21.1.15

Capitulo 18 - Maratona 6.7

Obrigada mais uma vez por estarem acompanhando, eu fico muito feliz em ver que vcs estão realmente amando a fic. continuem comentando, com 3 comentários eu posto pq esse ficou pequeno, se eu ainda tiver acordada kkkk Beijooos <3
 
ps. o outro blog está bloqueado e só entra agora leitores autorizados. tenho que mudar, mas por enquanto vou deixar assim, quem sabe algumas pessoas comentam mais...

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Sandy endireitou a saia nova, pegou o espelho compacto de dentro da bolsa e conferiu o batom. Em seguida, respirou fundo e entrou no prédio de escritórios. O clique-clique dos saltos altos soou ao cruzar o piso encerado. Ela foi até o painel onde procurou o nome de Connor. A unha recém-pintada seguiu a lista de nomes até encontrar o dr. Connor Jonas, Suíte 300.

Perfeito.

Ela fizera um exame de colpocitológico três meses antes, mas não era do tipo delicado e achava que um exame extra não fazia mal a ninguém. As portas do elevador se abriram, ela entrou e apertou o botão do terceiro andar. O percurso foi suave e tedioso, mas, quando ela saiu para o corredor e viu a Suíte 300 à frente, o coração começou a bater depressa.

Recomponha-se, amiga. Ela não se sentia daquele jeito desde o encontro que tivera com Glenn Pierce, um cantor semifamoso da Inglaterra, dois anos antes. Ela entrou na recepção, pegou um papel e sentou-se perto de outras mulheres que esperavam a vez delas. Depois de preencher o formulário, ela pegou uma revista e folheou as páginas, tentando distrair a mente do que estava fazendo... e do que diria a Connor quando ele abrisse a porta e a visse sentada na mesa de exame.

Sandy não precisou esperar muito tempo.

A enfermeira a conduziu pelo corredor até a terceira sala à direita. O dr. Connor Jonas não estava à vista. A enfermeira fez com que subisse na balança. Em seguida, mediu a pressão sanguínea e a temperatura. — Vá colocar essa roupa, a parte de cima e a de baixo. O dr. Jonas virá vê-la em breve.

Sandy tirou a roupa inteira, exceto a calcinha e o sutiã. Em seguida, dobrou cuidadosamente as roupas, colocando-as arrumadas sobre a cadeira no canto da sala. Uma batida soou na porta. Só se passara um minuto desde que a enfermeira saíra da sala e Sandy achou que ela esquecera alguma coisa. — Pode entrar.

Quando ela se virou para a porta, notou os ombros largos de Connor preenchendo a abertura.

A enfermeira estava logo atrás dele, tentando olhar o que o fizera parar no meio do caminho, mas ele a manteve afastada. — Desculpe — disse ele. — Achei que você... Sandy, o que está fazendo aqui?

— Olá, Connor. — Ela estendeu a mão para a roupa de papel. — Você foi tão rápido que achei que era a enfermeira novamente.

O olhar dele desceu para os pés dela e rapidamente subiu pelo corpo, parando no rosto.

A expressão dele, notou Sandy, era impenetrável. No mínimo, ela poderia imaginar que ele não estava muito contente. — Vou deixá-la sozinha para que coloque a roupa e depois conversaremos.

— Como quiser, doutor.

Ele lhe lançou um sorriso rígido e recuou, fechando a porta atrás de si.

Minha nossa, Connor Jonas precisava se animar um pouco. Ele agia como se não tivesse visto aquilo tudo milhares de vezes antes. Ela retirou as roupas íntimas e vestiu a roupa de papel, como instruído. Em seguida, sentou-se na beira da mesa de exame e esticou as pernas para a frente para que pudesse examinar as unhas dos pés, pintadas de um vermelho profundo que combinava com o batom.

Minutos sem fim se passaram até que, finalmente, soou uma batida na porta. Dessa vez, a enfermeira entrou primeiro e, em seguida, confirmou para o dr. Jonas que a paciente estava pronta. Connor Jonas era obviamente alguém que seguia rigorosamente as regras.

Ele entrou na sala com alguns passos longos. Usava um jaleco branco sobre uma camiseta polo e calças caqui sem uma ruga. Ele era alto e tinha os ombros largos, com uma postura que beirava o formal. O maxilar quadrado estava bem barbeado, revelando um bronzeado saudável. Todos os irmãos Jonas eram bonitos, mas esse em particular a deixava sem fôlego. Não era de admirar que a sala de espera estivesse cheia de mulheres esperando para se consultar com o dr. Jonas. Os cabelos dele eram fartos e cortados rentes em volta das orelhas. Ele era lindo e gentil, um homem que se destacaria na multidão.

Fez-se um momento de silêncio enquanto ele lia o papel que estava preso à prancheta. — Então, você não está grávida?

— Não. Não estou grávida. A não ser que tenha sido um caso de concepção imaculada.

Ele não riu. Na verdade, mal se mexeu. A enfermeira Ratched, que o acompanhava, era tão impassível quanto ele.

— Aqui diz que você não faz um exame colpocitológico há dois anos. Por quê?

Ela deu de ombros e disse: — Eu fui uma garota muito má.

Ele olhou para a enfermeira. Os dois conversavam em algum tipo de linguagem de sinais que não exigia o uso das mãos. Ele se virou novamente para ela e encarou-a diretamente nos olhos. — O último médico com quem se consultou foi o dr. Bricca?

Ela assentiu.

— E você decidiu trocar de médico?

Dãã. Ela assentiu novamente.

— E por quê?

— Acho que se pode dizer que sou impulsiva.

— Entendo.

— Depois de conhecer você, achei que parecia o tipo de médico que cuida muito bem de suas pacientes.

— Acho que sei qual é o problema — disse ele. — Quero que se vista e encontre-me no consultório quando estiver pronta.

Sem esperar uma resposta, ele se encaminhou para a porta.

Ela olhou para a enfermeira. — Ele está falando sério?

A enfermeira pegou a prancheta e fez uma anotação. Ela se inclinou contra o balcão e disse: — Ele é um homem ocupado. Você não acha mesmo que é a primeira mulher a entrar aqui procurando algo mais do que um exame rápido, acha?

— Você não está sugerindo o que acho que está sugerindo, está?

— Vá em frente, continue com o seu joguinho — disse a enfermeira ao se encaminhar para a porta. — Mas saiba que não é a primeira mulher a entrar no consultório do dr. Jonas para mostrar o que tem. E não será a última.

Sandy olhou para a porta fechada depois que a enfermeira Ratched saiu.

Subitamente, ela se sentiu dolorosamente constrangida.

O que estava fazendo lá?

Como era tola. Ela se vestiu em tempo recorde e, em seguida, saiu silenciosamente do consultório em direção à porta de trás, por onde saiu do prédio sem ser notada.

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