Aqui está! Desculpem a demora, ontem fiquei falando com uma amiga minha e dormi quando o céu já tava claro! Acordei agora a pouco... Mas aqui está! Com 8 comentarios eu posto outro. Beijos, amo vcs!
Bruna.
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JOE
Eu estava furioso. Fingia não notar Demi ao lado
de Matheus em uma conversa bem animada, mas desde o primeiro momento
tinha sido nocauteado pelo ciúme. Para provar que não estava nem
aí, deixei a mulher chata ao meu lado falar sem parar e se roçar em
mim a cada oportunidade. Pensei que Demi ficaria de olho, preocupada,
mas ela nem parecia se dar conta de mim, tendo olhos só para
Matheus.
Que amigo! Doido para tomar minha mulher. O que me
deixava mais puto é que eu sabia que ele não era assim. O conhecia
há muitos anos e o achava romântico demais para o próprio bem. Não
era bobo, mas apenas sentimental. E podia jurar que estava de quatro
por Demi, mesmo contra sua vontade. O modo como olhava pra ela, dava
vontade de matar!
Sem contar os outros homens da festa. Vi como a
olhavam, como se quisessem comê-la inteirinha. Além de linda, havia
algo em torno dela que parecia atrair as pessoas. Era assim comigo
também, a ponto de me sentir obcecado, fora de mim.
Pensei em minha avó dizendo para que eu a
observasse, pois tinha um pressentimento ruim sobre ela. E que
poderia dar em cima de outros homens, para ter uma segunda opção.
Seria isso? Matheus era a segunda opção dela, tão rico quanto eu?
Ou o cara da faculdade, de aparência abastada?
O ciúme me deixava louco, irracional, cheio de
dúvidas. Odiava me sentir daquele jeito e lutei contra. Se Demi
queria me fazer de bobo, ia se dar mal. Eu não era o cordeirinho que
ela pensava. E por isso, quando a mão de Fabrícia escorregou em
minha coxa por baixo da mesa, eu deixei. Mesmo não sentindo um pingo
de desejo por ela naquele momento.
Racionalmente e emocionalmente, era difícil
acreditar que Demi fosse interesseira. Nunca me deu nenhum sinal
naquele sentido, pelo contrário. Só o lance da camisinha e agora a
confiança para Matheus. Mas nunca confiei em mulher nenhuma e me
manteria ligado, até ter certeza de quem era de verdade.
Fabrícia passou os dedos no meu pau. Era
automático, ele enrijeceu mesmo sem eu querer nada com ela. Sorriu e
murmurou:
- Saudades dos velhos tempos, querido.
Não falei nada, nem a olhei. Lancei um olhar à
Demi. Ela dizia algo, balançando a mão. Matheus a fitava com toda
atenção, como se só a visse pela frente. Puta que pariu! Caralho!
Tive vontade de ir lá e acabar com aquela palhaçada.
Mas enquanto eles só falavam, a mão de Fabrícia
movia-se sobre meu pau embaixo da mesa. Não senti tesão. Fiquei
revoltado ao perceber que sentia era asco. Dela e de mim mesmo.
Segurei seu pulso com firmeza e a afastei, sem fazer alarde.
- Querido, deixa ...
- Não. – Falei seco e bruto.
Ela me olhou, um pouco pálida. Então, vendo que
não voltaria atrás, recostou-se em sua cadeira e me deixou em paz.
Tomei meu vinho sem vontade. Aquela falta de tesão
por outras mulheres me preocupava. Não queria ficar nas mãos de
Demi, dependente dela. Nem queria aquela obsessão que me dominava
cada vez mais. Eu era livre, dono das minhas vontades. E ela, mesmo
tendo minhas dúvidas, poderia ser mais esperta do que aparentava.
Afinal, não foi assim que minha mãe acabou com avida do meu pai?
Enganando-o, fazendo-o acreditar que era a mais pura das mulheres?
Ficava cada vez mais revoltado e desconfiado,
sendo tão dominado pelo ciúme quase doentio. Só de imaginar que
outro homem pudesse encostar em Demi, eu tinha vontade de matar. Mas
ao mesmo tempo isso me enraivecia, pois não confiava totalmente
nela. E não queria aceitar tudo que despertava em mim.
Finalmente o bendito jantar acabou. Levantei,
cerrando os dentes, controlando meu mau gênio. Na mesma hora fui em
direção a ela, que se erguia após Matheus puxar a sua cadeira.
Olhei para meu amigo com fúria e ele sacou logo. Não disse nada.
Não sorriu. E foi pior notar que não fazia de propósito ou queria
me provocar. Parecia chateado por desejá-la.
- Obrigado por tomar conta da minha mulher. –
Resmunguei entredentes.
Matheus me encarou, irritado também.
- Foi um prazer. – Virou-se para Demi. –
Gostei muito de conversar com você. Espero que dê tudo certo como o
teste fotográfico. - Obrigada.
Ele acenou com a cabeça e se afastou. Encarei
Demi, parado à minha frente. Fitou-me, claramente aborrecida.
- Divertiu-se? – Indaguei, puto da vida.
- Muito. E você? – Rebateu no mesmo tom.
- Até que a companhia foi agradável.
- Então por que não volta para lá?
Acostumado como eu estava com a sua doçura,
estranhei sua agressividade. Parecia literalmente com raiva. E então
me dei conta. Estava tão possessa de ciúme quanto eu.
Ficamos lá, nos olhando, até que me deu as
costas e se afastou pelo salão. Não acreditei que me deixou ali
sozinho. Quase a deixei por conta própria. Mas vi como os homens a
olhavam ao passar e soube que era questão de minutos até um deles
ir tentar a sorte. A fúria voltou e fui atrás dela. Segurei seu
braço discretamente e a virei para mim. Seus olhos cinzas estavam em
chamas.
- Não gosto de ser deixado sozinho.
- E eu não gosto que me provoquem.
Antes que eu dissesse algo, um grupo de conhecidas
passaram por nós e uma delas parou perto, sorrindo.
- Oi, Joe. Quanto tempo.
Eu a olhei. Nem lembrava o nome. Era uma amiga de
Antônio que eu já havia comido.
- Oi. – Falei seco.
Ela olhou para Demi, tentando disfarçar a inveja.
Disse na maior cara de pau:
- Até hoje espero aquele telefonema. Sei que
agora está ... ocupado, mas se um dia estiver livre, não esqueça
de mim.
Eu não disse nada. Ficamos olhando para ela, que
enfim se tocou, sorriu e voltou para as amigas.
- Meu Deus, você transou com todas as mulheres
dessa festa? – Demi estava corada, realmente raivosa. – Se eu
soubesse, nem teria vindo.
- Deixa de besteira.
- Queria ver se fosse eu, em um lugar cercada de
ex amantes, o que você acharia.
- Disse certo. Ex, passado.
- Passado, mas você bem que estava gostando da
atenção na mesa.
- E você não?
- Eu só conversei com Matheus, não sentei no
colo dele.
- Mas ela não ...
- Só faltou isso.
O clima entre nós estava horrível. Para mim,
aquela festa já tinha dado o que tinha que dar. Segurei sua mão e
fui levando-a para a saída.
- Aonde você vai?
- Embora.
- Mas você é o padrinho!
- Depois falo com Antônio.
Acho que se arrependeu, pois disse mais calma, ao
chegarmos às escadas:
- Joe, estamos parecendo crianças. Vamos parar
com isso e voltar para a festa.
- Deixa pra lá.
Saí com ela e entreguei o cartão ao guardador,
que foi buscar meu carro. Demi parecia chateada e era como eu me
sentia. Por fim entramos no Porsche e eu peguei a estrada um silêncio
tenso pesava entre nós e só foi distraído quando entrou uma música
clássica.
Eu ainda estava com raiva. Por ter me feito ciúmes
com Matheus, por não ter querido uma sacanagem com Fabrícia, quando
em outra época teria me enfiado em qualquer banheiro com ela e dado
uma rapidinha, pelas desconfianças que tinha, por estar tão ligado
a Demi sem querer aquilo. Era muita coisa me perturbando e sabia que
não aguentaria aquela pressão muito tempo. Teria que dar um jeito.
No entanto, naquele momento, eu ainda só
conseguia sentir raiva e ciúme. E foi assim que dirigi em direção
ao meu apartamento.
- Eu quero ir para casa. – Disse Demi, baixo.
Nem respondi. Ela se mexeu, incomodada.
- Joe, não quero ir para o seu apartamento.
- Mas vai. – Disse baixo, quase num rosnar.
- Mas eu não quero!
Eu a ignorei. Ficou furiosa.
- Me leve para casa. Ou vou descer do carro assim
que você parar e pegar um táxi. Joe, está me ouvindo? Joe!
Continuei a dirigir, também puto. Sabia que ia
cumprir o que dizia. E avisei: - Se fizer isso, eu jogo você nas
costas e te levo a força.
- Você não faria isso.
- Quer pagar para ver?
Respirou fundo.
- Olha, acho melhor a gente ficar separado hoje.
Não estamos bem, vamos brigar e ...
- Nós não vamos brigar. Vamos foder. – Falei
seco.
- Acha que é assim que se resolve tudo? –
Olhava para mim.
- Não. Mas aposto que depois estaremos bem mais
calmos para conversar.
Não disse nada. E segui em frente.
Posta hj por favor, tô viciada nessa fic...
ResponderExcluirPosta hj por favor, tô viciada nessa fic...
ResponderExcluirOq vai acontecer agr???
ResponderExcluirPosta maaaaaais
Caramba! Eu sabia que ia rolar briga!
ResponderExcluirEsse Joe não tem jeito, mesmo estando puto de raiva ainda quer transar com a Demi. Só quero ver o que vai acontecer.
Posta logo pelo amor de Deus, senão eu infarto!!!
Meu Deus! Eu preciso saber o que vai acontecer, eles vão brigar ou vão transar!!?!!?!
ResponderExcluirPreciso de mais dessa fic e logo!!!
Posta Maisssssss!!!!!!!
Sabia que ia ter briga.... ele é muito possessivo, acho que o bicho vai pegar..... posta logooo....
ResponderExcluirJoseph como sempre um safado, mesmo estando puto ainda quer transar com a Demi. Ainda bem que é só com ela ( Porque se fosse outra eu matava esse desgraçado ).
ResponderExcluirPosta logo!!!! Doidinha pra saber o que vai acontecer.
POSTA!!!!
Posta plizzzzz!!!
ResponderExcluirAh, cara! Eu amo essa fic, muito, muito, muito!!
ResponderExcluirQuero ver o que vai acontecer agora. Joe é muito possessivo e com certeza vai ter briga ou muito sexo no próximo capítulo, ou os dois né.
Posta logo, pois eu to amando a fic.
- Camilla.
Quero brigaaaaaaaa
ResponderExcluirPosta mais
Cadê você Brunaaaaaaa!!?!!?!!?!!?!!?????
ResponderExcluirFalta mto pra ela descobrir tudo????
ResponderExcluirquero barraco