7.7.14

Stripped - Capitulo 14

 
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Eu aterrissei em Atlanta às 10:40 da manhã depois de uma escala em Houston. Meu estômago salta quando as rodas tocam com um salto suave, e depois de um longo caminho, chego até a passarela. As pessoas ao redor reúnem seus pertences, bolsas e laptops, eu não tenho nada, apenas minha bolsa.

Eu cheiro a sexo e suor. Meu cabelo está em um coque bagunçado, o que eu fiz no banheiro do avião uma hora antes do pouso, depois de ter percebido que parecia exatamente como se estivesse fugindo de alguém, com o cabelo despenteado e sem escovar.

Eu cheiro a Joe. Eu cheiro a sua essência, seu toque.

Eu sinto-o em volta de mim, em mim. O que é um absurdo, mas não posso afastar a sensação. Eu avanço ao longo do corredor para a passarela, juntamente com os outros viajantes, e eu me odeio a cada passo. Joe me amou, e eu fugi dele. Deixei-o de madrugada, e estou correndo de volta para o lugar que eu jurei que nunca iria voltar. Posso apenas imaginar sua expressão com o coração partido quando ele acordar, mais ou menos por agora, talvez esteja procurando por mim, à minha caça na monstruosidade palaciana de sua casa, e não me encontrando.

Eu nem sequer deixei uma nota.

Eu sigo a multidão para fora do aeroporto, e o barulho das conversas e agitação passam sobre mim. Paro a poucos passos da porta, o coração doendo de culpa, uma alma apaixonada cortada em mil pedaços. Fiz sexo fora do casamento com um homem que mal conheço e eu o deixei sem uma nota de adeus. Eu não tenho um telefone celular. Eu não trouxe meu laptop ou iPad dados pela Fourth Dimension. Ele não tem como saber onde eu estou, mesmo com seus dotes de perseguição.

Eu tropeço para longe da porta, ouvindo o sotaque familiar da Georgia. Eu sinto meu próprio sotaque voltando e não digo uma palavra.

Eu tive quatro horas e meia para pensar, e eu não estou mais perto de saber o que é certo ou porque eu estou de volta na Georgia. Tudo o que sei é que quero ir para casa, ir para a casa do meu pai, tomar um banho e dormir para sempre.

E então... Eu sinto o formigamento muito familiar na minha pele, o arrepio dos meus sentidos e a guinada na minha barriga. Quentes, fortes, implacáveis mãos fecham em torno de meus quadris e me puxam para trás. Eu sinto seu peito em minhas costas. Não viro para reconhecê-lo, eu me jogo contra ele e abafo meus soluços com as mãos.

— Você não pode fugir de mim, Demi. — Sua voz é suave, poderosa e íntima.

— Como ... como você sabia? 

Ele ri.

— Eu senti você levantar. Ouvi você chorar. Eu sabia que você estava em pânico, e eu sabia o que tinha que fazer. Que eu tinha de deixá-la ir, e eu te segui. Eu estava bem atrás de você a cada passo do caminho. Sentei-me na primeira classe, e você nunca me viu. Mas eu vi você chorar sozinha. Eu vi você agonizar.

— Joe, eu... eu sinto muito. — Meu sotaque, que eu trabalhei tão duro para erradicar, estava de volta com força total, tão forte como quando eu era uma ignorante feliz de quinze anos de idade. Eu dei uma fungada e uma risada depreciativa. — Deus, me escute. Pareço uma caipira de novo, e eu só estou aqui por cinco minutos.

— Eu amo seu sotaque. Deixe sair. Basta ser você. Ser Demi Lovato.

Nós não nos movemos, e as pessoas estavam em redemoinho em torno de nós como a água do rio barrento, formando redemoinhos em volta de uma rocha, como um desvio.

— Eu não sei quem sou, — eu digo, deixando minha cabeça descansar contra seu peito firme.

Ele enfia uma mecha de cabelo loiro-mel para trás da minha orelha.

— Sim, você sabe. Você é você. Você é Demi. Uma estudante de cinema. Filha de um pastor de Macon, Georgia. É a mulher mais bonita que eu já conheci, e é a mulher mais perigosamente sensual que eu já conheci. É irremediavelmente inocente, um pouco ingênua, muito teimosa, e absurdamente bonita quando está com raiva. Você deixa meu pau duro como pedra com um único olhar, e não tem ideia de que você faz isso. Você me deu o melhor dia de toda a minha vida, e então fugiu para longe dele, como eu sabia que você faria. — Ele está sussurrando isso no meu ouvido, eu não estou respirando enquanto ele fala. — Você me ama. E eu te amo. Não é um pecado. Ou se é, eu não me importo. E você sente a falta de seu pai. É por isso que voltou.

— Eu o quê? 

Ele pega minha mão e me leva para longe. 

— Nós estamos indo ver o seu pai. Você sente falta dele, e você quer ele de volta em sua vida. E você vai apresentá-lo para o seu namorado, o famoso ator, estrela de cinema.

— Eu irei? Eu vou apresentá-lo? — Estou trotando ao lado dele enquanto ele dá passos longos e propositais.

— Sim.

— Oh!! — Eu considero tudo o que ele disse enquanto ele aluga um carro.

Ele habilmente ignora os olhares e sussurros de pessoas que o reconhecem, e eu estou tentando fazer o mesmo.

Nós encontramos o nosso carro alugado, um Corvette conversível vermelho. Ele desliza para o banco do motorista e se vira para mim.

— Endereço? 

Eu falo sem pensar. — 16543 Maple Grove Avenue. — Eu pisco pela minha confusão. — Espere. Estamos realmente indo para a casa de meu pai? 

Ele desiste e sai da garagem, antes de responder, colocando o endereço que eu lhe dei em seu telefone, um aplicativo de GPS, o mais provável. Quando estamos caminhando em direção ao bairro de meu pai, ele apenas sorri para mim. 

— Demi, apenas respire. Eu te amo. Ao menos que você possa me dizer, sem mentir, que você não me ama de volta, então tudo vai ficar bem.

— Eu te amo. Sabe que eu amo. — Eu sussurro, e as palavras se perdem no vento que ruge.

Ele ouve de qualquer maneira, ou ele lê os meus lábios, ou ele apenas sabe a verdade. 

— Bom. Então isso vai ficar bem. Você me ama. Eu te amo. Nós vamos trabalhar o resto. — Ele me dá um olhar afiado. — Você se arrepende do que fizemos? O que temos? 

Eu balancei minha cabeça com veemência. 

— Não, eu não... eu não me arrependo. Parecia... parecia que a Terra tremeu. Está tudo... tudo misturado. Eu não sei em que acreditar.

— Acredite em mim. Acredite no fato de que eu te amo. — Ele sorri para mim. — E acredite no fato de que, uma vez que temos as coisas um pouco mais resolvidas, eu vou fazer você gozar tantas vezes você não será capaz de andar por dias depois.

— Eu já mal consigo andar. — admito. — Estou dolorida.

Ele apenas sorri. 

— Isso foi apenas um aquecimento, amor. Eu não comecei a destruir o seu mundo. Pode acreditar nisso.

Eu tremo com o calor, a fome em seus olhos, e eu acredito nele. Eu ainda estou confusa, mas Joe está aqui, ao meu lado, me amando mesmo que eu tenha fugido.

Tento respirar, e eu tento imaginar o que dizer para o papai. Eu nem sei por onde começar.

Depois de uma hora e meia estressante de carro, o caminho de Atlanta para Macon, puxamos até o colonial de tijolos vermelhos de dois andares em que eu cresci. Há um sinal de "Vende-se" no gramado da frente, com um marcador de"vendido" em vermelho na parte superior. Meu estômago dá uma guinada. A porta da garagem está fechada, sem carros na garagem. Papai sempre estaciona na garagem para que os membros de sua congregação sempre saibam que ele estava em casa e acessível. Eu saí do Corvette, com Joe atrás de mim e puxando a porta da frente. Ela está trancada. Eu pego meu chaveiro da bolsa, a muito não utilizado, e tento a chave da casa que eu nunca me livrei. Ela não funciona, as fechaduras foram mudadas.

— Ele mudou-se... — Estou atordoada.

— Merda. E agora? Você sabe o número dele? Ou de algum lugar você pode encontrá-lo? — Joe está ao meu lado, e minha mão está na sua. Eu não me lembro de ter entrelaçado os dedos na sua, mas acalma-me o suficiente para que eu possa respirar.

Eu vou para longe da porta, tropeço os três passos para a calçada, e ele me ajuda a entrar no carro. Sento-me no banco de couro marfim e sugo o ar quente da Georgia em meus pulmões. — A Igreja. Ele vai estar na igreja. Volte para a estrada principal e vire à direita.

Vinte minutos depois, estamos no estacionamento quase vazio da Igreja Batista Contemporânea de Macon. É um grande edifício, amplo, com uma torre imponente, tradicional sobre o santuário principal, todos os blocos de pedra branca e pilares de madeira escura em torno dos lados. Há um velho-modelo vermelho Ford Taurus no estacionamento perto da entrada do escritório. O carro pertence a Louise, a secretária do papai. Ao lado do Taurus, um antigo F-150, que costumava ser verde, mas agora é todo ferrugem e lama vermelha e sujeira, que pertence a Jim, o zelador. Há um outro carro pertencente a Doug, o pastor assistente, e alguns outros que eu não reconheço de imediato. Alguns pontos longe desses carros está a BMW prata do papai, de três anos de idade. Ele está aqui. É claro que ele está aqui.

Eu não posso respirar de novo. Estou de repente com doze anos de novo e à espera de papai para sair. Noite de domingo, após o segundo serviço e da reunião de oração pessoal. Eu me sentava no estacionamento, no banco de trás do carro, lendo um livro, à espera da mamãe e do papai para me levar para casa.

— Está tudo bem, Demi. Estou aqui. — A voz de Joe é um ronco baixo, rompendo minha memória distorcida.

Eu balancei minha cabeça, respirei fundo e voltei ao presente. Joe está aqui. Ele é... o meu namorado. Ele é meu. Eu sou sua. Ele vai me ajudar a enfrentar o papai. Eu não deveria precisar de ajuda, mas eu preciso. Eu limpo minhas mãos úmidas em minhas coxas e depois vou para fora do carro, colocando minha bolsa no ombro. Joe bate a porta do carro atrás dele e fica ao meu lado, segurando minha mão. Hesito fora da porta de vidro que dá para a ala do escritório da igreja.

A alça de metal preto é quente em minha mão, e através do vidro vejo Louise andar longe da porta, no corredor principal, com uma caixa em seus braços rechonchudos. Abro a porta, e ela ouve abrindo, vira, e me vê. Seu rosto fica momentaneamente em branco. E então a hospitalidade do sul entra em ação, e ela se ilumina. Louise coloca a caixa no chão e corre para mim, os braços estendidos para me abraçar. Joe me deixa ir e está com as mãos nos bolsos enquanto eu abraço Louise. Ela é a mesma de sempre, estatura média, levando a maior parte do peso extra em seus quadris, o cabelo preto grisalho penteado em um grosso capacete de cabelos pulverizado a perfeição.

De repente, estou ciente de como eu devo parecer, como eu devo estar cheirando. Tenho certeza de que Louise pode sentir o cheiro do sexo em mim, vê-lo no ninho de rato no meu cabelo. Eu gostaria de ter tido tempo para tomar banho, mas não há nada a ser feito agora.

— Demi, como você está querida? Porque eu não vi você um tempão! Pensei que você nunca mais voltaria a ver-nos! Você não parece apenas bonita, e meu, oh meu, quem é essa beleza? — Louise vibra sem parar, seu sotaque como lodo e vibrando como uma corda de violão depenado. Então ela realmente vê Joe, e ela o reconhece. — Oh. Oh. Oh meu... mas você... oh.

Ela segura seu rosto com uma mão, e seu generoso peito arfa, os olhos arregalados. Ela olha para mim, e então seus olhos se arregalaram ainda mais quando Joe faz um show de envolver o braço em volta da minha cintura, baixo, quase no meu traseiro. Eu me inclino para ele, descanso minha cabeça contra seu peito, e não é um show. Preciso de sua proximidade, eu preciso tirar força dele.

Louise se recupera um pouco de seu equilíbrio. — Isso é realmente o que eu penso que é? 

Concordo com a cabeça. — Louise Eldritch, este é Joe Jonas. Meu namorado. — Eu nunca apresentei qualquer pessoa usando essas duas palavras antes. Eu estava um pouco tonta.

Louise ri nervosamente enquanto aperta a mão estendida de Joe. 

— Minhas terras, Demi! Quando você o conheceu ? Ele é ainda mais bonito pessoalmente do que em seus filmes! 

Eu franzi a testa. — Ora, Louise, você quer me dizer que você já viu seus filmes? Eu não teria te imaginado vendo esses tipos de filmes.

Louise fica escarlate e acena sua mão com desdém. — Bem, você vê, Eu... minha Iris queria ir ver os filmes que eram tão populares, aqueles sobre a magia. Então é claro que eu tinha que vê-los para me certificar de que eles eram adequados para a minha filha. Eu não deixei ela ver. Eles eram muito cheio de violência desnecessária e sexualidade, e bem, sem ofensa, Mr. Jonas, mas não aprovo esse tipo de comportamento.

Joe sorri uniformemente. — Não é uma ofensa, Sra. Eldritch. Sei que alguns de meus filmes não são para todos. Se eu tivesse uma filha, eu certamente não iria deixá-la ver muito do meu trabalho até que ela tenha idade suficiente para compreender e ser madura.

Louise acena com a cabeça seriamente, e depois se vira para mim. — Então, Demi. O que a traz de volta à cidade? Fiquei com a impressão de que você se mudou para Los Angeles mais ou menos permanente.

O que era maneira de dizer que ela sabia sobre a minha briga com o meu pai, e queria saber mais.

— Papai está em seu escritório ? Eu gostaria de vê-lo.

— Ele está, você sabe que ele está. Ele apenas... bem, eu vou deixar ele te dizer. — O afável e a gentileza exteriores desaparece, e eu tenho uma visão da mulher muito inteligente, protetora, e de bom julgamento. — As coisas não têm sido as mesmas desde que você partiu, Demi. Devo dizer. E seu pai... bem... ele mudou. A morte de sua pobre mãe mudou-o, e não para melhor. E quando você o deixou. Ele não ficou bem, você sabe. Mas eu já falei demais é a sua história para contar. Venha, querida. Vou levá-los a ele.

Ela leva Joe e a mim através do labirinto de corredores e escritórios interligados ao escritório expansivo do papai. Sua porta está fechada, e Louise bate uma vez, superficialmente, e depois abre. Ela entra, e eu a sigo atrás. O que eu vejo me choca.

Papai está sentado no chão de seu escritório, pilhas de livros de referência empilhados ao redor dele entre as caixas vazias. As prateleiras internas estão vazias, e uma pilha de caixas cuidadosamente dispostas em um canto, gravadas, fechadas e rotuladas com a letra do papai. Ele tem quatro ou cinco livros grossos em seu colo, e está folheando um outro, que então deixa de lado em uma pilha menor, pega um do seu colo, verifica a coluna, folheia, e coloca em uma pilha diferente. Ele não nos ouviu bater ou entrar. A música toca alta de um pequeno deck para iPod Bose: "Hibernia", de Michael W. Smith. O coro de piano distinto e belo, com o apoio orquestral lava em cima de mim, me afunda. Esta foi uma das poucas canções dele que eu realmente gostei, principalmente porque não havia palavras.

Eu assisto papai virar através de um outro livro de referência. Ele está diferente. Ele está mais magro, muito mais magro. Seu cabelo é mais prata do que loiro e o um círculo careca no topo da cabeça, ampliou significativamente. Ele parece... velho. E frágil. Louise curva-se mais perto dele e sussurra em seu ouvido. Sua cabeça levanta, e seus olhos fecham em mim.

Eu engulo em seco no turbilhão de emoções que eu vejo em seu olhar. Eu deveria ter ligado. Eu deveria ter o verificado. Há tanta coisa entre nós, e não tenho nenhuma ideia do que ele vai dizer, como ele vai reagir ao meu retorno inesperado.

Ele levanta de joelhos, e depois para os seus pés. Louise pega seu cotovelo e o ajuda, e eu vejo alguma coisa na maneira como eles se olham brevemente, na maneira como ela o ajuda a ficar de pé. Louise é uma viúva, também, seu marido morreu de um ataque cardíaco cerca de três anos antes que Mama morreu. Eu estou congelada no lugar quando coloco dois e dois juntos. Papai escova suas mãos para baixo na frente de suas calças Dockers, alisando as rugas e, em seguida, dá três passos hesitantes em direção a mim. Ele move-se lentamente, como se estivesse rígido.

— Demi? — Sua voz mantém-se inalterada, ainda profunda, poderosa e retumbante. — Você voltou? 

Eu olho para Joe, que apenas sorri encorajador para mim. Eu olho para trás para o papai, e dou um passo em sua direção. Estamos separados por alguns metros ainda, mas eu posso ver seus recursos de trabalho, seus olhos me tomando, me procurando. 

— Eu... Eu só, eu queria, quero dizer... — Eu não tenho ideia do que dizer. Eu não tinha a intenção de voltar.

O rosto do papai enruga, e ele corre para mim, envolve seus braços em volta de mim, e me segura. Ele está chorando alto. 

— Eu sinto muito, Demi. Sinto muito. Fui tão teimoso. Eu deveria ter... Eu deveria... eu te amo. Eu nunca pensei que eu iria vê-la novamente. Sinto muito, Demi. — Ele dá um passo para trás e enxuga o rosto com a mão. — Perdoe-me, Demi.

Eu nunca, jamais esperava isso dele. 

— Eu... é claro, papai.

Ele fecha os olhos e cai, tropeçando para o lado de Louise. Ela segura-o e dá um tapinha no ombro. — Eu nunca... Eu pensei que tinha perdido você para sempre. Tenho tantas saudades suas.

Eu olho para as pilhas de livros, as caixas, a mesa limpa de papéis e canetas e o computador.

 — O que está acontecendo? Por que você está arrumando o escritório? E a casa. Você vendeu? 

Papai se endireita, e então se move para trás do balcão, se fortalecendo visivelmente e reassumindo um pouco de sua antiga autoridade. Ele clica fora o aparelho de som Bose, cortando o "Hibernia", uma vez que começa a repetir, e então ele abre uma gaveta, encontra um chaveiro com uma etiqueta circular e uma chave. — Sim, eu estou. Eu me aposentei. Doug está assumindo como pastor executivo em tempo integral. Ainda vou fazer algumas pregações aqui e ali, mas... sim. Quanto à casa... Mudei há alguns meses atrás, em um condomínio a poucos minutos daqui. A casa era... era muito difícil de viver lá… era muito grande, muito vazia. 

Ele olha para baixo e esfrega a superfície da mesa com um polegar.

— Havia muitas memórias. Guardei todas as suas coisas, no entanto. Seus pertences, junto com o que eu não trouxe para o condomínio, estão em uma unidade de armazenamento a um par de quilômetros do condomínio. Esta é a chave. — Ele entrega a chave para mim, e eu a peguei.

Louise ainda está na sala, pairando na porta. — Você está bem, Eddie? 

Ele balança a cabeça e sorri ternamente para Louise. — Sim, eu estou bem, não precisa se preocupar. 

Pareceu-me que ele ia dizer "querida". Ele deve ter visto minha expressão questionando com um olhar de papai para Louise e para trás, perguntando. Ele estremece.

— Louise e Eu... nós estamos, o que eu quero dizer é, nós...

Eu interrompo. — Papai, isso é coisa sua.

— Eu só não quero que você pense que eu… 

— Eu não estou pronta para essa conversa. Eu apenas não estou.

Ele acena com a cabeça. — Sim. Eu vejo. Talvez você tenha razão. — Ele olha de mim para Joe, que está encostado na porta com o telefone na mão, braços cruzados verificando e-mails ou algo assim. — Quem é esse rapaz? 

Joe avança imediatamente, empurrando o telefone no bolso e estendendo a mão. Eu vejo papai examinando Joe, e eu vejo quando bate reconhecimento, segundos antes de Joe se apresentar.

— Joe Jonas, senhor.

— Eddie Lovato. — Papai pega a mão de Joe, e os dois homens se cumprimentam. — Como você conheceu a minha filha? 

— Nós estamos trabalhando em um filme juntos. — Meu coração salta quando Joe aparentemente rejeita a nossa relação, mas ele continua. — É assim que nos conhecemos, pelo menos. Eu amo a sua filha, senhor. Demi é a pessoa mais incrível que eu conheço.

Papai pigarreia. — Prazer em conhecê-lo. — Ele tem um milhão de perguntas, e ele não gosta da situação, e meu velho pai provavelmente ainda está lá, mas ele está se controlando

É uma melhoria, é um começo, e eu vou aceitar.


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Aeeh ainda bem que o Joe foi atrás da Demi não é?? Demi foi idiota, mas ainda bem que o Joe gamou bastante nela e a seguiu!!! tem HOT chegando <3

3 comentários:

  1. Posta+, cada dia fico + apaixonada por essa fic! bjos

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  2. adorei a parte do joe ir atrás , posta mais please bj

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  3. Omg capitulo perfeito. Hot chegando? hihi Poste logo. Kiss :* <3

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