10.7.14

Blackout - Capitulo 3 - MARATONA 1.10


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DEMI OLHOU para o relógio na penteadeira. Quinze minutos até Wilmer e Joe chegarem.

Largou a saia no chão do closet e, num desafio, vestiu um short. Ela chegara em casa depois de uma saída breve para resolver alguns assuntos, e teve muito tempo para tomar banho e depilar as pernas. E agora hesitava sobre o que vestir. Como se fizesse diferença.

Seu noivo e o melhor amigo dele – o homem que a detestava –, chegariam a qualquer momento, trazendo comida tailandesa.

Depois de um ano morando ali, uma das coisas que Demi ainda amava em Nova York era a variedade de pratos fabulosos em cada quadra, mesmo sendo uma garota vinda do Sul que não conseguia encontrar sêmola ou chá bem doce.

Demi olhou para as roupas no closet. Não era como se estivessem indo a algum lugar ou se ela quisesse impressionar alguém.

Escolheu uma camiseta desbotada de sua primeira maratona de cinco quilômetros e a descartou de imediato. Não, Wilmer gostava quando ela se arrumava, mesmo quando iam ficar em casa. E, muito embora não fosse entrar em nenhum concurso de beleza, sua criação sulista impunha limites na relação entre receber visitas e vestir aquilo.

Riu de si mesma. E não, ainda não conseguia vestir roupas brancas depois do Dia do Trabalho ou antes da Páscoa. Podia estar morando no Upper West Side em Manhattan, mas sempre seria a Demi Lovato com a sensibilidade de Savannah, na Georgia.

Engraçado… Viera para Nova York para descobrir quem era e o que queria da vida.

Demi sorriu. Sua mãe não ficaria surpresa com o fato de a rebelde da família Lovato ainda seguir as regras de etiqueta para vestir branco?

Em vez disso, escolheu uma blusa frente única. Casual, porém sexy. E, mais importante, fresca: uma vantagem extra considerando o quanto fazia calor lá fora.

Demi terminou de se vestir e fechou a porta do closet sobre as roupas rejeitadas espalhadas no chão. Prendeu o cabelo no alto despretensiosamente com uma presilha imensa. Mesmo com o ar-condicionado ligado, o calor sufocante parecia se infiltrar ali dentro.

Borrifou perfume atrás das orelhas e, com um capricho desafiador, espargiu entre os seios. Joe podia até não gostar dela, mas, droga, ele pelo menos iria apreciar seu cheiro.

Uma regravação de Roberta Flack tocava no rádio no outro cômodo, e Demi cantarolava junto. Adorava aquele programa noturno, Músicas sensuais e dedicatórias decadentes, que oferecia uma mistura de músicas românticas novas e antigas. E quem se importava se ela cantava fora do tom?

Puxou o short. Não saíra para correr naquela manhã e sentia a roupa justa. Algumas mulheres eram abençoadas com corpos esbeltos e delgados que de fato se adequavam à moda feita para corpinhos de sílfide. Demi, no entanto, não fazia parte desse clube. Aprendera fazia muito tempo que tudo o que a impedia de se assemelhar a um hipopótamo com roupas femininas era comer metade do que estava no prato. Ah, sim, e se exercitar todos os dias. O biotipo mingon e curvilíneo podia se transformar muito facilmente no tipo baixinha e gorda.

Demi cometeu o erro de verificar seu bumbum outra vez no espelho enquanto cantarolava “Killing me softly”. Urgh… Ainda estava lá… tudo e um pouco mais.

Wilmer tinha razão. Na última vez em que estiveram na cama, ele mencionara que o traseiro dela estava maior. Não era bem o que Demi desejava ouvir, mas supunha que a verdade às vezes doía.

Cogitara fazer uma lipoaspiração nos glúteos com o último abono que recebera, mas e se aquelas células de gordura se realocassem nas coxas ou em algum outro destino igualmente abominável? Sem desejar arriscar a transferência de células adiposas, passou a fazer uma série extra para o bumbum na ginástica, de vez em quando. E, pelo visto, era hora de começar a transformar isso em um hábito diário.

Um uivo ultrajado em outro cômodo desviou sua atenção de suas deficiências, ou melhor, de sua superabundância na retaguarda. Demi foi até a cozinha e despejou uma medida de comida de gato na tigelinha vazia ao lado da geladeira.

– Ahã. Você está tão perto de definhar quanto eu. – Demi riu e pegou Peaches no colo para um abraço breve antes de ele se contorcer para voltar para o chão. – Mas eu compreendo. Também estou com fome.

Pôs o gato diante da vasilha de comida.

Peaches, um gato da raça maine coon, de garras cortadas e 5 anos – que foi abandonado pelo ex-dono e prontamente resgatado do abrigo de animais no última dia antes da eutanásia –, de maneira alguma se assemelhava a um pêssego, como sugeria o nome em inglês, fosse em coloração, aparência ou personalidade. No entanto, Demi lhe dera o nome Peaches porque ele a fazia se lembrar de suas raízes na Georgia sem precisar estar muito perto de casa. O que decerto não faria sentido para o restante do mundo, mas fazia perfeito sentido para Demi.

Podia-se dizer que Peaches teria ficado tão grato por ter sido arrancado das garras da morte certa que bajularia apropriadamente sua salvadora. Um erro. Pois fora justo a arrogância de Peaches diante de sua morte iminente que roubara o coração de Demi e selara o destino do felino.

O som da campainha reverberou no apartamento, e a pulsação de Demi martelou no peito. Joe e Wilmer.

A ideia de ficar cara a cara com Joe a atormentara durante toda a tarde. Ela não o via desde que ele
começara a invadir seus sonhos – e mais tarde seu corpo – de um jeito satisfatório, mas muito perturbador.

Ela engoliu em seco e, a caminho da porta, baixou o volume do rádio. Espiando pelo olho mágico, o coração martelou ainda mais quando o rosto magro de Joe começou a encarar… não a porta, mas o corredor, como se ele preferisse estar em qualquer outro lugar do que diante do apartamento dela.

No rádio, Etta James cantava com sua voz grave e sensual sobre seu amor ter surgido enfim, e sobre o término de seus dias solitários. Isso não ajudou em nada a dissipar o nervosismo de Demi e a expectativa sexual que espiralava dentro dela.

Deixe disso, mulher! Componha-se! Então ela havia feito sexo selvagem com Joe em seus sonhos. Mas em nenhuma extensão de sua imaginação hiperativa e tomada pela luxúria ele era seu verdadeiro amor surgindo.

Demi endireitou os ombros, exibiu seu melhor sorriso charmoso sulista, deslizou a tranca e abriu a porta.

– Olá, Joe.

– Ei, Demi.

Era perversamente injusta a maneira como a voz dele, com sua pitada de sotaque britânico, a deixava acelerada.

Aquele era um item de seus sonhos… Joe conversava com ela durante o sexo, o que sempre a excitava. Agora não era um sonho, mas Demi já estava condicionada, e sentiu um calor familiar dentro de si.

Ela olhou para além dele.

– Onde está Wilmer?

– Tive uma sessão de fotos hoje, então viemos separados. – Não havia nem um lampejo de sorriso na profundeza de seus olhos escuros.

Demi lhe deu passagem.

– Entre.

O cabelo escuro dele, cortado bem rente e penteado para trás, conferia ao rosto um visual asceta. Demi sentiu o calor do corpo de Joe quando ele passou por ela, a bolsa com o equipamento fotográfico pendurada no ombro. Aquilo era muito pior do que ela previra, muito mais potente que qualquer sonho.

O aroma sutil e límpido dele a provocava. Em seus sonhos, o perfume de Joe não seduzia tal como agora. Ela prendeu o fôlego e se esforçou para assumir um tom sereno.

– Como foi sua sessão de fotos?

– Bem. E rápida. Eu já havia fotografado Chloe antes – disse Joe.

O nome evocou a imagem de uma linda modelo alta e magra. Demi não sentiu a menor pontada de remorso por odiar a desconhecida e inocente Chloe… esse era o preço pago por mulheres lindas e magras sem o traseiro do tamanho de um principado.

Algumas semanas atrás, depois do noivado deles, Joe fotografara Demi a pedido de Wilmer, que tinha um olho clínico para a arte, mas não era um artista.

Joe, no entanto, era um gênio com uma câmera. Demi não era modelo profissional, e por isso foi necessário um dia inteiro de esforço de Joe, ajudando-a, incentivando. Entretanto, as fotografias ficaram fantásticas. Demi fora ela mesma de um modo diferente. Ela passava força, mas também uma vulnerabilidade sensual.

Joe fora paciente e quase charmoso, como se, ao se postar detrás da câmera, se esquecesse de quem era, ou talvez pudesse ser ele mesmo de verdade.

Durante a sessão, Demi pensou finalmente ter se conectado ao melhor amigo de Wilmer, e o conquistado. Foi um dia mágico. Mas, depois, Joe se retraíra ainda mais atrás daquele muro, ficando mais frio e mais distante do que nunca. Ainda bem que seus caminhos não se cruzaram desde então.

Exceto à noite. Na cama dela. Nos sonhos dela.

Na noite seguinte à sessão de fotos, Demi tivera um sonho erótico de sexo explícito com Joe. E isso vinha se repetindo todas as noites desde então. Agora, o objeto de seu desejo doloroso se achava em seu apartamento, e passara o dia fotografando alguma modelo magricela. Demi conteve um comentário maldoso.

– Não tive oportunidade para lhe dizer que achei ótimas as fotos que você fez de mim. Não que eu seja ótima, mas as fotografias, sim. Você é muito bom no que faz.

Uau. A imagem instantânea de Joe lhe proporcionando um orgasmo durante o sonho…

– Quero dizer, você é bom com sua câmera. – Ela fechou a porta. Demi querida, encontre uma célula cerebral e se agarre a ela. Começava a parecer uma idiota hesitante.

– Você é muito fotogênica. Tem um ótimo sorriso e uma boa estrutura óssea – afirmou ele.

Joe falou de maneira muito despretensiosa. Poderia estar discutindo o clima. Portanto, não havia motivo algum para o coração dela palpitar como se Joe tivesse acabado de comparar sua beleza à de Helena de Troia.

Demi sentiu-se tão desajeitada quanto sentia-se na 3ª série e Henry Turner puxava suas trancinhas. Exceto pelo fato de que ela gostava de Henry Turner. E, apesar dos sonhos enlouquecedores que vinha tendo com Joe, Demi não estava muito certa de que gostava dele.

– Obrigada. Seu equipamento deve ficar seguro aqui. – Ela indicou um canto entre a porta e a cristaleira antiga, à direita. Transportar aquela monstruosidade andares acima quando ela se mudara no ano anterior fora uma verdadeira festa. – Gostaria de beber alguma coisa enquanto esperamos por Wilmer? Vinho tinto?

Joe colocou a câmera e o equipamento no chão, próximo à cristaleira, com mais cuidado e consideração do que muitas mamães tinham com seus bebês. Ele olhou por sobre o ombro.

– Claro.

Terra chamando Demi. Devia parar de admirar o modo como a blusa preta dele envolvia os ombros e o contorno esguio das costas. Também deveria parar de espiar a modelagem do jeans sobre o belo – na verdade muito belo – traseiro dele.

Joe se levantou, girando para encará-la em um movimento fluido.

Arqueou uma sobrancelha questionadora.

– Precisa de ajuda?

Não se incomode comigo. Eu só estava conferindo esse colírio que você é.

– Não. Já vou trazer. – Demi indicou o sofá com um movimento do pulso. – Fique à vontade. Já volto.

E saiu depressa, ansiando que Wilmer chegasse logo. Aqueles sonhos estavam bagunçando muito a cabeça dela. Demi sentia como se o olhar de Joe, quente e demorado, tivesse lambido seus ombros desnudos pela blusa frente única e o vão das nádegas exposto pelo short.

Recostou-se no balcão e inspirou calmamente, descartando aquelas percepções ridículas. Joe se mantinha distante como sempre desde que chegara. O único calor que ela sentia emanando dele era produto da própria imaginação depravada, hiperativa e inadequada.

Demi passou por Peaches e foi até a pequena prateleira de vinhos acima da geladeira, de onde pegou uma garrafa de cabernet. Peaches, que passava a maior parte do tempo em cima da geladeira, ofereceu-lhe um olhar preguiçoso.

Demi tirou a rolha da garrafa.

– Sabe, gatos normais se enroscam em cima da cama ou no canto do sofá, ou se empoleiram nas costas de uma poltrona. Por que você acampa em cima da geladeira?

É claro, o gato não se dignou a responder.

Demi pegou três taças de vinho no armário. Pessoalmente, achava que Peaches gostava de se mostrar inacessível. E o que o fato de ela amar aquele gato revelava a seu respeito?

– Não se incomode comigo. Estou saindo agora.

Ela retornou à sua saleta.

Joe, sentado na poltrona roxa de chenile, analisava a sala. Demi ficou constrangida, sabendo que ele enxergava o seu espaço pessoal através dos olhos de um artista. O gosto de Demi tendia para o eclético. Ela apreciava gravuras, uma ou outra antiguidade, e a mobília, mais confortável do que estilosa.

Colocou o vinho e as taças sobre o baú de bambu que servia também como mesinha de centro. Joe concentrou nela a atenção, e Demi desejou muito que ele voltasse a espiar o apartamento mais uma vez, em vez disso.

O brilho da luminária de chão feita em vitral ao lado do sofá iluminava Joe por trás. Cabelo escuro, sobrancelhas escuras acima dos olhos escuros, visual sisudo, blusa preta e calça jeans. Ele era um anjo negro vindo para atormentá-la.

Os olhos dele a laçaram. O cômodo encolheu, se limitando aos poucos metros que os separava. Se aquele fosse um dos seus sonhos, Demi se juntaria a ele no sofá, onde ela mordiscaria e lamberia para superar a reserva perpétua de Joe, até ambos começarem a se despir…

– Precisa de alguma ajuda, Demi?

– Obrigada. Está tudo certo. – Não se importe comigo; estou aqui feito uma doida ninfomaníaca fantasiando sobre tirar suas roupas enquanto aguardamos que Wilmer apareça. Ela sentia com nojo de si. – Taça de vinho chegando.

Demi serviu duas taças. Entregou uma a ele, tomando cuidado para não tocá-lo no processo.

– Você estava conversando com alguém na cozinha? – perguntou ele.

Certamente não havia diversão à espreita nos olhos austeros de Joe.

Demi se sentou na poltrona ao lado da mesinha de centro, o ponto mais distante de Joe nos confinamentos de sua saleta. Evitar até mesmo o contato físico mais casual parecia um bom plano.

– Meu gato.

– E ele responde?

Quem diria? Joe de fato possuía senso de humor.

– Não. Ele é um macho típico. Audição seletiva. Só se manifesta se isso envolver sua barriga vazia. Ou o controle remoto.

– Esse gato faz meu tipo. – O sorriso espontâneo de Joe mexeu com Demi. Ele ergueu a taça em um brinde silencioso, e então bebericou.

Os dedos dele, longos e finos, seguravam a haste da taça e faziam Demi se lembrar de seu sonho vespertino e dos lugares onde os dedos dele tinha estado.

Só de pensar ela se sentia libertina e úmida outra vez. Que ótimo. Lá estava, sentada diante de Joe, bebendo vinho e esperando seu futuro marido aparecer… e acabaria com uma mancha úmida na roupa.

Pare. Demi não ira ficar sentada ali fantasiando com aquele homem. Era errado. A culpa revirava dentro dela. Pensar nele a deixava excitada mais depressa e com mais intensidade do que quando sentia o toque real de Wilmer.

Ela precisava apenas aguentar por aquela noite. Só algumas horas. E na semana seguinte iria entrar na terapia. Alison, uma das secretárias executivas da empresa, ia a um terapeuta toda semana. A primeira coisa que Demi faria na segunda-feira de manhã seria pedir referências a Alison.

Aquela coisa por Joe começava a sair do controle. Sabe-se lá o que aconteceria se ele oferecesse um pouco de interesse ou de incentivo.

Que tipo de mulher alimentava o desejo perene pelo melhor amigo de seu noivo? E aquilo a fizera começar a pensar, com bastante frequência, sobre como se sentia exatamente em relação a Wilmer, e se casar-se com ele seria mesmo uma ideia tão boa.

Demi e Wilmer ficavam bem juntos. Davam-se bem. Divertiam-se na companhia um do outro. Mas nada se comparava à paixão sombria com Joe que assombrava os seus sonhos. E, como quem não quer nada, citemos uma vaga sensação de descontentamento com suas horas na cama com Wilmer…

Será que essa sensação a respeito de alguém irrompia baseada em sonhos quentes com uma terceira pessoa? O que veio primeiro? O descontentamento dela com Wilmer ou sua atração sexual obscura por Joe? Será que estava mesmo atraída ou era apenas medo de compromisso?

Sim, era hora de procurar um terapeuta.

– É um bom vinho. Obrigado – disse Joe.

– Claro. – Nervosa, Demi engoliu todo o vinho em vez de beber um gole, e engasgou. Então engasgou mais. Droga, estava sem ar! Joe contornou o baú e pegou a taça de Demi. Ele se ajoelhou e, tal como condicionada pelos sonhos, automaticamente entreabriu as pernas para acomodá-lo. Ele lhe agarrou os ombros.

– Consegue respirar? Balance a cabeça.

Ela obedeceu, fazendo que sim.

Joe, porém, não removeu as mãos da sua pele exposta.

Por fim, o instante de asfixia cessou.

E Demi ficou ali com Joe ajoelhado entre suas coxas, os dedos envolvendo a curva de seus ombros, o rosto quente de humilhação, o corpo ainda mais quente por causa da proximidade dele.

– Estou… bem – disse ela, a voz oscilando.

Não por ter engasgado, mas por causa do toque dele, pelo roçar do corpo incrível contra suas coxas nuas. A realidade do toque dele era mil vezes mais potente que em um mero sonho. Por acaso a mão de Joe estremeceu contra o ombro dela; ou foi a própria reação de Demi?

Joe a soltou e ficou de pé de repente. Ainda entre as pernas dela, ele a fitou.

– Talvez você queira deixar para cuspir quando estiver bebendo suco ou cerveja. – Ele se virou, apanhou a própria taça de vinho e voltou a se sentar no sofá.

Vá para o inferno! Demi o odiou naquele instante. Como Joe podia se mostrar tão preocupado e atencioso em um minuto e tão sarcástico e desagradável no instante seguinte?

Ela ignorou o comentário – que, a propósito, nem entendeu direito – e se concentrou em Wilmer, em vez disso. Consultou o relógio de pulso. Quase 21h25.

– Wilmer deve estar chegando. Assim espero. Estou morrendo de fome – disse ela.

Isso mesmo. Joe passara o dia todo fotografando uma mulher que era pele e osso, e Demi simplesmente apresentava seu traseiro recheado faminto.

– Bem, não morrendo de fome, claro, mas com fome. – Ela simplesmente não conseguia dizer ou fazer nenhuma coisa certa diante dele.

Contudo, isso já não importava, pois agora ela não estava diante de Joe. Achava-se na total escuridão e no silêncio repentinos.

– Que diabos… – disse Joe. Demi pensou a mesma coisa.
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3 comentários:

  1. Demi lerda hoje, lerda amanhã, lerda sempre kkkkkkk
    Amando esse mini fic :)
    Joe agarra logo essa mulher querido u.u
    Posta mais ...
    Fabíola Barboza :*

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  2. WILMER GAY? Quando li a sinopse jurava que era traição, tipo com outra... chocada!!!! Não entendi esse comentário do Joe dps da Demi engasgar.... posta mais se der, bjs

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  3. Eita! A coisa vai pegar fogo no próximo capítulo! Posta logo :)

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