6.7.14

Stripped - Capitulo 13 (1/2)

 
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Ele é tudo que existe. É para sempre. Eu estou me apaixonando por toda a eternidade, e seu toque é a construção desse para sempre. Seu beijo é a substância do infinito. Esses pensamentos não fazem sentido mesmo à minha própria mente, mas eles permanecem fiéis de uma forma estranha.

Seus braços são como barras de uma prisão que não tenho nenhum desejo de escapar. Ele tem todas as contradições, duro, porém suave, doce e salgado, perfeito e imperfeito.

Minhas mãos estão enroladas contra seu peito nu, as unhas arranhando sua pele enquanto nossas bocas se fundem. Meus mamilos são pedras contra o peito dele, duro através do material do meu sutiã e a parte superior do top de algodão fino. Seus shorts são uma pequena camada de ceda escorregadia, e eu sinto a dura e grossa, intrusão quente de sua masculinidade contra a minha barriga, a evidência física de como eu faço ele se sentir. Essa presença, essa espessura contra o meu estômago é o que me assusta. É enorme e duro como pedra, e... Eu quero vê-lo. Eu quero tocá-lo. Eu quero senti-lo... e prová-lo. Eu me sinto pecaminosa e errada só de pensar nisso, mas então, Deus me ajude, mas é a verdade. Eu quero provar tudo dele. Eu quero sentir tudo dele.

Eu quero dar-lhe tudo de mim.

Mas ele precisa saber que seria o primeiro, o único. Eu tento fazer as palavras saírem, mas ao invés disso, eu o beijo.

Estou levantada em seus braços, e nosso beijo não quebra quando ele me carrega por sua casa. Minhas mãos agarram seus ombros e pescoço, e eu suspiro o ar dentro de sua boca, ofegante, os olhos fechados, lutando pela clareza, lucidez e incapaz de ser qualquer coisa, exceto arrastada pela necessidade.

Estamos no quarto dele. Minhas costas em sua cama. Eu puxo seus lábios até a minha boca gulosa. Dedos fortes e insistentes tiram a minha camisa e a jogam de lado. Meu sutiã é preto e básico, seguro nas costas por três ganchos. Eu arco minhas costas, e ele é rápido e eficiente para abri-los, puxando-o de mim e jogando-o de lado.

Cruzo os braços sobre o peito, e ele me permite. Ele paira perto de mim e olha nos meus olhos. — Deixe-me te ver, amor.

Eu aperto meus olhos e abano a cabeça.

Ele ri, e traça um padrão ocioso na minha barriga com o dedo indicador, preguiçosos círculos se encaminhando para baixo, para minhas capris cáqui. Seus olhos estão sobre mim, e eu forço minhas pálpebras a abrir, forço o meu olhar para o seu, e fico quieta ainda quando ele aperta as bordas da minha cintura e libera o fecho. Não me movo quando ele desliza lentamente, mostrando um pedaço de renda preta para combinar com o meu sutiã. Eu continuo a minha aquiescência quando ele se separa de mim e pega o cós da minha calça em suas mãos trabalhando-os sobre os meus generosos quadris. Eu não ajudo, mas eu não atrapalho, e logo eu estou nua, exceto para a minha roupa interior.

Me despir é um ato familiar para mim, mas eu nunca me senti mais vulnerável.

Seus olhos ardem em um verde-marrom-acinzentado, um pouco azul nas bordas. Desejo absoluto e fogo abrasador em seu olhar. Uma mão na minha barriga, então um único dedo mergulhando sob o elástico preto, debaixo da Victoria Secret impresso na etiqueta rosa. Eu pisco, duas vezes, e engulo o nó pulsante de medo. Esse dedo, o dedo indicador direito, desliza ao redor do cós e, novamente, puxa suavemente para baixo. Eu não levanto meus quadris, eu mantenho meus olhos sobre ele para deixá-lo tirar.

Ele já me deixou nua. Agora ele está apenas completando a tarefa. Ele viu tudo, e agora ele vai me ver completamente nua.

Mas ele para quando a calcinha está apenas mal cobrindo o topo da minha fenda. — Você a tira. Se você quiser isso, tire você.

Esta é a minha última chance, eu vejo isso. Se eu negar agora, ele vai saber que eu estou com muito medo.

Eu estou?

Eu não estou enjoada, não estou hiper ventilando, não estou fazendo qualquer uma das coisas que normalmente acompanham as minhas mais fortes emoções. Estou apavorada porque eu sinto as três palavras de verdade borbulhando em meus lábios.

Bem, existem duas verdades que disputam a vez de falar. E ambas vêm em frases de três palavras.

Vou para o mais fácil. — Eu sou virgem.

Ele não responde nada. Só me olha por um longo e silencioso momento. Nós nem respiramos.

Então ele junta as sobrancelha. — Isso explica muita coisa. — Ele lambe os lábios e, nesse minúsculo movimento, os nervos são revelados. — Mas como? Quero dizer, como você pode ser virgem e uma stripper? Isso não... não faz qualquer sentido do caralho.

Eu engulo em seco e tento não sentir a distância crescente entre nós. — Simplesmente aconteceu. Eu disse que meu pai era um pastor. Eu cresci numa casa estritamente conservadora. Até você, eu só tinha beijado um outro rapaz, e ele roubou o beijo que eu nem queria dar, e não durou nem sequer um meio segundo, por isso nem realmente conta. Ninguém... Ninguém nunca me tocou como você, olhou para mim como você, me abraçou ou beijou ou qualquer coisa, ninguém nunca me quis, e... e, mais importante, eu nunca quis ninguém antes de você. Eu não... Eu não sei o que estou fazendo, estou com medo disso tudo, de você... de tudo.

Meus braços cruzados estão cobrindo o meu peito, e eu me forço a continuar. Organizei minhas ideias e consegui dizer a ele a verdade, agora eu me sinto pronta para mergulhar nisso. — Eu quero isso. Eu quero. Eu quero você. Mas... tudo que me resta da minha família, do meu pai, do que eu costumava acreditar, é que isso tem que significar alguma coisa. Tem que ser real. Ele tem que ser... talvez não para sempre, mas... tem que ser mais do que apenas agora. E esperei muito tempo. Estive sozinha, assustada e desesperada por muito tempo para que isso seja uma só vez...

Joe abre a boca para falar, protestar, mas eu o beijo para acalmá-lo, só me afasto, quase violentamente, antes de me perder nele.

E então eu continuo: — Você tem um poder sobre mim, Joe. Algo como necessidade. Eu preciso de você. Você me fez mudar todas as minhas ideias sobre quem eu pensava que era ou quem eu costumava ser e agora, eu sou... Eu sou sua. Não sei como isso aconteceu, mas aconteceu. Mas... se isto não, se não é assim para você, então eu vou estar totalmente perdida. Isso faz algum sentido? Se eu te der este último pedaço de quem eu sou, eu não vou ter mais nada, e se você parar de me querer, se você não... — Eu paro, não querendo usar a palavra de três letras e deixar tudo pesado entre nós.

Ele toca minha boca com os dedos, mas eu já tinha terminado de falar. — Meu bem. Amor. Demi. Eu não vou parar. Eu quero te dizer o que isso significa para mim, mas tenho medo de que eu fizer isso você só vai pensar que estou dizendo para conseguir o que eu quero. — Ele fecha os olhos por alguns instantes, em seguida, abre-os. — Eu não posso acreditar que você é virgem. Mas, bem, eu posso.

O quarto é frio, e eu estou quase nua. Eu tremo, e Joe vê. Ele se abaixa e desdobra a colcha de retalhos dobrado longitudinalmente ao longo da borda da cama, e a puxa sobre mim.

— Diga- me, como foi que eu te fiz mudar seus conceitos sobre quem você costumava ser? Explique isso.

— Eu pensei que você estava indo dizer-me...

— Tem que ser no meu tempo. E eu preciso entender isso. Porque quero que você seja você. Não quero te fazer mudar quem é.

— Não é assim. Ou talvez seja. É difícil de explicar. — Aperto o cobertor debaixo do meu queixo e rolo para ele. Ele pega um travesseiro e o enfia sob nossas cabeças, puxando-me em seus braços, e eu deixo isso sair. — Eu era a filha de um pastor. Durante muito tempo, por toda a minha vida, essa foi a minha identidade. Eu era a menininha da mamãe. Essa era outra parte. Mas então mamãe morreu, e eu fugi para a USC para ir para a faculdade de cinema, e meu pai me deserdou por isso. Eu não falei com ele, telefone, sms, carta, e-mail, nada, desde que deixei Macon mais de dois anos atrás. Eu nunca mais vou, eu acho. Eu escolhi meu caminho. Escolhi o pecado. E ele fez a escolha dele também. E então eu deixei de ser a filha de um pastor, órfã de mãe, para estar sozinha em LA, sozinha na USC. Eu realmente nunca tive nenhum amigo. Estava... muito ocupada com a escola, e, em seguida, a bolsa de estudos se perdeu e eu tive que encontrar um trabalho para ficar aqui, porque eu não tenho outro lugar para ir, nada para fazer com a minha vida, então o fracasso não é uma opção… Depois disso, eu já estava envergonhada demais pelo que eu faço...

— Fazia! — Joe exclama, com força.

— Sim, fazia. — concordo. — E eu só... Eu nunca fiz amigos com facilidade. Tive uma amiga de verdade em Macon, Devin, uma dançarina no estúdio onde eu tive lições. Mas eu vim para cá e ela foi para Auburn, e perdemos contato. Nós ainda enviamos e-mail de vez em quando, mas não é a mesma coisa. Eu não posso... eu não posso dizer as coisas dela. Então, nunca mais fiz amigos. Tudo o que eu era, tudo o que sou, é a faculdade… e a dança exótica. Mas, agora, a dança exótica se foi, e a faculdade não é o suficiente. Então, você apareceu. Eu só costumava viver um dia de cada dia, basicamente sobrevivendo. Não dançava mais, algo que fazia parte da minha identidade e que agora você me deu de volta. E quando eu estou com você, sinto que... Que sou uma pessoa de novo, e não apenas este ser passando pela vida, indo de aula em aula, teste em teste, dança do palco para dança no colo. E isso, estar aqui com você, isso parece como... Como se eu estivesse em casa. — sussurro a palavra, e é uma única sílaba quebrada.

Joe está respirando com dificuldade, como se tivesse levantado mil quilos. Ele está tremendo todo. Eu torço meu pescoço em seu ombro para olhar para ele, e seus olhos estão fechados, como se estivesse tentando chamar alguma coisa de dentro. Ou lutando contra a emoção.

— Casa. — Ele pronuncia a palavra, como eu fiz, quase uma reverência, moldando uma palavra que não tem significado por si só.

Seus olhos abertos, e ele encontra o meu olhar. Uma lágrima aponta em um canto do meu olho e ele a beija.

— Então... — Eu luto para a coragem de dizer isso na próxima parte. — Então, se isso, se eu e você... Se isso não for real, então por favor, não jogue comigo. Não comigo, Joe. Se não é real para você, então me diga e eu vou...

— Eu te amo, Demi. — Ele fala, me interrompendo, cortando-me com três palavras afiadas.

Pensei que eu iria chorar quando eu finalmente ouvisse essas palavras dirigidas a mim novamente, mas não. Eu enterrei meu nariz no oco de sua garganta e respiro o cheiro dele, e sinto minha tensão ser drenada. Eu me prendo em sua nuca e apenas respiro ele. E ele me deixa. Ele não exige nada de mim. Ele só me abraça, respira profundamente no meu cabelo e acaricia as minhas costas sobre a colcha.

— Minha mãe fez esta colcha, — ele diz do nada. — Na reabilitação. É realmente tudo o que eu tenho dela. Sabe, ela nunca disse que me amava. Nem meu pai. O mais próximo que eu já ouvi alguém falando de amor para mim foi de Vickers, uma vez. Ele tinha acabado de me buscar na cadeia por causa de excesso de velocidade e conduta imprudente enquanto eu dirigia a Ferrari do meu pai. E ele apenas olhou para mim, Vickers, eu quero dizer, e me disse em seu perfeito sotaque britânico; "O Senhor te ama, meu querido. Este seu jeito selvagem vai ser a sua morte ainda".

— Ninguém? Nunca? 

Ele balança a cabeça, em seguida, encolhe os ombros em um movimento estranho. — Bem, eu quero dizer, eu já ouvi isso antes. Mas não de qualquer um que realmente quis dizer isso. No calor do momento, garotas de uma noite só não contam.

Eu cresci sabendo que eu era amada. Mama me amava. Completamente. Papai também, à sua maneira, mas não incondicionalmente. Não era suficiente. Mas eu sabia, até meus átomos sabiam, que mamãe me amava por dentro e por fora. Se ela estivesse viva, ela ainda me amaria, eu sendo stripper e tudo. E Joe... ele nunca teve isso. Nunca.

Eu convoco toda a minha coragem, e eu rolo, assim, eu estou em cima dele. Meus seios esmagam contra seu peito, e a colcha que eu entendo ser a única evidência que Joe tem de afeto maternal, desliza para baixo em torno de meus quadris. Eu esquivo e me contorço contra ele, me mexendo até que eu estou pressionada inteiramente nele, cada centímetro de mim contra cada centímetro dele. Minha perna é jogada sobre seus quadris, e eu sinto algo espesso e crescente contra a minha coxa.

Eu sei que isto é verdade, então eu digo, porque ele precisa, -mais desesperadamente do que eu, eu acho, - ouvi-lo: — Eu te amo. — Eu não enfeitei com o seu nome, ou qualquer outra coisa. Só deixei a verdade flutuar para fora. E segurei minha respiração por sua reação.

Seus olhos estão fechados apertados. Suas mãos estão enroladas em tornos em meus quadris, me segurando contra ele. — Diga... diga novamente. Por favor.

Eu nunca ouvi tal vulnerabilidade em um homem. Em qualquer um. Ele está apenas completamente aberto, nu para mim. Eu vejo as terminações nervosas de seu coração, sua necessidade interior, a pele grossa, resistente desfeita, para mostrar a ternura que não deveria ser vista.

Eu me contorço mais perto, me pressionando contra ele, embalando-me a ele. Eu escovo meus lábios sobre sua mandíbula, em seguida, belisco o lóbulo da orelha enquanto eu proferi as palavras mais uma vez, um sussurro tão silencioso que quase não conta como discurso, mas eu sei que ele ouve como um grito de megafone. Ele se encolhe a cada fonema, cada letra.

— Eu. Te. Amo.

Joe estremece debaixo de mim, tremendo, e sei que ele está tão envolvido como eu por este momento. Todo o mundo está em silêncio e imóvel. O sol não se moveu em seu arco no céu. Partículas de poeira suspensas no sol, congelado. Há apenas ele, seu coração batendo contra o meu, a batida lenta dele em mim, e eu nele.

Seus olhos abrem, e eles estão de todas as cores em uma fusão quente. Ele não tem que me pedir para fazê-lo. Chego para baixo por minha própria vontade e afasto a colcha, rolo de costas, e tiro minha calcinha. Estou nua, mas não mais vulnerável. Estou protegida no casulo de Joe, do seu amor, da sua necessidade. Seus olhos me analisam, me tomam. Me cobrem. Rosto, bochechas, lábios, olhos e nariz, a curva delicada e oca da minha garganta. Ele passa pelas ondas pesadas de meus seios, os mamilos eretos, minhas costelas e barriga esticadas, quadris generosos, minhas coxas fortes, o pedaço de um espaço entre eles, joelhos e panturrilhas e nos pés, e depois de volta para cima, para o meu sexo liso, que foi apertado e tocado somente por sua mão. E a minha, uma vez, por alguns instantes. Meu cabelo é um emaranhado espalhado por todo o edredom branco puro. A minha pele um bronzeado natural em contraste com os lençóis brancos.

E depois há ele. Perfeição masculina. Evidência da obra de Deus. Eu acredito Nele quando estou olhando para Joe. O cabelo escuro que não é marrom, nem preto, nem loiro escuro. É uma cor como seus olhos, quase preto quando molhado, mas agora está secando e iluminado com cores, acabando em uma espécie de castanho. Desarrumado, despenteado, livre de gel, sem estilo e perfeitamente imperfeito. Aparados perto do couro cabeludo na parte de trás e em volta das orelhas, mas longo o suficiente para ter aquela aparência bagunçada artisticamente, ou em um estilo clássico jogado para o lado, levemente sofisticado. A beleza mutável de seus olhos, mas tecnicamente avelã acastanhados quando ele está se sentindo gentil e suave, quase azul quando ele está com raiva, desaparecendo em verde-musgo, quando ele está primitivo com a luxúria, sempre em algum lugar no meio disso, nunca escuro. Maçãs do rosto altas, uma mandíbula como granito lascado, lábios que pode enrolar em um sorriso ou um olhar malicioso e ainda fazer as mulheres desmaiarem. Seu peito é massa muscular com tanquinho que se propagam até a cintura. Musculosos braços fortes me rodeiam. Sua pele quase morena escura, uma fina camada de cabelo no centro do peito, uma trilha mais grossa de cabelo em sua barriga.

Eu preciso ver. Eu lambo meus lábios e passo minhas mãos sobre o peito, e ele os flexiona. Minhas mãos e achatam contra seu estômago, e, em seguida, meus dedos se seguem em direção aos seus dedos dos pés. Eu deslizo minhas mãos até os quadris. Não me atrevo a tirar o meu olhar do dele, quando eu engulo meus nervos, medo e o oceano fervente de desejo. Os shorts estão soltos em sua cintura, um cordão desamarrado paira sobre o cós de elástico. Eu lentamente e muito gentilmente puxo sua cueca para baixo, para baixo. Sua respiração pega, e meus olhos estão agora inexoravelmente atraídos para sua masculinidade ereta enquanto vou libertando-o, centímetro por centímetro.

Uma ampla cabeça cor-de-rosa, um sulco correndo debaixo de onde ele é circuncisado. Veias e pele bem desenhadas, com aparência esticada sobre tanta masculinidade. Eu não estou respirando. Meu lábio dói e eu percebo que estou o mastigando, e o libero. Mas eu não paro minhas mãos enquanto tiro seus shorts, ele libera uma perna, depois a outra, e agora estamos ambos nus. Estou na cama, nua, com um homem.

Mas eu o amo, e ele me ama.

Então, isso é bom.

Certo?

Eu não posso e não vou parar, mesmo se não estiver.

Ele rola comigo, coloca as mãos em cada lado do meu rosto, ajoelhando-se ao meu lado. Seus lábios inferiores nos meus, e agora eu não apenas me perco em seu beijo, mas me jogo ativamente nisto. Eu mergulho profundo, me afogo. Eu chupo o lábio entre os dentes e lambo, e eu seguro seu rosto com as duas mãos e, em seguida acaricio seu pescoço e ombros com uma mão, enquanto busco o cume duro de seu queixo com a outra. Então minhas mãos exploraram mais. Oh, senhor, oh, Deus. Há tanto para explorar, tanto desse homem para conhecer. Ele me beija sem pressa e deixa-me conhecê-lo.

Minhas mãos seguem em seu peito, costelas, debaixo dos braços, ao longo das costas e na espinha. Hesito, em seguida, as palmas das mãos se aproximam, agarraram suas costas com as duas mãos. Frio, duro e firme. Eu exploro a plenitude de sua parte traseira e, em seguida, para baixo de suas coxas. Eu curvo minhas mãos sobre os quadríceps e os quadris, e então ele está entrando em colapso para um lado e de costas.

Agora é a minha vez de pairar sobre ele, apoio meu peso em uma mão ao lado de seu ombro. Meus seios estão pesados e balançam livremente, e então eles estão presos em suas mãos, e eu engasgo com o calor e a força do seu toque. Seus polegares passam sobre meus mamilos sensíveis, e eles ficam duros como diamantes.

Está na hora.

Eu vejo a minha mão enquanto ela viaja para passar perto de sua ereção. Joe está prendendo a respiração, os olhos apertados, vendo minha mão também. Meus dedos se enrolam em um punho em torno dele, agarrando-o com cautela. Ele expulsa o fôlego em um longo e lento suspiro. Eu fico apenas segurando por um momento, maravilhada com a forma em que minha mão está envolvida em sua enorme masculinidade. Eu amo a sensação de ter ele na minha mão. Não é nada como eu pensei que seria. Ele é duro e quente, mas também é macio e elástico, o que disfarça bastante sua incrível rigidez. Tento respirar e sou parcialmente bem-sucedida, e então deslizo minha mão para baixo, sentindo seus sulcos e veias contra a palma da minha mão, embalando-o. Eu estou até meio perdida sobre que palavra usar para me referir a... Ele. Seu cabelo ali está aparado. E então eu ondulo minha mão para baixo e para cima. E isso me fascina. Há um pequeno buraco no topo e abaixo dele, parece uma casinha de cogumelo. Ela parece ser macia e então eu esfrego meu polegar ali, para comprovar.

Joe está tenso por toda parte, seus ombros se transformaram  em pedras, e as suas mãos estão soltas em meus seios. Eu olho para ele, para o olhar estreito com concentração. Eu não posso imaginar seus pensamentos.

— Eu estou... isso é certo? — pergunto. — Eu só... Eu quero te ver, te sentir.

Ele sorri para mim, e sua expressão é afetuosa. — Claro, amor. Qualquer coisa, tudo. Tão lento como você quiser.

Mas ele está se esforçando, ao que parece. Com o que, contra o que, eu não posso saber.

Eu acariciei-o com a minha mão e depois estou ajoelhada ao lado dele, fora de seu alcance. Ele cruza as mãos sob a cabeça e me olha quando eu o toco. Não apenas sua ereção, mas seu peito, estômago e as coxas também.

Eu ainda quero saboreá-lo. Eu sei que isso é algo que as mulheres fazem com os homens, porque os homens no clube me perguntaram se eu topava fazer isso, às vezes oferecendo quantias exorbitantes de dinheiro se fizesse. Eu nunca pensei que iria realmente fazê-lo, no entanto. Hoje eu vou. Eu o seguro em uma das mãos, e depois com as duas, abrangendo a maior parte do comprimento. Sua ponta e um pedaço ainda apareciam acima, e eu me curvei, baixei minha boca para ele. Eu beijei a ponta pela primeira vez. Um beijo real, mas isso não parece certo. Então, eu estendo minha língua e provo o sulco. Ele é salgado e macio. Eu coloquei meus lábios em torno dele, e eu provei algo atraente e salgado na minha língua, e então eu movi minha mão para baixo e abaixei minha boca um pouco.

Joe geme e aperta as costas em arcos. Eu tomo mais dele, pensando que isso é o que eu deveria fazer. E, na verdade, eu gosto da maneira que eu me sinto fazendo isso, e também do gosto que ele tem. Meus lábios se esticam e meu queixo é forçado a abrir mais um pouco quando eu tomo a sua largura total em minha boca, e agora a ponta dele está tocando o céu da boca e empurrando a parte de trás da minha garganta, então eu puxo meus lábios longe, lentamente.

— Demi... Jesus, Demi. — Ele toma o meu rosto nas mãos. — Você tem que parar com isso agora. Eu não estou pronto para isso, e eu realmente não acho que você está.

— Pronto para quê? — Mas então, sim, eu sei a mecânica de como o sexo funciona, é claro, e eu percebo o que vai acontecer se eu continuar a tocá-lo, a manter a boca nele.

E não, eu não estou pronta para isso. Algum dia eu vou experimentar, mas ele está certo. Agora não. — Sim, você está certo, — eu digo, e deito-me sobre ele, coloco meus seios em seu peito e minha boca na sua boca, e sua ereção está dura entre nós, contra o meu quadril.

Ele deve ver a questão em mim, porque ele responde antes que eu possa formar as palavras. — As coisas que você faz comigo, Demi. Deus. É tudo o que posso fazer para segurar agora. Você é tão perfeita. O jeito que você me toca... — Ele enterra seus dedos no meu cabelo, apertando contra o meu couro cabeludo, e me interrompe com um beijo ardente. — Você me faz sentir... tão bem. Nunca me senti assim antes.

E então eu estou de costa, de repente, e ele está acima de mim, e isto é estar em casa, como eu nunca tinha experimentado antes. Eu envolvo meus braços ao redor do pescoço dele e o puxo para baixo para um beijo, e estamos perdidos por um momento atemporal. Mas isso não dura, porque ele está se afastando. Eu emaranho meus dedos em seu cabelo enquanto ele beija a minha garganta, o oco do meu pescoço. A borda do meu seio direito, ao redor da aréola, a pele enrugada, e então o meu mamilo está na sua boca e há um puxão entre as minhas coxas, uma pressão que queima. Sua mão alisa sobre a minha barriga, sobre minhas coxas. É de bom grado que abro minhas pernas para seu toque, pecaminosamente e arbitrária espalho minhas coxas, enquanto seus dedos mergulham profundamente. Então, seu toque está alisando a minha fenda me masturbando por dentro, todos os meus nervos sensitivos ali se acordaram. Meus quadris levantam alto para fora da cama enquanto ele me para a beira da explosão e em seguida diminui seu toque e me deixa dolorosamente de volta à consciência, mas a pressão não se desintegra, só aumenta a um ritmo que eu não posso suportar. Ele não me oferece alívio e eu não encontro a fala para lhe pedir isso, porque todas as palavras me foram roubadas.

Eu tenho uma identidade neste momento, neste tempo: seu toque. Meu clímax é quem eu sou. Sua boca nos meus seios e seus dedos dentro de mim é quem eu sou.

E então, e então... seus beijos descem no meu peito e descendo mais longe, por cima do meu ventre, então a língua sobre meu monte liso. Eu estou balançando minha cabeça acenando não, não, mas é claro que eu não quero dizer, na verdade, eu só quero perguntar se ele realmente vai fazer isso... e ele faz. Seus lábios tocam meu clitóris, e eu estremeço. É um beijo questionador, hesitante. Eu levanto os meus quadris em um encorajamento silencioso. Eu estou perdida com essa experiência, e eu quero tudo o que ele pode me dar.

Ele olha para mim, a pergunta em seus olhos. Ele não quer me apressar.

Eu não tenho nenhuma vergonha sobrando. — Por favor... por favor, sim. — Minhas palavras são inaudíveis e ofegante, mas ele ouve.

Ele pega meus tornozelos e meus joelhos sobre seus ombros, levanta-me e, sem qualquer aviso, lança sua língua em mim. Eu agarro a cama com um barulho em algum lugar entre um gemido/grito ou um grito/gemido. Em vez da cama, eu decido agarra-lo. Minhas mãos em seu cabelo bagunçado, enrolando em seus fios escuros enquanto ele usa seus dedos para espalhar meus lábios separados e me beijar profundamente. É um beijo também. Seus lábios se movem sobre minhas partes internas lisas, e sua língua me explora, assim como a forma que ele beija a minha boca.

Nunca houve na minha vida esse prazer tão intenso antes. Nunca. Só agora eu sei o significado da verdadeira bem-aventurança celestial.

Eu não tento esconder ou abafar os sons embaraçosos que saem de mim. Na verdade, enquanto seus lábios me sugam, eu começo a achar meus próprios ruídos excitantes. Estou totalmente abandonada a isso. Eu não tenho nenhuma razão para o controle por mais tempo, e estou completamente à sua mercê. Deixei-me gemer mais alto do que achei que minha voz poderia alcançar, e tanto quanto eu gemo, Joe redobra a intensidade de sua atenção oral. Quanto mais erótico meus gemidos, mais descontroladamente sua língua lança em mim, mais eu me permito gritar o seu nome, mais rapidamente ele chupa e faz círculos com a língua, e agora eu sou toda ruídos e quadris tremendo.

Eu tranco minhas pernas em volta de sua cabeça e o mantenho enrolado contra mim, e agora seus dedos estão escorregando para dentro de mim também, dois dedos na minha fenda, investigando e deslizando para fora, e se movem de vazio para cheio, para vazio que me faz lamentar alto na minha garganta, então ele faz isso de novo, mas mais completamente, e eu jogo a cabeça para trás e arqueio minhas costas e me quebro debaixo dele, gritando e perdendo o fôlego e, em seguida, grito novamente quando onda após onda do orgasmo me bate. Eu não tenho nenhuma habilidade de parar o jeito que eu me movo contra sua boca, em sua língua. Nem se eu quisesse, pois suas mãos me seguram firme no lugar, não cedendo quando o orgasmo me bate, mas me empurrando para além dela em um êxtase impotente de um fôlego congelado para fogo libertado.

E então eu volto à mim, tonta, e eu gemo de desespero enquanto ele se move para longe de mim, quando ele sai de mim, e eu ouvi algo rasgar. Eu abro meus olhos para vê-lo rolar alguma coisa fina e clara sobre sua ereção. Eu sei o que está próximo, um momento de medo, mas depois eu não tenho tempo para isso tomar conta de mim porque Joe está de volta comigo, me beijando.

Eu sinto o meu  gosto em sua boca e língua, almíscar picante e decididamente feminina vagamente salgado, o meu cheiro como um gosto. Seu beijo é desesperado, e eu sei que ele está se preparando para me enlouquecer. Está lá dentro de mim, o pânico, mas o nego. Eu o beijo e deleito-me com o peso de seu corpo contra mim, e a força de seus braços em volta de mim, e eu sei que quero isso. Eu beijo com tudo o que tenho, e eu enrolo uma mão ao redor da parte de trás do seu pescoço.

— Demi, você não... não temos que fazer, se você não estiver pronta.

— Eu nunca vou estar pronta. Mas eu nunca quis qualquer coisa mais que isso. — Mas devo-lhe toda a verdade dentro de mim. — Mas eu vou surtar em algum ponto. Eu sei que vou. Estou perdida em você, perdida nisto, em nós, mas eu vou pirar. Você deveria saber disso. Mas você também deve saber que eu quero isso. Muito. Por favor, faça isso por mim.

Sua barriga é dura e quente contra o meu estômago , e eu sinto a ponta dele no interior da minha coxa, enorme e duro. Seus braços são fortes barras agora familiar de ambos os lados do meu rosto. Seus olhos me procuram.

Coloquei meus lábios nos dele, e eu o deixo saborear as palavras que eu digo a ele: — Eu te amo, Joe. — Eu o sinto inchar, vejo seus olhos se encherem de emoção, sinto-o expandir o peito, e até mesmo sua ereção cresce mais forte e mais grossa contra mim.

— Demi... Eu te amo. Deus, eu te amo.

Eu tenho que perguntar a ele. Eu tenho que dizer as palavras. — Faça amor comigo, Joe. Por favor, faça amor comigo.

— Com todo o meu coração, sim. — Mas ele não empurra para dentro de mim.


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Primeira parte do primeiro Hot da fic!!! aguardem o próximo, os hots estão maravilhosos!!! a mini-fic já esta acabando, ok??

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