21.7.14

Lento - Capitulo 22 - Maratona 10.10

 
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O ENSAIO do casamento começava às 19h, com o jantar acontecendo logo em seguida, num bom restaurante em um dos hotéis da família do noivo. Eram 17h agora. Eles deveriam sair a qualquer minuto, a fim de chegar no horário, considerando o trânsito de sexta-feira à tarde na cidade.

Em vez disso, no instante que Joe saiu do elevador, e entrou na casa dela, Demi pulou sobre ele. Literalmente. Correu para os braços dele, envolveu-lhe a cintura com as pernas e começou a dar beijos frenéticos em sua boca.

– Eu senti tanta saudade sua – sussurrou ela, quando pausou para tomar fôlego... e lhe permitiu fazer o mesmo.

– Eu também. – Rodeando-lhe a cintura com um braço, segurando-lhe o traseiro com a outra mão,

ele seguiu o corredor em direção ao quarto. Beijou-lhe o queixo, a lateral do pescoço. – Talvez cheguemos atrasados.

– Sel nunca chega na hora para coisa alguma em sua vida – replicou Demi, deixando seu penhoar curto de seda escorregar pelos ombros e braços. Ela poderia ter se arrumado para a noite, como Joe, que estava num terno azul-marinho, camisa branca e gravata. Em vez disso, quando começara a colocar a lingerie que comprara para usar sob seu vestido novo, apenas conseguira visualizar Joe o removendo. E então não tinha se incomodado de acabar de se vestir. – Ela atrasou uma hora em seu primeiro casamento.

Chegando ao quarto de Demi, Joe jogou-a no meio da cama, observando, com olhos brilhantes e vorazes, quando o penhoar caiu completamente, revelando o sutiã de renda preta, cinta-liga e meias de nylon pretas.

– Então suponho que Sel não irá se importar se nós chegarmos alguns minutos atrasados para o ensaio.

Demi deitou-se na cama, uma perna estendida, a outra dobrada no joelho, num convite. Com uma das mãos descansando na barriga, a outra alisando as longas mechas de cabelo solto, ela deu-lhe um olhar travesso que não deixada dúvidas do que queria.

– Somente alguns minutos?

– Depois de três dias e meio sem você, eu quero pelo menos alguns minutos em seu interior – murmurou Joe, removendo o paletó e colocando-o sobre uma cadeira. – Podemos não ir ao ensaio esta noite?

Ela meneou a cabeça.

– Eu gostaria que pudéssemos. Mas eu sou a madrinha, lembra?

– Então nós... obtemos uma pequena satisfação agora, depois voltamos aqui esta noite e nos amamos até a hora de sair para o casamento amanhã.

Demi tremeu diante da rouquidão na voz dele, a qual falava de desejo feroz.

– Combinado.

Joe tirou a gravata, em seguida, levando muito mais tempo do que o necessário para uma tarefa tão simples.

– Você está lento demais – protestou ela.

– Eu disse uma pequena satisfação, não uma quantidade infinitesimal.

Incrível, pensou ela. Mesmo quando desesperado, o homem possuía uma paciência agonizante.

– Apresse-se – ordenou ela, contorcendo-se na cama.

– Sem chance. Nós não estamos com tão pouco tempo que me apressarei em alguma coisa que venho fantasiando há dias.

Fantasiando com ela quando eles não estavam juntos? Era bom saber. Mas isso não serviu para amenizar o calor louco que se espalhava por seu corpo inteiro.

– Você nunca ouviu falar numa “rapidinha”?

– Sim. E eu quero uma. Talvez amanhã, na recepção do casamento. – Joe arqueou as sobrancelhas. – Quer me encontrar na chapelaria do salão?

Ah, ele era perverso. Tão perverso. Apenas o pensamento daquilo enviou mais um milhão de ondas de eletricidade para o lugar sensível entre suas coxas.

– Isso é muito tentador – admitiu ela com sinceridade. – Mas sabendo como será difícil ficar segura dentro do meu vestido, eu não acho que irei querer removê-lo no meio do grande evento.

Ele alcançou o primeiro botão de sua camisa, abrindo-o com lentidão deliberada, antes de descer os dedos para o próximo, observando-a observá-lo.

– Eu estaria lá para ajudá-la... a colocá-lo de volta.

Depois que ele a levasse ao topo do mundo, sem dúvida.

– A menos que você leve um pé de cabra em seu smoking, para espremer tudo dentro do vestido, e fita adesiva forte para prendê-lo no lugar, eu acho que isso será impossível. – Como era, ela teria de comprar alguma geringonça pegajosa que lhe desse algum apoio. A ideia de colar filme plástico em seus seios parecia ridícula, e Demi já temia aquilo.

A alternativa, todavia, era pior. De maneira alguma, iria ao casamento sem sutiã.

– Talvez eu não queira você usando aquele vestido perto de outros homens. – Joe uniu as sobrancelhas bonitas e parou de desabotoar a camisa.

Com ciúme? Isso era possível? Uma pequena onda de excitação a percorreu com o pensamento.

– Eles irão ver o vestido. Você será o único a não vê-lo quando eu o remover.

– Suponho que terei de me consolar com isso. – Ele fitou-lhe as pernas. A meia de nylon. A cinta-liga. A minúscula calcinha preta. – Voltando à nossa “rapidinha”. Talvez você não precise se preocupar sobre o seu vestido. Use o que está usando agora. – Sorrindo com puro desejo, ele acrescentou: – Sem a calcinha. Eu levantarei seu vestido e a tomarei contra a parede do closet, desafiando-a a não gritar.

Demi gemeu, suas pernas tremendo, pronta para gritar neste momento.

– Eu perderia o desafio.

Ele pareceu distraído de sua agonia, ainda fazendo tudo devagar, excitando-a palavra após palavra, olhar após olhar, nem mesmo a tendo tocado desde que a derrubara sobre a cama. Mas, pelo menos, voltara a trabalhar naqueles malditos botões.

Visualizando o interlúdio que ele propusera, Demi murmurou:

– Você pode imaginar tentar sair da chapelaria do salão e agir normalmente depois?

– Você vai fazer isso esta noite no jantar.

Confusa, Demi apenas o olhou.

Uma expressão de incrível ternura surgiu no rosto de Joe, e Demi perdeu o fôlego ao pensar que tal emoção era dirigida a ela.

– Ah, querida, você não tem ideia de como fica sua aparência depois que fazemos amor. Felicidade fica estampada no seu rosto por horas depois.

Bom Deus. Palavras tão doces. Algum homem já a tocara com apenas um sussurro do jeito que Joe a tocava?

Fácil de responder. Nunca.

– Esta noite, no ensaio, você terá aquele sorriso suave no rosto e aquele brilho especial nos olhos. Sua pele estará corada, e seus movimentos parecerão um pouco lentos e sonhadores, como se seu corpo estivesse lá, mas todas as outras partes suas... coração, mente e alma... estivessem... bem aqui.

Demi fechou os olhos, não querendo que ele visse o que ela suspeitava que houvesse neles. O brilho de lágrimas... e muitas emoções genuínas. Talvez até o amor que ela finalmente admitira, mesmo que somente para si própria, que sentia por esse homem.

Finalmente, sentindo-se capaz de falar... e olhar para ele... Demi os reabriu. – Joe, estou tão feliz por ter conhecido você.

– Eu também – admitiu ele.

Eles se entreolharam, trocando emoções não faladas, e naquele momento, Demi soube que o relacionamento deles tinha se transformado em alguma outra coisa. Ela só não sabia no quê. E, para sua total surpresa, não ficou totalmente apavorada pela percepção.

Porém não havia tempo para analisar aquilo agora. Certamente, não tempo o bastante para que eles conversassem sobre o assunto.

Comprimindo os lábios, Demi focou sua atenção no corpo ainda vestido de Joe.

– Voltando ao nosso tempo limitado, se você não remover as suas roupas, eu irei rasgá-las do seu corpo.

– Então eu não terei nada para usar esta noite – disse ele, dando de ombros. – Portanto, suponho que você terá de ser paciente.

Como ele podia enlouquecê-la tanto, entretanto ainda permanecer no controle, somente agora removendo a camisa e jogando-a de lado? Lá estava ela, deitada como uma modelo de revista masculina, vestida num conjunto sexy de lingerie, e o homem nem mesmo abrira seu cinto. – Há alguma coisa que eu possa fazer para você ir mais depressa?

Ele meneou a cabeça.

– Talvez eu deva começar sem você.

– Talvez você deva.

Aquele era um desafio. E talvez até mesmo um pedido sexy.

Demi aceitou, levando as mãos para cima, deixando os dedos traçarem um caminho preguiçoso por seus seios. Ela roçou um bico, já rijo e sensível contra a renda preta. Então desceu uma alcinha do sutiã, liberando um dos seios para a visão de Joe e para o seu próprio toque.

Ele gemeu. E talvez tivesse removido o cinto um pouco mais rápido.

– Humm – murmurou ela, usando dois dedos para brincar com o próprio mamilo.

Querendo ver mais daquele desejo desesperado na fisionomia dele, Demi abaixou a outra alça, então virou o sutiã, colocando o fecho para frente, e abriu-o completamente.

– Você tira o meu fôlego cada vez que eu a olho – sussurrou Joe, devorando-a com aquele olhar.

Mas ainda estava de calça.

– Sabe o que eu sempre quis experimentar, Joe? – perguntou ela, brincando com os dois mamilos agora.

– Estou com medo de perguntar.

Sabendo como Joe era fascinado por seus seios, ele tinha razão de sentir medo.

Ela sentou-se, escorregou para a beira da cama e envolveu as pernas dele com as suas. A aspereza da calça masculina contra a meia de nylon sedosa aumentou o nível da sensação.

Demi estendeu os braços para o cós da calça de Joe, desabotoou-a, então desceu o zíper lentamente. A ereção viril arqueou-se contra sua mão, mas isso não a deteve. Ele observou-a com olhos estreitos, como se estivesse se perguntando o que ela ia fazer.

Demi lhe dera prazer com a boca muitas vezes e sabia que ele adorava. Também sabia que era isso que ele esperava.

Não era o que ele ia receber.

Abaixando a cueca, juntamente com a calça, sobre os quadris e nádegas firmes de Joe, Demi soprou de leve naquela pele sedosa. Mas em vez de prová-lo, aproximou-se. O bastante para que seus mamilos roçassem contra os pelos da barriga dele, para sentir a pulsação frenética quando o sangue de Joe correu pelas veias.

– Bom Jesus – exclamou ele com um gemido, finalmente entendendo a intenção dela.

Circulando-o com uma mão a fim de agarrar-lhe o traseiro, Demi o abraçou mais apertado, aninhando a ereção masculina entre seus seios grandes, formando um canal macio e quente para ele. Joe foi incapaz de resistir, os músculos se flexionando nas mãos dela, a pélvis se inclinando, o membro rijo deslizado contra seu corpo, como se ele estivesse enterrado em seu interior.

– Demi. – Arfando, ele entrelaçou os dedos no seu cabelo, e ela o fitou, umedecendo os lábios, gemendo de prazer enquanto ele continuava suas investidas preguiçosas.

– Eu nunca imaginei que isso pudesse ser tão bom – sussurrou ela, admitindo estar tentando alguma coisa nova.

A percepção pareceu excitá-lo ainda mais, e Joe inclinou a cabeça para trás, os músculos do pescoço se estendendo.

Demi não tinha muita certeza quão longe aquele tipo de coisa podia ir. Conhecendo Joe, ele não estava perto de atingir o clímax. Nem ela era altruísta o bastante para abrir mão de tê-lo em seu interior. Mas gostava daquilo. Muito. Gostava especialmente do fato de que ele parecia estar perdendo um pouco daquele controle férreo, as mãos fortes se apertando no cabelo dela, a respiração ofegante.

– Eu preciso da coisa real agora, baby – murmurou ele, abaixando as mãos nos ombros dela e empurrando-a sobre as costas.

– Que bom – sussurrou ela, querendo-o com desespero.

Mas em vez de subir em cima dela, Joe permaneceu parado entre suas coxas abertas. Ele pegou um preservativo do bolso da calça, abriu-o e protegeu-se.

Soltando a cinta-liga com movimentos hábeis dos dedos, removeu-lhe a calcinha e jogou-a para longe, então deslizou os dedos dentro do centro molhado de Demi.

Ele pareceu perder os últimos vestígios de controle ao encontrá-la totalmente excitada e pronta para tomá-lo.

– Eu não acredito que estou fazendo isso sem lhe dar mais – disse ele, soando quase desesperado.

– Por favor, apenas me tome – pediu ela.

Joe não a fez suplicar novamente. Ergueu-lhe as pernas completamente, até que os calcanhares delgados descansassem em seus ombros largos e desnudos. Segurando-lhe os quadris e levando o centro úmido na sua direção, penetrou-a com uma força repentina e chocante.

Demi gritou diante do poder daquilo, tão preenchida por ele que não achou que algum dia se sentiria inteira novamente se ele parasse de fazer amor com ela.

Joe congelou.

– Demi? Você está bem?

Uma mão grande foi para seu rosto, o polegar traçando seus lábios entreabertos. Ela mordeu-o de leve, já movimentando o corpo em direção a ele, avidamente exigindo mais, quando ele começou a se retirar.

– Contanto que você não pare, eu estou bem.

– Nesse caso, suponho que eu não vou parar.

Ele recuou, investiu novamente, a firmeza do chão sob seus pés lhe dando incrível controle. Demi foi incapaz de fazer qualquer coisa, exceto amar cada investida, gemer quando Joe acelerava o ritmo, chorar quando ele diminuía.

E finalmente, quando ele levou uma mão entre os dois corpos e acariciou-lhe o clitóris inchado, gritar sua liberação, momentos antes que Joe obtivesse a dele.

Somente então ele abaixou-se e cobriu-lhe o corpo com o seu, ambos caindo num sono repentino e inesperado, ainda unidos de todas as maneiras possíveis.
 
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Fim da maratona, mais tarde eu posto mais um, agora não vou poder postar muito rápido pq, essa fic já esta acabando e eu ainda n acabei de adaptar uma nova, então... eu vou tentar agilizar com a outra, mas eu n prometo nada. Beijooos <3

3 comentários:

  1. Dormiram e esqueceram a selena, rindo kkkkkkkkkkkkkkk
    To até vendo um dia desses a demi ou o joe soltar um eu te amo no calor da emoção

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  2. Será que a Selena vai ter um mini ataque? Kkkkkkk
    Quero só ver o que ela vai dizer!! Continua...
    Fabíola Barboza :*

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