2.1.15

Capitulo 30

Aqui está! Desculpem a demora, ontem fiquei falando com uma amiga minha e dormi quando o céu já tava claro! Acordei agora a pouco... Mas aqui está! Com 8 comentarios eu posto outro. Beijos, amo vcs!
 Bruna.

~

JOE

Eu estava furioso. Fingia não notar Demi ao lado de Matheus em uma conversa bem animada, mas desde o primeiro momento tinha sido nocauteado pelo ciúme. Para provar que não estava nem aí, deixei a mulher chata ao meu lado falar sem parar e se roçar em mim a cada oportunidade. Pensei que Demi ficaria de olho, preocupada, mas ela nem parecia se dar conta de mim, tendo olhos só para Matheus.

Que amigo! Doido para tomar minha mulher. O que me deixava mais puto é que eu sabia que ele não era assim. O conhecia há muitos anos e o achava romântico demais para o próprio bem. Não era bobo, mas apenas sentimental. E podia jurar que estava de quatro por Demi, mesmo contra sua vontade. O modo como olhava pra ela, dava vontade de matar!

Sem contar os outros homens da festa. Vi como a olhavam, como se quisessem comê-la inteirinha. Além de linda, havia algo em torno dela que parecia atrair as pessoas. Era assim comigo também, a ponto de me sentir obcecado, fora de mim.

Pensei em minha avó dizendo para que eu a observasse, pois tinha um pressentimento ruim sobre ela. E que poderia dar em cima de outros homens, para ter uma segunda opção. Seria isso? Matheus era a segunda opção dela, tão rico quanto eu? Ou o cara da faculdade, de aparência abastada?

O ciúme me deixava louco, irracional, cheio de dúvidas. Odiava me sentir daquele jeito e lutei contra. Se Demi queria me fazer de bobo, ia se dar mal. Eu não era o cordeirinho que ela pensava. E por isso, quando a mão de Fabrícia escorregou em minha coxa por baixo da mesa, eu deixei. Mesmo não sentindo um pingo de desejo por ela naquele momento.

Racionalmente e emocionalmente, era difícil acreditar que Demi fosse interesseira. Nunca me deu nenhum sinal naquele sentido, pelo contrário. Só o lance da camisinha e agora a confiança para Matheus. Mas nunca confiei em mulher nenhuma e me manteria ligado, até ter certeza de quem era de verdade.

Fabrícia passou os dedos no meu pau. Era automático, ele enrijeceu mesmo sem eu querer nada com ela. Sorriu e murmurou:

- Saudades dos velhos tempos, querido.

Não falei nada, nem a olhei. Lancei um olhar à Demi. Ela dizia algo, balançando a mão. Matheus a fitava com toda atenção, como se só a visse pela frente. Puta que pariu! Caralho! Tive vontade de ir lá e acabar com aquela palhaçada.

Mas enquanto eles só falavam, a mão de Fabrícia movia-se sobre meu pau embaixo da mesa. Não senti tesão. Fiquei revoltado ao perceber que sentia era asco. Dela e de mim mesmo. Segurei seu pulso com firmeza e a afastei, sem fazer alarde.

- Querido, deixa ...

- Não. – Falei seco e bruto.

Ela me olhou, um pouco pálida. Então, vendo que não voltaria atrás, recostou-se em sua cadeira e me deixou em paz.

Tomei meu vinho sem vontade. Aquela falta de tesão por outras mulheres me preocupava. Não queria ficar nas mãos de Demi, dependente dela. Nem queria aquela obsessão que me dominava cada vez mais. Eu era livre, dono das minhas vontades. E ela, mesmo tendo minhas dúvidas, poderia ser mais esperta do que aparentava. Afinal, não foi assim que minha mãe acabou com avida do meu pai? Enganando-o, fazendo-o acreditar que era a mais pura das mulheres?

Ficava cada vez mais revoltado e desconfiado, sendo tão dominado pelo ciúme quase doentio. Só de imaginar que outro homem pudesse encostar em Demi, eu tinha vontade de matar. Mas ao mesmo tempo isso me enraivecia, pois não confiava totalmente nela. E não queria aceitar tudo que despertava em mim.

Finalmente o bendito jantar acabou. Levantei, cerrando os dentes, controlando meu mau gênio. Na mesma hora fui em direção a ela, que se erguia após Matheus puxar a sua cadeira. Olhei para meu amigo com fúria e ele sacou logo. Não disse nada. Não sorriu. E foi pior notar que não fazia de propósito ou queria me provocar. Parecia chateado por desejá-la.

- Obrigado por tomar conta da minha mulher. – Resmunguei entredentes.

Matheus me encarou, irritado também.

- Foi um prazer. – Virou-se para Demi. – Gostei muito de conversar com você. Espero que dê tudo certo como o teste fotográfico. - Obrigada.

Ele acenou com a cabeça e se afastou. Encarei Demi, parado à minha frente. Fitou-me, claramente aborrecida.

- Divertiu-se? – Indaguei, puto da vida.

- Muito. E você? – Rebateu no mesmo tom.

- Até que a companhia foi agradável.

- Então por que não volta para lá?

Acostumado como eu estava com a sua doçura, estranhei sua agressividade. Parecia literalmente com raiva. E então me dei conta. Estava tão possessa de ciúme quanto eu.

Ficamos lá, nos olhando, até que me deu as costas e se afastou pelo salão. Não acreditei que me deixou ali sozinho. Quase a deixei por conta própria. Mas vi como os homens a olhavam ao passar e soube que era questão de minutos até um deles ir tentar a sorte. A fúria voltou e fui atrás dela. Segurei seu braço discretamente e a virei para mim. Seus olhos cinzas estavam em chamas.

- Não gosto de ser deixado sozinho.

- E eu não gosto que me provoquem.

Antes que eu dissesse algo, um grupo de conhecidas passaram por nós e uma delas parou perto, sorrindo.

- Oi, Joe. Quanto tempo.

Eu a olhei. Nem lembrava o nome. Era uma amiga de Antônio que eu já havia comido.

- Oi. – Falei seco.

Ela olhou para Demi, tentando disfarçar a inveja. Disse na maior cara de pau:

- Até hoje espero aquele telefonema. Sei que agora está ... ocupado, mas se um dia estiver livre, não esqueça de mim.

Eu não disse nada. Ficamos olhando para ela, que enfim se tocou, sorriu e voltou para as amigas.

- Meu Deus, você transou com todas as mulheres dessa festa? – Demi estava corada, realmente raivosa. – Se eu soubesse, nem teria vindo.

- Deixa de besteira.

- Queria ver se fosse eu, em um lugar cercada de ex amantes, o que você acharia.

- Disse certo. Ex, passado.

- Passado, mas você bem que estava gostando da atenção na mesa.

- E você não?

- Eu só conversei com Matheus, não sentei no colo dele.

- Mas ela não ...

- Só faltou isso.

O clima entre nós estava horrível. Para mim, aquela festa já tinha dado o que tinha que dar. Segurei sua mão e fui levando-a para a saída.

- Aonde você vai?

- Embora.

- Mas você é o padrinho!

- Depois falo com Antônio.

Acho que se arrependeu, pois disse mais calma, ao chegarmos às escadas:

- Joe, estamos parecendo crianças. Vamos parar com isso e voltar para a festa.

- Deixa pra lá.

Saí com ela e entreguei o cartão ao guardador, que foi buscar meu carro. Demi parecia chateada e era como eu me sentia. Por fim entramos no Porsche e eu peguei a estrada um silêncio tenso pesava entre nós e só foi distraído quando entrou uma música clássica.

Eu ainda estava com raiva. Por ter me feito ciúmes com Matheus, por não ter querido uma sacanagem com Fabrícia, quando em outra época teria me enfiado em qualquer banheiro com ela e dado uma rapidinha, pelas desconfianças que tinha, por estar tão ligado a Demi sem querer aquilo. Era muita coisa me perturbando e sabia que não aguentaria aquela pressão muito tempo. Teria que dar um jeito.

No entanto, naquele momento, eu ainda só conseguia sentir raiva e ciúme. E foi assim que dirigi em direção ao meu apartamento.

- Eu quero ir para casa. – Disse Demi, baixo.

Nem respondi. Ela se mexeu, incomodada.

- Joe, não quero ir para o seu apartamento.

- Mas vai. – Disse baixo, quase num rosnar.

- Mas eu não quero!

Eu a ignorei. Ficou furiosa.

- Me leve para casa. Ou vou descer do carro assim que você parar e pegar um táxi. Joe, está me ouvindo? Joe!

Continuei a dirigir, também puto. Sabia que ia cumprir o que dizia. E avisei: - Se fizer isso, eu jogo você nas costas e te levo a força.

- Você não faria isso.

- Quer pagar para ver?

Respirou fundo.

- Olha, acho melhor a gente ficar separado hoje. Não estamos bem, vamos brigar e ...

- Nós não vamos brigar. Vamos foder. – Falei seco.

- Acha que é assim que se resolve tudo? – Olhava para mim.

- Não. Mas aposto que depois estaremos bem mais calmos para conversar.

Não disse nada. E segui em frente.

12 comentários:

  1. Posta hj por favor, tô viciada nessa fic...

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  2. Posta hj por favor, tô viciada nessa fic...

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  3. Oq vai acontecer agr???
    Posta maaaaaais

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  4. Caramba! Eu sabia que ia rolar briga!
    Esse Joe não tem jeito, mesmo estando puto de raiva ainda quer transar com a Demi. Só quero ver o que vai acontecer.
    Posta logo pelo amor de Deus, senão eu infarto!!!

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  5. Meu Deus! Eu preciso saber o que vai acontecer, eles vão brigar ou vão transar!!?!!?!
    Preciso de mais dessa fic e logo!!!
    Posta Maisssssss!!!!!!!

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  6. Sabia que ia ter briga.... ele é muito possessivo, acho que o bicho vai pegar..... posta logooo....

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  7. Joseph como sempre um safado, mesmo estando puto ainda quer transar com a Demi. Ainda bem que é só com ela ( Porque se fosse outra eu matava esse desgraçado ).
    Posta logo!!!! Doidinha pra saber o que vai acontecer.
    POSTA!!!!

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  8. Ah, cara! Eu amo essa fic, muito, muito, muito!!
    Quero ver o que vai acontecer agora. Joe é muito possessivo e com certeza vai ter briga ou muito sexo no próximo capítulo, ou os dois né.
    Posta logo, pois eu to amando a fic.

    - Camilla.

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  9. Cadê você Brunaaaaaaa!!?!!?!!?!!?!!?????

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  10. Falta mto pra ela descobrir tudo????
    quero barraco

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