Ooooi! Tudo bom, bbys? Eu to bem, ta tudo correndo mas vms no embalo! N garanto q vou postar smp, ok? Mas vcs nunca vao ficar sem capítulo, ou Mari ou eu vms postar hahaha' Comentem! Obrigada pelo carinho nos comentarios! Amo vcs! Beijos ♥
Bruna
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Desde que entrara no apartamento de Joe, Demi
sentira como se tudo estivesse acontecendo em câmera lenta. Dar o
remédio a ele, ajudá-lo a andar até o quarto, o estrado da cama
quebrando e agora isso... não fora para isso que fora ao apartamento
dele. Mas estava encostada no peito rígido e nu de Joe, e cada
centímetro do corpo dela estava quente e sensível.
Mais do que qualquer outra coisa, queria que ele a
beijasse, mas Joe parecia que tinha a intenção de se afastar.
Repleta de uma vontade lasciva de sentir os lábios dele contra os
dela, achando que a culpa era dos hormônios, mas querendo saber com
certeza, ela decidiu tentar. Aproximou-se e encostou os lábios nos
dele. O cheiro dele era tão maravilhoso quanto a aparência. No
momento em que os lábios deles se encontraram e ele se aproximou
ainda mais, alguma coisa aconteceu. Ela
perdeu o controle. Era como acordar depois de um longo coma.
Deixando que o instinto assumisse o controle, ela
passou os braços em volta do pescoço de Derreck e apertou o corpo
contra o dele, o suficiente para senti-lo duro contra a coxa. Um
gemido escapou da garganta quando ela subiu a mão aberta pelos
músculos bem desenvolvidos das costas dele até abrir caminho com os
dedos pelos cabelos. Ele a beijou mais profundamente. A perna dela se
enroscou na dele. Ela o tocou, querendo devorá-lo, com a mão
deslizando sobre os músculos sólidos do abdômen e passando pelo
tecido sedoso da bermuda até que sentisse a rigidez dele
contra a palma.
— O que diabos está acontecendo aqui?
No momento em que Demi ouviu a voz do pai, teve
certeza de que a mente estava brincando com ela. Mas Joe se afastou e
disse: — Quem é você e o que está fazendo no meu apartamento?
Demi olhou por sobre o ombro e viu o pai parado na
porta. — Papai! O que está fazendo aqui?
O pai dela se virou e saiu. Ele não estava furioso. Estava lívido.
Em seguida, Sandy colocou a cabeça pela porta
aberta. Ela olhou para a
posição em que os dois estavam. — Uau — foi tudo o que disse antes de
desaparecer.
Joe se levantou e, quando estava equilibrado, puxou Demi para cima.
Ela se viu encarando olhos maravilhosos.
— Sinto muito por tudo isso — disse ele. — Não sei o que deu em mim,
Sinto muito? Ela já estava fantasiando que o
beijo talvez fosse o início de alguma coisa maravilhosa. Ele, por
outro lado, sentira a necessidade de se
desculpar. Ela afastou o olhar. — Vou dar uma olhada em Ryan.
Ele não protestou. Em vez disso, falou: — Vou me vestir e já saio.
Ela saiu do quarto e andou pelo corredor. Todos
tinham ido embora, incluindo o carrinho com Ryan. Um olhar pela
janela mostrou que Sandy
levara todo mundo de volta para o apartamento dela.
Andando de um lado para o outro, ela subitamente
se arrependeu de ter vestido jeans apertados e sapatos de salto alto,
em vez do moleton confortável. Mais cedo, quando espremera o
traseiro para dentro daqueles jeans ridiculamente apertados,
sentira-se tão feliz por conseguir colocar as roupas anteriores à
gravidez que não pensara duas vezes em qual poderia
ser a reação de Joe.
Mas o que estava fazendo? Por que viera ao
apartamento dele, para começo de conversa? Apenas alguns dias antes,
ela quisera Joe Jonas o mais longe possível dela. E agora,
subitamente, queria que ele a pegasse
nos braços de forma arrebatadora.
Ela bateu na testa em desgosto.
A expressão no rosto dele depois de ajudá-la a
se levantar dizia
claramente A-R-R-E-P-E-N-D-I-D-O, em letras garrafais.
Ela olhou em volta do apartamento dele. E agora?
Precisava sair dali, e bem depressa. Ela pegou a bolsa que estava
sobre a mesinha, saiu do apartamento e fechou a porta silenciosamente
atrás de si. Os olhos ardiam
por saber que tinha feito papel de tola.
— Mamãe — disse ao entrar no apartamento
dela. Forçando um sorriso, ela tomou a mãe nos braços e
gentilmente apertou o corpo magro e rígido. O perfume adocicado era
exagerado e ela fez todo o esforço possível
para não tossir nem espirrar.
Sandy estava sentada na cadeira favorita de Demi,
segurando Ryan, e Lexi estava sentada no chão, próxima aos pés da
mãe. Com um lápis de cera em
cada mão, a garota estava ocupada colorindo os livros.
Demi voltou o olhar para o pai. Ele parecia fora
de lugar no sofá verde. Mesmo assim, estranhamente, parecia o mesmo
de sempre: o mesmo terno escuro perfeitamente cortado, a mesma camisa
branca, a mesma careta de
desapontamento. Ele faria sessenta anos em breve. Os cabelos eram fartos
com poucos fios brancos. Não havia um fio de
cabelo fora do lugar. Se ele não parecesse sempre tão bravo, ela
talvez o considerasse um homem bonito.
— O que foi aquilo lá? — perguntou ele, com a
voz tão rígida quanto a postura da mãe.
Demi suspirou. — Eu achei que você sabia.
— Sabia o quê?
— Eu disse à mamãe que estava namorando Joe
Jonas, zagueiro dos Condors.
— Ela mencionou o assunto — disse o pai. —
Ele é um atleta. Eu devia ter esperado encontrar você em uma
posição comprometedora no chão do
quarto dele. Pelo jeito, vocês dois estão se dando muito bem.
Demi sentiu uma onda de calor subindo pelo rosto.
— Estamos indo bem — mentiu Demi. — Mas o que você viu lá não
é o que pensa. Joe está com o joelho machucado. Eu o estava
ajudando a andar até o quarto quando ele
tropeçou. Nós dois caímos e o estrado da cama quebrou...
— Pare com as histórias — interrompeu ele. —
Sua mãe vem tentando me convencer de que você finalmente cresceu.
Estou na Califórnia a menos
de uma hora e já vi que nada mudou. Estou muito desapontado.
Demi ergueu o queixo. — Lamento muito que se
sinta assim — disse ela. Mas a verdade era que ouvira tudo aquilo
antes. Ela sempre fora um grande desapontamento para o pai. Sem falar
que nunca fora pega em uma posição comprometedora antes. As coisas
eram assim mesmo. Pelo menos, Demi estava grata porque a irmã mais
nova, Laura, não viera com eles. Demi amava a irmã, mas a pressão
que os pais faziam para que ela fosse como Laura era demais. Ela
amava a família, mas todos os três conseguiam fazê-la sentir-se
pequena e inútil. O pai nunca precisara mais do que cinco minutos
para fazer com que todas as inseguranças dela voltassem à tona.
— Cancelei mais de uma reunião importante para
fazer essa viagem — o pai interrompeu os pensamentos dela. —
Queríamos dar apoio a você e ao seu filho...
— O nome do seu neto é Ryan — cortou ela.
— Vejo agora — continuou o pai — que
acreditar que você tinha
crescido e se tornado uma jovem responsável foi uma ilusão da nossa parte.
— Preciso ir — disse Demi logo antes de ouvir
uma batida na porta. — Entre — disse ela.
— Howiewood — gritou Lexi quando Joe entrou no apartamento.
Joe sorriu para Lexi. Não se notava mais que ele
mancava ao entrar.
Olhando em volta da sala, ele estendeu o braço na direção do pai dela,
pronto para apertar a mão do homem. Mas o pai
dela não fez o mesmo. De
forma bem simples, o pai dela era um esnobe.
Endireitando o corpo, Joe deixou o braço cair ao
lado do corpo antes de se virar para a mãe de Demi, que era tão
amigável quanto o marido, mas pelo menos fingiu colocar a mão
flácida na palma dele. Quando ela puxou a mão, retirou da bolsa um
minúsculo frasco de desinfetante para as mãos e limpou os germes.
Demi achou que era o bastante. Além do mais,
chegaria atrasada na consulta de Ryan se não saísse logo. — Se eu
soubesse que vocês dois viriam — disse Demi —, teria tido tempo
para me preparar. Mas, nesse
momento, Joe e eu temos uma consulta com o médico de Ryan.
Precisamos ir.
— Você não vai dizer olá para a sua irmã?
Os olhos de Demi se arregalaram quando olhou para Sandy.
Sandy assentiu. — Ela está no banheiro lavando o rosto.
— Ela ficou arrasada ao ver você copulando no
chão com aquele homem — disse o pai.
— Ele tem nome.
— Howiewood — o pai disse ao sorrir para Lexi. — Não é isso?
Lexi assentiu contente.
— Copulando? — repetiu Joe. Ele olhou para
Demi. — Ele está falando sério?
Demi respondeu à pergunta com um assentir rígido
e um sorriso ainda mais rígido.
— Como pôde? — perguntou a mãe de Demi.
— Não estávamos fazendo sexo — disse Demi exasperada.
— Você me disse que estava namorando um jogador
de futebol — disse a mãe. — Mas eu não fazia ideia de que já
estava no próximo nível. Não é
surpresa que Laura esteja com os olhos jorrando no banheiro.
— Eu não estava chorando — disse Laura ao
juntar-se a eles. Ela olhou para Joe e o queixo dela caiu. — Esse é
o cara que você estava agarrando lá?
Demi não conseguiu acreditar nos ouvidos... nem
nos olhos. Se a mãe não tivesse acabado de dizer que Laura estava
lá, ela nunca teria adivinhado que a mulher de vinte e seis anos
parada à frente dela era a irmã mais nova, Laura. Ela não via a
irmã havia quase um ano, mas isso não explicava a transformação.
Laura costumava usar saias elegantes e suéteres com minúsculos
botões de pérola. Naquele dia, ela estava toda de preto, com o
tecido colado no corpo como uma segunda pele. A garota em frente a ela
parecia mais Lady Gaga do que Laura. — Essas
calças que está usando são de couro?
Laura abriu um sorriso largo. — Não são o máximo?
Demi não sabia o que dizer. Ela estava confusa e
precisava ir. — Detesto ir embora, mas Joe e eu precisamos levar
Ryan ao médico. Por que não
vem conosco para botarmos a conversa em dia?
— Eu adoraria ir com vocês.
Demi olhou para Joe. O pobre homem parecia com medo de se mexer.
— Pode pegar o carrinho e a bolsa de Ryan?
Ele fez o que ela pediu e Demi pegou Ryan dos braços de Sandy.
— Eu trancarei a porta e telefonarei para você
mais tarde — disse Sandy.
Demi agradeceu e, em seguida, gesticulou para a
irmã, indo em direção à
porta. — Onde estão hospedados? — perguntou ela à mãe.
— No Amarano.
— Fizemos uma reserva no Sky House às sete da
noite — disse o pai. — Veremos você lá.
Demi percebeu que não era um convite. Era uma ordem.
~~~
— É bom finalmente conhecer você — Joe disse
a Laura enquanto
andavam para o estacionamento. — Demi me falou tudo sobre você.
— Mentiroso — disse Laura.
Ele riu.
Demi destrancou a porta do Volkswagen Jetta dela.
Joe pegou Ryan do colo dela e, enquanto ele prendia Ryan no cinto de
segurança do banco de
trás, Demi puxou a irmã para o lado. — Por que a nova aparência?
— Só estou me divertindo — disse Laura. —
Pela primeira vez desde que nasci, estou fazendo o que quero fazer.
— E o que é exatamente?
— Estou cantando em uma banda de rock.
— E você sabe cantar?
Laura assentiu e riu. — Depois do jantar hoje à
noite, vou para casa. Mamãe e papai ainda não sabem, mas vou
desaparecer muito antes que eles voltem para casa.
— Para onde você vai?
— Eu e a banda vamos viajar pelo mundo.
Demi não sabia o que pensar. — Você está falando sério, não está?
— Nunca falei tão sério na minha vida —
Laura pegou a mão de Demi. — E também nunca estive tão feliz.
Vim à Califórnia porque queria vê-la antes de partir.
Demi sacudiu a cabeça. — Não sei o que pensar.
— Tenho certeza de que ouvirá coisas horríveis
sobre mim de mamãe e papai quando descobrirem o que vou fazer. Mas
eu queria que ouvisse primeiro de mim.
— Pena que não temos mais tempo para conversar.
— É verdade, mas não se preocupe. Telefono
para você de vez em quando e mando e-mails contando as novidades.
Demi pegou a irmã nos braços e abraçou-a com força.
— Deveríamos ter enfrentado o papai anos atrás
— disse Laura com a voz séria. — Sempre desistimos fácil
demais. Vale a pena lutar por algumas
coisas — disse ela, olhando para Joe.
— Estou contente por você estar feliz. Promete manter contato?
— Prometo. — Elas ficaram abraçadas por algum
tempo. Laura se virou
para o carro e entrou no banco traseiro, ao lado do berço de Ryan.
Joe dobrava o carrinho na parte de trás do carro
e Demi se juntou a ele, que colocou a mão no braço dela antes que
ela pudesse se afastar. —
Você fugiu do meu apartamento por causa do beijo, não foi?
— Não sei o que quer dizer.
— Aquele beijo pegou nós dois desprevenidos —
disse ele. — Mas quero que saiba que não acontecerá novamente. Se
vamos ser amigos, precisamos manter as coisas cordiais entre nós.
Foi um erro e eu assumo toda a responsabilidade.
Ótimo. Que ótimo. — Eu acho que isso seria melhor — mentiu ela. —
Vamos manter as coisas cordiais. — Ela estendeu a mão para apertar a dele.
— Combinado?
Ele apertou a mão dela como se fossem bons amigos. — Combinado.
Demi tentou não mostrar qualquer emoção ao
sentar atrás do volante e ligar o carro. Ela observou em silêncio
enquanto Joe colocava o corpo imenso no banco do passageiro do carro.
Ele parecia ridiculamente espremido. — Você não
precisa ir. Laura pode me fazer companhia.
— Um estouro de cavalos selvagens não me
impediria de ir à consulta de Ryan — disse ele e, provavelmente,
estava falando sério, pois os joelhos deles estavam pressionados
contra o porta-luvas e a cabeça estava a pouco
mais de um centímetro de bater no teto.
O motor roncou quando Demi entrou na rua principal.
— O que está acontecendo entre vocês dois? —
perguntou Laura. — Não estão namorando de verdade, estão?
Demi não disse uma palavra.
— Vocês dois não me enganam — acrescentou Laura.
— Você tem razão — disse Joe. — Não
estamos namorando. — Ele olhou para Demi. — E que conversa foi
aquela no seu apartamento sobre nós estarmos namorando?
Demi sacudiu a mão no ar como se fosse algo sem
importância. — Eu disse à mamãe que estávamos namorando na
esperança de que meus pais não viessem me visitar.
Joe franziu a testa. — E por que nosso namoro
faria com que os seus pais ficassem em casa?
— É ridículo, eu sei — disse Demi. — Mas a
verdade é que o meu pai não gosta de jogadores de futebol.
— Ele acha que atletas são criaturas inúteis —
acrescentou Laura com uma risada.
De forma não muito surpreendente, Joe não riu
com ela. No momento em que Demi estivesse sozinha com a irmã,
pretendia perguntar a Laura o que fizera com a irmã de verdade,
aquela que era quieta, tímida e não usava maquiagem, muito menos
cílios postiços. O que diabos estava acontecendo?
— Deixe-me ver se entendi direito — disse Joe.
— Você disse a seus
pais que estávamos namorando na esperança de que eles ficassem longe.
— Sim — disse Demi.
— Mas planeja contar a verdade na próxima vez
que encontrar com eles?
— Não — disse Demi.
Laura riu de novo.
— Por que não?
— Porque, pela primeira vez na vida, não me
importo com o que eles pensam de mim. — Ela usou o espelho
retrovisor para olhar para a irmã. —
Quanto tempo papai e mamãe pretendem ficar?
— Duas ou três noites — respondeu Laura. —
Eu acho que papai tem que resolver alguns negócios em São
Francisco. — Ela estendeu a mão e colocou-a no ombro de Joe. —
Não se preocupe, Hollywood. Algumas
saídas, um ou dois jantares e tudo terminará antes mesmo que perceba.
— Não estou preocupado — disse ele — porque
não pretendo me envolver nos problemas da sua família. Nada de
saídas nem jantares para mim.
Demi apertou o volante com força. — Se você
não for ao jantar comigo e com a minha família hoje à noite, Ryan
e eu não iremos ao churrasco da sua família no fim de semana. O que
não serve para você também não serve para mim.
Ele franziu a testa. — A ideia de que você
estivesse namorando comigo obviamente não foi assustadora o
suficiente para mantê-los longe. De que adianta continuar a farsa?
— Eu acho que eles querem ver se Demi está
blefando — disse Laura. — Não acreditam que Demi iria tão baixo
e vieram à Califórnia para ver com os próprios olhos.
Demi assentiu e, ao olhar para ele, viu que estava
com o maxilar rígido. Joe não estava feliz com o fato de que, para
os pais dela, ele era escória. O que era uma pena. Demi achava que,
se tinha que sofrer em um ou dois jantares, ele também podia sofrer.
— Você disse que queria ser parte da
vida de Ryan — disse Demi. — Tenha cuidado com o que deseja.
— Ok — disse ele por entre os dentes. — Eu vou ao jantar.
Laura bateu palmas, fazendo com que Demi achasse
que quem estava
sentada no banco de trás era Lexi, não uma mulher adulta.
Mantendo o olhar na estrada, não demorou muito
para que o pensamento de Demi voltasse para o beijo. Ainda conseguia
sentir o gosto dele nos lábios. Tentando afastar a mente do calor
que sentia por dentro, ela ligou o rádio e revirou os olhos quando
"This Kiss", de Faith Hill, começou a tocar:
I don’t want another heartbreak
I don’t need another turn to cry, no
I don’t want to learn the hard way
Ela desligou o rádio.
— Nunca achei que você fosse do tipo que gosta
de música country — disse Joe.
— É porque você não sabe nada sobre mim —
disse Demi, irritada pela situação toda. — Gosto de música
country e também gosto de rock. Sou uma
mulher selvagem, Joe Jonas. Uma mulher muito selvagem.
— É mesmo?
— Ela está brincando — disse Laura,
arruinando a diversão de Demi. — Demi nunca fez nada sequer
parecido com selvagem. Nunca saltou de um avião nem desceu uma
montanha esquiando. Nunca fumou um cigarro, muito
menos um baseado. E não lembro de alguma vez ter visto a minha irmã em
uma pista de dança.
— Quem é você? — Demi perguntou à irmã,
imaginando se tinha caído dentro de algum tipo de buraco negro.
— E nadar nua? — perguntou Joe. — Todo mundo
já nadou nu pelo menos uma vez na vida.
— Não, Demi não — disse Laura. — Ela é
segura e previsível. Nenhuma surpresa ali.
— Ei, eu tenho voz — Demi relembrou à irmã ao parar no sinal.
— Ok — disse Laura, dando de ombros. — Vamos
ouvi-la. Você já nadou nua?
— Não é da sua conta.
Joe olhou para Laura por sobre o ombro. — Sua
irmã acabou de ter um filho. Os hormônios dela ainda estão malucos.
Demi revirou os olhos.
— Não me entenda mal — disse Laura. — Demi
tem muitas qualidades boas. Apesar do que os meus pais acreditam, ela
é confiável e responsável.
E é compassiva, também. Só falta um pouco no que tange à aventura.
O sinal ficou verde e Demi pisou no acelerador. —
Quando Ryan for mais velho — disse Demi —, nós dois faremos
muitas coisas juntos que serão aventuras.
— Parece que Ryan vai se divertir muito quando
sair das fraldas — disse Joe com um sorriso.
Laura riu.
Demi olhou para ele zangada. O sol entrava pela
janela e banhava o rosto bonito dele, criando uma combinação
mortal: olhos brilhantes e covinhas. Se Ryan fosse sequer parecido
com o pai quando crescesse, ela não teria tempo para descer a
montanha Silverfox de esqui, para aprender a escalar em rochas nem
para saltar de bungee jump de uma ponte alta. Estaria
ocupada demais espantando todas as garotas em busca da atenção do filho.
O caminho até o consultório do pediatra pareceu
levar horas, em vez de apenas os doze minutos que eles realmente
levaram para chegar lá. O trânsito estava intenso para um dia de
semana, pensou Demi, ao entrar em uma vaga de estacionamento
reservada para pacientes. Joe teve dificuldades para sair do banco do
passageiro, mas ela resolveu não se preocupar com ele, que merecia
estar desconfortável por acender fogos de
artifício dentro dela e, depois, jogar palavras geladas sobre eles.
~~~
Apesar de fazer o possível para não demonstrar,
Joe se sentia um crápula. Sandy o avisara sobre os sentimentos
crescentes de Demi e, ainda assim, ele não tentara impedi-la de se
aproximar e beijá-lo. Ele já sabia que o beijo dela era delicioso,
mas só descobrira naquele dia que ela era, na verdade, uma dezena de
bananas de dinamite esperando para ser acendida. Se fosse qualquer
outra pessoa que não Demi Lovato, a mãe do filho dele,
atirando-se sobre ele, talvez tivesse aceitado a oferta e ido mais adiante.
Ora, ele nunca dissera que era santo.
Mas Demi não era nada parecida com as mulheres
com quem ele se encontrara no decorrer dos anos. Demi era muito doce
e inocente para alguém do tipo dele.
E, além do mais, o coração dele pertencia a Maggie.
Demi merecia alguém que estivesse totalmente com
ela, que estivesse sempre ao lado dela. Se não fosse por Maggie,
talvez ele pensasse em se candidatar à vaga. Mas Maggie estava
sempre lá, flutuando nos pensamentos dele, mesmo quando ele não
queria que estivesse. Bem no fundo, sabia que os irmãos tinham
razão. Ele precisava esquecer Maggie, cortar todas as ligações
emocionais e deixá-la para trás. Mas já tentara aquilo e não dera
certo. Amar Maggie era como ser viciado em drogas. Ele
precisava de um programa de doze etapas se quisesse se livrar dela.
Havia um festival de artes em andamento no centro
e levou alguns minutos para que conseguissem passar pela multidão e
entrar no prédio. Logo depois, Joe e Demi estavam na sala de exames
aguardando o pediatra, enquanto Laura esperava no saguão.
Joe estava feliz porque finalmente o sangue corria
pelas pernas novamente. Estar no carro de Demi era comparável a
estar dentro de uma lata de sardinhas.
Demi andava de um lado a outro da sala enquanto
Ryan chorava a plenos pulmões.
— Se você o segurar mais perto do peito, um
pouco mais para a direita, acho que ele...
— Eu sei como segurar o meu filho. Muito obrigada.
Estendendo as pernas, Joe escondeu um sorriso por
trás de um bocejo fingido.
— Fico contente ao ver que está se divertindo —
resmungou Demi. — Mas eu realmente não consigo entender como acha
o desconforto de Ryan cômico.
— Não é por isso que estou sorrindo. — O que
o divertia era a forma
como o olho dela tremia e o lábio se curvava só um pouquinho quando
estava irritada. Ele também não conseguia deixar
de pensar na reação de Demi ao que a irmã dela dissera sobre não
ser aventureira. Demi claramente queria mudar aquilo. Ele tinha
algumas ideias excelentes para ajudá-la a sair da concha. — Eu
estava pensando em sua família aparecendo do nada.
Sua irmã tem uma personalidade interessante.
— Aquela mulher esperando lá no saguão não é
a minha irmã. Minha irmã é graciosa, delicada e absolutamente
quieta. Ela toma chá lentamente e come sanduíches de agrião. Ela
nunca xinga e certamente não tem calças de couro.
— Ela come sanduíches de agrião?
O médico entrou antes que Demi pudesse responder.
O pediatra era um homem jovem, que Joe achou que tinha pouco mais de
trinta anos, e que pareceu ridiculamente feliz em ver Demi.
— Demi! Que ótimo ver você novamente.
Os olhos de Demi se iluminaram. — Nate Lerner! —
disse Demi. — Estou tão feliz por ter conseguido voltar a tempo de
estar aqui para a primeira consulta de Ryan.
Antes que Joe pudesse se apresentar, Demi lhe
entregou Ryan e virou-se para o médico, praticamente pulando nos
braços dele, abraçando o homem como se fosse um irmão que, depois
de muitos anos, finalmente voltara da guerra. Quando ela se afastou
dele, o dr. Lerner deu um passo para trás para que pudesse dar uma
boa olhada em Demi. — Você está linda.
Absolutamente deslumbrante.
Joe segurou Ryan encostado no peito e embalou-o
até que ficasse em silêncio.
A cena inteira com o médico e Demi parecia
estranha, talvez porque Demi não dissera uma palavra sobre o dr.
Lerner e, subitamente, os dois estavam praticamente fazendo amor, bem
na frente dele, como se Joe nem mesmo estivesse dentro da sala. Ele
sabia, em primeira mão, como os hormônios de Demi estavam fora de
controle e realmente não queria ficar lá
parado assistindo enquanto ela ficava toda excitada.
Demi colocou a mão no peito. — Você é
igualzinho ao seu pai. — Ela
balançou a cabeça incrédula. — É incrível.
Joe pigarreou, mas ninguém lhe deu atenção.
— Teremos que nos encontrar em breve para
colocar as novidades em dia.
— Eu adoraria — disse Demi com o sorriso mais
brilhante que Joe jamais vira ao segurar as mãos do médico.
— E quem temos aqui? — perguntou o médico, depois de inspecionar
cuidadosamente a mãe de Ryan.
— Nate, esse é o meu amigo, Joe, e o meu filho,
Ryan. — Sem fazer contato com o olhar, ela pegou Ryan do colo de
Joe e segurou-o nos braços de tal forma que Nate conseguiu uma visão
mais clara do decote dela.
O médico acenou em direção à mesa de exame e
Demi obedientemente o seguiu até lá.
— Ele é um belo garoto — disse o dr. Lerner.
— Vamos tirar as medidas dele.
— Devo tirar a roupa dele?
— Por favor.
Ela retirou cuidadosamente os pequenos braços e
pernas de Ryan do macacão azul de algodão.
Joe ficou onde estava, observando de longe
enquanto o médico
media a circunferência da cabeça de Ryan antes de verificar a moleira.
— A moleira está do jeito como deveria estar —
disse o médico. — É seguro tocar nela e deverá desaparecer de
doze a dezoito meses. — Em seguida, ele mediu o comprimento de
Ryan, da ponta do pé até a cabeça, verificou os gráficos e pediu
a Demi que retirasse a fralda para que pudesse pesá-lo. O dr. Lerner
fez alguns testes adicionais enquanto Demi flutuava em torno do
médico e de Ryan. Com olhos adoradores, ela observou o médico
quando ele usou um instrumento para olhar a parte de dentro dos
ouvidos de Ryan.
Aquilo foi suficiente para fazer Joe ter vontade
de vomitar. Em vez disso, ele se sentou no canto da sala. Estava com
os músculos tensos e percebeu que agia como um tolo ciumento. As
emoções que sentia eram absurdas e completamente fora do normal.
Ele não tinha motivo algum para ter ciúmes porque não tinha aquele
tipo de sentimento por Demi. Como ela acabara de dizer ao médico,
eram apenas amigos. Sim, Joe gostava dela e, sim, ela estava
deslumbrante naquele dia. Mas ela era deslumbrante todos os dias, não
importava se estivesse usando um moletom coberto de
baba ou calças largas com pantufas cor-de-rosa.
Depois de analisar a situação, Joe se convenceu
de que o que sentia era perfeitamente aceitável e normal. Ele queria
proteger Demi. Ela era a mãe do filho dele. Qualquer homem pelo qual
ela demonstrasse interesse poderia ser um possível pai para o filho
dele. Era perfeitamente aceitável
que ele se sentisse ansioso dadas as circunstâncias.
Não demorou muito para que o médico terminasse e
Demi empurrasse Joe porta afora.
— Já alcanço você — disse Demi, deixando
Joe e Ryan sozinhos. Ele
empurrou o carrinho para fora da sala de exame e em direção ao saguão.
Laura se levantou no momento em que ele apareceu.
— Onde está Demi? — perguntou ela.
— Ela e o doutor têm alguns assuntos para
colocar em dia. Por que não
vamos lá para fora e tomamos um ar fresco enquanto esperamos?
Quando Demi se juntou a eles, Joe e Laura estavam
do lado de fora, no meio do festival de arte. Desenhos coloridos
feitos com giz cobriam as calçadas e os vendedores estavam atrás
dos estandes de exposição alinhados nos dois lados da rua.
— Desculpem pela demora — disse Demi,
prendendo cachos de cabelos atrás das orelhas. — O que achou?
— Do quê? — perguntou Joe.
— De Nate.
— Acho que ele é um sonho — sugeriu ele.
Demi riu. — Eu quis dizer como pediatra. Não
acha que ele é cuidadoso e
profissional? Um médico em quem podemos confiar para cuidar de Ryan?
— Não posso dizer que tenha conhecido muitos
pediatras. Não tenho como comparar, lamento.
— Parece que perdi toda a diversão — disse Laura.
— Vocês dois se deram muito bem — disse Joe.
— Suponho que você e Nate marcaram um encontro? — perguntou ele,
apesar de estar brincando.
Os olhos de Demi brilharam como as luzes de neon
em Vegas. — Na
verdade, sim, marcamos. Vamos ao cinema na sexta-feira à noite.
Joe se sentiu um pouco nauseado, sem ter certeza
do motivo. Ele empurrava o carrinho pela parte principal da cidade,
com Demi de um lado e Laura do outro, sem nenhum destino em mente. O
carro de Demi estava no outro sentido. Ele só continuava a andar,
tentando manter a calma, pois
sabia que não estava em um papel que justificava perder o controle.
— Acha que pode cuidar de Ryan na sexta-feira à noite? — perguntou
Demi.
— Ele é meu filho. É claro que posso cuidar dele. A que horas?
— Que tal às quatro da tarde?
Por algum motivo ridículo, ele se sentiu melhor
ao saber que eles sairiam cedo.
— Isso me dará tempo para tomar um banho e
preparar-me. Nate me levará ao Crush, um novo restaurante na rua
Jasmine. Tenho vontade de ir
lá desde o dia em que abriu, há seis meses.
Eles pararam e aguardaram Laura, que tinham
perdido alguns estandes
antes. Ela olhava bolsas feitas à mão e barganhava com o vendedor.
— Achei que você ia ao cinema cedo.
— Eu não disse isso. Falei que íamos ao
cinema, e vamos... depois do jantar.
— Até que horas planeja ficar na rua?
— Por quê? Tenho hora para chegar?
— É claro que não. Só que achei que tinha
dito que você e Sandy tinham muito trabalho a fazer na revista.
— Graças a você, não temos nada atrasado.
Sandy me ajudou a escrever a coluna e Chelsey levou as fotografias
ontem à noite. Você sabe, as fotografias que tirou no parque no
outro dia. Temos um monte de fotos incríveis. De acordo com Sandy, o
chili recebeu muitos elogios e também está confirmado. — Demi
sorriu. — Estou começando a me sentir em forma novamente. — Ela
rodopiou com os braços abertos e olhou para o sol. —
Que dia lindo!
Sim... um lindo dia.
— Uau, olhe só aquilo. — Demi atravessou a
rua em direção a um dos estandes.
Joe observou enquanto ela soltava várias
exclamações sobre algumas das estatuetas de cobre mais feias que
ele já vira. Ela levou uma delas até ele para que pudesse lhe
mostrar os detalhes. — É isso que eu chamo de trabalho de arte.
As palavras da mãe surgiram na mente dele: se não
tiver nada agradável a dizer, é melhor não dizer nada.
— Qual é o problema?
— Nenhum, por quê?
— Não sei — disse Demi. — Desde que
encontramos o dr. Lerner, você
está agindo como uma enorme nuvem de chuva em um dia ensolarado.
— Talvez seja porque estou imaginando por que
estava me beijando em
um minuto e, logo depois, praticamente babando em cima do doutorzinho.
— Eu não estava babando. Além do mais, você
deixou perfeitamente claro que o beijo foi um grande erro. Portanto,
por que se importa com a minha a interação com o dr. Lerner?
— Eu não sei — disse ele. — Esqueça o que eu disse.
— Está com ciúmes?
Ele soltou uma risada nervosa. — É claro que não. Só não acho que o dr.
Lerner seja a pessoa certa para você.
Aquilo fez com que ela sorrisse.
— O que foi?
— O dr. Lerner apareceu em uma daquelas sacolas
de compras da Abercrombie and Fitch.
— Em uma o quê?
Os olhos dela brilharam ao dizer: — Todos os
caras bonitões aparecem nas sacolas de compras da A&F.
— E o que isso tem a ver com ele não ser a pessoa certa para você?
Ela deu de ombros. — Só lembrei de mencionar isso.
— Então acha que ele é bonitão?
Ela revirou os olhos. — Dãã.
— É por isso que gosta dele? Por que ele é bonitão?
— Não faz mal nenhum ser bonitão, mas, não,
não é o único motivo pelo qual gosto dele.
Ele se sentiu como se estivesse forçando a barra.
— E do que mais gosta nele?
Joe a seguiu até onde a mulher esperava
pacientemente que Demi devolvesse a estatueta.
— Belo trabalho — disse ela à artista.
A artista era uma mulher mais velha, com longos
cachos grisalhos espalhando-se por sobre os ombros. — Uso argila e
bronze e passo horas
em cada peça, tentando capturar a inocência e a graça da forma feminina.
— A paixão aparece em seu trabalho — disse Demi. — Quanto é essa aqui?
Joe esperou pacientemente que Demi olhasse em volta.
— Esse que você está querendo é cinco mil
dólares. Esse outro aqui é três mil e quinhentos.
Joe quase caiu de costas.
— Vou pensar — disse Demi. — Mas, se tiver
um cartão, eu adoraria
acompanhar onde mostrará mais do seu trabalho.
A mulher retirou um cartão do bolso dianteiro do
avental e entregou-o a Demi.
Joe olhou para Ryan dentro do carrinho e começou
a andar novamente. — Por que não paramos para comer alguma coisa
no restaurante do outro lado da rua enquanto Ryan está dormindo? —
perguntou ele.
— É uma excelente ideia, estou morrendo de
fome. Olhe só isso — disse a mulher, segurando o cartão de
visita. — A mulher é da cidade de Nova
Iorque. Ela veio bem longe vender as estatuetas.
Eles pararam na esquina e Demi apertou o botão no
poste. Enquanto
esperavam que o sinal de atravessar ficasse verde, ela enviou uma
mensagem de texto para a irmã avisando que estariam no restaurante.
— Você vai responder à minha pergunta? — perguntou ele.
A luz ficou verde e ela começou a atravessar a faixa de pedestre. — Não.
— Por que não?
— Porque, sendo meu amigo ou não, não é da
sua conta com quem decido sair. — Ela segurou a porta do
restaurante aberta e esperou que ele
empurrasse o carrinho para dentro.
A garçonete os levou à mesa no canto mais
distante, entregou um
cardápio a cada e disse que voltaria em alguns minutos.
Demi arrumou o cobertor para que Ryan não ficasse
quente demais. — O
dr. Lerner disse que Ryan é pequeno para a idade dele.
Joe resmungou. — Ele mal fez duas semanas. Acho
que ainda é um pouco cedo para... — Ao ver Aaron colocar a gorjeta
sobre uma mesa mais adiante, ele parou no meio da frase. — Espere
um minuto. —
Levantando-se, ele foi naquela direção. — Aaron — chamou.
Aaron se virou para ele. Os ombros dele se
encolheram e a expressão que tinha no rosto disse a Joe que ele já
o vira e tentava escapar sem
ser notado. Joe olhou em torno. — Onde está Maggie?
Aaron sacudiu a cabeça para ele.
— Só estou perguntando porque esperava que você
e Maggie pudessem conhecer minha amiga, Demi, e o nosso filho, Ryan.
— Maggie já está a caminho do carro e eu realmente não tenho tempo.
— Só preciso de um minuto.
Aaron ergueu as mãos, rendendo-se, e seguiu-o até
onde Demi estava sentada, estudando o cardápio.
— Demi, quero que conheça o meu irmão, Aaron.
Demi sorriu ao se levantar e apertar a mão dele.
— É um prazer
conhecê-lo — disse ela. — Acho que agora conheci todos os irmãos, não é?
— Você ainda não conheceu Lucas nem Garret — disse Joe.
— Sou a ovelha negra da família — disse
Aaron. — Não somos irmãos no sentido verdadeiro da palavra.
— Não?
— Ele é adotado — explicou Joe.
Aaron olhou para Ryan dentro do carrinho. —
Então esse é o cara de quem ouvimos falar o tempo todo?
— Acabamos de sair da primeira consulta dele — disse Demi.
Aaron ergueu a sobrancelha. — Quem é o pediatra dele?
— O dr. Lerner. — Ela apontou para fora da
janela na direção do prédio
de onde tinham acabado de sair. — Bem ali.
— Eu cursei a faculdade com Nate — disse Aaron. — Que coincidência.
— Eu o conheço há anos — disse Demi
empolgada. — Ele é muito competente.
— Sim, ele é um cara legal. Nós jogamos golfe
antes de ele ir para a Europa. Tem um excelente giro.
— Há alguma coisa que o homem não faça? — perguntou Joe.
Aaron inclinou a cabeça como se estivesse
pensando em perguntar a Joe o que quisera dizer, mas mudou de ideia.
Em vez disso, olhou para Demi. — Foi um prazer conhecê-la. Preciso
ir, minha noiva está esperando no
carro e provavelmente imaginando o que aconteceu comigo.
Joe estendeu a mão, mas Aaron fingiu não ter
notado e ele enfiou-a no bolso da calça, deixando para lá. Ele
estava começando a se sentir como
se fosse um leproso. — Diga olá a Maggie.
— Eu acho que não — disse Aaron, franzindo a
testa. — Mas fico feliz de ver que o roxo em volta do seu olho
quase desapareceu. Maggie está preocupada com você desde a última
vez em que nos vimos. Falando nisso, acho que você não precisará
dos serviços dela, já que vocês dois — ele disse, balançando o
dedo entre Joe e Demi — parecem ter resolvido as coisas.
— A sua noiva é a advogada de Joe? — perguntou Demi.
— Para falar a verdade — disse Aaron —, não
sei exatamente qual o relacionamento profissional deles era... ou é.
— Ele soltou uma risada cáustica e deu um passo para trás ao
apontar o dedo para Joe. — Mas tome cuidado com esse cara — disse
ele a Demi. — Ele é rápido, no campo e fora dele. — Continuando
a balançar o mesmo dedo, acrescentou: — Nunca
se sabe o que ele fará a seguir.
Com aquela mensagem misteriosa final, Aaron foi embora.
Quando ele estava fora de vista, ela se sentou e
disse: — Uau, alguém
está furioso com você. Foi ele que lhe deu o soco no olho?
Joe assentiu. — Ele guarda algum rancor desde sempre.
Joe olhou pela janela e ficou imaginando como
Maggie estava. Ele se sentou em frente a Demi e abriu o cardápio,
que poderia muito bem estar
escrito em chinês, pois não conseguiu se concentrar no que estava lendo.
Posta mais, faz maratona!
ResponderExcluirAaaaaah postaa.
ResponderExcluirCadr o outro? Cade??
Posta mais hj please
ResponderExcluirQue perfeito, posta mais um hoje!
ResponderExcluirTenho certeza que a Demi se jogou para cima do Doutor só para fazer ciúmes para o Joe. Ela está gostando dele *-*
ResponderExcluirO Joe tem que esquecer logo da chata da Maggie!!
Posta mais logo por favor!!!!!
Continua.... adorei ele com ciume do pediatra kkkkkk..... a Maggie vai estar no almoço da família ? Louca pra ver eles fingindo o namoro no jantar com os pais dela kkkkkk..... posta...... desculpa não ter comentado antes. Bjokas florzinhas.....
ResponderExcluirJoe tem que superar a Maggie, tem que perceber que ela gosta do Aaron e tentar algo com a Demi. E falando da mesma, que história é essa de "encontro com o Nate"??? Cadê a profissionalidade do bagulho? Ela não pode sair com o pediatra do filho dela! Ainda mais tendo inventado que estava namorando outro!
ResponderExcluirPosta logo!
Socorro, me desculpe pelo sumiço Bru e por não ter avisado - eu acho - que estava em uns temos dificeis e etc. Então! Estou muito apaixonada pela história, você não faz ideia! Sinto que Demi vai sofrer um pouco por gostar do Joe e bem, ele também sentirá quando cair na real que a ama, Ryan melhor personagem, quero um desses para mim, mas só se vier com um pai feito o Joe, a próposito odeio a Maggie e o Aaron, que adotado mais audacioso -não sei qual palavra se encaixa melhor, mas o odeio.
ResponderExcluirSam, xx
Affs mais uma Maggie para atrasar o relacionamento de Demi e Joe, e mais uma vez Joe é uma cabeçao mas infelizmente dessa vez nao tem a deficiência auditiva para culpa... Alguém avisa para Aaron abaixa a bola dele q esta muito alta? Cara ele sabia desde sempre q Joe era afim de Maggie(nao duvido nada)
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