph fez merda, MAS QUE DROGA!! QUE VONTADE DE MATAR A AVÓ DELE!!!! Só não mato ele porque ele tem que ir atrás da Demi e acertar as coisas com ela.
ResponderExcluirEssa fic e viciante!!!!
POSTAAAAAAAAAAA!!!!!!
- Camilla!
Posta logooooooo !!!!!!!
ResponderExcluirPosta pliizzzz
ResponderExcluirposta por favor
ResponderExcluirBruna minha filha, cadê você ???????!!!
ResponderExcluirAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
ResponderExcluirPOSTA MAIS PFVR
Joe é um fdp, possessivo, dominador, to me irritando cm ele já, to começando a shippar Demi cm o Matheus. Demi n merece isso, tadinha, sendo enganada por ele e pela irmã.
ResponderExcluirPOSTA MAIS
PFVR POSTA MAIS
ResponderExcluirTO AFIM DE DAR UNS TAPAS NO JOE
Pobre Demi ñ merece isso. Joe deve ta tri puto da cara,posta mais bru, cê ta demorando pra postar os cap
ResponderExcluirPoxa...:(
ResponderExcluirEspero um capítulo grande pelo menos no próximo
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