6.1.15

Capitulo 42

Meninas, aqui está o 42 p vcs! To postando agr pq vou sair e n sei que horas volto, mas dependendo da hora e dos comentários, eu posto outro quando eu voltar... Ontem n pude postar pq estava com uma dor de cabeça daquelas, aí a Mari postou p vcs! Comentem, ok? Beijos, amo vcs ♥
Bruna

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JOE

- Você fez o que, vó? – Indaguei, alterado, parando de andar na sala do meu apartamento.

- Eu vim da casa daquela sonsa agora. Fui ter uma conversa definitiva com ela. Que garota insolente! Mas quero que saiba uma coisa, já acionei os advogados da família. Vamos pedir o teste de DNA assim que o bebê nascer. Enquanto isso, mandarei um investigador guardar tudo que puder para usarmos contra ela daqui a oito meses. Com nosso poder e as besteiras que com certeza vai fazer, teremos a posse do seu filho.

Eu escutava, embasbacado.

- Mas do que diabo está falando? Como foi falar com Demi sem me dizer nada? O que foi que ...

- Fui saber o quanto queria para deixar você em paz. Estava disposta a dar tudo! Não suportei ver como estava abatido, sabendo que está jogando com você e ...

- Não era para você se meter! – Perdi a paciência, segurando o telefone com força. – Desde o início está se metendo nesse história, me falando coisas que só me fizeram cometer mais burradas, repetindo e repetindo a história dos meus pais. Falei para parar com isso! E agora vai atrás dela oferecer dinheiro? Agora é que Demi vai me odiar ainda mais e nem me deixar chegar perto dela!

- Mas é um jogo dessa mulher! – Sua voz sempre tão modulada estava também alterada ao telefone. – e você não tem que se rastejar para essa ... essa dissimulada! É o que estou dizendo. Com o detetive e os advogados, quando o bebê nascer ...

- Não quero detetives nem advogado, vó! Isso é assunto meu! Não se meta mais nisso! – Estava possesso.

- Não acredito que está falando assim comigo.

- A senhora não tinha que ter se metido!

- Mas você é meu neto! Estou fazendo o mesmo que fiz com seu pai!

- É, e adiantou grande coisa! – Explodi.

Dantela ficou quieta. Depois disse baixo:

- Ao menos eu tentei. E tudo que fiz, foi para salvar Teodoro. E agora, para salvar você.

Está vivendo em função dessa mulher, será que não percebeu isso?

- Estou vivendo em função de uma burrada que fiz. Demi não tem culpa de nada. Entendo seus motivos, vó. Mas estou dizendo e repetindo: eu resolvo isso. Não quero que se meta.

- Se é assim. – Disse fria. – Depois não diga que não avisei.

Desligou. Suspirei, guardando o celular no bolso e correndo os dedos entre os cabelos.

Sabia que estava magoada comigo, mas precisava de uma trava. Aquela história era minha.

Eu meti os pés pelas mãos, eu que tinha que resolver.

E aquela agora. Demi devia estar furiosa. Ou arrasada. Não bastasse tudo que fiz, minha avó ia lá completar o serviço.

Sabendo que não conseguiria ficar ali, peguei minha carteira, as chaves do carro e saí.

Já era pouco mais de meio-dia quando virei em frente a rua que Demi morava, ansioso para vê-la. Falar com ela, tentar explicar o que parecia não ter explicação, mas ao menos mostrar que não estava de acordo com o que Dantela fez.

No entanto, vi a Ranger de Matheus estacionada mais à frente e ele com Demi na calçada, segurando a porta para ela, espalmando as mãos em suas costas para ajudá-la a subir. Na hora eu fui invadido por uma onda de raiva e ciúme violento. Mas o que me desequilibrou de vez foi ver o modo como sorriu para ele antes de entrar no carro. Do mesmo modo com que costumava sorrir para mim quando ainda éramos amantes.

Matheus bateu a porta, deu a volta e se acomodou do seu lado. Seu carro se pôs em movimento no exato momento em que o meu se aproximava. Enraivecido, fora de mim, eu acelerei e o segui de perto, o motor do Porsche roncando.

Quase encostei em seu para choque traseiro. Vi seu olhar sério e irritado pelo espelho retrovisor, com certeza reconhecendo meu carro. Não parou. Acelerou mais e eu também.

Minha vontade era dar uma porrada nele. Se Demi não estivesse lá dentro, era o que eu faria. Um véu vermelho parecia ter descido sobre meus olhos e eu tremia de raiva, de vontade de fazer o carro dele rodar, ir lá, pegar Demi e jogá-la dentro do meu carro. E sumir com ela.

Desgraçado! Traidor! Estava se aproveitando de nossa briga para se aproximar, dar o bote como sempre quis. Nem o fato dela estar grávida de mim o impediu. Aquele amigo da onça filho da puta!

O ódio me consumia e cegava. O ciúme me deixava doente. Cortei a ranger e emparelhei ao lado dele, descendo o vidro, fitando-o muito puto. Matheus me encarou igualmente furioso:

- Está maluco, porra?

- Pare o carro! – Ordenei, mal olhando para a frente, tão colérico eu estava.

- Sai daqui, Joe! Vai provocar um acidente! Está na mão contrária!

- Foda-se! Pare o carro!

Um outro automóvel, vindo na minha direção, buzinou fortemente. Por um milésimo de segundo, quase permaneci ali, pouco me importando se bateria de frente no outro. Talvez fosse até um alívio. Mas no último segundo eu reduzi a velocidade e joguei para trás da Ranger e o outro carro passou com o motorista gritando e xingando.

Cego, acelerei de novo e emparelhei.

- Maluco filho da puta! – Rosnou Matheus, vendo que eu não desistiria. Havia um estacionamento de um restaurante na calçada à sua esquerda e ele parou o carro ali. Na mesma hora pulei do meu, que larguei de qualquer jeito atrás do dele.

Matheus saiu furioso. Demi também desceu do seu lado, pálida, fitando-me com raiva.

Mas eu mal a vi. Estava além de qualquer raciocínio lógico. Investi contra meu amigo há mais de vinte anos e dei um soco tão violento no seu rosto, que ele caiu sobre o capô do carro.

- Não! Pare! – Gritou Demi, correndo para nós.

Na mesma hora Matheus voltou como um touro enraivecido e me pegou desprevenido, distraído por Demi. Acertou um direto no queixo e boca, partindo o lábio e jorrando sangue. Vociferei e avancei. Íamos nos engalfinhar como dois moleques de briga, mas Demi se meteu perigosamente no meio.

- Parem com isso! Joe!

Eu parei, o punho já preparado para o próximo soco. Atrás dela, Matheus estava do mesmo jeito, respirando irregularmente, pronto para a briga.

O clima era pesado e violento. Seu rosto inchava do lado esquerdo e o sangue pingava da minha boca, que esfreguei com as costas das mãos.

- Você está maluco? – Gritou para mim, fora de si, pálida e com tanta raiva que parecia chagar em mim jorrando. – Suma da minha vida! Desapareça! Eu odeio você! Odeio!

- Você não tinha que estar com ele! – Acusei, apontando para meu ex amigo.

- Eu fico e saio com quem eu quiser!

- Está esperando um filho meu!

- Dane-se! Você não manda em mim! – Gritou.

Matheus segurou o ombro dela, como que para acalmá-la, e isso bastou para que eu perdesse a cabeça de vez. Me aproximei e dei uma porrada no braço dele, rosnando:

- Tire as mãos dela!

- Ahhhhhhhhhhh ... – Demi gritou e empurrou meu peito para trás com as duas mãos, começando a me socar, furiosa. – Desgraçado! Nojento! Eu te odeio! Me deixa em paz! Sai daqui!

- Não vou sair! – Deixei que me batesse, acertando meu peito, meu ombro, minha boca machucada, de onde jorrou mais sangue. Ela estava fora de si, mas ao menos me tocava, reagia. – Não posso te deixar, Demi. Você é minha!

- Não sou! Odeio você! Saia!

- Não vou. – Socou meu queixo e doeu. Eu a olhava fixamente, meus braços ao lado do corpo, deixando que me golpeasse com toda sua raiva. Falei baixinho: - Eu te amo.

- Mentiroso! Falso! – Berrou fora de si e avançou mais.

Matheus a agarrou pela cintura por trás, puxando-a, tentando acalmá-la. Eu já partia para afastá-la dele, quando disse preocupado:

- Demi, se acalme. Pense no bebê.

Isso a fez se conter e eu também. Parei, me dando conta de como perdi a cabeça e esqueci por um momento que estava grávida.

Ela respirou pesadamente, encostada nele. Encontrei os olhos furiosos de Matheus, mas que nem chegavam perto da minha raiva e cólera por estar com Demi nos braços. Rosnei baixo:

- Solte-a.

- Ele não vai me soltar. – Demi ergueu o queixo, seu desprezo doendo mais do que sua raiva. Respirava irregularmente e nos encaramos. Senti o sangue pingar na camisa. – Por que não tenho nada com você e saio com quem eu quiser. - Está transando com ele? – Indaguei entredentes.

- Isso é problema meu.

- Você se entregou a mim depois de se guardar por anos. Disse que me amava. E agora, mesmo grávida de mim, está trepando com ele? – Apontei furiosamente para Matheus, que me

encarava sério. O ódio me consumia, me fazia sentir dor por dentro.

- Faço o que quiser da minha vida. Agora saia daqui. E nunca mais apareça!

Olhei-a fixamente. Vi como se encostava nele, como a segurava protetoramente contra si. Lembrei de seu olhar e seu sorriso para Matheus ao entrarem no carro, vindos da casa dela. Talvez depois de transarem.

A dor que me engolfou foi violenta. Preferia desmaiar de tanto apanhar do que sentir aquilo, o desespero latente, a sensação horrível de perda, o ciúme aterrador. Fiquei um momento imóvel, sem poder crer que Demi não era mais minha. Que talvez eu a tenha entregado de bandeja a outro homem.

E então o ódio veio maior que tudo, mascarando a dor e a decepção, escondendo o ciúme. Protegendo-me de um sofrimento que estava além de minha resistência. Reagi como eu sabia, com meu orgulho.

- Eu vim me desculpar pelas coisas que minha avó disse, mas agora vejo que ela tinha razão. Você não é como eu pensei, Demi.

- Que bom. Por que você também não. – Disse fria.

- Aproveite. Não venho mais atrapalhar o casal. Mas não estou desistindo do meu filho. – Avisei, também com frieza.

Ela não disse mais nada. Dei um último olhar a eles e voltei ao meu carro. Saí dirigindo como um louco.

Limpei o sangue dos lábios com um lenço. Apenas uma parte de mim funcionava, enquanto me afastava sem nem saber para onde seguia.

A decepção por saber que Demi se jogara nos braços de Matheus tão rápido era pior que tudo. Mesmo magoada e sem querer me ver pela frente, se tivesse me amado de verdade, se fosse como eu pensei, teria se guardado, pelo menos mais um tempo.

Eu era mesmo um idiota. Duas semanas me sentindo culpado, lamentando, não vivendo, apenas sobrevivendo sem ela, para quê? Para Demi se jogar, grávida de mim, na cama de outro?

Eu, que nunca consegui viver sem sexo, estava todo aquele tempo sem olhar para mulher nenhuma. Quando não suportava a falta de Demi, me masturbava na cama ou no chuveiro, relembrando seu gosto e seu sorriso, seus gemidos e seu corpo, em uma agonia que não aliviava, só crescia.

Sim, eu tinha errado. Tinha sido um traidor, um safado, um animal. Mas estava arrependido. E ela me amava tanto que já estava com outro homem. Com meu amigo. Meu ex amigo.

- Chega! – Disse a mim mesmo, cansado daquele sofrimento, cansado de tentar mudar quem eu tinha sido a vida inteira. Era um cafajeste? Que fosse, então. Era assim que eu ia viver.

Segui para o Clube Catana, que no sábado abria desde cedo. Deixei o carro no estacionamento e entrei sem me importar com o lábio machucado ou o sangue na frente da camisa.

Estava com poucos frequentadores. Fui direto ao bar e pedi uísque com gelo. Tomei a dose de uma vez, pus a pedra de gelo em um guardanapo e encostei na boca. Deu, mas aguentei e pedi outra dose.

O barman me conhecia, mas vendo meu estado não disse nada. Tomei quatro doses seguidas, até me sentir anestesiado, um pouco menos estressado. Larguei tudo no bar, paguei e me ergui.

Em um dos sofás tinha três escravas da casa, conversando, prontas a espera de clientes. Sorriram ao me ver e uma delas disse:

- Quer se sentar com a gente, querido? - Claro.

Abriram espaço e me sentei entre duas delas. A do meu lado direito passou a mão por meu queixo e murmurou:

- Temos um brigão aqui? O outro ficou pior?

Pensei em Matheus, com Demi nos braços. Recostei a cabeça no encosto do sofá e fechei os olhos. Não, o outro não tinha ficado pior.

Um tristeza horrível se espalhou dentro de mim. Senti a raiva ceder, mas o que ficou era pior. Era um desânimo, uma sensação de desistência, de finalidade. Uma delas passou a acariciar meu pau sobre a calça. A outra abriu dois botões da camisa, enfiando a mão em meu peito.

Não senti nada. Desejo, raiva, ódio, nada. Só aquele vazio. Como se eu não fosse mais eu, não soubesse mais que rumo tomar, parado em frente a um caminho bifurcado, sem saber para onde seguir.

Abri os olhos. Não tive ereção. Nem um pingo de vontade de continuar com aquilo. Afastei a mão dela do meu pau. A outra do meu peito. Levantei. Falei baixo:

- Desculpe. Preciso ir embora.

- Fique, querido. Cuidaremos direitinho de você.

Apenas balancei a cabeça.

Saí de lá e entrei em meu carro. Ainda era cedo e percebi que nem havia comido nada ainda naquele dia. Meu estômago queimava com as doses de uísque. Meus olhos ardiam e eu não conseguia controlar. Dirigi, apático, só querendo voltar para casa.

Para o vazio que Demi deixara lá.

10 comentários:

  1. mano, quase que eu mato o joe, pensei q ele ia dar aquelas decaídas dnv ¬¬
    n shippo matheus e demi, mas ele até q é bom p fzr ciúmes, hein? nseçd~qdlweqjn
    essa do joe pensar q eles estao transando já é demais p mim, sério
    POSTA MAAAAAAAAAIS <3 bjkas

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  2. Vish... O joe só ta se afundando mais na lama, com na areia movediça, qnt mais se mexe mais afunda. E ele qnt mais tenta mais ele se ferra!!! Otario...
    Ele faz força pra ser babaca!

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  3. Sabia que isso ia acontecer..... só um milagre pra fazer ela perdoa-lo agora, espero que ele não desista de lutar por ela...... esse Matheus já atrapalhou bastante, chega né? Volta pro mar oferenda.... continuaaaa.....

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  4. Já ta bom né ?! Kkkkkk Joe já sofreu bastante, quero Jemi de volta!!! Ta tudo perfeito, posta mais :)

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  5. Jemi de volta. Aí tô nervosa
    Posta mais please

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  6. Nossa preciso que Jemi volte. Não gosto desse lance da Demi com o Matt
    Posta mais por favor

    Perguntinha: quantos capítulos tem a fic?
    Beeijos

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  7. Menina essa fic é perfeita, vou ficar louca se eu não souber o que vai acontecer. Posta logo por favor.

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  8. Posta logo!!
    Que raiva da Demi!! Sai com o Matheus e ainda deixa o Joe acreditar que ela tá trasando com ele.

    POSTA LOGO POR FAVOR

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