16.1.15

Capitulo 10

Oi xuxus ♥ Queria explicar p vcs o pq de eu ter sumido e continuar sumida! Minha vó fez a cirurgia de catarata e por conta da diabete a recuperação eh mais demorada e tudo q ela tem q fazer eh restrito... tenho q ficar de olho toda hora! Eu fico de olho de dia e minha mãe, a noite... Espero que entendam e em breve to de volta! Beijo no core ♥
Bruna

~

Uma vez por semana, Joe e os irmãos se encontravam para um jogo de basquetebol, que jogavam na quadra coberta na casa dele em Malibu. Naquele momento, Joe estava sob a cesta e pediu a bola... de novo. Mas Brad gostava de segurar a bola e, em vez de passá-la como qualquer colega de time faria, o irmão levou-a até a linha de três pontos e jogou-a.

— Bola no ar! — gritou a irmã Zoey. As duas irmãs dele, Zoey e Rachel, tinham se oferecido para cuidar da casa enquanto ele morava no novo apartamento. Zoey gostava de ficar na lateral da quadra, zombando deles sempre que surgia a oportunidade.

Jogando na defensiva, Joe correu para a outra extremidade da quadra e gritou "virar!". Mas parecia que estava jogando com as irmãs, pois os irmãos não lhe davam a menor atenção.

Tendo acabado de sair do banco, o irmão mais velho, Lucas, um cientista na vida real, fez uma bandeja e marcou dois pontos para o outro time.

Quando Joe finalmente pegou a bola e correu com ela em direção à cesta, a irmã mais velha, Rachel, entrou na quadra e gritou: — O café da manhã está pronto!

Em segundos, a quadra estava deserta. Joe parou na linha de três pontos. — Ei! Vocês podiam pelo menos esperar até que o jogo terminasse!

Brad pegou uma toalha limpa da pilha perto da porta e secou o rosto. — Vá em frente. Atire a bola. Estou assistindo.

Joe dobrou os joelhos, preparou os ombros e, apesar do fato de estar jogando havia duas horas, atirou a bola pela primeira e pela última vez no dia.

Ele estava na melhor forma possível e a bola passou pela cesta sem encostar no aro.

Sorrindo, ele se virou em direção à porta, mas Brad já se juntara aos demais. Nem uma única alma solitária vira o lance magnífico dele. Se não fossem parentes, ele não teria nada a ver com aquele bando.

Ele foi até a cozinha onde Zoey e Rachel estavam em frente ao fogão fazendo omeletes e os quatro irmãos comiam sentados à mesa.

— O mesmo de sempre? — perguntou Zoey quando o viu. Zoey e Rachel, apesar de não serem as mais jovens do grupo, ainda eram as garotinhas do papai, as meninas mimadas da família.

— Obrigado, mas não quero — respondeu ele. — Comi um pote de aveia antes de vir. Acho que vou voltar ao apartamento para pegar algumas das minhas coisas.

Zoey colocou a espátula sobre o balcão de granito. — Não vai se mudar de volta para casa, vai?

Não, ele não pretendia ir a lugar algum. — Por quê? Seria um problema se eu fosse?

Jake tomou um gole do suco de laranja e disse: — Acho que Rachel tem um encontro hoje à noite com Jim Jensen.

— Espero que não — disse Joe com um sorriso.

Todos ficaram em silêncio.

Um olhar preocupado cruzou o rosto da irmã. Uma onda de calor o invadiu quando ele percebeu que Jake falara sério. Jim Jensen era um zagueiro novato que acabara de ser contratado pelos Condors. O garoto só estava esperando que Joe fraturasse uma costela ou tivesse uma queda feia para que pudesse tomar o lugar dele.

— Ele nunca fez nada contra você — disse Zoey.

— É isso mesmo — concordou Rachel. — Por que você o odeia?

— O homem não tem só um pouco de rancor — disse Joe —, ele tem uma tonelada inteira, pelo amor de Deus.

Rachel colocou a mão no quadril. — E?

— E ele é um jogador, um encantador de serpentes, um rato. Fique longe dele — disse Joe. — Você pode encontrar coisa melhor.

— E se eu decidir não aceitar o seu conselho? — perguntou ela.

Joe estava cansado daquilo. Fora para casa para se afastar de tudo, para dar um tempo a Demi, uma chance de passar o dia com Ryan sem achar que ele a estava espionando. Principalmente, ele ficara com medo de alimentar os sentimentos dela, caso houvesse alguma verdade no que Sandy dissera. Ele gostava de Demi e queria ser amigo dela. Sem tirar os olhos da irmã, ele passou a mão no queixo com barba por fazer. — Vou embora agora. Jensen não tem permissão para entrar nessa casa, na minha casa.

— Você está sendo infantil.

Ele apontou o dedo para Rachel. — Estou falando sério.

Antes que ela pudesse protestar, Joe saiu da cozinha, atravessou o saguão de mármore e saiu da casa.

De volta ao apartamento, já eram onze horas quando ele saiu do banho.

O joelho cedeu, mas ele conseguiu se segurar no balcão do banheiro e impedir que caísse. Determinado a ignorar a dor, ele parou em uma perna só em frente à pia e secou-se com uma toalha limpa. Vendo de relance as cores em torno do olho, ele parou para olhar o reflexo mais de perto. O machucado do soco que levara na semana anterior estava desaparecendo, mas ainda havia cor suficiente para parecer que não tivera uma boa noite de sono em meses. Todos os irmãos achavam que ele merecera. Aaron dissera aos irmãos que perguntassem a Joe o que acontecera, caso quisessem respostas, mas nenhum deles o fizera. Simplesmente chegaram à conclusão de que ele fora o culpado. Ora, ele não diria a eles que beijara Maggie. A família já o tratava como se fosse a ovelha negra. Era óbvio que preferiam Aaron.

Mas ele não se importava. Ele faria tudo de novo se tivesse a oportunidade. Algum dia, talvez logo, Maggie cairia em si e veria que estavam destinados a ficarem juntos. Até lá, ele tinha Ryan e Demi para mantê-lo ocupado.

Ele se deu conta de que Demi era praticamente o oposto de Maggie, quieta e um pouco tímida de vez em quando, apesar de, definitivamente, ter os seus momentos. Maggie era capaz de usar palavras para cortar o ar e colocar as pessoas nos devidos lugares, enquanto Demi parecia pensar muito antes de falar, preocupada em não ofender ninguém. Quando não tinha crises hormonais, era sensível e doce, o que a resumia perfeitamente: doce e sem ideias preconcebidas, essa era Demi.

Ele terminou de secar os cabelos com a toalha. Um cintilar prateado acima da orelha chamou a atenção dele. Quando aquele cabelo branco tinha aparecido? Ele não tinha nem trinta anos, pelo amor de Deus. Inclinando-se mais para perto do espelho, ele agarrou o idiota do cabelo branco e o arrancou. Ai!

Ele percebeu que estava nervoso. Parecia que a vida dele não estava dando certo. Para começar, Maggie o evitava desde o dia do beijo no tribunal. Não retornara os dois últimos telefonemas dele. A mãe estava furiosa com ele por ter irritado Aaron. As irmãs e os irmãos pareciam preferir Aaron desde que ele se mudara de volta para a cidade. O nome de Jim Jensen continuava surgindo nas conversas, o que não era agradável. O joelho também não estava melhorando. E agora, talvez Demi estivesse apaixonada por ele, quando tudo o que ele queria era ficar com o filho e ser amigo dela.

Ele abriu o armário de remédios e pegou o creme que usava para aliviar as dores musculares e das juntas, passando um pouco sobre o joelho. Lavou

as mãos e, saltando em uma perna só, foi até o quarto, onde pegou uma bermuda limpa. A próxima parada foi na cozinha. Encheu um saco plástico com gelo, saltou até o sofá, jogou-se sobre as almofadas e colocou o gelo no joelho. Por fim, deitou a cabeça no encosto do sofá e fechou os olhos.

Vinte segundos depois, ouviu uma batida na porta.

— Pode entrar.

Por um momento, achou que a pessoa que batera na porta decidira ir embora. Mas a porta se abriu e Demi colocou a cabeça para dentro. — Olá.

Ele ergueu a cabeça. — Olá.

Ela olhou para o joelho dele. — Você está bem?

— Exagerei um pouco no basquetebol com os meus irmãos hoje cedo.

— Eu e Ryan podemos entrar?

Ele acenou com a mão e disse: — Fique à vontade. — Em seguida, tentou se levantar do sofá.

— Não se mexa — disse ela. — Eu consigo fazer isso sozinha.

Ele não gostou da ideia de não ajudá-la com o bebê, mas depois se lembrou do que Sandy dissera sobre Demi estar apaixonada por ele e decidiu ficar onde estava.

Ela abriu a porta o suficiente para empurrar o carinho para dentro sem perturbar Ryan. — Ele está dormindo — disse ela com um sorriso. — Um verdadeiro milagre.

Ele não conseguiu evitar e sorriu de volta. Ela parecia feliz e isso o deixou feliz. — Você está ótima. — Ela estava melhor do que ótima. Era a primeira vez que ele a via usando outra coisa que não um moletom. Os jeans eram justos, mostrando quadris elegantes e pernas longas para uma mulher tão baixinha. A blusa vermelha contrastava de forma agradável com o cabelo, que parecia ter três tons de castanho, dependendo da luz. Era a primeira vez que ele via os cabelos dela soltos. Pareciam macios, brilhantes e fartos, o tipo de cabelo pelo qual um homem gostaria de passar os dedos. Ele sacudiu a cabeça, tentando afastar aqueles pensamentos.

— Obrigada — disse ela. — Eu me sinto ótima. — Demi fechou a porta e colocou a bolsa sobre a mesinha em frente ao sofá. — Finalmente consegui recuperar o sono ontem. É engraçado, mas, desde que conversei com aquelas mulheres no parque, sinto-me diferente... melhor. Quando telefonei para o médico na semana passada, a enfermeira disse que não tinha o menor problema deixar que Ryan chorasse algumas vezes. Portanto, quando você não apareceu hoje pela manhã, deixei-o chorando enquanto tomava um banho e arrumava o cabelo. Consegui até mesmo entrar na minha calça jeans antiga, e é por isso que estou aqui.

— A calça é incrível.

Quando ela riu, os olhos dela brilharam juntamente com os dentes brancos perfeitos.

— Não vim aqui atrás de elogios — disse ela —, apesar de gostar deles mesmo assim. Vim para agradecer a você e pedir desculpas por ter sido tão grosseira ontem. Minhas atitudes foram injustificadas e estou envergonhada. Também quero que saiba que pedi desculpas a Chelsey e que ela está de volta na folha de pagamento.

— Fico feliz. Ela é uma funcionária muito entusiasmada.

Ela assentiu. — Eu só queria dizer que agradeço por tudo o que fez.

— Deixe isso para lá. Nas circunstâncias atuais, acho que você conseguiu lidar com tudo o que estava acontecendo, incluindo eu mesmo, muito bem.

— Olhe para mim — disse ela. — Lá vou eu de novo, tagarelando sobre mim mesma enquanto você está aí sentado sentindo dor. É o joelho de novo?

— O que quer dizer com "de novo"? Como sabe sobre o meu joelho?

— Eu notei que você estava sentindo dor no dia em que nos conhecemos. No dia em que a bolsa rompeu e você se apressou para sair do carro.

— Definitivamente teremos algumas boas histórias para contar a Ryan quando ele crescer.

Ela corou e seguiu-se um silêncio um pouco constrangedor. Em seguida, Demi perguntou: — O que eu posso fazer por você?

— Se puder pegar um copo d'água e aquele frasco de analgésico que está ali em cima do balcão, vou ficar mais feliz do que possa imaginar.

Enquanto ela estava ocupada na cozinha, ele a observou com novos olhos. Ela brilhava tanto quanto o sol. Um pouco de sono extra literalmente a transformara.

— Aqui está. — Ela entregou a ele a água e abriu o frasco. — Quantos você quer?

— Dois, por favor.

Ela lhe entregou as pílulas e aguardou enquanto ele as tomava com a água antes de pegar o copo e devolvê-lo à cozinha. — Outro motivo pelo qual vim aqui — disse ela da cozinha — era para perguntar se quer ir comigo na primeira consulta de Ryan com o pediatra.

Joe sorriu para ela e percebeu como o dia fora horrível até que ela entrasse no apartamento. Ele queria ficar perto de Ryan. Que droga, percebeu, ele queria ficar perto de Demi também.

— Sua perna está doendo bastante, hein?

Ela estava sobre ele, movendo o saco de gelo para que pudesse dar uma olhada no joelho. — Está inchado. Provavelmente é melhor que fique de repouso em casa hoje.

— Não — ele se viu dizendo. — Acho que ir com você e Ryan é exatamente o que o médico prescreveria. — Ele retirou o gelo.

— Tem certeza?

— Absoluta. — E era verdade.

— Venha — disse ela, ajudando-o a se levantar. — Apoie-se em mim. Vou ser a sua muleta para que possamos ir até o quarto para que pegue uma camisa e sapatos.

— Posso acabar machucando você.

— Deixe de ser ridículo. — Ele estava com o peito nu, mas isso não a impediu de pegar o braço dele e colocá-lo sobre os ombros. — Agora vá em frente e caminhe. Apoie-se em mim. Está tudo bem.

Ele fez como ela disse, surpreso com a força que tinha nos braços pequenos enquanto o ajudava a percorrer o corredor até o quarto. Eles entraram no quarto, mas, quando ele se encaminhou para a cama e ela tentou soltá-lo, Joe tropeçou na mochila que estava no chão e arrastou Demi consigo. Eles caíram sobre a cama imensa. Instintivamente, tentando protegê-la para que não se machucasse, ele passou os braços em torno da cintura dela ao caírem sobre o colchão, com Joe deitado de costas e Demi sobre ele, cara a cara, nariz com nariz.

Ela riu ao tentar se levantar, o hálito com aroma de menta.

Um rangido e um estalo alto fizeram com que ela caísse novamente sobre ele quando o estrado da cama antiga cedeu, fazendo com que os dois escorregassem para o canto do colchão.

Os dois tinham se tornado um só. — Você está bem? — perguntou ele, com os lábios encostados na orelha dela.

— Estou bem — disse ela. Ainda rindo, ela pegou um dos travesseiros e bateu na cabeça dele.

— Ah, então quer jogar sujo, é? — Ele rolou para o lado e fez cócegas nela.

Ela riu tanto que quase não conseguia falar. — Cócegas não! — gritou ela. Batendo debilmente no braço dele, ela afundou ainda mais nas montanhas de cobertas e travesseiros, tentando se afastar de Joe.

Rindo, ele fez um pouco mais de cócegas nela, mas afastou a mão no momento em que sentiu um enrijecer na virilha. Subitamente, não tinha mais graça quando ele percebeu que não havia como negar o calor

inesperado que aparecera entre eles.

Os olhares se encontraram e ele viu que ela também sentira. Os olhos dela estavam com as pálpebras pesadas, os lábios cheios. Ele sabia que queria ser amigo dela, mas, naquele momento, percebeu também que não havia nada que queria mais do que se aproximar e beijá-la, sentir os lábios dela e colocar um fim à vibração inesperada e devastadora que sentia por dentro.

9 comentários:

  1. Talvez eles agora possam fazer um bebé da maneira tradicional haha :)

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  2. Que lindos!!! Quero beijo jemi ja jajabsjsj bjs

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  3. O ambiente está a aquecer naquele quarto :)
    as melhoras para a tua avó :)

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  4. Uhmm As coisas esquentaram kkk
    Melhoras pra sua vó Bruna
    Ana

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  5. Mds preciso do proximo ainda hoje kk
    Melhoras pra sua vó Bru!

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  6. Oi flor , senti sua falta, melhoras para sua avó.... estou amando essa fic..... adoro quando tem crianças espertinhas e bebes fofinhos..... ansiosa pra saber o que vai acontecer nesse quarto..... posta mais hj por favor Mari lindaaa.....

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  7. As coisa esquentaram agora!!
    Tem que ter beijo!!! Não podem andar pra trás agora! ESSE BEIJO TEM QUE ACONTECER!!!

    Espero que sua avó melhore, Bruna.

    POSTEM MAIS POR FAVOR

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