15.1.15

Capitulo 8

Olá! eu estou muito animada para continuar a postar para vcs, mas então, eu preciso escrever para postar lá no outro blog, provavelmente eu irei demorar um pouquinho para postar o próximo pq eu vou estar ocupada escrevendo... mas assim que eu terminar de escrever ou der um tempo eu venho postar aqui, mas tbm vcs precisam comentar... talvez nesse fim de semana eu faça uma outra maratona... Beijooos <3

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Às seis e meia na manhã seguinte, Joe saiu do apartamento usando camiseta e bermuda, a caminho da academia. Ao passar pelo apartamento de Demi, ouviu Ryan chorando.

Pobre Demi. A cada vez que a via, ela parecia mais exausta do que na vez anterior. Era uma pena que ela fosse teimosa demais e não o deixasse ajudar enquanto tinha tempo. Dali a seis semanas, estaria no campo de treinamento todos os dias. Se ele se lembrava corretamente, havia uma Starbucks logo depois da esquina. Ele desceu a escada de cimento, encaminhou-se para o estacionamento e entrou no carro.

Quinze minutos depois, estava parado na frente do apartamento de Demi segurando um copo grande de café quente. Ele bateu três vezes e esperou.

A porta se abriu.

Demi estava no outro lado dela, segurando um bebê choroso nos braços. Pálida, sem expressão e usando um blusão cinza com um rastro de vômito de bebê na gola, ela parecia um zumbi. Cabelos emaranhados escapavam da presilha atrás da cabeça. Os olhos estavam inchados e vermelhos. Ryan soltou um grito quase tão alto quanto as sirenes que ele ouvira na noite anterior.

Ele estendeu o copo de café para ela. — Trouxe um Mocha para você. Ela olhou para o copo com avidez. — Como adivinhou?

— Tive sorte.

O celular dela tocou. O toque era o ruído de um grilo. Ela se virou e afastou-se, usando pantufas absurdamente fofas. Segurando Ryan em um dos braços, ela usou a mão livre para pegar o celular antes que ele repetisse o som.

Joe esperou na porta. Ele sabia que ela não queria a ajuda dele, mas a teimosia claramente a derrotaria. Ela não podia continuar com os negócios com um bebê chorando em um braço e o telefone na outra mão. Sem pedir permissão, ele entrou, fechou a porta e foi até a cozinha. Colocou o café dela sobre o balcão e tirou Ryan do braço dela. Segurando o bebê contra o peito, ele o balançou. Ryan parou de chorar.

Ele deixou Demi na cozinha e foi para a sala de estar, sem se preocupar em olhar para trás para ver se ela ficara chateada por ter entrado. O corpinho de Ryan era quente contra o peito dele. Joe gostava do cheiro de Ryan, de talco infantil e Demi. A julgar pela conversa unilateral que ouvia, o telefonema de Demi não estava ajudando a deixar a manhã dela melhor. Com o telefone preso entre o ombro e a orelha, ela vasculhou uma pilha de papéis. Apesar da roupa larga que vestia, ele notou que ela perdera bastante peso desde o nascimento de Ryan. Peso demais, pensou ele, mas, com os cabelos soltos e o nariz pequeno e empinado, ela estava linda.

— Sandy e eu fizemos o chili que deverá ser o destaque na capa do próximo mês — disse ela no telefone. — Ele não tem gosto, não é nem um pouco gostoso. Preciso que você faça o chili novamente, usando exatamente a mesma receita, assim que possível. — A voz dela tinha um traço de pânico. — Sim, nas próximas horas. Siga as instruções direitinho e traga-o aqui para que eu prove. Se o gosto for sequer parecido com o que fizemos ontem à noite, teremos um problema sério. — Ela assentiu. — Sim. Eu sei que exigimos demais na semana passada, mas conto com você, Chelsey. Ok. Vejo você daqui a algumas horas.

Demi fechou o celular e inclinou-se para a frente, colocando a testa sobre os papéis no balcão. Ela ficou parada naquela posição por uns bons dois minutos.

Joe notou que os ombros dela tremiam. Ele enrijeceu o corpo. Ela estava chorando? Olhando em torno, ficou pensando no que deveria fazer. Ele tinha duas irmãs que raramente choravam. Não se lembrava de ter visto a mãe chorar alguma vez. Mulheres chorando o deixavam nervoso, fazendo com que se sentisse desconfortável e inútil. Sabendo que precisava confortá-la, ele respirou fundo e encaminhou-se para onde ela estava no momento em que a máquina de fax soou um alarme no outro aposento.

Ela também devia tê-lo ouvido, pois correu antes mesmo que ele pudesse oferecer qualquer tipo de conforto. Salvo pelo bipe.

Passaram-se dez minutos antes que Demi retornasse.

Joe estava sentado no sofá com Ryan dormindo nos braços dele.

Demi estendeu os braços na direção dele. — Ok, você pode ir. Estou pronta para pegar o meu filho agora.

Um nariz vermelho e um olhar ligeiramente selvagem nos grandes olhos verdes o convenceram a não questionar a autoridade dela. Ele lhe entregou Ryan e levantou-se. Antes que ela desse dois passos, Ryan começou a chorar novamente. Não era um choro de fome, que ele ficou orgulhoso ao perceber que já reconhecia. Era um grito longo e agudo que chegou ao centro do cérebro dele e fez com que cerrasse os dentes. Sem dizer uma palavra, Demi se virou e devolveu Ryan a ele. A cabeça dela caiu, o queixo bateu no peito e, dessa vez, ela chorou com vontade, com os ombros movendo-se no ritmo dos soluços.

Com Ryan em um braço, ele passou o outro braço em torno dos ombros de Demi e puxou-a para perto, não dando a ela outra opção. Demi repousou a cabeça na curva do braço dele enquanto ele acariciava o braço dela com o polegar. Depois de algum tempo, ela se acalmou e ele só ouviu alguns soluços e um fungar de vez em quando.

Ryan se contorceu no braço dele, mas o filho devia ter sentido que não era o momento de choramingar, pois rapidamente ficou quieto novamente.

— Não sei o que está acontecendo comigo — disse Demi ao se afastar.

— Eu sei exatamente o que está acontecendo — disse Joe. — Parece que você tem um caso sério de nova mamãe.

Ela ergueu a sobrancelha interrogativamente e ele gesticulou em direção ao livro chamado Guia do Recém-nascido sobre a mesinha. — Eu folheei o livro quando você estava no outro aposento cuidando dos negócios. Ele diz que novas mamães frequentemente trabalham demais e dormem de menos. Faz sentido, pouco sono com todos esses hormônios e essas emoções, empolgação e alegria em um momento, medo e ansiedade no próximo. É um milagre que vocês mães sobrevivam a esse estágio.

Ela secou os olhos. — Você é de verdade?

Ele não sabia como responder à pergunta e não disse nada.

— Por que você não está casado? — perguntou ela. Em seguida, ela abanou as mãos em frente ao rosto como se quisesse apagar a pergunta. — Não me entenda mal, eu já sei que está bem longe de ser perfeito.

Apesar de não se importar quando se tratava de chamar nomes e destroçar a personalidade, a declaração dela provocou uma careta.

— Bem, você mentiu no formulário de doador e já concordamos que força a barra e exagera — disse ela, fungando. — Mas você parece um cara bacana, de forma geral, então qual é o problema? — Ela soluçou. — Você já foi casado? Tem uma noiva esperando em sua casa em Malibu que seus irmãos mencionaram? — Ela se jogou em uma poltrona virada para o sofá e ergueu as pantufas cor-de-rosa enormes sobre um banquinho. — Bote para fora. O que realmente está acontecendo aqui?

Segurando Ryan firmemente, Joe se abaixou lentamente sobre o braço do sofá, pensando em como deveria responder à pergunta. Sob qualquer outra circunstância, ele não se preocuparia, mas ela era a mãe do filho dele, um filho que queria ajudar a criar. Essa era a chance que tinha de conhecer Demi. Não podia estragar tudo. — Eu acho que se pode dizer que sou casado com o futebol — disse ele, sabendo que aquilo poderia soar idiota, mas era a verdade. — Tenho quase trinta anos e, até agora, a minha vida girou em torno do jogo. O futebol me deu a oportunidade de ficar perto do meu pai quando ele foi técnico do time infantil. — Joe respirou fundo ao perceber aquilo, pois era verdade. Com tantos filhos, não era fácil atrair a atenção do pai naquela época. — Enquanto alguns dos meus amigos se metiam em encrencas na escola, o futebol me deu uma emoção que não encontrei em mais nada. Jogar na universidade e depois na NFL foi um bônus. E — acrescentou ele pensativo — acho que o futebol me manteve ocupado, talvez ocupado demais para pensar em outra coisa.

Ela cruzou as pernas. — Muitos jogadores de futebol famosos têm família.

— É verdade — disse ele. — Para ser sincero, eu não sabia como me sentiria se a encontrasse e você estivesse grávida. Mas, no momento em que a vi parada atrás do policial... — Ele olhou para Ryan. Os olhos dele estavam abertos e ele o encarava, parecendo hipnotizado. Joe colocou o dedo na palma da mão minúscula do bebê. — No momento em que percebi que talvez estivesse carregando um bebê que era parte de mim... senti algo que nunca tinha sentido. — Ele fez uma pausa para formular as palavras para que pudesse explicar melhor. — Deixe-me colocar as coisas da seguinte forma: quando estou em um jogo importante, passo por caras com o dobro do meu tamanho e jogo a bola pelo campo com precisão, é como beber um copo de água gelada depois de um dia no deserto quente. É o céu. É indescritível. — Joe ficou maravilhado quando os dedinhos de Ryan envolveram o dedo dele. — Acho que o que estou tentado dizer é que, no momento em que coloquei os olhos em Ryan no hospital, tive a mesma sensação. Só que foi diferente, porque a sensação de euforia não desapareceu depois que a multidão parou de gritar, por assim dizer. Segurar Ryan e passar um pouco de tempo com ele, sabendo que é parte de mim, fez com que eu mudasse. Fez com que eu pensasse de forma diferente sobre a vida.

Ele deu de ombros ao terminar de falar.

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Demi se sentia toda derretida por dentro. O discurso comovente de Joe a deixara com uma sensação de aperto no peito. Ela recostou a cabeça na poltrona favorita e disse: — Acho que sei o que quer dizer.

Ele pareceu aliviado. — Sabe?

Ela assentiu. — Ter Ryan também fez com que eu mudasse. — Não queria dizer muito mais do que aquilo, não queria que Joe soubesse que ela ainda não sentia uma conexão com Ryan nem que a maioria dos pensamentos que tivera nos últimos dias fora cheia de dúvidas e medo. Os pais dela sempre fizeram com que ela se sentisse em segundo lugar, como se não importasse. Não sabia como era ser parte de uma família grande e amorosa, mas sabia que era o que queria para si e para Ryan. A verdade era que, antes de Ryan nascer, ela planejara ter pelo menos mais dois filhos e fora por isso que comprara e guardara sêmen suficiente de Joe Jonas para iniciar o próprio time de futebol. Mas ninguém, incluindo Joe, precisava saber disso.

— Deixe-me ajudar você — disse ele depois de um momento de silêncio. — Até que os treinamentos comecem, não tenho nada melhor para fazer com o meu tempo.

Ela queria dizer não, mas nenhuma palavra saiu dos lábios. Todos os músculos estavam fracos por causa da exaustão.

— Como não quero forçar a barra nem exagerar, não vou insistir. Mas acho que um bom banho e um longo cochilo fariam um milagre.

Ele manteve o olhar dela por um longo momento, longo o suficiente para que ela se perguntasse por que deixara que Joe entrasse no apartamento, para começo de conversa. O homem era incrivelmente bonito e extremamente gentil. A aparência dela era um horror e ele parecia pronto para uma sessão de fotos da GQ.

— Foi só uma ideia — acrescentou ele. — A decisão é sua.

Ela se levantou e olhou para o quarto antes de olhar novamente para ele. Sabia que devia pedir a ele que fosse embora, mas um banho e um cochilo pareciam bons demais para deixar passar. — Você não se importa mesmo?

Ele balançou a cabeça. — Estou aqui para ajudar. Pode confiar em mim.

~~~

Thomas estava parado em um lado da sala repleta de névoa e Joe

Jonas no outro lado. Thomas estendeu a mão para ela, enquanto que Joe apenas piscou. Thomas usava um terno perfeito e Joe usava uma calça folgada, uma camisa abotoada e um sorriso arrasador.

Demi não sabia para que lado se virar. O coração batia com força enquanto ela tentava tomar uma decisão, mas Ryan começou a chorar.

Ela abriu os olhos imediatamente e sentou-se na cama.

Olhando em torno, ela ficou feliz por ver que nenhum dos dois homens estava no quarto. Graças a Deus. Ela colocou a mão no peito, sobre o coração que batia com força. O que diabos Joe Jonas estava fazendo no sonho dela? Ver Thomas fazia sentido, pois ele estivera na maioria dos sonhos que tivera desde que a abandonara na igreja dezoito meses antes. Mas Joe?

Risadas vindas da cozinha flutuaram sob a porta e chegaram até a cama. Parecia que estava acontecendo uma festa lá. Ela empurrou a coberta para o lado, deslizou as pernas sobre a borda do colchão e calçou as pantufas.

Ela ficou parada atrás da porta ouvindo.

As vozes se misturavam, mas era fácil distinguir a de Lexi e a de Sandy. Ah, e Chelsey. Chelsey devia ter terminado de cozinhar o chili e trouxera para que elas o provassem.

Ela abriu uma fresta da porta e olhou na direção da cozinha. Viu as costas de Sandy, mas, a julgar pela saia vermelha e o casaco combinando, ela viera diretamente de uma reunião de vendas. O cabelo estava preso em um coque perfeito. Sandy sempre tivera gosto para a moda.

Sandy riu de alguma coisa e, quando ela se afastou, Demi piscou para ter certeza de que não estava imaginando coisas. Pelo que podia ver, Chelsey realmente trouxera o chili para prova e estava dando a comida a Joe com uma colher. Ele abriu a boca e, ao mastigar e engolir, gemeu como se estivesse tendo um orgasmo de chili. Enquanto Joe continuava a fazer ruídos absurdos, Chelsey pegou um guardanapo e usou-o para limpar o queixo dele, como se fossem amantes.

Aquilo era demais. Por que ninguém viera até o quarto para acordá-la? Por que Sandy não chutara Joe para fora do apartamento?

Sonolenta, Demi se arrastou até a cozinha. Ao olhar em torno, colocou a mão no quadril. — Onde está Ryan?

— Ela está viva — disse Sandy ao se aproximar de Demi e tentar arrumar o cabelo dela.

Demi afastou a mão dela.

— Ryan está dormindo — disse Joe.

— Então, por que você ainda está aqui?

— Porque ele é o nosso salvador — disse Chelsey com entusiasmo demais. — Ele adicionou pimentas chili vermelhas e verdes ao chili — continuou ela — e era exatamente o que faltava. A mulher que enviou a receita, você sabe, a que ganhou todas aquelas competições... bem, acabei de falar com ela no telefone e, claro, ela esqueceu de incluir alguns ingredientes quando digitou a receita para nós.

Demi rosnou. Como ela podia omitir pimentas chili de uma receita de chili? — Você disse a ela quantos problemas isso nos causou?

— Não foi um problema tão grande assim — garantiu Chelsey e, em seguida, olhou novamente para Joe e bateu os cílios para ele.

Pela primeira vez desde que contratara Chelsey seis meses antes, Demi notou como ela era bonita, com os cabelos loiros curtos que balançavam sobre os ombros pálidos sempre que se movia. Ela estava deslumbrante com o vestido sem mangas e as sandálias de tiras. Surpreendentemente, a única coisa que Demi queria fazer era pedir a todos eles que fossem embora. Depois, queria pegar o telefone e ligar para aquela mulher para dizer que não merecia ganhar nem uma fita na próxima feira, pois não conseguia nem mesmo acertar uma receita de chili.

Respire, Demi, respire.

Joe tinha razão. Ela estava com um caso sério de nova mamãe. Toda aquela energia negativa estava acabando com as forças que tinha. Desde quando se importava com o que Chelsey vestia ou se todo mundo parecia deslumbrante, menos ela própria? Ela não era vaidosa como a mãe e a irmã. Não precisava parecer perfeita todos os segundos do dia. Pela enésima vez na última semana, sentiu vontade de chorar, o que só fez com que quisesse chorar ainda mais porque não era chorona por natureza. Os hormônios definitivamente estavam fora de controle e ela não gostava disso nem um pouco.

Demi virou a cabeça para o quarto quando o grito de Ryan subitamente lhe perfurou os tímpanos. Ela olhou para Joe por sobre o ombro. — O seu filho está chorando. Vou voltar para a cama.

8 comentários:

  1. OMG, tô amando a fic, confesso q msm a parte do Ryan não gostar da Demi, pq What qual bebê q não gosta da mãe, mas a fic não deixa de ser perfeita, só espero q a Demi não seja aquelas mães q esnobam o filho logo após o nascimento (por causa de depressão pós parto, ...)

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  2. Kkkkkkkk adorei esse final kkkkkkkk conrinuaaaa.......

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  3. Perfeito...... Tô amando a fic posta +++ please

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  4. Ihh já nakano estou gostando da amiga da demi estar jogando charme pra cima do joe, mas isso não importa muito porque o joe não liga pra ela, ele só tem que esquecer a maggie e prestar mais atenção na demi.
    Amei esse capítulo porque ela finalmente deu uma chance pra ele participar da vodacom deles( demi e rayn)
    POSTA MAIS HOJE!!!

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  5. Não***
    Droga de corretor!

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