3.1.15

Capitulo 33

Meninas, desculpem a demora! Só consegui vir postar agr... Mas quantos comentarios! Vou aumentar, hein, 15 para o próximo, haha'
Beijos, amo vcs!
Bruna

~

DEMI

Fiquei quieta na cama, encolhida embaixo das cobertas, o rosto inchado de tanto chorar, a cabeça explodindo. Não conseguia dormir nem me livrar dos acontecimentos daquela noite, nem do olhar de raiva de Joe, ou de sua gelidez assustadora. Era outro homem.

Irreconhecível.

Quando a campainha tocou estridente, eu me assustei, sabendo que era ele. Por um momento mantive-me imóvel, sem saber o que fazer. Não queria vê-lo ou conversar. Não naquele instante.

Ouvi passos no corredor e calculei que fosse minha mãe ou Juliane. Me preparei para o fato dele conseguir entrar ali. Mas pouco tempo depois ouvia passos de novo, minha mãe abria a porta e acendia a luz. Ficou surpresa ao me ver.

- Ih, eu falei para Joe que você não estava em casa, Demi! Nem ouvi você chegar.

- Melhor assim. – Murmurei. – Ele foi embora?

- Foi. Parecia nervoso. Vocês brigaram? – Olhava-me, curiosa.

- Mais ou menos.

- Ah, coisinha de namorado. – Sorriu e aconselhou: - Não seja boba em perder um partidão desses, querida. Olha lá!

- Estou com sono, mãe.

- Tá bom. Vou deixar você dormir.

- Juliane está em casa?

- Não. Saiu com Luana. Bom, até amanhã.

- Até amanhã.

Pensei em Juliane e suas saídas de madrugada que voltavam a acontecer. Fiquei preocupada, mas nem tive como divagar muito sobre aquilo. Estava tão mal que só queria

dormir e esquecer tudo. O problema ia ser conseguir.

JOE

A mansão de Alberto ficava na Gávea e estava cheia de convidados naquela madrugada. O salão amplo cheio de sofás, Puff e recamier tinha virado palco de orgias. Pessoas nuas ou seminuas, transando, sorrindo, se beijando, conversando e usando drogas se espalhavam por todo canto. Passei entre elas, cumprimentei alguns conhecidos e fui até Alberto.

Usando apenas um robe de seda, o senhor de 68 anos estava abraçado a uma ninfeta e conversava animadamente com um casal. Mas ao me ver, ficou feliz da vida e veio me cumprimentar com um abraço e um aperto de mão.

- Chegou quem faltava! Meu amigo sumido! Finalmente!

- Como está a festa?

- Uma maravilha! Garçom! Uísque aqui para o meu amigo!

Peguei o copo de uísque, virei a dose toda de uma vez. Deixei o copo vazio na bandeja do rapaz e peguei outro, cheio. Só então o dispensei. Alberto sorriu.

- Pelo visto chegou com tudo. Você já é de casa. Faça tudo o que quiser, sabe que aqui não temos controles nem pudores. – Riu, animado.

- Pode deixar.

Circulei e conversei com conhecidos. Bebi bastante. Muitas mulheres me olharam e se aproximaram de mim. Joguei conversa fora. Havia um lado meu que não se concentrava, que se mantinha quieto num canto, só observando. Um lado que parecia ter se dividido do resto de mim. E que não existia antes.

Senti falta do homem que chegava e fazia tudo que queria, sem se importar com nada além de seus desejos. Um rei, perante a sua corte. Agora algo me travava, me dava um nó na garganta. E isso era revoltante e apavorante.

Bebi muito. Fui para o sofá e me sentei. Logo uma bela negra tipo modelo, alta e com uma juba negra, sentava ao meu lado e dizia em meu ouvido:

- Quer companhia, gostoso?

Eu a olhei. Estava com os seios à mostra, empinados e com mamilos marrons. Sua pele era lisa e linda. Usava apenas uma calcinha rosa de lacinho, minúscula, e sapatos de salto altíssimos.

Não respondi. Bebi, pois queria parar de me sentir morto. Uma loirinha de cabelos com Marias-chiquinhas, vestida de colegial, também veio perto. Acariciou as costas da negra, sorrindo:

- Quer uma ajudinha aqui, Marisa? Oi, gato. Saquei você desde que chegou.

- Acho que é tímido, Pat. – A negra se inclinou, roçando o nariz em meu pescoço. – Mas é cheiroso e lindo.

- E então, amor? – Pat se ajoelhou entre minhas pernas, sem nenhum pudor, passando a mão sobre meu pau dentro da calça e arregalando os olhos. – Hum ... Tudo isso é seu? Posso ver?

- Fique à vontade. – Resmunguei.

Ela sorriu. Começou a abrir a minha calça. Marisa se encarregou da camisa e então pôs um mamilo meu na boca, chupando docemente. A loirinha já segurava meu pau e se divertia com ele, enfiando-o na boca como verdadeira profissional.

Fiquei totalmente ereto e ela conseguiu me chupar até o fundo da garganta, suas Marias-chiquinhas balançando enquanto mexia a cabeça. Senti meu corpo reagir, o desejo vindo, me

percorrendo. Tomei todo o uísque do copo e estendi para um garçom encher mais.

Era disso que eu precisava. Sexo puro e bem sujo, bebida boa, estar sendo adorado e mimado por garotas experientes, bonecas descartáveis. Sorri e acariciei a cabeça da negra, fazendo-a escorregar para baixo com a amiga. Elas tiraram minha calça, cueca e sapatos. Fiquei só com a camisa aberta. Pat passou a chupar meu testículo enquanto Marisa engolia meu pau.

Eu as olhava. Quando a imagem de Demi veio em minha mente, afastei-a às pressas, com raiva. Peguei minha calça e tirei uns preservativos da carteira, disposto a fazer tudo o que eu tinha direito naquela noite.

Só o fato de imaginar que Demi podia estar com Matheus me deixava doente. Mas ela que se ferrasse para lá e abrisse suas garras para ele. Que o desgraçado se tornasse sua primeira opção, pois eu não cairia no seu falso canto de sereia. Eu era muito mais cascudo do que ela podia imaginar. Não dependia de Demi para nada. E não seria dominado por ela, nunca.

Uma morena parou ao meu lado. E disse com ironia:

- Olha só quem está se divertindo por aqui.

Ergui os olhos para Juliane, que usava um vestido minúsculo e decotado. Sorriu para mim e se sentou ao meu lado.

- Que garoto levado! Minha irmã sabe de suas brincadeirinhas? – Seus olhos passaram por mim, até onde as duas garotas me chupavam.

Só me faltava aquela! Enchi-me de asco ao ver Juliane. Por ser uma puta de primeira que já vinha me irritando e por me lembrar ainda mais de Demi. Fui ríspido:

- Por que não vai tomar conta da sua vida?

- Hei, calma. Somos amigos, lembra? E parceiros. Ou esqueceu que temos um acordo?

- Saia daqui, Juliane.

- Joe, que isso! Meu querido, gosto tanto de você ... – Se aproximou mais e mordiscou meu pescoço, dizendo perto da minha orelha: - Eu sabia que aquela chata da minha irmã não era mulher o suficiente para você. Quando vai se convencer que eu sou? Faço tudo o que você quiser. É só mandar, querido.

Ela me dava asco. De todas as mulheres possíveis, a irmã de Demi não me atraía em nada. Talvez devesse, para provar a mim mesmo que não me importava. Mas tinha algum escrúpulo ainda dentro de mim. Mesmo que Demi não fosse quem eu pensava, ela gostava e se preocupava com a irmã. Que retribuía sendo uma verdadeira filha da puta.

- Já disse para você sair daqui. – Olhei-a friamente. – Qual foi a parte que você não entendeu?

Juliane empalideceu, como se visse o desprezo em meu olhar. Sentou-se ereta, com raiva.

Disse entredentes:

- E a capa da revista? Disse que nunca quebra uma promessa.

- Você a terá.

- Quando?

- Quando eu achar que é a hora.

As garotas continuavam empenhadas em me chupar, se revezando. Apesar de estar duro, meu desejo era bem controlado, nem arranhava a superfície.

- Mas estou esperando e você só me enrolando! Eu ...

- Saia daqui. Agora. – A cólera me invadia e a olhei fixamente. – E quando eu quiser, a chamo para fazer a capa.

Ela se levantou, tremendo de raiva, erguendo o queixo.

- Melhor não me fazer esperar muito. – Disse em tom ameaçador, despeitado. E se afastou.

- Puta. – Resmunguei, possesso, querendo extravasar tudo de ruim que me queimava por dentro.

A um canto, sem que eu notasse, Juliane foi até Luana e pegou seu celular.

- Vai fazer o quê? – A outra perguntou.

- Joe se acha muito esperto. Quer me passar a perna. Vamos ver quem sai ganhando. – E começou a filmar e tirar fotos dele no sofá com as duas mulheres.

- Vai mostrar para sua irmã?

- Quem sabe? – Sorriu, cheia de raiva e veneno.

Eu fiquei bêbado e nu. Pus a camisinha e deitei a negra no sofá, fodendo-a com brutalidade. A loirinha veio por trás e ficou chupando meu saco enquanto eu metia o pau na outra. Depois peguei a loirinha de quatro, segurando suas Marias-chiquinhas e mandando ver em sua boceta.

Algumas pessoas se aproximaram. Uma morena me beijou e chupou meu pau enquanto seu namorado a fodia por trás. Depois montou nele no sofá e enquanto a comia na boceta, fui por trás e enfiei em seu cuzinho.

Estava tonto e não parei de beber, mas isso não me enfraqueceu. Só me deixou mais mecânico e cheio de gás, uma máquina sem controle. Não sei quantas mulheres peguei. Elas vinham e eu as jogava no chão, na mesa, no sofá ou na parede. Comi e meti sem gozar. Parava, bebia mais, ria de algo que nem sabia ao certo o que era. E então sentia aquele incômodo, aquela coisa ruim por dentro, pensava em Demi, e voltava à orgia, começando tudo de novo.

Em alguns momentos me indagava onde ela estaria, vinha em minha mente ela embaixo de Matheus gemendo, olhando-o daquele jeito apaixonado que olhava para mim, e o ódio me consumia voraz, derradeiro, avassalador. Dizia a mim mesmo que não queria saber, que mulher nenhuma me dominaria, e continuava na perversão, incontrolável, angustiado.

Transei até quase perder as forças. Não sei em qual mulher gozei, nem como. Alberto veio perto, me amparou de tão bêbado que eu estava. Falou, mas só entendi a palavra descansar. E não lutei quando me levou para um dos quartos da mansão e me deixou lá na cama, saindo e fechando a porta.

Olhei para a parede, mas tudo girava à minha volta. Estava enjoado. Meu estômago doía.

Fechei os olhos, mas a tontura não passou. Vi Demi sorrindo para mim. Seu rosto veio nítido, deitada ao meu lado, me olhando.

Algo se apertou dentro de mim. Uma dor angustiante, um ódio sem igual. Ciúme me corroeu e mais uma vez lutei ferozmente contra a paixão que me destroçava e as dúvidas que não me abandonavam. Queria um alívio de tudo aquilo, sentir paz, mas o desespero só aumentou, a ponto de doer de verdade.

E em meio a todo aquele caos, o alívio veio em forma de sono.

16 comentários:

  1. Posta maaaais...ta perfeito e agora quando a demi vai descobrir as burradas do Joe!

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  2. Posta mais um, antes mesmo de 15 comentarios, porque quando tinha voce nao postou, sei la acho justo
    Beijooooo

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  3. Todo mundo ficou desesperado no outro capitulo suahushaus
    Gente, que Joe é esse, só ta fazendo merda. Só quero ver quando a Demi descobrir.
    Essa parte dele ficando bêbado me lembrou o Damon de TVD

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  4. Também acho muito injusto você pedir 15 comentários, pois a gente esperou o dia inteiro você posta e não postou!! E tinha 20 comentários no outro capítulo!!!
    Posta logo por favor!!

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  5. ~ AMEI, SIMPLESMENTE AMEI, QUERO MAIS, POR FAVOR, POSTA LOGO, ESSA FIC É A MELHOR ~ ♥♥♥♥

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  6. Cara Joe só tá fazendo merda!! Vai ser horrível para a Demi quando ela descobrir tudo o que ele tá fazendo e o que já havia feito e vai mais horrível ainda para ele quando descobrir que ela nunca enganou ele.
    Posta logo e não demora por favor!!

    - Camilla.

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  7. Deus isso é viciante esperei o dia todo por esse capítulo, a gente tá merecendo um duplo ou maratona, posta hj bru por favor

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  8. Posta mais...
    -Vanessa-

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  9. MELHOR FANFIC EVER!!! S2 !!
    ESTAMOS MERECENDO 2 CAPÍTULOS SEGUIDOS.
    POSTA LOGO!!!!

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  10. BRUNA BRUNA BRUNA!!!!!!!
    TAVA QUASE INDO TE MATAR!!
    COMO VOCÊ FAZ ISSO COM A GENTE MENINA. VOCÊ NOS DEIXOU LOUCAS ONTEM!!!
    AMANDO AMANDO AMANDO MUITOOOO ESSA FIC! *.*
    POSTA LOGO

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  11. Posta logo Brunaaaaaaa !!!!!!

    - Camilla.

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  12. Posta logo outro capitulo mulher de deus !!!!!

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  13. Cara que raiva do Joe!! Demi não merece o que ele tá fazendo!!
    Quero ver logo o que vai acontecer!
    Posta capítulo duplo por favor!! Estamos merecendo!!

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  14. Vontade de dar uns Tapas no joe para ele nao trair a demi.
    Poste logo!!

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