20.7.14

Lento - Capitulo 19 - Maratona 7.10

 
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– POR QUE homens são tão imbecis?

– Como eu sempre digo, querida, T.H.S.P – replicou Joe. – Todos os homens são patifes.

– Você não é! – falou Jenny do pequeno banco traseiro, os cotovelos apoiados nos joelhos, enquanto ela se inclinava entre ele e Demi. – Ele não é, certo?

– Definitivamente não – respondeu Demi, entrando na conversa pela primeira vez.

Não que ela pudesse ter falado uma palavra antes de agora. Eles tinham apanhado Jenny dez minutos atrás. Desde o momento que ela entrara no carro, estava chorando e assuando o nariz num guardanapo

de papel de alguma lanchonete, que tirou da bolsa. Então havia falado sem parar, explicando a briga – alguma coisa sobre uma garota chamada Liz, uma festa e um beijo – e, de modo geral, agindo como a garota nervosa que era.

Demi permaneceu silenciosa, dirigindo, emitindo ocasionais sons de concordância e franzindo o cenho em compaixão pela jovem um pouco histérica que nunca vira antes. Ela estava calma e controlada, como sempre, mas era carinhosa também.

Bem, quase sempre controlada. Ele definitivamente a fazia perder o controle em algumas ocasiões. E mal podia esperar para fazer isso de novo.

– Quem é você, a propósito? – perguntou Jenny, finalmente distraída de sua própria história triste. – Este carro é seu? É muito lindo. Joe, ela é sua namorada? Há quanto tempo vocês estão juntos? – Ela deu um suspiro profundo. – Ah, meu Deus, eu interrompi o encontro de vocês, não é? Por que ele é tão imbecil?

Jenny voltou a se recostar no banco.

– Esta é Demetria Lovato... eu fiz as apresentações quando você entrou no carro, lembra? – perguntou Joe, incapaz de esconder seu divertimento.

Jenny fungou.

– Desculpe. Eu não estava ouvindo.

– Não brinca.

– Está tudo bem – disse Demi. – Prazer em conhecê-la, mas lamento que seja nestas circunstâncias.

– Homens são horríveis.

– Com certeza são. – Demi deu um olhar apologético para ele e esclareceu: – Alguns deles.

– Não Joe, eu sei – murmurou sua irmãzinha. – Ele é um anjo. Acho que é pelo fato de ter irmãs. Em minha opinião, toda mulher deveria acabar com um homem que teve irmãs. Elas drenam todas as suas imbecilidades enquanto ele cresce e lhe ensinam como tratar bem uma mulher.

Demi riu.

– Não há como negar que seu irmão é um perfeito cavalheiro. – Comprimindo os lábios, ela acrescentou: – E sabe de uma coisa, pensando nisso, o meu ex era filho único.

– Viu? – exclamou Jenny, jogando as mãos no ar. – Toby também é.

Toby sendo o maior dos imbecis.

Mas Joe estava mais interessado em ouvir sobre o ex de Demi. Esta era a primeira vez que ela o mencionara, embora ele já suspeitasse que as ações do homem houvessem causado grandes danos.

Ele tinha sido um namorado? Noivo? Joe nem mesmo podia contemplar a ideia de que alguma outra pessoa pudesse ter colocado um anel de casamento no lindo dedo de Demi, então a deixado escapar.

Jenny estava bem, já mostrando mais interesse no carro do que no namorado que estaria lhe enviando mensagens de texto e pedindo perdão em algumas horas, ele tinha quase certeza. Joe queria saber mais sobre Demi.

– Então, conte mais sobre seu ex.

– Ah, vocês não chegaram tão longe no relacionamento, certo? – intrometeu-se Jenny. – Apenas conversa sobre sexo, não conversa sobre ex?

– Faz muito tempo que eu não ameaço a sua vida – disse Joe, nem mesmo se virando para olhar para sua irmã. Agora fique quieta ou eu chamarei Heather e Blair para ficarem com você esta noite.

Jenny enrijeceu, definitivamente temendo a ameaça combinada de suas duas irmãs mais velhas, completas intrometidas.

– Desculpe, vá em frente, Demi.

– Vá em frente com o quê? – perguntou ela, obviamente distraída pela briga dos irmãos. Com uma única irmã – e uma pretensiosa, esnobe e mimada, julgando pelo o que ele sabia sobre ela – Joe duvidava que Demi tivesse muita experiência com o mundo brincalhão e cruel de disputa entre irmãos.

– O ex. O que ele era, um traidor? – perguntou Jenny.

Joe não ralhou com sua irmã, porque essa era exatamente a pergunta que ele queria fazer, mas não ousara.

Demi deu um suspiro suave.

– Ah, sim. Oliver era definitivamente um traidor.

Jenny arfou.

– Ah, Deus, ele traiu você com um cara?

Aquilo arrancou uma risada chocada da motorista.

– Não. Por que você pergunta uma coisa dessas?

– Ora, Oliver? Apenas pais que estão suplicando por um filho gay colocariam um nome desses em seu bebê!

Joe bufou, rapidamente escondendo sua risada quando Demi deu-lhe um longo olhar de lado. A testa levemente franzida disse-lhe que ela vira o seu divertimento.

– Bem, pelo que eu sei, ele restringiu suas traições a parceiras de esqui e garçonetes.

– Mas você é tão bonita. Por que qualquer homem faria isso?

Demi movimentou-se em seu assento, como sempre, não aceitando que era uma mulher linda e desejável.

– Ele gostava de loiras magérrimas, com pernas longas.

– Então parece-me que ele deveria ter arranjado um galgo albino para namorar – disse Joe, desprezando completamente o desconhecido Oliver. – Porque ele só é adequado para estar com sua própria raça... cães.

– Eu concordo totalmente. Você é muito melhor do que isso – murmurou Jenny, por lealdade a Demi, porque ela estava com Joe ou porque gostava dela... ou do carro... ou apenas por uma atitude de cumplicidade que as mulheres tinham em relação a todos os homens patifes.

Talvez por todos os motivos acima.

– Eu acho que foi uma combinação de imaturidade, egoísmo e ganância – admitiu Demi, a voz baixa, quase como se estivesse falando consigo mesma. – Eu tenho certeza de que ele gostava mais do meu dinheiro e das conexões de minha família do que de mim. – Ela é rica? – perguntou Jenny para Joe.

– Cale-se, Jen.

Sua irmã se calou.

– Mas ele era uma criança rica mimada, acostumado a ter tudo o que queria, na hora que queria. Apesar de ter acreditado, brevemente, que me queria, ele obviamente mudou de ideia e seguiu em frente... sem deixar pistas para mim.

– Como você descobriu?

Foi Jenny quem perguntou. Novamente, Joe não mandou sua irmã se calar, porque queria saber a resposta. Ele não poderia ter perguntado... estava muito ocupado fazendo força para manter a boca fechada e o corpo rígido contra o assento de passageiro, tão furioso com o idiota que magoara Demi que não conseguia nem falar.

Demi olhou pelo espelho retrovisor, parecendo encontrar os olhos de sua irmã.

– Ele foi numa viagem para esquiar, e eu decidi “surpreendê-lo”, indo me juntar a ele. Ele ficou surpreso, é claro.

– Nossa! Você entrou lá quando eles estavam...

– Jenny – protestou Joe –, isso é um pouco pessoal demais.

– Desculpe. Estou pronta para perder completamente a esperança em relação aos homens. Se isso aconteceu com você, pode acontecer com qualquer um.

A Demi que ele conhecera algumas semanas atrás... a Demi durona... provavelmente teria assentido em concordância. A mulher fria com quem ele passeara no parque, que classificara a ideia de amor verdadeiro como uma fantasia, teria aconselhado sua irmãzinha a ser cautelosa, a manter certa distância em qualquer envolvimento, para evitar ser ferida.

Em vez disso, ela o surpreendeu.

– Sabe, pensando agora, foi melhor assim. Oliver definitivamente não era o homem certo para mim.

Ah, progresso. Pelo menos, Demi estava concedendo a possibilidade de existir uma criatura... um homem para ela.

– E eu sei que não foi culpa minha e que nem todos os homens se comportariam dessa maneira. Oliver me traiu por própria fraqueza de caráter – disse ela. – Então eu finalmente cheguei ao ponto onde posso esquecer tudo isso. O único problema é que ele ainda faz parte de meu círculo social, e eu o vejo de vez em quando.

– Ele estará no casamento? – perguntou Joe, já saboreando a perspectiva.

– Deus, eu espero que não. Meu pai perderia a cabeça. Acho que ele ficou mais furioso com Oliver do que eu. E se papai não limpasse o chão com ele, Selena o destriparia com um garfo de salada. – Olhando novamente para Jenny através do espelho, explicou: – Minha irmã mais velha vai se casar no sábado, e Joe irá me acompanhar.

– Você acompanhando alguém num casamento de rico, hum? – Jenny suspirou, abrindo a boca para falar mais alguma coisa.

Temendo que pudesse ser algo do tipo, “O que você vai usar, seu uniforme de paramédico?”, ele rapidamente interrompeu:

– Talvez Demi retorne o favor e me acompanhe ao casamento de Blair.

– Ugh. Não me lembre. Você viu os vestidos de madrinha que ela escolheu? – Fazendo uma careta, a garota de 20 anos deixou claro o que pensava deles. Então perguntou para Demi: – Você é madrinha?

– Sim.

– Sua irmã escolheu os vestidos mais feios da loja? Aquele cheio de babados que minha irmã escolheu para mim parece alguma coisa que eu teria usado no meu aniversário de 3 anos.

Uma risada suave e lírica escapou da boca de Demi.

– Não, na verdade, o vestido que eu usarei é lindo... para alguém com o corpo de Sel.

– Significando?

– Significando que eu terei de usar fita adesiva no corpo para caber dentro dele e segurá-lo. Não uso um vestido sem alças ou sem costas desde que cheguei à puberdade.

– Esta sua irmã... – murmurou Joe.

– Ei, é o casamento dela – disse Demi, dando de ombros. – Honestamente não me importo, e é um vestido muito bonito. Eu tentarei não respirar. E, com certeza, não irei me abaixar. É muito revelador para alguém com o meu... corpo.

Humm... ele mal podia esperar para ver aquilo. O que talvez fosse discreto numa daquelas loiras magras de pernas longas que o ex de Demi tinha desejado, ficaria pecadoramente lindo numa mulher como Demi. Como algum homem preferira outra pessoa, quando tinha esta mulher ao seu lado, era algo além de sua compreensão.

Por uma questão de princípio, Joe desprezava, de modo geral, homens que traíam. Mas um que traíra Demi? Bem, o desgraçado do Oliver tinha sorte que não ia ao casamento.

– Aposto que você vai ficar sexy – disse Jenny. – Enquanto eu irei parecer Dora, a Exploradora, em seu vestido de festa.

– Muito sexy – concordou Joe, já sorrindo diante do pensamento.

– Sem comentários, você.

No banco de trás, Jenny parou de falar e começou a olhar avidamente para o celular em sua mão. As mensagens de texto deviam ter começado. Sabendo que sua irmã estava totalmente ocupada agora, Joe ainda manteve o tom de voz baixo.

– Eu terei prazer em ficar de olho em você, me certificando de que tudo permaneça no lugar.

– Humm, humm – murmurou Demi, baixinho, observando a irmã dele no banco de trás.

– Ela não notaria se uma onda gigante viesse do lago, a menos que enchesse o interior do carro e lhe tirasse aquele telefone estúpido das mãos.

– Então acho que é melhor você me dizer para onde eu estou indo – falou Demi, gesticulando em direção à placa, quando eles entraram no campus da universidade onde Jenny estudava e morava. – Qual é o dormitório dela?

Joe apontou para um prédio ali perto, e no momento que eles pararam do lado de fora, Jenny tinha um sorriso amplo no rosto. Qualquer coisa que o idiota do Toby dissera em suas mensagens de texto, obviamente a tranquilizara. Ela o perdoara.

Até a semana seguinte.

Eles desceram do carro para se despedir de sua irmãzinha, que abraçou os dois de maneira entusiasmada, por eles terem ido ao seu resgate. Demi, que não parecia do tipo que apreciava ser abraçada por uma completa estranha, ainda tinha um sorriso no rosto quando eles entraram de novo no carro, para partir.

– Eu gosto dela.

– Ela também gostou de você.

– Eu não me recordo de ter sido tão jovem e tão cheia de energia.

– Eu discordo. Você pareceu uma usina geradora de energia na outra noite. E naquele dia no barco.

E na noite do jogo de beisebol...

Demi, que não parecera nem mesmo saber o que era uma brincadeira algumas semanas atrás, respondeu no mesmo tom provocativo:

– Bem, lamento, mas minhas baterias devem ter descarregado completamente. Será necessária alguma coisa muito espetacular para carregá-las de novo.

Ele estava disponível para o trabalho.

– Ótimo. Então vamos voltar para sua casa, e eu farei tudo o que posso para... ativar uma carga.

– Está dizendo que quer colocar o plugue na minha tomada?

Joe deu uma gargalhada.

– Você sabe que está me provocando, não é? Isso se chama brincadeira. Está flertando comigo, e não está falando naquela voz esnobe que costumava usar. E, graças a Deus, não está me chamando de porcino por fantasiar sobre você naquele vestido de madrinha.

Ela não respondeu no começo, meramente parecendo pensar sobre suas palavras. Joe questionou se deveria ter falado alguma coisa. As mudanças acontecendo com Demi eram visíveis para ele... mas talvez não para ela.

Talvez ela não tivesse reconhecido ainda, mesmo em sua própria mente, que estava se abrindo para ele. Confiando nele. Abaixando a guarda e sendo a mulher que ele sentira que ela era, sob a superfície, o tempo todo.

Pelo jeito caloroso de Demi em relação a Jenny, pela concordância de que os homens, no geral, não prestavam, pela conversa sobre vestidos de madrinha, pela abertura sobre o rompimento com o tal Oliver, e até mesmo pelo abraço que ela recebera de sua irmã, sem recuar, Demi provara ser tão diferente da mulher com quem ele falara no escritório naquele dia quanto Joe era diferente... do gigolô por quem ela o tomara.

Talvez estivesse na hora de acabar com aquela farsa. Isso era definitivamente algo a considerar.

– Eu suponho que devo agradecê-lo – disse ela suavemente. – Tenho sido muito fria e dura desde

o... incidente... com Oliver. – Mordiscando o lábio inferior de leve, acrescentou: – Eu nem sempre fui a rainha do gelo.

Joe estendeu o braço e tocou-lhe o rosto, de leve, de maneira breve.

– Você nunca foi realmente a rainha do gelo.
 
Demi assentiu, ainda pensativa, séria. Talvez até pensando nas mesmas coisas que ele estivera pensando. Se ela continuasse a pensar dessa forma, podia muito bem estar pronta para ouvir o que ele tinha a lhe dizer.

Breve. Esperançosamente, muito em breve.

– Sabe – começou ele, mudando de assunto para o primeiro que lhe veio à mente –, pensar sobre o vestido de madrinha do qual você estava falando subitamente me deixou ansioso para vê-lo, antes do dia do casamento de sua irmã. Vamos voltar para a sua casa, de modo que você possa vesti-lo para mim. – Joe não tentou esconder suas intenções libidinosas no tom de voz.

– E quanto ao jantar?

Joe apenas recostou-se no assento, estendendo suas pernas longas o máximo que o pequeno carro permitia.

– De repente, prefiro jantar em casa. Você tem algum... aperitivo em seu apartamento?

– Nós estamos brincando novamente?

– Eu acho que estamos. Brincando, flertando, trocando insinuações.

– Muito bem. – Ela pareceu pensar sobre aquilo, batendo a ponta de um dedo na face. – Humm. Acredito que ainda haja pipoca e chocolate...

– Ou?

– Ou você poderia se contentar comigo para o jantar.

Exatamente o tipo de jantar que ele tinha em mente.

– Mas antes, nós precisamos esclarecer uma coisa, senhor. Você ainda não descontou aquele cheque que eu lhe dei. – O tom de Demi era de acusação.

– Você andou espiando dentro da minha carteira novamente?

– Eu sou gerente de um banco, sabia?

Ah. Certo.

– É melhor que você não esteja nem mesmo pensando em rasgá-lo ou em me devolver no fim de nossos 30 dias.

– Ora, Demi, eu não preciso do seu dinheiro.

– Durão – retrucou ela. – Nós fizemos um acordo, portanto, desconte o valor. Faça o que quiser com o dinheiro. Invista, pague a faculdade de Jenny, doe para caridade, não me importo. Mas justo é justo. – Os lábios dela se curvaram num pequeno sorriso. – Eu não sou tratante.

Ah, agora ele entendeu o divertimento. Joe tinha usado exatamente o mesmo termo quando a procurara no banco.

– Você fará isso?

Ele deveria ter esperado aquilo, com certeza, deveria. Se Demi estivesse realmente mudando, abrindo o coração, só podia estar apavorada. A primeira coisa que ela faria era tentar assumir o controle das coisas novamente, proteger-se, apenas no caso de necessidade. Pessoalmente, ele acreditava que eles tinham ido longe demais para isso... que o gênio estava fora da garrafa. Como Joe, Demi também não conseguia parar de sorrir-lhe, de trocar olhares calorosos e conversas sexys.

Mas ela podia lembrar aos dois por que eles estavam envolvidos naquilo. E era exatamente o que estava fazendo.

– Joe?

– Sim, sim – murmurou ele.

– Você promete?

– Tudo bem, eu prometo – concordou ele, sabendo que ainda não podia lhe contar a verdade. Não enquanto ela ainda sentisse a necessidade de se certificar que poderia escapar depois de um mês do relacionamento deles, caso quisesse.

Ademais, ela certamente não fizera comentários sobre eles ficarem juntos depois daquele mês. Não expressara, verbalmente, qualquer sentimento genuíno por ele. O que significava que Demi poderia não estar pronta para continuar o que eles estavam fazendo, sem o estúpido “arranjo” dando-lhe a proteção exigida por alguma parte profunda em sua psique.

Parecia que, embora confissão pudesse ser boa para a alma, talvez ainda não fosse boa para seu relacionamento com a mulher por quem ele estava se apaixonando.

Portanto, Joe manteria a boca fechada. Mesmo se seu coração estivesse escancarado.
 
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2 comentários:

  1. Opa, agora to achando que a Jenny vai falar da Demi pra família dela e a partir dai a Demi descobre sobre o Joe..... n consigo imaginar a reação da Demi, se o Joe aceitar o dinheiro acredito eu que talvez ela fique chateada.... ou nao ne...
    To curiosa, to confusa kkk

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  2. Joe querido você deveria falar logo a verdade pra ela!! Ela nem deveria ficar brava aliás ele nem é prostituto! É só paramédico!! Bom continua pq eu amei!
    Fabíola Barboza :*

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