ultimo da maratona e o ultimo por agora... obrigada a todos que acompanharam a maratona, foi ótimo fazê-la para vcs... Beijoos e quero 8 comentários para o próximo... <3
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Ainda era cedo na manhã de sábado quando Demi
saltou ao ouvir o som de um grito agudo. — Já ligo para você de
volta — ela disse a Chelsey antes de fechar o telefone e correr
para fora do apartamento. Ela viu Joe descendo a escada correndo com
o cachorro. Ele fizera uma coleira com pedaços de pano. — O que
foi aquele barulho? — perguntou ela. — Foi você ou o cachorro?
Ele parou três degraus antes do fim da escada. —
Muito engraçada — respondeu ele olhando para ela por sobre o
ombro. — Hank e eu fomos chutados para fora do prédio pelo síndico.
— Hank?
— É, achei que era um bom nome para ele.
— Você não pode me abandonar — disse Demi.
Ele sorriu. — Tenho quase certeza de que essa
foi a coisa mais doce que
você já me disse. Não sabia que se importava.
Ela passou os dedos pelos cabelos emaranhados. —
Você sabe o que eu quero dizer. Meus pais chegam amanhã e você
prometeu provar a comida depois que eu fizer um teste hoje. — Ele
também cuidaria de Ryan enquanto ela terminava um artigo para a
revista e retornava alguns telefonemas, mas não comentou nada. Os
ombros dela caíram em derrota. — Eu preciso de você.
Ele olhou para o relógio. — Vou levar Hank para
a minha casa em Malibu. Voltarei antes que consiga dizer "O que
eu faria sem Joe Jonas na minha vida?".
— O que eu faria sem Joe Jonas na minha vida? — disse ela.
Ele piscou. — Agora diga...
Ela o interrompeu com uma careta e voltou para o apartamento.
Demi fechou a porta atrás de si e olhou em volta
para a bagunça. Havia caixas de fraldas empilhadas no canto da sala.
Latas de leite em pó e mamadeiras cobriam o balcão da cozinha.
Louças sujas entulhavam a pia e havia papéis espalhados sobre a
mesinha. O berço portátil ocupava a maior parte da pequena sala de
estar. Ela o colocara lá para que pudesse ficar de
olho em Ryan enquanto trabalhava. Ela olhou para o bebê e viu-o mexer as
pernas e observar com os olhos arregalados os
brinquedos pendurados em uma fita plástica amarrada de um lado a
outro do berço, alto o suficiente para que ele não pudesse se ferir.
Ela sorriu para o filho. — Você ouviu o que a
sua mãe acabou de dizer para o seu pai? Disse que precisa dele. —
Endireitando o corpo, ela gemeu ao encarar a imagem no espelho na
parede diretamente à frente de onde
estava. — O que está fazendo consigo mesma? — perguntou ela ao reflexo.
— O que você quer?
— Eu quero Joe — respondeu o reflexo.
— É uma pena — disse ela a si mesma —
porque o coração dele já tem dona.
Nós sempre desistimos com muita facilidade. As
palavras da irmã voltaram para assombrá-la. Ela nunca defendia a si
mesma. Nunca brigara com os pais pela independência e nunca lutara
por Thomas. Que inferno, ela nem mesmo dissera a Thomas o que queria.
O relacionamento deles fora uma farsa. Ela sempre se sentira mais
sozinha quando estava com Thomas do que quando estava sem ele. Ela
nunca fora honesta consigo mesma. Estava na hora de crescer.
A verdade era que ela gostava de Joe e ele gostava dela.
Precisava criar coragem e ver se o que tinham
juntos poderia crescer e tornar-se algo mais. Um coração partido
nunca matara ninguém, disse ela a si mesma.
O restante do dia passou voando. Era incrível o
que uma pessoa conseguia fazer com a motivação certa. Ela vestira
jeans escuros e uma camisa verde que realçava a cor dos olhos. As
vitaminas que tomava davam
aos cabelos um brilho especial e a pele parecia mais bonita do que nunca.
Ryan já estava dormindo no quarto dele, ela
retornara todos os telefonemas, escrevera o primeiro esboço da
coluna mensal e o jantar estava no forno. O telefone tocou, era
Chelsey. Chegava de telefonemas naquela noite, decidiu ela,
desligando o telefone e deixando-o sobre o balcão da cozinha. Só
faltava preparar a mesa. Depois disso, pretendia se concentrar em
fazer com que Joe esquecesse Maggie Monroe totalmente.
~~~
Joe telefonou para Demi pela terceira vez, mas
ainda não houve resposta.
O dia parecia não ter fim.
Ao chegar na casa em Malibu, o carro da irmã
tivera um problema. Portanto, ele deixou o cachorro na casa e levou
Zoey até a casa da mãe para que ela pegasse o carro dos pais
emprestado. Depois, vovó Dora apareceu e insistiu que ele ficasse e
almoçasse com eles. Quando a visita terminou, ele correu até a loja
para comprar ração para cães, deixou o pacote na casa dos pais e
saiu em direção à casa de Malibu pela segunda vez, quando a outra
irmã telefonou e contou que Aaron deixara Maggie.
Ele tentara telefonar para Demi horas antes para
avisar que se atrasaria, mas ela não atendera o telefone. Em
seguida, ele foi até a casa de Maggie,
onde ficou esperando que ela chegasse. Naquele momento, já estava escuro.
Aliviado ao finalmente ver o carro de Maggie
subindo a estradinha de
cascalho, ele se levantou e foi na direção dela.
— Joe — disse ela ao sair do carro e vê-lo. —
O que está fazendo aqui?
— Fiquei sabendo que Aaron foi embora — disse
ele. — Achei que talvez precisasse de companhia. — Droga, pensou
ele no momento em que as palavras lhe saíram dos lábios. Ainda era
cedo demais. Cedo demais para oferecer a Maggie o mundo e ver o que
ela teria a dizer. Os olhos pesados e inchados dela mostravam que ela
não estava pronta para discutir o futuro
com ele nem com ninguém mais.
— Você precisa ir embora — disse ela, balançando a cabeça.
Ele a seguiu pelo caminho que levava à entrada principal.
Depois de destrancar a porta, ela se virou e disse
boa noite. Ele colocou os braços em volta dela e abraçou-a, mas ela
o afastou. Maggie entrou e
fechou a porta atrás de si sem olhar para trás nem dizer uma palavra.
Por um longo momento, Joe ficou parado em
silêncio. Ele se sentia vazio, com o peito apertado.
Era meia-noite quando o táxi o deixou em casa e
Joe subiu a escada que levava ao apartamento dele. O barman o
dispensara depois de algumas horas e chamara um táxi. O céu estava
estrelado e os grilos cricrilavam ao
vento frio que vinha do Pacífico.
As luzes no apartamento de Demi estavam acesas.
Ele ficou surpreso ao vê-la abrir a porta e parar sob o batente, com
um olhar preocupado. — Está tudo bem?
Ele assentiu.
— Hank está bem?
— Sim, Hank está bem.
— Você está bem? Parece pálido. É a sua perna?
Ele olhou além dela para dentro do apartamento e viu que a mesa
estava posta de forma perfeita, com uma toalha
branca, pratos de porcelana, taças de vinho de cristal e velas
esperando para serem acendidas. Ele fora um tolo ao tê-la deixado de
lado depois que ela dissera que precisava dele. — Você está linda.
— Obrigada.
— Ryan está acordado? — As pernas dele
estavam meio instáveis quando ele se aproximou e Joe colocou a mão
no batente da porta para se equilibrar.
— Eu o coloquei na cama faz algum tempo.
Ela estava muito bonita. — Lamento sobre hoje —
começou ele, consciente dos poucos centímetros de ar entre os dois.
Ele sentia o perfume
dos cabelos. Ela era como uma brisa fria em um dia quente.
— Você já comeu? — perguntou ela.
Ele balançou a cabeça, dizendo que não, mas a
verdade era que não conseguia se lembrar.
— Você andou bebendo.
Ela olhava para ele, com os olhos adoráveis, os
lábios cheios
chamando-o e fazendo com que se esquecesse de tudo o mais.
— Quer entrar?
Ele assentiu e disse: — Achei que não ia perguntar.
Ela abriu a porta um pouco mais e, de alguma
forma, ele conseguiu entrar sem cair de rosto no chão. A sala girou
um pouco e parou. Ele nunca
se dera muito bem com uísque. Joe a seguiu até a cozinha.
— Fiz um suflê de chocolate — disse ela,
mergulhando o dedo no doce cremoso, virando-se e segurando o dedo na
direção dele. — Quer experimentar?
Ele colocou o dedo dela na boca e lambeu o chocolate.
E foi o que bastou.
Ele não conseguiria se impedir de beijá-la mesmo
que tentasse. Com a palma da mão na nuca dela, ele colocou a boca
sobre a dela e foi instantaneamente consumido pela doçura que
sentiu. Ela não o afastou e ele ficou grato. Joe aprofundou o beijo
e a língua dele encontrou a dela. Necessidade, desejo e volúpia o
tomaram e ele a ergueu até que estivesse
sentada sobre o balcão ao lado da pia.
Ela o surpreendeu ao puxar a camisa sobre a
cabeça, revelando seios
quase brancos cobertos por um sutiã cor-de-rosa sensual.
Ele fez o mesmo, tirando a camiseta, e empurrou o
suflê de lado, mas não sem antes mergulhar o dedo no meio do prato.
Em seguida, fez uma
trilha de chocolate partindo da boca de Demi, descendo pelo pescoço até
encontrar os seios fartos. Abaixando a boca até a
parte de baixo da trilha de
chocolate, ele lentamente subiu, lambendo-a, até chegar à boca.
Os dedos dela fizeram a própria trilha pelos
cabelos dele, puxando-o até que estivesse com a boca impossivelmente
próxima à dela. Os lábios dela eram doces e quentes e, naquele
momento, ele percebeu que precisava de Demi mais do que nunca. Tudo
em volta dele era um borrão, mas Joe sabia que era porque o mundo
dele literalmente virara de cabeça para baixo.
O desejo reprimido de Demi era óbvio e ele seria
o homem que a libertaria.
Ele cuidaria disso. Ela precisava dele tanto quanto ele precisava dela.
Ela afastou a boca e fez uma trilha de beijos pelo
maxilar e pelo pescoço dele. Quando ela se afastou novamente, ele a
ergueu nos braços e carregou-a para o quarto.
Depois de tirarem as roupas um do outro, não
houve mais volta. Eles estavam sobre a cama e Joe estava sobre Demi.
Ela não era mais a mãe reservada do filho dele. Era uma sereia. As
mãos e a boca de Demi exploraram, primeiro lentamente e depois
crescendo em intensidade até que a respiração ficasse irregular. O
entusiasmo dela era contagioso e eles pareciam não se saciar um do
outro até que ele a penetrou. O corpo dela se fundiu ao dele e cada
movimento que ela fazia parecia uma dança bem ensaiada, como se
tivesse sido feita para ele. Os lábios quentes dela não lhe
acariciavam mais a pele, mas os olhos de Demi encontraram os de Joe
enquanto eles se moviam em um ritmo só deles.
Ele respirava pesadamente, com a boca sobre a dela
e, naquele momento em que os dois explodiram juntos em um êxtase sem
precedentes, Joe tinha uma clareza absoluta, uma lucidez que ameaçou
virar a vida e o mundo dele de cabeça para baixo. Ele se sentiu como
que atingido por um raio, como se um martelo tivesse caído sobre a
cabeça. O cupido o acertara em cheio.
Subitamente, não existia mais ninguém no mundo além de Demi.
As emoções que lhe percorriam o corpo eram
estranhas, como colocar os pés em terra estrangeira pela primeira
vez. Joe estava em algum lugar onde nunca estivera e não sabia ao
certo como se sentia. O ar não era mais apenas para respirar. Cada
molécula dentro dele estava viva, bombeando vigorosamente pelas
veias como sangue que recebera oxigênio
depois de uma longa privação.
A cabeça dela repousava sobre o ombro dele, a
respiração calma contra o peito.
Não havia desconforto no silêncio, apenas uma paz silenciosa após o
êxtase.
~~~
Depois de fazer amor com Joe Jonas, Demi acordara
às três da manhã com Ryan chorando. Ela ficou surpresa ao ver que
Joe partira, pois não o ouvira deixar o apartamento e ele não se
despedira. Às seis, ela tomou banho e vestiu-se. Em seguida, tomou
coragem para ir até o apartamento de Joe para descobrir o que estava
acontecendo. Ele não estava em
casa, mas deixara um bilhete preso na porta.
Demi, lamento por ter saído tão abruptamente.
Tenho algumas coisas para
fazer e alguns lugares onde preciso ir. Vejo você em Malibu.
Incluídos na nota, estavam o endereço da casa
dele e o código do portão.
Ela leu o bilhete novamente. Era óbvio que ele se
arrependera. Por que mais fugiria daquele jeito? Demi sabia que não
podia culpar ninguém pela noite anterior além de si mesma. Ele
bebera e aquela deveria ter sido a
primeira dica de que não era uma boa ideia dormir com ele.
Mas ele fora tão encantador.
Bastara um beijo, uma lambida no dedo coberto de
chocolate, pensou
ela. Bastara isso para que ela ficasse completamente excitada. Minha nossa.
Ela era tudo o que os pais sempre a acusaram de
ser: irresponsável, imatura e impulsiva. Um monte de palavras com I.
Ela conseguia pensar em
mais algumas para adicionar à lista, como idiota e insana.
Às oito, com o belo céu de sábado contrastando
com o humor de Demi, ela,
Sandy, Lexi e Ryan foram em direção a Malibu.
As janelas estavam abertas e o ar morno fazia os
cabelos de Demi esvoaçarem. Sentindo-se enjoada, ela tentou soar
animada ao falar com Sandy, que estava incomumente quieta naquela
manhã. — Então, conte-me — disse Demi, mantendo os olhos na
estrada. — Como foi a sua consulta com Connor.
Sandy bufou. — Ah, não, nem pensar. Você
primeiro. É óbvio que há alguma coisa acontecendo com você e
aposto como tem alguma coisa a ver com Joe.
— Eu o encontrei na noite passada — disse Demi. — Fim da história.
— Ora, não seja ridícula. Não consegue me
enganar tão fácil assim. O que aconteceu?
Demi olhou pelo retrovisor e viu Lexi examinando os dedos do pé de Ryan.
— Vamos — disse Sandy. — Dê-me algumas dicas.
— Muito bem, vejamos... teve suflê de chocolate envolvido.
— Eu ADORO chocolate! — gritou Lexi.
— Mais baixo — Sandy pediu a Lexi. — Não queremos acordar o bebê.
— Sandy torceu a boca enquanto pensava. — Mais uma dica.
— Tiveram também lambidas.
— Eu ADORO lamber picolé.
Sandy riu. — Não acho que ela estava lambendo
picolé, querida, mas obrigada por... — Os olhos de Sandy se
arregalaram quando ela finalmente começou a entender o que Demi
queria dizer. — Ah, meu Deus! Se não estava
lambendo picolé, então...
— Pirulito! — gritou Lexi.
As duas riram e Sandy se virou para trás, por
entre os bancos, para entregar a Lexi o walkman com os fones de
ouvido. — Quer ouvir a sua música favorita?
— Quero! A fazenda do McDonald!
Depois que Sandy ajeitou os fones de ouvido em
Lexi, endireitou-se no
banco e virou-se para Demi. — E eu achando que era a selvagem de nós duas.
— Não preciso dizer que eu estaria com um humor
bem diferente agora se ele não tivesse escapado no meio da noite.
— Sem se despedir?
Demi balançou a cabeça. — Só um bilhete na porta do apartamento dele.
— O que você vai fazer?
— Não faço a menor ideia.
— Eu não entendo. O que significam todos esses
beijos e lambidas? Você me disse no outro dia que achava que Joe
gostava de outra pessoa.
Demi suspirou. — Ele estava bêbado na noite passada.
— Ah, não.
— Sim. E ainda assim deixei que entrasse na
minha casa e no meu quarto. — Demi soltou um longo gemido antes de
confessar. — Ele mexe comigo, Sandy. Faz com que eu sinta coisas
que nunca senti antes. Apesar de tudo o que aconteceu, acho que vou
simplesmente viver um dia de cada vez. Se não fosse pelo bilhete que
ele deixou na porta essa manhã, eu teria
pensado que estava me preocupando à toa.
— O que dizia o bilhete?
— Lamento por ter ido embora. Tenho algumas
coisas para fazer e
alguns lugares onde preciso ir. Alguma coisa assim.
— Tentei avisá-la sobre ele desde o início.
Detesto a ideia de vê-la magoada.
— O amor magoa.
Sandy fingiu desmaiar contra o banco. — Você
acabou de dizer o que acho que disse?
— Eu sei. É loucura. Eu conheço o homem há
quanto tempo? Três semanas? Mas é assim que são as coisas. Não
posso me impedir de sentir o que sinto, posso?
— Acho que não.
— Não se preocupe comigo — disse Demi. —
Vou resolver as coisas antes de cair com tanta força que não
consiga mais me levantar. Agora me conte
sobre a sua consulta com o outro sr. Jonas.
— Digamos apenas que as coisas certamente não
saíram como o esperado — começou Sandy. — Nada de chocolate nem
de lambidas. Lá estava eu, muito sensual na roupa de papel, quando o
dr. Connor Jonas entrou e ficou todo incomodado e rígido. Antes que
eu pudesse dizer "buu",
ele disse que eu devia me vestir e encontrá-lo no consultório.
— Mentira.
— Verdade.
— E o que Connor disse quando você foi ao consultório?
— Não fui até lá. Depois que ele saiu da sala
de exame, a enfermeira Ratched me informou que eu não era a primeira
mulher a me fazer de tola
na frente do belo médico e que também não seria a última.
— E você deixou que isso a impedisse?
Sandy deu de ombros. — Eu sei. Eu não sou
facilmente dissuadida das coisas, mas a situação toda foi estranha.
Depois que ele saiu da sala, eu me senti tola e desesperada. Quero
dizer, teria sido uma coisa se ele tivesse
lidado com a situação como eu esperava, mas...
— E o que exatamente você esperava?
— Eu esperava que ele dispensasse a enfermeira
Ratched e, depois, ajudasse-me a colocar as pernas nos apoios.
— Está falando sério?
— Perfeitamente sério. Não é isso que todo
mundo fantasia quando faz o check-up anual com aquele médico gostoso?
— Não.
— Não importa. Você não precisa ficar toda
horrorizada, especialmente porque nada aconteceu. A forma como ele me
olhou antes de sair,
deixando-me parada lá, fez com que eu me sentisse uma idiota.
— Eu sinto muito.
Sandy suspirou. — Não sinta. Aprendi a lição.
Eu sei que a maioria dos
meus relacionamentos não dura muito tempo, mas acho que agora bati o
meu recorde.
Nos próximos vinte minutos, elas conversaram
sobre a revista e Demi não pôde deixar de pensar em como era bom
ter uma amiga, uma amiga de verdade, que a entendia.
Depois de fazer uma curva à direita e outra à
esquerda logo adiante, Demi aproximou o carro de um portão de ferro
que levava a um caminho íngreme. A casa que ficava no topo da colina
era uma mansão imensa, saída diretamente dos romances antigos. Ela
tinha uma fachada simétrica e equilibrada, com paredes de pedra
lisa. O telhado tinha uma balaustrada e colunas decorativas
incríveis, reminiscentes da antiga Grécia, que
acrescentavam um toque magnífico à entrada.
— Tem certeza de que esse é o lugar certo? —
perguntou Sandy. — Isso parece mais um hotel do que uma casa.
— Eu gostei da casa — disse Lexi do banco de trás.
— É aqui mesmo — disse Demi. — Foi o
endereço que ele me passou. — Ela estendeu o corpo para fora da
janela e digitou o código do portão que Joe escrevera.
O portão de ferro trabalhado se abriu e ela
dirigiu pela estrada entre duas fileiras de palmeiras importadas
gigantes. No fim dela, Demi estacionou perto da escadaria ampla que
levava à entrada da casa. Até mesmo Lexi ficou em silêncio
enquanto observavam o chafariz em dois arcos de água
que caíam em uma piscina.
— Eu não fazia ideia — disse Sandy.
— Nem eu.
— Ele parece estar muito bem de vida.
— Pelo jeito, sim.
Falando no diabo.
Ao ver Joe, Demi não conseguiu impedir que o
coração batesse com força no peito. Antes que conseguissem sair do
carro, ele já corria na
direção delas, descendo os degraus de dois em dois.
Enquanto Sandy ajudava Lexi a sair da cadeirinha,
Joe abriu a porta
de trás e soltou Ryan. — Chelsey já está lá dentro tirando fotografias.
— Ótimo — disse Sandy, enquanto Demi tentava se recompor.
Ryan fez um barulho gorgolejante.
— Você ouviu isso? — perguntou Joe. — Acho que ele disse Pa-Pa.
Sandy riu. — Bela tentativa — disse ela. —
Ele não vai dizer uma palavra nos próximos meses.
— Ei, Lexi — disse Joe, batendo de leve na
cabeça dela quando ela
deu a volta no carro e agarrou a perna dele, uma rotina que seguiam
sempre que se encontravam.
— Sua casa é linda — disse Sandy. — Uma
estrutura de pedra elegante. Enorme e exagerada, bem igual ao dono —
disse ela ao andar até a parte de
trás do carro para pegar algumas coisas no porta-malas.
— Obrigado — disse ele. — Vou aceitar isso
como um elogio. Projetei
essa monstruosidade eu mesmo — acrescentou ele orgulhoso.
Sandy ergueu a mão para proteger os olhos do sol
matinal ao olhar novamente para a casa. — Você se importa se eu e
Lexi dermos uma olhada por aí ou precisamos de um guia?
— Fiquem à vontade — disse ele, ignorando o comentário sobre o guia.
Lexi e Sandy saíram correndo antes que Demi
pudesse impedi-las. Um momento de silêncio se estendeu entre eles
enquanto Demi imaginava o que se passava na cabeça dele. Ela achou
que ele estava evitando olhar nos
olhos dela enquanto tentava retirar Ryan do banco traseiro.
— Obrigada novamente por nos deixar usar a sua
casa e por chegar tão cedo para ajudar Chelsey.
— De nada.
— Sobre a noite passada... — disse Demi,
engolindo um nó na garganta. —
Espero que as coisas não fiquem... você sabe...
— Demi! Onde está você? Preciso da sua ajuda —
gritou Chelsey do topo
da escada. — Precisa de ajuda para carregar alguma coisa?
— Já vou — respondeu Demi.
Demi olhou para Joe e quase pareceu, como
acidente, que ele olhara para ela pela primeira vez desde a noite
anterior. E, naquele instante, ela teve a resposta. Não só ele se
arrependia de ter feito amor com ela, como também fingiria que nada
acontecera. O coração dela afundou, como se
houvesse uma bola de ferro presa à aorta puxando-o para baixo.
Ryan gritou, chamando imediatamente a atenção de
Joe. Ele retirou Ryan da cadeirinha e segurou-o perto do peito. Em
seguida, pegou a sacola com as coisas do bebê e, enquanto Demi o
seguia em direção à escada que
levava à casa, ele disse: — O clima não podia estar melhor hoje.
Em vez de responder, ela parou e ergueu o rosto
para o sol, sentindo o ar fresco do oceano. Na noite anterior, Joe
Jonas a segurara nos braços e abraçara-a com força. Eles fizeram
amor mais de uma vez. Pela primeira vez na vida, ela vivera o que era
fazer amor. Dar e receber, rir e amar. Cada momento fora especial.
Ela nunca vivera nada parecido com Thomas. Thomas fora o que os
médicos chamavam de impotência psicológica. Os pensamentos ou os
sentimentos o impediam de ter uma
ereção completa. Ela fizera todo o possível para ajudá-lo... ajudar aos dois...
para que tivessem aquela intimidade especial entre
duas pessoas. Fora ao médico com Thomas e tentara de tudo, lingerie
sensual, striptease, duas semanas com uma terapeuta sexual depois que
ele insinuara que ela era o problema. Que droga, ela poderia ter
instalado um palco no quarto deles se
Thomas tivesse medido, mas ele nunca parecera interessado em nada.
Joe, por outro lado, interessara-se por cada
centímetro do corpo dela, acordando algo dentro de Demi e fazendo
com que percebesse tudo de que não desfrutara. Em uma noite, ele a
fizera sentir como se tivesse escalado o Kilimanjaro com os olhos
vendados. Ele a levara a novas alturas, a lugares que não sabia que
existia. Segurando-a nos braços, olhando nos olhos dela, eles
tiveram um orgasmo juntos e ela tinha certeza de que tinha
nascido de novo.
Até agora.
— Alguma coisa errada? — perguntou ele, acabando com o transe dela.
Ela fez uma cara feliz. — Não seja tolo — mentiu. — Está tudo ótimo.
Ele é um idiotaaaa
ResponderExcluirPosta mais
Não creio que ele vai continuar fingindo que nada aconteceu..... já estava com raiva dele ter ido atras da Maggie, bem feito que ela nem deu moral pra ela...... ele realmente tinha alguma coisa pra resolver ou foi realmente desculpa para fugir dela? Posta logo por favor.....
ResponderExcluirContinua! Essa história é um máximo!
ResponderExcluirQual é o nome desse livro?
ResponderExcluirEstou indignada com Joe, por que raios ele continua fingindo que não ocorreu nada, estou me sentindo a Sandy da história, meu coração está na mão por causa de Demi.
ResponderExcluirBem, não comentei antes pois agora tenho raros momentos para ler infelizmente, e quando seu blog(caso não seja a Bru que esteja postando) estiver liberado avisa aqui por favor, não tenho como ler pois não tenho conta, obgd.
Sam, xx
Joe está sendo um idiota, sério! Coitada da Demi, não merece passar por isso.
ResponderExcluirPosta Logo
PS: eu vi que tu bloqueou o outro blog, tem como me colocar nele??? É que eu tinha acabado de começar a ler as fics que tem lá, eu já tinha lido uma e tava na metade da segunda, e agora eu queria saber como termina e ler o resto, eu não tava comentando lá porque eu ainda não cheguei na parte que tu ta postando. Mas tu pode me colocar como leitora autorizada?
Fe se vc quiser ler o blog vc me manda seu email que eu te add :)
ExcluirAh, valeu mesmo!!! Por onde eu mando o e-mail?
ExcluirPosta mais
ResponderExcluirE agora ele vai fingir que nada aconteceu.....
ResponderExcluirPosta mais
Ana