18.7.14

Lento - Capitulo 7 - Maratona 5.5

 
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DEITADA NUMA banheira de espuma num banheiro inundado por luz de velas naquela noite, Demi tentou esvaziar a mente. Bebeu lentamente de uma taça de vinho e deixou que a água aliviasse suas preocupações, esperando que um de seus maiores prazeres distraísse os pensamentos turbulentos girando em sua cabeça. Estava embaixo da água por aproximadamente meia hora, adicionando água quente quando esta se tornava morna, preenchendo sua taça de vinho, de modo que não precisasse sair dali tão cedo.

Sua mente, todavia, não estava cooperando. Em vez disso, focava-se no almoço que ela compartilhara com Joe hoje.

Era almoço. Apenas uma reunião para planejamento, como ele dissera. Não significava nada, e o encontro para assistir ao jogo de beisebol que eles teriam na terça-feira seria exatamente da mesma maneira.

– Mentirosa – murmurou ela, afundando mais o corpo, observando o jeito que a água escorregadia acariciava as curvas de seus seios, fazendo sua pele brilhar na luz das velas.

Aquilo tinha sido muito mais do que uma reunião de negócios. Para começar, de modo geral, suas reuniões de negócios não aconteciam num banco de parque, cercado por cidadãos felizes de Chicago. Também raramente envolviam Demi comendo alguma coisa além de uma barra de proteínas no caminho para seu próximo compromisso.

Ela nunca imaginara uma coisa como aquela, mas Joe não lhe dera uma chance de recusar. Ele a levara para onde queria que ela fosse, com a mesma facilidade que segurara seu braço para atravessar a rua.

Demi não estava acostumada a deixar qualquer homem assumir a liderança. Porém, embora não fosse admitir em voz alta, tinha quase gostado daquilo.

– Quase? – sussurrou ela. – Quando você se tornou mentirosa?

Joe podia ter sido um imbecil, deixando-a sem resposta ao questioná-la sobre enviar um cheque pelo correio, em vez de ir ao leilão. Mas não tinha sido. Ele a fizera relaxar. Ele a fizera sorrir.

Fizera com que suas inibições desaparecessem, pelo menos por um tempo.

Como?

Demi não tinha resposta. Apenas sabia que todas aquelas horas que se seguiram, mesmo após ter retornado ao banco para reuniões e papelada sem fim, ela não fora capaz de esquecer a sensação que a mão dele em seu braço causara, assim como o corpo sólido contra o seu, quando eles tinham se sentado no banco do parque.

O braço não é o único lugar no qual você queria a mão dele.

Não, não era. Assoprando uma bolha de sabão no bico rijo de seu seio, ela usou a mão para removê-la, reconhecendo, pelo menos ali, na privacidade de seu banheiro, o quanto queria que a mão em seu corpo fosse a de Joe. Seus dedos eram delgados e suaves, enquanto deslizavam por baixo da água, acariciando sua pele molhada. Os dele eram grandes e fortes e proporcionariam uma aspereza deliciosa.

– Especialmente aqui – sussurrou, fechando os olhos, enquanto se tocava ainda mais intimamente.

Em sua cabeça, todavia, o toque era de Joe. E dentro de momentos, as possibilidades brincando em sua mente fizeram com que ela se contorcesse contra seus próprios dedos, ansiando por ser preenchida, mas tomando a única forma de prazer que podia no momento. Demi suspirou, arfou, massageou os lábios de seu sexo e o botão sensível no topo deste, perguntando-se como havia passado tanto tempo sem as mãos de um homem sobre si.

– Não as mãos de qualquer homem – lembrou a si mesma. Só havia um par de mãos que desejava. Uma boca. Um corpo. Uma pessoa que visualizou enquanto escalava em direção a um clímax.

A tensão se construiu como um fogo cuidadosamente supervisionado, antes de explodir numa onda de prazer que a fez tremer e ofegar, mesmo enquanto ela sussurrava uma palavra, repetidas vezes.

O nome dele.

Ela nem mesmo voltara completamente à terra quando foi interrompida pelo toque estridente do telefone. Saltando como uma criança pega brincando consigo mesma debaixo das cobertas, Demi sentou-se ereta, suas mãos indo instintivamente para o telefone.

Demi achara uma grande tolice ter um telefone no banheiro, quando comprara este apartamento, no ano anterior. Mas agora considerava isso uma coisa boa. Apreciava passar um longo tempo na banheira, afinal de contas.

– Alô?

– Como foi? Você já dormiu com ele?

Sel. Demi deveria ter sabido. Apostava que seu pai anunciara para o mundo quando ela saíra para almoçar com um homem hoje. Afundando de novo na água, ela replicou: – Foi um almoço. Só um almoço.

– Mas com ele, certo?

Sel já lhe pedira todos os detalhes do leilão de solteiros, telefonando-lhe tarde da noite que este ocorrera. Demi conseguira, de alguma maneira, permanecer reservada, fingindo que tudo acontecera como o planejado e que ela não havia sido afetada por seu prêmio.

– Demi? Vamos, conte tudo. Você almoçou com aquele homem de cabelo e olhos escuros do leilão, não é?

– Como você sabe como ele é?

Sua irmã emitiu um som que indicava indiferença.

– Você provavelmente o descreveu muito bem ao telefone.

Talvez, embora Demi se lembrasse de ter tentado ser extremamente breve e pouco detalhista, não querendo mais pensar sobre Joe Jonas naquela noite. Mas supunha que pudesse ter sido um pouco poética sobre o homem, sob a pressão implacável de Sel.

Porém alguma coisa no tom de voz de sua irmã... uma nota de travessura, de divertimento... a fez desconfiar que aquilo não era verdade.

– Eu não acho que o descrevi, em absoluto. Silêncio.

E de súbito, Demi entendeu. Arfando, ela sentou-se ereta na banheira, novamente, quase derrubando o telefone dentro da montanha de espuma.

– Você estava lá!

– Não seja ridícula...

– Você foi ao leilão. Apesar de todas as suas alegações sobre como não podia ser confiável e que eu era a pessoa certa para fazer aquilo, você foi, de qualquer maneira.

– Bem, eu não poderia enviá-la contra um profissional sem me certificar de que você estava bem.

Contra um profissional... Humm, ela podia pensar em lugares piores para estar do que contra o corpo sólido daquele homem. Especialmente depois de ter experimentado o que apenas fantasiar sobre ele podia fazê-la sentir.

– Afinal de contas, você é a minha irmãzinha.

Aquilo era demais.

– Bobagem. Aposto que foi você quem disse a ele aonde me encontrar, mesmo depois que eu, intencionalmente, deixei-o sem lhe dar meu nome.

– Eu não sei sobre o que você está falando. Sim, certo.

– E não tente alegar que estava me procurando – acrescentou Demi. – Você estava morrendo de curiosidade.

Como sempre, quando repreendida, Selena nem mesmo tentou parecer arrependida.

– Bem, não é todo dia que todas as vadias ricas desta cidade enlouquecem sobre o mesmo canalha.

– Ele não é... – Rapidamente, ela mordeu a língua, não querendo dar mais munição a Sel. Tarde demais.

– Uau! Você está se apaixonando por ele!

– É claro que eu não estou.

– Mas você o deseja.

– É claro que sim. – Demi não era do tipo que mentia também.

– Então qual é o problema? Tome-o. Você está precisando tão desesperadamente de uma boa transa que poderia estar usando uma placa “Por favor, tome-me”.

– Charmosa. Você beija seu noivo com esta boca?

– Meu futuro marido é muito correto. Ele ainda não aprendeu as coisas milagrosas que eu posso fazer com minha boca – falou Sel num murmúrio malicioso. – Mas seriamente, você sabe que quer fazer sexo com aquele cara.

– Qualquer mulher iria querer – admitiu ela.

– É claro que sim. Ele é lindo. Foi uma coisa muito boa eu ter convencido você a fazer isso. Eu não teria sido capaz de sair do hotel sem pelo menos um gostinho.

Um gostinho. Parecia uma boa ideia. O problema era que Demi sabia que não seria o bastante. Seria como oferecer a uma criança de 4 anos um pedaço muito pequeno de seu próprio bolo de aniversário.

– E eu não tenho condições de ter mais um noivado rompido. Ganharei uma reputação.

– Você adora a sua reputação. Assim como qualquer homem que quer ser aquele a fazê-la se acomodar.

Sel riu.

– Talvez. – Então ela baixou o tom de voz, torando-se séria... suave... para variar: – Mas eu realmente não quero fazer nada para arriscar perder Brad. Ele... ele me acalma, me acomoda. E acho que ele é exatamente o que preciso.

Aquilo explicava muito. Honestamente, Demi tinha se questionado sobre a última escolha de Sel para marido. Porque, apesar de ser muito, muito rico, o futuro marido de Sel tinha uma aparência mediana e uma personalidade tranquila, comparado aos outros homens com quem ela se envolvera.

– Talvez você esteja certa – murmurou Demi, sorrindo diante da ideia de sua irmã louca verdadeiramente se acomodando.

A irmã séria e suave desapareceu dentro de instantes.

– Talvez você possa levar o bonitão no casamento. Deborah não engasgaria diante da visão? Meneando a cabeça, Demi disse:

– Eu vou desligar agora.

– Não, eu quero detalhes.

– Eu estou na banheira.

– Sozinha?

– É claro que sozinha. – Talvez ela tivesse falado aquilo num tom de voz agudo demais.

– Aposto que gostaria que não estivesse. Você está... fazendo companhia a si mesma? Era possível que alguém ouvisse uma pessoa enrubescer?

– Não seja ridícula.

A risada profunda de Sel disse o quanto ela acreditara nisso.

– Ah, minha irmãzinha está tendo um encontro com a massagem de seu chuveiro. Deus.

– Eu vou desligar...

– Eu não queria interromper. Não faça nada que eu não faria.

– Isso seria totalmente impossível.

– Verdade. Lembre-se de me ligar depois de seu encontro real. Você vai, não vai? Detestando admitir, Demi disse:

– Terça à tarde.

– E, esperançosamente, irá durar até quarta de manhã. Ligue para mim assim que ele for embora. Eu quero saber...

Mas antes que Sel pudesse terminar, Demi desligou o telefone. Balançando a cabeça, afundou mais uma vez na água, agora esfriando, desejando que a espuma lavasse sua humilhação.

Sua primeira vez em séculos fazendo alguma coisa para dar prazer a si mesma, e fora descoberta. A única coisa que poderia ter sido pior era se, em vez de sua irmã, Joe tivesse telefonado.

Então pensou sobre isso. Joe ligando enquanto ela se tocava. Sussurros ao telefone. Fantasias compartilhadas. Desejos secretos.

E ela estendeu o braço para a torneira, enviando outro jato de água quente para dentro da banheira. O “CAVALHEIRO” intrínseco que tinha sido incutido na personalidade de Joe desde que ele era criança rebelava-se diante da ideia de encontrar Demi para que eles saíssem, em vez de ir apanhá-la na casa dela. Houvera uma regra em sua casa, enquanto ele crescia... encontros amorosos, principalmente primeiros encontros amorosos, eram dentro de casa e recebiam a investigação da família inteira, ou ninguém ia a lugar algum. Mais de um dos namorados de suas irmãs tinha sido apresentado para o pai deles, enquanto ele usava seu equipamento de camuflagem para caçar e limpava sua arma.

Mas não ir à casa da garota era pior, como um dos namorados de sua irmã mais nova, Jenny, podia atestar. A primeira vez que ele tentara buzinar do carro, o pai deles tinha saído do lado de fora, passado o braço pelo vidro aberto do passageiro e aproximado um porrete do rosto cheio de espinhas do adolescente.

Ele perguntou-se o que seu pai teria feito de Demi Lovato. Não pensou nisso por muito tempo. Ora, ninguém em sua família era preconceituoso. Eles teriam visto a mulher, e não o nome e a conexão familiar.

Como Joe vira.

Eles julgavam uma pessoa por seu caráter, não por sua conta bancária. E um bom caráter significava ser cortês... levar flores num encontro, bater antes de entrar, segurar portas para garotas.

Nada do que Joe teve permissão de fazer hoje.

Mas quando viu Demi encostada contra um pequeno carro esporte vermelho no estacionamento onde eles tinham combinado de se encontrar, ele esqueceu tal preocupação. Um sorriso curvou seus lábios enquanto ele a estudava, da cabeça aos pés, reconhecendo que a mulher estava ainda mais bonita numa calça que batia na altura dos joelhos, uma blusa cor-de-rosa e um boné de beisebol, com o rabo de cavalo caindo nas costas delgadas.

– Viu? – disse ela quando Joe parou ao seu lado e desceu de sua picape. – Eu possuo alguma coisa além de um conjunto de saia e blazer e um vestido de noite.

Certo. Ele apostava que a blusa sem mangas vinha de uma daquelas lojas sofisticadas em Magnificente Mile e que provavelmente custava tanto quando Joe gastava em roupas em um mês. Era muito enganosamente simples para ser barata.

Simples... mas sexy.

– Você está uma gracinha.

Coisa errada a dizer. Os lábios de Demi se curvaram apenas de leve.

– Quero dizer, muito bonita.

– Eu me contento em ser uma mulher comum.

– Claro. Você é tão comum quanto Bill Gates.

– Você vai me importunar por ser rica o dia inteiro?

– Bem, é melhor do que ser importunada por ser pobre, não é?

– Como se você soubesse alguma coisa sobre isso.

Eles não tinham conversado muito sobre a família de Joe, além de ele admitir que esta era grande, então ele não se ofendeu.

– Acredite, eu sempre pertenci à classe média. Minha família nunca viveu no luxo, tendo apenas o suficiente para se virar.

Ela o olhou, os lábios comprimidos, como se buscando a verdade daquelas palavras.

– O que provavelmente deu a você a determinação para ser bem-sucedido, para estabilizar suas finanças sozinho, independentemente do que você teve de fazer para conseguir isso.

Joe riu. Se ele tivesse desejado dinheiro, teria feito faculdade de medicina, como considerara depois de se formar em sua área. Paramédicos não nadavam exatamente em dinheiro.

– Meu emprego não é o que você consideraria...

Demi ergueu uma das mãos, com a palma para fora.

– Eu não quero ouvir os detalhes sangrentos de seu emprego. Estamos mantendo isso totalmente impessoal, certo?

Melindrosa. Mas ele lhe permitiria mudar de assunto. Aparte o fato de que algumas pessoas se sentiam nauseadas sobre coisas de medicina... as quais podiam ser sangrentas... Demi erguera aquele muro novamente ao redor de si mesma. Ele precisava contornar tal barreira devagar, como tinha feito no dia do piquenique deles. Com passos pequenos e tranquilos.

Vendo uma etiqueta de preço ainda pendurada na lateral do boné de beisebol de Demi, ele estendeu o braço e arrancou-a.

– Foi às compras, hum?

Ela capturou o lábio inferior carnudo entre os dentes.

– É o meu primeiro jogo profissional – sussurrou Demi. – Eu queria me sentir adequada à situação.

– Seu primeiro jogo de beisebol? Está brincando? – De repente, percebendo alguma coisa, ele murmurou: – Sinto muito, se você não estiver interessada, nós podemos mudar o programa...

– De jeito nenhum! Eu adoro beisebol. Mas nunca tive a chance de ir ver um jogo no campo.

– Fico surpreso que seu banco não tenha um camarote.

– Nós temos. Mas é tão... isolado de tudo. Não muito diferente de sentar em minha sala e assistir pela tevê. Se eu vou ao estádio, quero me sentar na arquibancada, comer amendoim e tomar cerveja, ver os bêbados cuspindo na fileira ao lado e xingar o juiz quando ele comete uma injustiça.

Sim. Aquele era um jogo bem típico, na experiência de Joe.

– Bem, então acho que você deu lances no homem certo.

Demi desviou os olhos, murmurando alguma coisa.

– O quê?

– Nada. – Então ela olhou para a picape dele. – Quer ir no meu carro? Você pode dirigir.

– Desculpe. Eu não dirijo carros chiques. – Joe foi para o assento de passageiro, em vez disso. – Mas suponho que ser visto andando em um não vai matar a minha reputação.

Ela fez uma careta.

– Eu o avisarei para abaixar a cabeça quando estivermos nos aproximando de uma intersecção congestionada. Nós não queremos danificar sua... reputação.

Ela acomodou-se atrás do volante, e nos confins do pequeno carro, Joe subitamente notou a fragrância leve e doce da pele de Demi. O cheiro de frutas no cabelo dela. E o aroma natural de mulher.

Ele era, simplesmente, incapaz de continuar resistindo a ela.

– Demi?

Ela estava com a mão na chave, prestes a ligar o carro, mas pausou, virando-se para lhe dar total atenção.

– Sim?

– Eu sei que esse não é exatamente o protocolo para um primeiro encontro, mas não posso evitar.

– Evitar o quê?

– Isso – sussurrou ele. E sem outra palavra, inclinou-se para frente, acariciou-lhe o rosto suave com as pontas de seus dedos e cobriu-lhe os lindos lábios com os seus.

Demi ficou tensa por um breve momento, então, com um suspiro de aceitação, relaxou, entreabrindo os lábios para compartilhar uma respiração com ele.

Joe inalou aquele ar quente, provando-a, permitindo-se ser preenchido pela essência dela. O beijo continuou leve, doce, inocente. Eles estavam unidos apenas pelo suave roçar dos lábios e pelos dedos dele no rosto de Demi. E Joe sabia que, apesar da vontade desesperadora que sentia de aprofundar o beijo e prová-la por completo, não podia negar a si mesmo a doçura daquele prazer simples e inocente.

Finalmente, quando ele não confiava mais em si mesmo para manter o beijo simples e inocente, afastou-se devagar.

– Sinto muito.

– Sente muito por ter me beijado? – sussurrou ela, piscando algumas vezes, como se tivesse acabado de acordar de um sonho.

Ele meneou a cabeça.

– Sinto muito que eu tive de parar.

– Ah.

Joe se movimentou em seu assento, tentando estender as pernas longas no carro apertado, imaginando se ela notara quão mais apertado ele estava, agora que tinha cedido à necessidade de prová-la. Especialmente dentro de seu jeans.

– Este deveria ter sido um beijo amigável de cumprimento.

– Beijos amigáveis de cumprimento não são geralmente no rosto?

– Acho que eles geralmente são no ar, a alguns centímetros do rosto, em seu círculo social, não são? Demi assentiu, sua respiração ofegante finalmente voltando ao normal.

– Sim. – Então, não encontrando o olhar de Joe, ela acrescentou: – Mas acho que eu gosto mais do seu jeito.
 
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A maratona acabou mas como eu sou uma ótima pessoa, ainda posso continuar postando mais capítulos ainda hoje... Beijooos <3

2 comentários:

  1. amei, amei, amei, amei
    posta mais pfvr
    estou mto ansiosa

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  2. Por favor posta mais e o mais rápido possível!!!!!! Adorando!!!!!

    ResponderExcluir