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Um ano depois…
– NERVOSA? – PERGUNTOU Joe, segurando a mão dela.
Demi olhou de seu ponto vantajoso no escritório de Wilmer para os convidados zanzando pela galeria. Tudo estava no lugar. Música. Bufê.
Convidados.
– Um pouco. Nunca planejei um casamento. Mesmo um extraoficial. Por quê? Você está nervoso?
Joe enfiou o dedo na gola da camisa do smoking.
– Não sou muito fã desta maldita roupa, e preferiria não ter que ficar parado diante de uma multidão, mas em geral estou bem.
Demi o olhou de cima a baixo, flertando com ele.
– Você fica muito bem arrumado desse jeito.
E aquela era uma distorção grosseira. Ele ficava de dar água na boca, delicioso de smoking.
– Posso querer que você use smoking com mais frequência.
O olhar dele era como água em superfície quente na pele dela, colocando seus hormônios em um frenesi. É claro, no caso de Joe não era necessário muito mais para estimulá-la.
– Eu preferiria que você se concentrasse em tirar meu smoking.
– Isso pode ser providenciado mais tarde. Acha que seus pais virão?
Joe deu de ombros com uma indiferença estudada.
– Espero que sim.
Ele ainda ficava tenso, ainda existia uma rigidez em Joe sempre que Denise ou Paul eram mencionados.
Mas os três haviam progredido, embora devagar, no último ano.
– Acho que eles se arrependem sinceramente pelo desastre que foi sua infância. Pelo menos estão tentando.
– Também estou. Acha mesmo que as pessoas podem mudar?
– Você conhece a resposta para isso. A única coisa que nos limita é o medo. Além, claro, dos obstáculos que estabelecemos para nós mesmos.
– Nosso relacionamento me ajudou a compreendê-los melhor. – Joe passou a mão no queixo. – Acho que mamãe e papai têm uma relação similar à nossa. Mesmo depois de 30 anos, ele ainda é loucamente apaixonado por ela.
Enfim, depois de um ano, Joe começava a acreditar, de verdade, no coração e na alma, que Demi o amava. Que ela não iria acordar e concluir que não existia conteúdo suficiente nele, ou que esse conteúdo era intragável.
Ele de fato fora para Savannah com ela alguns meses atrás para conhecer a família de Demi, depois que a poeira por seu noivado rompido baixou.
Foi um fim de semana interessante. Enquanto Wilmer, com sua personalidade extrovertida, os encantara, eles gostaram mais de Joe… Sobretudo depois de descobrirem a opção de sexual de Wilmer.
O pai de Demi declarara que Joe era um homem profundo. A irmã Dallas simplesmente o considerara estranho; porém, todos que não jogavam golfe ou não faziam parte do clube de jardinagem eram estranhos para ela, que vivia em um mundo microcósmico.
E Demi teve certeza de que Joe começava a ficar confortável com o relacionamento deles quando ele a convidou para ir à Inglaterra no outono para conhecer seus avós. Quem sabe? Em uma década ou algo assim, seu amor com fobia a relacionamentos poderia resolver fazer algo louco e impensado, como se casar.
– Falando em loucamente apaixonado… onde está o casal feliz em seu dia especial? – perguntou ela.
Joe sorriu.
– Richard estava nervoso, então Wilmer achou melhor ficarem a sós por uns minutinhos antes da cerimônia. – Ele ajeitou a gravata. – Uma cerimônia de casamento gay em uma galeria de arte… não é exatamente convencional. Achei que fossem escolher algo um pouco mais vanguardista do que smoking.
– Você quer uma guarnição para acompanhar esse chororô? De qualquer modo, Richard quis smokings, e Wilmer queria ter certeza de que tudo seria como Richard desejava. Acho doce da parte dele. Richard tem sido bom para Wilmer.
– Sem dúvida. Ele está mais atencioso do que nunca.
– E acho que é muito legal eles terem escolhido o aniversário do blackout para se casar.
– Muito sentimental. Muito comovente.
Demi deu um empurrãozinho no ombro dele.
– Não banque o idiota. – Ela sabia melhor que ninguém como, no fundo, Joe era um romântico sentimental.
– Mas eu sou tão bom nisso… – Ele sorriu, fazendo o coração dela vibrar e um calor florescer em seu baixo-ventre.
– Você é bom em muitas coisas – disse ela, e retribuiu o sorriso.
– Pare com isso. Não é adequado armar minha barraca com insinuações safadinhas antes da cerimônia.
– Você sabe como estragar a diversão de uma garota.
– Eu a compensarei depois, amor.
E compensaria… e um pouco mais.
– Sabe que dia é hoje, não sabe, Demi? Estamos juntos há um ano e temos negócios pendentes que precisamos resolver.
– Negócios?
Do que ele estava falando? E o timing dele deixava muito a desejar.
– Entreguei suas fotografias, mas você ainda precisa planejar minha festa.
– Você devia ter me cobrado – disse ela, a mente vagando por uma lista mental.
Será que o bufê pedira o champanhe extra que Wilmer requisitara? Droga! Ela achava que eles tinham respondido ao seu e-mail, mas não se lembrava de ter as garrafas extras.
– Não é hora de ficar discutindo, amor. Eu preciso que um evento seja planejado.
Os homens escolhiam os momentos mais estranhos para fazer as coisas.
Demi voltou a atenção para Joe.
– Que tipo de evento?
Joe não era do tipo festeiro. Ele poderia muito bem receber o título de “Menos Provável de Comparecer a uma Festa” no anuário do colégio.
– Algo muito similar a isto. Só que talvez um pouco mais refinado. Talvez em uma igreja, e depois uma festa para dançar.
Ele estava mesmo dizendo o que ela achava que ele estava dizendo? O coração de Demi pareceu falhar. Talvez o timing dele fosse impecável, afinal.
– Está falando de um casamento e de uma recepção?
Ele estalou os dedos.
– É isso.
– Tem certeza? Dá muito trabalho, caso você pense em mudar de ideia depois.
– Nunca estive tão certo de algo em toda minha vida.
– Presumo que tenha alguém em mente.
– Para falar a verdade, há uma criatura encantadora que tem me fascinado completamente…
– E você já pediu a mão dela?
– Estou providenciando. – Joe segurou a mão dela e se abaixou sobre um joelho. – Demetria Devonne Lovato, quer se casar comigo?
Ela sempre achara meio pateta quando os homens se ajoelhavam, nos filmes. Mas não. Era doce e terno; e se Joe a fizesse chorar e seu rímel borrasse, ela o mataria.
– Eu adoraria, Joseph Adam Jonas.
Ele enfiou a mão no bolso e pegou uma caixinha de veludo.
– Eu ficaria honrado se você usasse meu anel.
Ai, meu Deus. Ele estava fazendo certinho. Joe abriu a caixa e pegou uma joia com diamante em forma de gota.
– Gostou? – perguntou ele.
– Não. Eu amei.
Ele deslizou o anel no dedo dela.
– É lindo. – Demi ficou mexendo a mão, captando a luz nas inúmeras facetas da pedra.
Podem me chamar de cafona, tola, superficial e/ou materialista, mas eu sempre quis um anel imenso, e meu amor me deu um.
– É um diamante.
– É maior que o diamante da sua irmã?
Ela sorriu para ele.
– Sim. Isto vai cegá-la.
– E é maior que o de Wilmer?
Demi presumia que eles ainda estivessem falando do diamante.
– Muito maior que o de Wilmer. Deve ter custado uma fortuna.
Joe a abraçou e lhe deu um beijo doce na têmpora.
– Você merece, amor. E, de qualquer forma, foi um dinheiro fácil. Vendi algumas daquelas fotos suas no banheiro para um site pornográfico.
Demi sorriu para o senso de humor perverso e distorcido dele e passou o abraço por seu pescoço.
O clique inconfundível de uma câmera soou. Demi e Joe olharam em direção ao som no instante em que Richard tirou outra foto.
– Agora que já captei o final feliz, acham que podemos ir logo com este casamento? – perguntou Richard com um sorriso tenso.
Demi achou graça e não o corrigiu. Aquele não era um final feliz… era apenas o começo.
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OIIIIII EU ESTOU TÃO FELIZ QUE EU TENHO QUE FALAR EM CAPS LOCK!!!! HOJE FIZ MINHA PROVA FINAL E TIPO, EU PRECISAVA TIRAR 7 E CONSEGUI TIRAR 8 :D :D :D
DEPOIS EU POSTO A SINOPSE DA NOVA MINI-FIC!!!!
BEIJOOOS <3
OIIIIII EU ESTOU TÃO FELIZ QUE EU TENHO QUE FALAR EM CAPS LOCK!!!! HOJE FIZ MINHA PROVA FINAL E TIPO, EU PRECISAVA TIRAR 7 E CONSEGUI TIRAR 8 :D :D :D
DEPOIS EU POSTO A SINOPSE DA NOVA MINI-FIC!!!!
BEIJOOOS <3
CONGRATSSSSS GIRL!!!!! ANSIOSA PRA NOVA FIC
ResponderExcluirAí que tudo! Você merece, parabéns!
ResponderExcluirEssa fic ficou tão perfeita! Gente eu simplesmente amei u.u
E como esse Joe é lindo, fofo e romântico. Quero um pra mim!
Começa a outra!!
Fabíola Barboza :*
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