Meninas, aqui está o 42 p vcs! To postando agr pq vou sair e n sei que horas volto, mas dependendo da hora e dos comentários, eu posto outro quando eu voltar... Ontem n pude postar pq estava com uma dor de cabeça daquelas, aí a Mari postou p vcs! Comentem, ok? Beijos, amo vcs ♥
Bruna
~
JOE
- Você fez o que, vó? – Indaguei, alterado,
parando de andar na sala do meu apartamento.
- Eu vim da casa daquela sonsa agora. Fui ter uma
conversa definitiva com ela. Que garota insolente! Mas quero que
saiba uma coisa, já acionei os advogados da família. Vamos pedir o
teste de DNA assim que o bebê nascer. Enquanto isso, mandarei um
investigador guardar tudo que puder para usarmos contra ela daqui a
oito meses. Com nosso poder e as besteiras que com certeza vai fazer,
teremos a posse do seu filho.
Eu escutava, embasbacado.
- Mas do que diabo está falando? Como foi falar
com Demi sem me dizer nada? O que foi que ...
- Fui saber o quanto queria para deixar você em
paz. Estava disposta a dar tudo! Não suportei ver como estava
abatido, sabendo que está jogando com você e ...
- Não era para você se meter! – Perdi a
paciência, segurando o telefone com força. – Desde o início está
se metendo nesse história, me falando coisas que só me fizeram
cometer mais burradas, repetindo e repetindo a história dos meus
pais. Falei para parar com isso! E agora vai atrás dela oferecer
dinheiro? Agora é que Demi vai me odiar ainda mais e nem me deixar
chegar perto dela!
- Mas é um jogo dessa mulher! – Sua voz sempre
tão modulada estava também alterada ao telefone. – e você não
tem que se rastejar para essa ... essa dissimulada! É o que estou
dizendo. Com o detetive e os advogados, quando o bebê nascer ...
- Não quero detetives nem advogado, vó! Isso é
assunto meu! Não se meta mais nisso! – Estava possesso.
- Não acredito que está falando assim comigo.
- A senhora não tinha que ter se metido!
- Mas você é meu neto! Estou fazendo o mesmo que
fiz com seu pai!
- É, e adiantou grande coisa! – Explodi.
Dantela ficou quieta. Depois disse baixo:
- Ao menos eu tentei. E tudo que fiz, foi para
salvar Teodoro. E agora, para salvar você.
Está vivendo em função dessa mulher, será que
não percebeu isso?
- Estou vivendo em função de uma burrada que
fiz. Demi não tem culpa de nada. Entendo seus motivos, vó. Mas
estou dizendo e repetindo: eu resolvo isso. Não quero que se meta.
- Se é assim. – Disse fria. – Depois não
diga que não avisei.
Desligou. Suspirei, guardando o celular no bolso e
correndo os dedos entre os cabelos.
Sabia que estava magoada comigo, mas precisava de
uma trava. Aquela história era minha.
Eu meti os pés pelas mãos, eu que tinha que
resolver.
E aquela agora. Demi devia estar furiosa. Ou
arrasada. Não bastasse tudo que fiz, minha avó ia lá completar o
serviço.
Sabendo que não conseguiria ficar ali, peguei
minha carteira, as chaves do carro e saí.
Já era pouco mais de meio-dia quando virei em
frente a rua que Demi morava, ansioso para vê-la. Falar com ela,
tentar explicar o que parecia não ter explicação, mas ao menos
mostrar que não estava de acordo com o que Dantela fez.
No entanto, vi a Ranger de Matheus estacionada
mais à frente e ele com Demi na calçada, segurando a porta para
ela, espalmando as mãos em suas costas para ajudá-la a subir. Na
hora eu fui invadido por uma onda de raiva e ciúme violento. Mas o
que me desequilibrou de vez foi ver o modo como sorriu para ele antes
de entrar no carro. Do mesmo modo com que costumava sorrir para mim
quando ainda éramos amantes.
Matheus bateu a porta, deu a volta e se acomodou
do seu lado. Seu carro se pôs em movimento no exato momento em que o
meu se aproximava. Enraivecido, fora de mim, eu acelerei e o segui de
perto, o motor do Porsche roncando.
Quase encostei em seu para choque traseiro. Vi seu
olhar sério e irritado pelo espelho retrovisor, com certeza
reconhecendo meu carro. Não parou. Acelerou mais e eu também.
Minha vontade era dar uma porrada nele. Se Demi
não estivesse lá dentro, era o que eu faria. Um véu vermelho
parecia ter descido sobre meus olhos e eu tremia de raiva, de vontade
de fazer o carro dele rodar, ir lá, pegar Demi e jogá-la dentro do
meu carro. E sumir com ela.
Desgraçado! Traidor! Estava se aproveitando de
nossa briga para se aproximar, dar o bote como sempre quis. Nem o
fato dela estar grávida de mim o impediu. Aquele amigo da onça
filho da puta!
O ódio me consumia e cegava. O ciúme me deixava
doente. Cortei a ranger e emparelhei ao lado dele, descendo o vidro,
fitando-o muito puto. Matheus me encarou igualmente furioso:
- Está maluco, porra?
- Pare o carro! – Ordenei, mal olhando para a
frente, tão colérico eu estava.
- Sai daqui, Joe! Vai provocar um acidente! Está
na mão contrária!
- Foda-se! Pare o carro!
Um outro automóvel, vindo na minha direção,
buzinou fortemente. Por um milésimo de segundo, quase permaneci ali,
pouco me importando se bateria de frente no outro. Talvez fosse até
um alívio. Mas no último segundo eu reduzi a velocidade e joguei
para trás da Ranger e o outro carro passou com o motorista gritando
e xingando.
Cego, acelerei de novo e emparelhei.
- Maluco filho da puta! – Rosnou Matheus, vendo
que eu não desistiria. Havia um estacionamento de um restaurante na
calçada à sua esquerda e ele parou o carro ali. Na mesma hora pulei
do meu, que larguei de qualquer jeito atrás do dele.
Matheus saiu furioso. Demi também desceu do seu
lado, pálida, fitando-me com raiva.
Mas eu mal a vi. Estava além de qualquer
raciocínio lógico. Investi contra meu amigo há mais de vinte anos
e dei um soco tão violento no seu rosto, que ele caiu sobre o capô
do carro.
- Não! Pare! – Gritou Demi, correndo para nós.
Na mesma hora Matheus voltou como um touro
enraivecido e me pegou desprevenido, distraído por Demi. Acertou um
direto no queixo e boca, partindo o lábio e jorrando sangue.
Vociferei e avancei. Íamos nos engalfinhar como dois moleques de
briga, mas Demi se meteu perigosamente no meio.
- Parem com isso! Joe!
Eu parei, o punho já preparado para o próximo
soco. Atrás dela, Matheus estava do mesmo jeito, respirando
irregularmente, pronto para a briga.
O clima era pesado e violento. Seu rosto inchava
do lado esquerdo e o sangue pingava da minha boca, que esfreguei com
as costas das mãos.
- Você está maluco? – Gritou para mim, fora de
si, pálida e com tanta raiva que parecia chagar em mim jorrando. –
Suma da minha vida! Desapareça! Eu odeio você! Odeio!
- Você não tinha que estar com ele! – Acusei,
apontando para meu ex amigo.
- Eu fico e saio com quem eu quiser!
- Está esperando um filho meu!
- Dane-se! Você não manda em mim! – Gritou.
Matheus segurou o ombro dela, como que para
acalmá-la, e isso bastou para que eu perdesse a cabeça de vez. Me
aproximei e dei uma porrada no braço dele, rosnando:
- Tire as mãos dela!
- Ahhhhhhhhhhh ... – Demi gritou e empurrou meu
peito para trás com as duas mãos, começando a me socar, furiosa. –
Desgraçado! Nojento! Eu te odeio! Me deixa em paz! Sai daqui!
- Não vou sair! – Deixei que me batesse,
acertando meu peito, meu ombro, minha boca machucada, de onde jorrou
mais sangue. Ela estava fora de si, mas ao menos me tocava, reagia. –
Não posso te deixar, Demi. Você é minha!
- Não sou! Odeio você! Saia!
- Não vou. – Socou meu queixo e doeu. Eu a
olhava fixamente, meus braços ao lado do corpo, deixando que me
golpeasse com toda sua raiva. Falei baixinho: - Eu te amo.
- Mentiroso! Falso! – Berrou fora de si e
avançou mais.
Matheus a agarrou pela cintura por trás,
puxando-a, tentando acalmá-la. Eu já partia para afastá-la dele,
quando disse preocupado:
- Demi, se acalme. Pense no bebê.
Isso a fez se conter e eu também. Parei, me dando
conta de como perdi a cabeça e esqueci por um momento que estava
grávida.
Ela respirou pesadamente, encostada nele.
Encontrei os olhos furiosos de Matheus, mas que nem chegavam perto da
minha raiva e cólera por estar com Demi nos braços. Rosnei baixo:
- Solte-a.
- Ele não vai me soltar. – Demi ergueu o
queixo, seu desprezo doendo mais do que sua raiva. Respirava
irregularmente e nos encaramos. Senti o sangue pingar na camisa. –
Por que não tenho nada com você e saio com quem eu quiser. - Está
transando com ele? – Indaguei entredentes.
- Isso é problema meu.
- Você se entregou a mim depois de se guardar por
anos. Disse que me amava. E agora, mesmo grávida de mim, está
trepando com ele? – Apontei furiosamente para Matheus, que me
encarava sério. O ódio me consumia, me fazia
sentir dor por dentro.
- Faço o que quiser da minha vida. Agora saia
daqui. E nunca mais apareça!
Olhei-a fixamente. Vi como se encostava nele, como
a segurava protetoramente contra si. Lembrei de seu olhar e seu
sorriso para Matheus ao entrarem no carro, vindos da casa dela.
Talvez depois de transarem.
A dor que me engolfou foi violenta. Preferia
desmaiar de tanto apanhar do que sentir aquilo, o desespero latente,
a sensação horrível de perda, o ciúme aterrador. Fiquei um
momento imóvel, sem poder crer que Demi não era mais minha. Que
talvez eu a tenha entregado de bandeja a outro homem.
E então o ódio veio maior que tudo, mascarando a
dor e a decepção, escondendo o ciúme. Protegendo-me de um
sofrimento que estava além de minha resistência. Reagi como eu
sabia, com meu orgulho.
- Eu vim me desculpar pelas coisas que minha avó
disse, mas agora vejo que ela tinha razão. Você não é como eu
pensei, Demi.
- Que bom. Por que você também não. – Disse
fria.
- Aproveite. Não venho mais atrapalhar o casal.
Mas não estou desistindo do meu filho. – Avisei, também com
frieza.
Ela não disse mais nada. Dei um último olhar a
eles e voltei ao meu carro. Saí dirigindo como um louco.
Limpei o sangue dos lábios com um lenço. Apenas
uma parte de mim funcionava, enquanto me afastava sem nem saber para
onde seguia.
A decepção por saber que Demi se jogara nos
braços de Matheus tão rápido era pior que tudo. Mesmo magoada e
sem querer me ver pela frente, se tivesse me amado de verdade, se
fosse como eu pensei, teria se guardado, pelo menos mais um tempo.
Eu era mesmo um idiota. Duas semanas me sentindo
culpado, lamentando, não vivendo, apenas sobrevivendo sem ela, para
quê? Para Demi se jogar, grávida de mim, na cama de outro?
Eu, que nunca consegui viver sem sexo, estava todo
aquele tempo sem olhar para mulher nenhuma. Quando não suportava a
falta de Demi, me masturbava na cama ou no chuveiro, relembrando seu
gosto e seu sorriso, seus gemidos e seu corpo, em uma agonia que não
aliviava, só crescia.
Sim, eu tinha errado. Tinha sido um traidor, um
safado, um animal. Mas estava arrependido. E ela me amava tanto que
já estava com outro homem. Com meu amigo. Meu ex amigo.
- Chega! – Disse a mim mesmo, cansado daquele
sofrimento, cansado de tentar mudar quem eu tinha sido a vida
inteira. Era um cafajeste? Que fosse, então. Era assim que eu ia
viver.
Segui para o Clube Catana, que no sábado abria
desde cedo. Deixei o carro no estacionamento e entrei sem me importar
com o lábio machucado ou o sangue na frente da camisa.
Estava com poucos frequentadores. Fui direto ao
bar e pedi uísque com gelo. Tomei a dose de uma vez, pus a pedra de
gelo em um guardanapo e encostei na boca. Deu, mas aguentei e pedi
outra dose.
O barman me conhecia, mas vendo meu estado não
disse nada. Tomei quatro doses seguidas, até me sentir anestesiado,
um pouco menos estressado. Larguei tudo no bar, paguei e me ergui.
Em um dos sofás tinha três escravas da casa,
conversando, prontas a espera de clientes. Sorriram ao me ver e uma
delas disse:
- Quer se sentar com a gente, querido? - Claro.
Abriram espaço e me sentei entre duas delas. A do
meu lado direito passou a mão por meu queixo e murmurou:
- Temos um brigão aqui? O outro ficou pior?
Pensei em Matheus, com Demi nos braços. Recostei
a cabeça no encosto do sofá e fechei os olhos. Não, o outro não
tinha ficado pior.
Um tristeza horrível se espalhou dentro de mim.
Senti a raiva ceder, mas o que ficou era pior. Era um desânimo, uma
sensação de desistência, de finalidade. Uma delas passou a
acariciar meu pau sobre a calça. A outra abriu dois botões da
camisa, enfiando a mão em meu peito.
Não senti nada. Desejo, raiva, ódio, nada. Só
aquele vazio. Como se eu não fosse mais eu, não soubesse mais que
rumo tomar, parado em frente a um caminho bifurcado, sem saber para
onde seguir.
Abri os olhos. Não tive ereção. Nem um pingo de
vontade de continuar com aquilo. Afastei a mão dela do meu pau. A
outra do meu peito. Levantei. Falei baixo:
- Desculpe. Preciso ir embora.
- Fique, querido. Cuidaremos direitinho de você.
Apenas balancei a cabeça.
Saí de lá e entrei em meu carro. Ainda era cedo
e percebi que nem havia comido nada ainda naquele dia. Meu estômago
queimava com as doses de uísque. Meus olhos ardiam e eu não
conseguia controlar. Dirigi, apático, só querendo voltar para casa.
Para o vazio que Demi deixara lá.
mano, quase que eu mato o joe, pensei q ele ia dar aquelas decaídas dnv ¬¬
ResponderExcluirn shippo matheus e demi, mas ele até q é bom p fzr ciúmes, hein? nseçd~qdlweqjn
essa do joe pensar q eles estao transando já é demais p mim, sério
POSTA MAAAAAAAAAIS <3 bjkas
Posta mais...
ResponderExcluirtô morrendo aqui
Vish... O joe só ta se afundando mais na lama, com na areia movediça, qnt mais se mexe mais afunda. E ele qnt mais tenta mais ele se ferra!!! Otario...
ResponderExcluirEle faz força pra ser babaca!
Possta logo
Sabia que isso ia acontecer..... só um milagre pra fazer ela perdoa-lo agora, espero que ele não desista de lutar por ela...... esse Matheus já atrapalhou bastante, chega né? Volta pro mar oferenda.... continuaaaa.....
ResponderExcluirJá ta bom né ?! Kkkkkk Joe já sofreu bastante, quero Jemi de volta!!! Ta tudo perfeito, posta mais :)
ResponderExcluirJemi de volta. Aí tô nervosa
ResponderExcluirPosta mais please
Nossa preciso que Jemi volte. Não gosto desse lance da Demi com o Matt
ResponderExcluirPosta mais por favor
Perguntinha: quantos capítulos tem a fic?
Beeijos
Poste logo!!!
ResponderExcluirMenina essa fic é perfeita, vou ficar louca se eu não souber o que vai acontecer. Posta logo por favor.
ResponderExcluirPosta logo!!
ResponderExcluirQue raiva da Demi!! Sai com o Matheus e ainda deixa o Joe acreditar que ela tá trasando com ele.
POSTA LOGO POR FAVOR