15.1.15

Capitulo 7 - Maratona 6.6

Me desculpem, eu pensei que ia demorar para ter comentários aí eu fui fazer um negoço pra minha irmã. Continuem comentando. Com 5 eu posto outro (se eu ainda estiver acordasa hahaha). Beijooos ♥

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— Você já viu tantos homens bonitos em uma família só?

Demi e Sandy cortavam e picavam os pimentões e as cebolas para a receita de chili que pretendiam colocar na capa da edição do mês seguinte de Culinária para Todos. Todos os meses, elas tinham um tema e o foco daquele mês era sopas, cozidos e chili. Sandy era uma excelente cozinheira e, normalmente, não se preocupava em lidar com receitas de outras pessoas. Mas a mulher responsável pela cozinha de teste pedira demissão, deixando-as na mão.

Demi estendeu o braço sobre o balcão da cozinha e aumentou o volume do monitor infantil. Elas tinham saído do apartamento de Joe mais de uma hora antes. Ryan só parara de chorar cinco minutos antes. Não fizera um som sequer enquanto estava nos braços dos irmãos de Joe. Mas, quando Demi pegara o filho, ele começara a chorar imediatamente. E não parara de chorar até que ela o colocasse no berço e deixasse que chorasse até dormir. Lexi tinha razão. Ryan não gostava da mãe dele.

— Terra chamando Demi.

— Desculpe — disse Demi. — O que disse?

— Todos aqueles irmãos bonitões em uma só família e nenhum deles tinha aliança. O que acha que isso diz sobre os homens?

— Não sei, mas suponho que você pretenda me dizer.

— É prova do que eu venho dizendo o tempo todo. As mulheres não precisam mais dos homens para caçar nem para trazer comida para casa. Então, de que adianta?

Demi balançou a cabeça. — Você realmente precisa se livrar dessa amargura esquisita que sente sobre os homens.

— Meu pai abandonou minha mãe quando eu tinha seis anos — lembrou Sandy. — Eu não o reconheceria se cruzasse com ele na rua. Que tipo de homem deixa para trás o próprio sangue, sem nunca mais dar notícias?

— Nem todos os homens são como o seu pai ou o seu ex-namorado.

— Como pode dizer isso depois de ter sido abandonada no altar? Os homens só servem para uma coisa, e não preciso lembrá-la de que coisa é

essa. Mas o problema é que os homens não têm capacidade de permanência.

— É só uma questão de achar o homem certo — disse Demi. — Precisamos ter paciência. — Quando Sandy encontrava um homem por quem se interessava, tendia a ser controladora e abrasiva. Demi achava que Sandy, subconscientemente, sabotava um relacionamento desde o início, pois não acreditava que havia um homem na face da terra que permaneceria por perto. O relacionamento era sempre destruído antes mesmo que tivesse uma oportunidade de se desenvolver, confirmando os medos de Sandy. Mas Demi não queria aborrecer a amiga e mudou de assunto. — Contei a você que Thomas ligou um dia desses?

Sandy arregalou os olhos. — O que ele queria?

— Ele se ofereceu para ser meu advogado caso eu precise de ajuda para manter Joe longe de mim e de Ryan.

— E como ele sabia da existência de Joe?

— Eu contei à mamãe, que deve ter contado a ele. Apesar do fato de que Thomas me largou no altar, meus pais ainda acham que ele consegue andar sobre a água.

— O que você disse a ele?

— Falei que apreciava a oferta, mas que não precisava da ajuda dele. Também disse a ele que eu e Joe estamos namorando.

— Você o quê?!

Demi sorriu. — Uma excelente ideia, não acha? Eu queria mostrar a Thomas que continuei com a minha vida. E, além do mais, ele contará aos meus pais e, com sorte, eles não virão me visitar muito em breve.

— Ele pareceu chateado?

Demi deu de ombros e mexeu os ingredientes na panela sobre o fogão. — É difícil dizer.

— Thomas mencionou Ryan? Você sabe, ele perguntou como Ryan estava?

— Ele me deu os parabéns e disse que sentia muito por tudo o que aconteceu entre nós.

Sandy terminou de colocar o molho barbecue em um pote de medidas e olhou para Demi novamente. — Você está preocupada com alguma coisa. O que é?

— Acho que eu deveria pensar seriamente na oferta de Thomas, caso eu e Joe não consigamos chegar a alguma conclusão sobre Ryan. Eu seria muito ignorante se entrasse na mediação no mês que vem sem estar preparada.

— É verdade — disse Sandy ao jogar as cebolas e os pimentões dentro da panela. — Mas estou curiosa. Por que acha que Thomas telefonou depois desse tempo todo?

— Ele telefonou uma vez antes disso, mas eu não atendi.

— Você ainda sente alguma coisa por ele?

— Percebi que preciso encerrar esse assunto e a única forma de fazer isso é sentar e conversar com ele sobre o que aconteceu. — O que Demi realmente precisava saber era como alguém com quem estivera pronta para passar o resto da vida pudera humilhá-la daquela forma. Se ele sabia que não poderia continuar com o casamento, por que não conversara com ela, em vez de deixá-la lá, parada, feito uma idiota? A pergunta a mantivera acordada por muitas noites. Ela confiara em Thomas. Nunca, nem em um milhão de anos, teria acreditado que ele seria capaz de fazer tal coisa. Mas ele fora capaz e fizera. E, menos de uma semana depois de abandoná-la na igreja, os pais dela o convidaram para a casa deles, implorando a Demi que saísse do quarto para conversar com ele. Eles esperavam que ela o perdoasse sem questionar. Aquela fora a gota d'água. Ela fizera as malas e partira para a Califórnia menos de uma semana depois.

O aroma de alho misturado com cebolas subiu da panela quando Sandy adicionou o feijão branco. — Será que Connor estará no churrasco no domingo? — perguntou Sandy.

— O irmão de Joe?

Sandy assentiu. — Por que a surpresa?

— Não sei. Acho que é porque faz algum tempo que não vejo você se interessar por um homem.

— Não estou interessada em Connor. Só estava pensando nele porque ele parecia tão quieto... e triste.

Se Demi achasse que havia alguma chance de ajudar Sandy a encontrar um par, ela agiria imediatamente. Mas a verdade era que Sandy era muito exigente, sem falar que era teimosa e cheia de opiniões.

— Não percebi — mentiu Demi. — Mas, já que estamos falando sobre Joe e os irmãos dele, decidi que não é uma boa ideia ir nesse churrasco no fim de semana.

Sandy não respondeu.

— Nem tenho certeza de que seja uma boa ideia que eu e Joe sejamos amigos — acrescentou Demi.

— Não posso discordar disso — disse Sandy enquanto mexia todos os ingredientes na panela. — Você sabe como eu me sinto a respeito de ele ter aparecido inesperadamente.

— Exatamente. Passei pelo processo de doação de esperma sabendo que criaria Ryan sozinha. Mas, para constar, só porque não quero Joe Jonas na vida de Ryan, não significa que eu ache que ele seja um cara ruim. É só que preciso... não, eu quero criar Ryan sozinha. E, além do mais, Joe é um jogador de futebol, uma espécie de celebridade. Ele é um homem bonito e não demorará para que se case e tenha a própria família. Não quero nunca que Ryan ache que ele está em segundo lugar. Ser amiga de Joe nunca daria certo. O homem precisa nos deixar em paz.

— Concordo. — Sandy colocou a tampa na panela de chili e baixou a temperatura.

Demi seguiu Sandy até a sala de estar, onde Lexi pintava em silêncio, e ajudou a recolher os livros de colorir e os lápis da garota.

— Tenho certeza de que Joe entenderá quando você disser a ele que mudou de ideia sobre o churrasco.

— Problema dele se não entender — disse Demi, tentando convencer a si mesma que não ter nada a ver com o pai de Ryan era a coisa certa a fazer. — Ele nunca deveria ter se mudado para o apartamento ao lado sem falar comigo primeiro. Ele é arrogante e força a barra. Se acha que basta...

Uma batida soou na porta.

Irritada, Demi foi até a porta e abriu-a com força.

Joe estava parado no lado de fora. Os cabelos dele estavam úmidos e ele usava jeans e uma camisa azul. E segurava um lápis de cera. — Acho que Lexi talvez precise disso.

Ela pegou o lápis, agradeceu e tentou fechar a porta, mas ele colocou a mão no batente sobre a cabeça dela e usou os ombros largos para impedi-la. — Eu queria agradecer por ter deixado que meus irmãos conhecessem Ryan — disse ele. — Significou muito para mim.

— De nada.

Ele colocou a cabeça para dentro. — Ryan está dormindo?

Ela assentiu.

Ele viu Sandy. — Já está indo embora?

— Está ficando tarde — disse ela. — Demi e eu temos muito a fazer amanhã.

— Posso ajudar em alguma coisa?

Sandy deu um sorriso amarelo e olhou para Demi como se dissesse "diga a ele para dar o fora, e diga agora".

Ryan começou a chorar no quarto.

Joe acenou naquela direção. — Quer que eu o pegue?

— Não, obrigada, tenho tudo sob controle.

— Ainda está brava comigo?

— É claro que estou — disse Demi. — Há uma semana, eu nem sabia que você existia, mas deu um jeito de entrar na minha vida sem permissão. Para onde quer que eu olhe, lá está você. Você me viu no meu momento mais vulnerável e agora se posicionou de tal forma que pode observar todos os meus movimentos.

— Acha que quero espionar você?

Ela ergueu o queixo. — Sim.

— Escute — disse ele, inclinando-se para a frente, ficando próximo o suficiente para que ela sentisse o perfume da loção pós-barba. — Não estou espionando. Só quero uma chance de conhecer você e Ryan. Eu juro pela minha honra, é só isso. Eu nunca tentaria tirar Ryan de você. Nunca.

— Você obviamente está acostumado a conseguir o que deseja.

— Eu forcei a barra um pouco, não foi?

— Isso não chega nem perto do que fez.

Meio derrotado, ele olhou para Sandy. — Precisa de ajuda para ir até o carro?

— Acho que é mais seguro eu dizer que não, obrigada.

— Então vou embora.

Demi tentou fechar a porta, mas ele ainda estava no caminho. O homem era impossível.

— Mais uma coisa... falei com mamãe e está tudo certo. Ela ficou muito grata por você estar disposta a levar Ryan ao rancho. Se quiser, pego vocês quatro ao meio-dia no domingo.

— Para andar de pônei? — perguntou Lexi da sala de estar.

— Para andar de pônei — respondeu ele com um sorriso.

Demi prendeu um cacho dos cabelos atrás da orelha, odiando a forma como se sentia com a língua presa e com os joelhos fracos sempre que estava frente à frente com o homem. — Por que parece que eu não tenho escolha?

— Você tem escolha — comentou Sandy.

Uma covinha apareceu no rosto dele quando ele sorriu. A última coisa que o homem precisava ter era uma covinha.

— Não vou deixar que ninguém segure Ryan, a não ser que você dê permissão primeiro — disse ele. — Pôneis para Lexi. Comida excelente.

Pessoas divertidas. Breve e bacana.

— Pôneis! — gritou Lexi.

— Venha comigo — disse Sandy para a filha. — Vamos ver como está Ryan.

Demi suspirou quando Sandy e Lexi desapareceram no quarto.

— Você não vai se arrepender — prometeu Joe. — Todos adorarão você.

— Bem, eu duvido disso. — Como poderiam gostar dela quando nem mesmo ela gostava? Ela era tão sem graça.

— Está brincando? — A mão dele repousava no batente da porta, acima da cabeça dela.

Ela se encontrou desejando que estivesse de salto alto para que não fosse forçada a olhar para o decote em V da camisa dele, onde a pele bronzeada e o tufo de cabelos escuros atraíam a atenção.

— Tudo em você é agradável — continuou ele, matando-a com bondade. — Você é boa, atenciosa e linda. Como é possível não adorar você?

O homem conseguiria encantar um zangão para longe da abelha-rainha. Ela inclinou a cabeça para que pudesse olhar dentro dos olhos dele. — Seu apelido deveria ser Encantador, em vez de Hollywood.

— Alguém já estava usando esse.

Ela sorriu com a arrogância divertida dele. — Uma pequena reunião de família?

— Menos de uma dúzia de pessoas.

— Sem fanfarra?

— Só sobre o meu cadáver.

— Sem balões nem presentes extravagantes?

— Nem pensar. Dar presentes está fora de moda.

Ela cruzou os braços. — Você só está falando o que acha que eu quero ouvir, não é?

Ele franziu a testa. — Eu nunca faria isso.

— Muito bem — disse ela, tentando não se divertir com o homem que só estava lá por causa de Ryan. — Se significa tanto assim para você, nós iremos.

Ele abriu um sorriso. — Você é uma doçura. — Antes que ela pudesse fechar a porta, ele disse: — Mais uma coisa, algo que eu queria perguntar a você.

Ela ergueu a sobrancelha interrogativamente.

— A enfermeira de cabelos grisalhos no hospital me disse que você saíra apressada porque precisava preparar o nosso casamento.

Ela riu da expressão ansiosa no rosto dele. — Isso foi coisa da Sandy. Ela esperava que a enfermeira espantasse você para que nós não precisássemos fazer isso.

Joe fez uma careta. — A sua amiga tem uma veia de maldade, hein?

— Ela teve uma vida difícil — disse ela em voz baixa para que Sandy não ouvisse. — Mas tem um coração enorme. Além do mais, você não tem com o que se preocupar — acrescentou Demi. — Nunca vou me casar. Tenho tudo de que preciso bem aqui, neste apartamento.

8 comentários:

  1. Eu quero mais!! kkk'
    Realmente, fanfic com bebês Jemi é top kkk'
    Posta logo ^-^
    Beijos~

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  2. Amando essa fic, mto perfeita, adoro quando tem bebês no meio, posta logo

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  3. Eu amor fics com bebês! São muito perfeitas! Principalmente se o baby for Jemi!! *-*
    Sandy está gostando do irmão do joe... E ele também está interessado nela.
    O Joe tem que esquecer a Maggie e perceber que tem Demi Lovato na sua frente!! Sério, eles ten que ficar juntos!
    Posta logo!! To amando essa fic!

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  4. Amoore, ta muito bom
    Pode postar mais já!
    -lia aquii

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