26.7.14

Subindo Pelas Paredes - Capitulo 11 - Maratona 10.10

 
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Glossário:
*Faculdade que ele estudou
* So You Think You Can Dance (Achas que Sabes Dançar?) é um reality show americano de competição de dança.
* The Twilight Zone é uma telessérie americana apresentando histórias de ficção científica e terror.
*Scarlett Ohara  - personagem do filme “E o Vento Levou”.

Sentei-me no meu escritório, olhando pela janela. Eu tinha uma lista na minha frente de coisas para fazer, e não era uma pequena lista também. Eu precisava ir à casa dos Nicholson, a reforma estava quase completa. O quarto/banheiro foi terminado, e os últimos detalhes estavam sendo corrigidos no novo home theater/porão dos homens. Eu também precisava de alguns livros novos para o centro de design. Eu tinha uma reunião com um cliente novo que Miley tinha me indicado, e em cima de tudo isso, eu tinha uma pasta cheia de notas fiscais para verificar. Mas eu olhei para fora da janela. Eu poderia estar com o Bate-Parede no cérebro. E por boas razões. Entre as implosões de tubulação, pancadas de cabeça, e então as mensagens constantes por todo o domingo pedindo mais pão de abobrinha, meu cérebro simplesmente não podia esquecer. E então a noite passada, ele trouxe para fora as grandes armas.

Ele colocou Glenn Miller para mim.

E ainda bateu na parede para se certificar de que eu estava ouvindo.

Eu coloquei minha cabeça para baixo sobre a mesa e bati mais algumas vezes para ver se ajudava.

Pareceu ajudar Joe.

- É preciso verificar e ver se isto é coberto pelo nosso seguro? Feridas auto infligidas na mesa?

Eu ouvi Jillian perguntar da porta.

Ergui a cabeça para cima e a vi tentando não sorrir.

- Não se preocupe, apenas um pequeno traumatismo craniano. Eu não o uso para nada mesmo, pode entrar - eu acenei.

- Como foi seu fim de semana? - perguntou ela.

- Foi bom, interessante. O seu?

- Muito bom, levamos alguns amigos da cidade para fora para o fim de semana e fomos velejar.

- Eu achei que você parecia você ter pego algum sol, uma melhor atenção no verão.

- Hmm, você não fará sua revisão anual em breve? - alertou.

- Não, você só me deu um aumento há dois meses atrás. Na revisão do ano que vem vou ter assumido o controle do escritório e te mandarei para fora da ilha - eu ri, picando-a com o meu lápis.

- Deixe-me fingir que tenho o controle desse escritório durante esse tempo, sim? - implorou dramaticamente.

- Sim, eu vou conceder-lhe isso - eu respondi, apontando para a minha longa lista de coisas para fazer e gesticulei para o relógio na parede.

- Oh, eu vou deixar você voltar a olhar para sua janela logo, em primeiro lugar, me diga como o projeto está indo nos Nicholson - ela instruiu.

Passamos a maior parte da hora vendo sobre os detalhes finais, e como sempre, ela fez algumas sugestões que eu nunca teria pensado. É por isso que ela era um gênio, os poucos ajustes que ela fez, fariam o resultado final ser perfeito, e com o acabamento que só uma concepção de Jillian Sinclair poderia ter. Mesmo com todas as provocações e respostas, ela sabia o quanto era grata a ela por ter-me sob sua asa, e eu estava plenamente consciente da sorte que eu tinha quando ela me escolheu como sua estagiária aqueles anos atrás. Especialmente nesse ano, era o último ano que eu precisava de todas as distrações que eu poderia receber. Passei a primeira parte do ano apenas esperando o outro sapato para largar.

- Então, eu tenho um novo cliente para você, alguém que chamou você pelo nome de Srta. Demi.

- Sério? Fantástico, que tipo de trabalho?

- Só interiores, condomínio novo. Precisa refazer tudo, mobiliário, obras de arte, acentos, tudo.

- Uau, o meu tipo favorito de trabalho. Quem é? - Perguntei, já ficando animada. Um quadro em branco, muito divertido mesmo.

- Um eufórico e grande advogado, eu não posso acreditar que não me lembro do nome dele. Eu o conheci na sinfonia beneficente no mês passado, e ele me perguntou sobre você. Em seguida, ligou para o escritório esta manhã, ansioso para começar.

- Isso funciona perfeitamente, já que terminamos com os Nicholson, terei algum tempo livre. Dê-me as suas informações de contato e eu vou ligar para marcar...

- Já marquei, é amanhã de manhã, 10:00 - ela me interrompeu.

- Então, ele está pronto a iniciar o trabalho logo que eu aceitar? Ele lhe deu qualquer indicação do estilo que ele está interessado?

- Um pouco, mas ele parecia querer discutir isso com você. Ele parece ter algumas idéias muito específicas, e gosta particularmente do moderno. Ele usou a palavra ‘clean’ várias vezes - disse ela, revirando os olhos um pouco. Eu sabia o que ela queria dizer, desde que todos os programas da HGTV, eles pensavam que isso era design.

- Ok, eu vou pesquisar algumas coisas, mas mantendo a mente aberta.

- Garota competente. Escute, eu tenho que correr, almoço amanhã?

- Sim, soa bem - eu acenei para ela quando ela deslizou para fora da sala. Olhei pela janela por mais dois minutos, e depois comecei a trabalhar.

Naquela noite, fui direto para a yoga depois do trabalho e estava subindo quando ouvi uma porta se abrir no andar de cima.

- Garota da Camisola? - O ouvi chamar por mim. Eu sorri e continuei a subir as escadas.

- Sim Bate-Parede? - Eu chamei.

- Você chegou tarde em casa.

- O que, você está vigiando minha porta agora? - Eu ri, virando na última escada e olhando para ele. Ele estava pendurado sobre o corrimão, o cabelo no rosto.

- Yep mulher. Encha-me de abobrinha! - ele instruiu, batendo na minha porta.

- Você está louco, você sabe disso né? - Revirei os olhos, subindo a escada, na frente dele.

- Eu vou dizer, que cheiro agradável - disse ele, inclinando-se em mim e cheirando.

- Você acabou de me cheirar? - Eu perguntei, incrédula, quando abri a porta.

- Mmm hmm, muito bom. Está voltando de um treino? - perguntou ele, andando atrás de mim e fechando a porta.

- Yoga, por quê?

- Você cheira muito bem quando está com tudo funcionando - ele disse, balançando as sobrancelhas para mim como um demônio.

- Sério Bate-Parede, você consegue as mulheres com cantadas como essa? - Eu perguntei, afastando-me para ele tirar meu casaco e apertando minhas coxas de forma maníaca.

- Não é uma cantada, você tem cheiro ótimo - eu o ouvi dizer, e eu fechei os olhos para bloquear o voodoo BateBate que atualmente fazia a minha xoxota se enrolar em si mesma.

Clive veio correndo do quarto quando ouviu minha voz e parou quando viu Joe.

Infelizmente, ele ganhou pouca tração sobre o chão de madeira e derrapou de forma um pouco indelicada sob a mesa de jantar. Tentando recuperar um pouco de dignidade, ele executou um salto forte com as quatro patas de uma posição ereta para a estante, e acenou-me com a sua patinha. Ele queria que eu fosse até ele, típico machista.

- Oi menino doce, como foi seu dia? Hmm? Você brincou? Você deu uma boa soneca? Hmm? - Eu arrulhei, coçando atrás de sua orelha e fazendo-o ronronar alto. Ele deu-me seu olhar de gato sonhador e em seguida voltou a olhar para Joe. Eu juro que ele piscou para ele.

- Pão de abobrinha né? Você quer que eu faça mais? - Eu perguntei, jogando o meu casaco no encosto de uma cadeira e pendurando minha bolsa de ginástica.

- Eu sei que você tem mais, me dê - ele brincou, apontando o dedo como uma arma.

- Você está estranhamente viciado em pão, não é? Tem grupo de apoio para isso? - Eu brinquei, caminhando até a cozinha, onde o ultimo pão estava. Eu poderia ter guardado isso para ele.

- Sim, eu estou no CPA. Comedores de Pão Anônimos. Reunimo-nos mais na padaria em Pine - respondeu ele sério, sentado no banquinho no balcão da cozinha.

- Esse grupo é bom?

- Muito bom. Não há um melhor do que o Au Bon Pain no mercado, mas não posso ir mais nele - ele disse tristemente, balançando a cabeça para trás e para frente.

- Foi expulso hein? - Eu perguntei, inclinando-me sobre o balcão na frente dele.

- Eu fui realmente - disse ele, e depois enrolou seu dedo para mim, para me inclinar mais para perto.

- Eu tenho problemas de acariciar os bolos - ele sussurrou vergonhosamente.

Eu ri e dei um leve belisco em sua bochecha.

- Alisador de Pão, pode ser um novo apelido! - Eu bufei quando ele empurrou minha mão.

- Só tire o garfo desse pão, e ninguém se machuca - alertou. Revirei os olhos para ele e peguei uma taça de vinho do armário por cima da minha cabeça. Ergui a sobrancelha para ele, e ele concordou.

Entreguei-lhe uma garrafa de Merlot e um abridor de vinho, e deixe-o o abrir enquanto eu peguei um cacho de uvas do coador na geladeira. Ele serviu, nós brindamos, e sem outra palavra, eu comecei a fazer o nosso jantar.

O resto da noite aconteceu naturalmente, sem perceber. Um minuto, estávamos discutindo as taças de vinho novas que eu tinha comprado no Williams Sonoma, e 30 minutos depois, estávamos sentados na mesa da sala de jantar com massas na nossa frente. Eu ainda estava usando minhas roupas de treino, e Joe estava com um jeans e uma camiseta e descalço. Ele tinha tirado seu moletom de Stanford* enquanto ele estava escorrendo a massa, algo que não tinha sequer pedido a ele para fazer. Ele vagueou para a cozinha atrás de mim, e escorreu a panela novamente, bem quando eu terminei o molho.

Nós tínhamos falado sobre a cidade, o seu trabalho, o meu trabalho, nossa próxima viagem para Tahoe, e logo estávamos fazendo o nosso caminho para o sofá com o café.

Eu me encostei-me às almofadas com as pernas enroladas debaixo de mim. Joe estava me contando sobre uma viagem que ele tinha feito ao Brasil há alguns anos antes.

Porque ele não me avisou? Ele poderia ter dormido na minha casa e batido em minhas paredes...

- Você nunca foi ao Carnaval? Oh Demi, você tem que ir, em algum momento de sua vida. Não pode deixar passar. É a maior festa de rua do mundo, é uma loucura! - Ele suspirou, esticando o braço ao longo das costas do sofá. Sorri e tentei não notar as borboletas quando ele disse meu nome dessa forma. Com a palavra "Oh" bem na frente do meu nome... Oh Eu Oh Meu.

- Eu adoraria ir, algum dia. Deus, eu gostaria de poder viajar como você. Você nunca se cansa disso? - Eu perguntei.

- Hmmm, sim e não. É sempre muito bom voltar para casa. Eu amo São Francisco. Mas, se eu estou em casa por muito tempo eu tenho coceiras para voltar para a estrada. E sem comentários sobre a coceira, estou começando a conhecer sua mente aqui Garota da Camisola - ele brincou, acariciando meu braço carinhosamente. Eu tentei fingir susto, mas a verdade é que eu estava prestes a fazer uma piada. Eu ri e percebi que ele ainda não tinha tirado a mão do meu braço, e ficou distraído traçando pequenos círculos com as pontas dos dedos.

Fazia realmente tanto tempo desde que eu tinha deixado um homem me tocar, que os círculos de seus dedos me enviaram uma tensão mental? Ou era que este homem estava fazendo isso... oh Deus as pontas dos seus dedos. De qualquer maneira, ele estava fazendo coisas comigo. Se eu fechasse meus olhos, eu quase podia imaginar o O acenando para mim, ainda estava longe, mas não tanto quanto ela tinha estado antes.

Olhei para Joe, e vi que ele estava assistindo sua mão, seus dedos na minha pele. Eu respirei apressadamente, e minha entrada de ar puxou seus olhos aos meus. Nós encaramos um ao outro, de perto.

Clive pulou nas costas do sofá e colocou sua traseira no rosto de Joe e retirou bem rápido, e quando nós rimos, nós nos levantamos enquanto eu explicava para o Clive que não era educado fazer isso com as visitas. Clive parecia estranhamente satisfeito consigo mesmo, então eu percebi que ele estava tramando algo.

- Uau, é quase dez horas! Tomei sua noite inteira, eu espero que você não tivesse planos - disse ele, de pé e se alongando. Enquanto ele se esticava, sua camiseta subiu e eu fui recebida por uma outra visão do seu abdômen malhado.

- Bem, eu tinha uma noite bastante excitante, planejava assistir So You Think You Can Dance*, então, você é um maldito, Joe! - Eu gritei, apertando o punho no rosto enquanto eu estava ao lado dele.

- E você ainda me fez o jantar, que estava maravilhoso, aliás - disse ele, em busca de seu moletom.

- Não tem problema, foi bom cozinhar para alguém diferente de mim. É o que eu faço para qualquer cara que aparece pedindo pão. - Eu brinquei enquanto eu entreguei a ele o pão que eu tinha deixado para ele. Ele sorriu quando ele agarrou seu moletom do chão, ao lado do sofá.

- Bem, da próxima vez, deixe-me cozinhar para você. Eu faço um fantástico... isso é estranho - ele interrompeu-se, fazendo uma careta.

- O que é estranho? - Eu perguntei, observando enquanto ele desenrolava seu moletom. Que parecia que estava molhado.

- Por que ele está todo molhado? - ele perguntou, olhando-me confuso. Olhei do moletom para Clive, inocentemente sentado na parte de trás do sofá.

- Oh não - eu sussurrei, meu rosto ficando roxo. - Clive, seu merdinha - disse, olhando para ele. Ele pulou do sofá e correu rapidamente entre as minhas pernas, e foi para o quarto. Ele sabia que eu não podia alcançá-lo por trás da cômoda, e era onde ele se escondia quando ele tinha feito uma coisa má. Ele não tinha feito isso há muito tempo.

- Joe, você pode querer deixar isso aqui. Eu vou lavá-lo a seco e limpá-lo, acima de tudo, eu sinto muito - eu me desculpei, muito envergonhada.

- Oh, não é? Oh cara, ele fez, ele não fez? - disse ele, franzindo o rosto, quando eu tirei o moletom dele.

- Sim, sim ele fez. Sinto muito Joe. Ele tem essa coisa de marcar o seu território. Qualquer indivíduo que deixa roupas no chão, oh cara, ele acaba fazendo xixi. Me desculpe, eu sinto tanto... eu sinto muito

- Demi, está tudo bem. Quero dizer, é nojento e ambos temos xixi nas mãos agora, mas tudo bem. Eu tive coisas piores acontecendo comigo. Está tudo bem, eu juro - disse ele, começando a colocar a mão no meu ombro, mas pensou melhor quando ele percebeu a última coisa que ele tinha tocado.

- Eu sinto muito, eu- - eu comecei de novo quando ele andou para a porta.

- Pare com isso, se você pedir desculpas mais uma vez eu vou encontrar algo seu e fazer xixi nele, eu juro.

- Ok, isso é um homem nojento - Fiz uma careta e ri por último - mas tivemos uma noite tão agradável, e terminou em xixi! - Eu gemi, abrindo a porta para ele.

- Foi uma noite agradável, mesmo com o xixi. Haverá outras, não se preocupe Garota da Camisola - ele piscou e atravessou o corredor.

- Coloque algo bom para mim esta noite, hein? - Eu pedi, olhando para ele entrando em seu apartamento.

- Pode deixar. Durma bem - disse ele e fechamos as portas ao mesmo tempo.

Eu me encostei à porta, abraçando o moletom nos meus braços. Eu tinha o sorriso mais idiota na minha cara, enquanto eu me lembrava da sensação de seu toque. E então me lembrei que estava abraçando um moletom molhado de xixi...

- Clive seu idiota! - Gritei e corri para meu quarto.
 
...
 
Dedos, mãos, e uma pele quente foram pressionados contra a minha, em um esforço para me aproximar. Senti seu hálito quente no meu ouvido, sua voz que era como sexo molhado no meu
ouvido.

- Oh, Demi, como você pode ser tão boa?

Eu gemi e rolei, torcendo as pernas com pernas e braços com os braços, empurrando minha língua em sua boca aberta. Chupei seu lábio inferior, hortelã e gosto de calor e a promessa do que estava por vir quando ele empurrou no meu corpo pela primeira vez. Eu gemi enquanto ele gemia e num piscar de olhos eu estava presa sob ele.

Seus lábios se moveram da minha boca para meu pescoço, lambendo e chupando e encontrando o local, esse local, embaixo do meu queixo que fez explodir o meu interior e meus olhos rolarem. Um riso foi abafado contra a minha clavícula, e eu sabia que eu estava perdida.

Eu rolei em cima dele, sentindo a perda do seu peso, mas colocando as minhas pernas em cada lado dele, sentindo-o estremecer e palpitar exatamente onde eu precisava que ele estivesse. Ele empurrou meu cabelo da minha cara, olhando para mim com seus olhos, os olhos que tinham o poder de me fazer esquecer o meu nome, mas gritar o seu próprio.

- Joe! - Eu gritei, sentindo suas mãos agarrando meus quadris e me empurrando contra ele.

JOE POV

Deitei na cama, ouvindo o que eu sabia que não deveria estar ouvindo. Ainda sobre o bom som que vinha da vitrola, eu podia ouvi-la.

Eu podia ouvir os gemidos dela com o meu nome, e mais outra vez.

Se eu ficasse mais duro que isso eu poderia fazer prospecção de petróleo. Perfuração, baby.

- Joe! Oh... meu... Deus... isso é bom pra caralho... só... mmmm... desse jeito... - ela gritou do outro lado da parede, e eu desci um pouco meus dedos.

Quando eu ouvi pela primeira vez Demi gemendo antes, eu pensei no início que ela estava brincando, tentando se vingar nas primeiras vezes que eu a ouvi sonhando comigo. Mas, quando seus gritos aumentaram, e ela começou a ter orgasmos, eu sabia que não havia jeito que ela estivesse fingindo isso. Ela estava dormindo, e ela estava tendo um inferno de um sonho.

Um sonho comigo. Achei isso altamente erótico, e completamente inebriante. Esta linda, inteligente, jovem, sexy altamente fodível que estava separada apenas por alguns centímetros de gesso fino estava sonhando sobre mim e, aparentemente, eu estava fazendo um trabalho muito bom em satisfazê-la.

Por que não estou do outro lado da parede hoje à noite? Bata a merda para fora de mim. Rolei de lado, tentando não ouvir, mas tão completamente fascinado e excitado que não havia nenhuma maneira que eu poderia bloqueá-la.

Eu não tinha tido relações sexuais desde antes de eu viajar para a Irlanda, e mesmo eu não sendo contra um pouco de satisfação solitária ao longo do tempo, minhas meninas me mantinham satisfeito. Mas não ultimamente. Eu não tinha desejo por minhas meninas como eu costumava ter. Eu pensei que com certeza eu teria chamado Irina ou Lizzie até agora para que elas soubessem que eu estava de volta na cidade. Eu não tinha, no entanto, e eu não estava realmente certo do porquê. Eu estava crescendo? Nah.

- Porra Joe, aí, sim, sim, Jesus isso é incrível... - veio através da parede, e eu fechei os olhos apertados.

Falando em crescer...

Minhas mãos chegaram dentro da minha boxer, e encontrei-me duro e pronto. Não levaria muito tempo, Demi já tinha feito a maior parte do trabalho. Eu a vi por trás das pálpebras, seu corpo nu enrolado nos lençóis, enquanto suas próprias mãos percorriam todo meu corpo. Eu a ouvi, e vi na minha mente quando ela agarrou-me firmemente, com suas mãos lindas acondicionadas em torno de mim. Suas mãos me acariciando, com a certeza de que cada ação era destinada exclusivamente ao meu prazer. Eu a ouvi gemer meu nome e eu vi seus olhos olhando para baixo em mim, enquanto ela me levava ao orgasmo, seus profundos olhos castanhos estavam cheios de desejo e necessidade e uma luxúria intensa enquanto ela apertava sua mão.

Ela gemeu e eu gemi e eu gozei enquanto ela sorria para mim, piscando diabolicamente.

Meus olhos se abriram, lento e preguiçosamente depois de um dos orgasmos mais intensos que uma mulher já tinha me dado.

E ela nem sequer estava no quarto.

Eu podia ouvi-la em seu lado da parede, suspirando leves respirações, dando lugar ao contentamento silencioso. Eu cambaleei até o banheiro, percebendo que eu estava com um grande problema.

Eu queria ter relações sexuais com a minha amiga Demi.

DEMI POV

Eu sentei na minha mesa, dando uma olhada em algumas notas antes que eu encontrasse o meu mais novo cliente. Jillian havia me dado apenas um pouco para saber de que tipo de estilo ele preferiria, por isso eu tinha meu portfólio aberto em vários estilos, bem como fotos de alguns dos outros interiores que eu tinha projetado.

Eu tinha alguns minutos antes de ele chegar, e como vinha fazendo durante toda a manhã, sempre que não estava ocupada, a minha mente viajava de volta para o sonho que tive ontem à noite. Minha pele ficou vermelha quando eu imediatamente pensei no que eu tinha deixado o Joe do sonho fazer comigo, e que a Demi do sonho tinha feito para ele também...

A Demi do sonho e o Joe do sonho foram crianças desobedientes.

- Aham - eu ouvi por detrás de mim. Ashley estava na porta. - Demi, o Sr. Brown está aqui.

- Excelente, eu já vou sair - eu disse, de pé e alisando minha saia. Minhas mãos pressionaram meu rosto, esperando que eles não estivessem muito vermelhos.

- E ele é lindo lindo lindo! - ela murmurou enquanto andava ao meu lado.

- Oh, realmente? Lindo e um advogado? Deve ser meu dia de sorte - eu ri, virando a esquina e vendo o meu novo cliente pela primeira vez.

Ele certamente era bonito, e eu sabia disso.

Era o meu ex-namorado, James.

- Oh. Meu. Deus! Quais são as chances? - Jillian exclamou na hora do almoço, duas horas mais tarde.

- Bem, considerando que toda a minha vida ultimamente é governada por estranhas coincidências, eu acho isso normal - eu murmurei, quebrando um pedaço de pão sírio e mastigando fortemente.

- Mas eu quero dizer, vamos lá! Quais são as chances, realmente? - Jillian perguntou de novo, nos servindo mais um copo de Pellegrino.

- Oh, não há nada sobre chances, James não deixa nada ao acaso. Ele sabia exatamente o que estava fazendo quando ele se aproximou de você no baile beneficente no mês passado.

- Não - ela suspirou.

- Sim, ele me disse. Ele me viu, e quando ele descobriu que eu trabalhava para você. Ele precisava de uma designer de interiores - eu sorri, pensando no jeito que James sempre fazia as coisas serem exatamente como ele queria. Bem, quase sempre.

- Não se preocupe, Demi, eu vou encaminhá-lo para outro designer, ou eu mesmo o atendo. Você não tem que trabalhar com ele - ela decidiu, acariciando minha mão com firmeza.

- Oh inferno que não, eu já lhe disse que sim. Estou totalmente fazendo isso - Concordei, cruzando os braços sobre o peito.

- Você tem certeza?

- Sim, não há problema. Não é como se nós tivemos um rompimento ruim. Na verdade, foi de longe um término leve. Ele não queria aceitar o fato de que eu estava deixando-o, mas eventualmente ele entendeu. Ele nunca pensou que teria coragem de fazer isso, e caramba, ele se surpreendeu - eu respondi, brincando com o meu guardanapo.

Eu tinha saído com James no penúltimo ano da faculdade e, mais do último ano. Ele já estava na faculdade de direito, e ele estava constantemente caminhando através do seu caminho para o seu futuro perfeito. Meu Deus, ele era bonito. Forte e lindo, e muito charmoso. Nos conhecemos na biblioteca, uma noite, tomamos café algumas vezes, e isso virou um relacionamento forte.

O sexo? Irreal.

Ele foi meu primeiro namorado sério, e eu sabia que ele queria se casar comigo, eventualmente.

Ele tinha idéias muito específicas sobre o que ele queria de sua vida e isso, definitivamente, me incluía como sua esposa. E ele era tudo que eu sempre pensei que eu queria em um marido. O noivado era inevitável. Mas quando crescemos, mudamos. Pelo menos eu.

Quando percebi que ele já não era o que eu queria para o meu próprio futuro, as coisas ficaram um pouco tensas. Nós brigávamos constantemente, e quando finalmente terminei o nosso relacionamento, ele estava convencido de que eu estava fazendo a escolha errada. Eu sabia bem, e ele finalmente aceitou que eu estava realmente terminando, e não apenas dando um "tempo" como ele gostava de chamar. Nós não mantemos o contato, embora ele tenha sido uma parte importante da minha vida por muito tempo e eu gostasse das memórias de nós dois juntos. Só porque não demos certo como um casal, não necessariamente significava que não podíamos trabalhar juntos, certo?

- Você tem certeza disso? Você realmente quer trabalhar com ele? - ela perguntou mais uma vez, pronta para deixar isso de lado.

Eu pensei sobre isso novamente, pensando no flash de memória de quando o vi de pé no saguão. Lindos cabelos loiros, olhos penetrantes e sorriso encantador. Fui atingida com uma onda de nostalgia e sorri quando ele cruzou comigo.

- Ei estranha - disse ele, oferecendo-me sua mão.

- James. Uau, você está ótimo! - Eu tinha jorrado, e nós nos abraçamos para a surpresa de Ashley, que babava como uma idiota.

- Vai ser bom para mim, chame isso de experiência de crescimento. Claro, eu não quero desistir da comissão. Veremos o que acontece hoje à noite - eu pisquei e ela levantou os olhos do menu.

- Essa noite?

- Oh, eu não te disse? Nós vamos tomar uma bebida para decidirmos - sorri.

Fiquei na frente do espelho, penteando meu cabelo e verificando se tinha batom em meus dentes. O resto do dia no trabalho tinha passado rapidamente e logo me encontrei em casa e me preparando para esta noite. Tínhamos combinado de apenas tomarmos uma bebida, muito casual, embora eu estivesse deixando a opção de um jantar em aberto, dependendo de como fosse à noite. Jeans colado, camiseta preta e jaqueta de couro cinza cortada, era o mais chique que eu ia conseguir.

O tempo que eu tinha gasto hoje com James no escritório começando a discutir os planos para seu novo condomínio foi agradável, e quando ele me pediu para me levar para beber, eu concordei imediatamente. Eu estava ansiosa para ver como ele estava, e também para ter certeza de que seríamos capazes de trabalhar juntos. Ele tinha sido uma parte importante da minha vida ao mesmo tempo, e a idéia de poder trabalhar com alguém que eu tinha sido próxima era bom pra mim, me senti bem. Encerramento? Não tinha certeza do que chamar, mas parecia uma coisa natural de se fazer. Ele viria me pegar as sete, e eu planejava encontrá-lo do lado de fora, pois era muito difícil de estacionar na minha rua. Desde que era quase sete agora, eu fui em frente e dei um beijo de despedida rápido em Clive, que estava em seu melhor comportamento desde o incidente do xixi, e me deixou no corredor.

E na frente de Joe, que estava na frente da minha porta.

- Ok, você é oficialmente meu perseguidor! Não tem mais pão de abobrinha, espero que você não tenha comido todo aquele pão, porque não há mais nada para você - eu avisei, pressionando-o de volta à minha porta da frente com o meu dedo indicador.

- Eu sei, eu sei, eu estou realmente aqui em missão oficial - ele riu, levantando os braços em derrota.

- Me acompanha? - Eu perguntei, inclinando-me para as escadas.

- Estou realmente de saída, vou alugar um filme - ele explicou enquanto fomos para baixo.

- As pessoas ainda alugam filmes? - Eu brinquei, virando a esquina.

- Sim Garota da Camisola, eu acho que você vai ter que assistir tudo o que eu escolher hoje à noite - respondeu ele, levantando uma sobrancelha.

- Essa noite?
 
- Claro, porque não. Eu vim para ver se você queria sair, eu te devo pelo jantar da noite passada e eu estou com vontade de ver algo assustador... - ele parou de falar, e então lançou algo como o Twilight Zone*. Eu não pude segurar, mas ri de suas mãos em garra e seus olhos cruzados.

- Eu queria poder, mas tenho planos para hoje à noite. Amanhã à noite? - Perguntei, enquanto contornava a última escada e rumava para a porta de entrada. 

- Amanhã eu posso fazer, vamos combinar depois. Mas tenho que escolher ao filme, e eu farei o jantar. É o mínimo que posso fazer para minha pequena Empata Foda - ele sorriu e eu soquei seu braço.

- Já disse que eu não gosto desse nome, mas vou deixar passar. Só porque você irá me fazer o jantar. Vou fazer a sobremesa - eu disse, abaixando a minha voz e golpeando meus cílios como uma tola. Ele sorriu instantaneamente, e veio para trás de mim.

- Huh sobremesa? - perguntou ele, segurando a porta aberta para mim quando eu saí para a noite.

- Hmm Mmm. Comprei algumas maçãs hoje enquanto eu estava fora, e eu estou com desejo de pizza a semana toda, o que você acha? - Eu perguntei, procurando James na rua.

- Torta de maçã? Torta de maçã caseira? Foda-se, você está tentando me matar? Mmm... - ele estalou os lábios e olhou para mim com avidez.

- Por que, senhor, parece que você está vendo algo que você gostaria de comer - Eu brinquei, na minha melhor Scarlett*.

- Certamente - ele respirou, e lançou-se em mim, batendo a boca no meu pescoço, me fazendo cócegas e guinchando.

- Acalme-se, pare! Bate-Parede! - Gritei, rindo enquanto nós brincávamos na calçada.

Ele cedeu, mas manteve o braço em volta da minha cintura.

- Se você aparecer com uma torta de maçã amanhã à noite, eu não poderei mais deixar você - ele respirou, bochechas rosadas e cabelo bagunçado soprando no ar fresco da noite.

- Isso seria terrível - eu sussurrei, sentindo o quão próximo ele estava me segurando e sabendo que minhas bochechas deveriam estar rosadas assim.

- Demi? - uma voz confusa veio de trás de mim, e vi James andando em nossa direção.

- Ei James - eu chamei, me soltando de Joe com uma risadinha. Ele sorriu e me soltou.

- Você está pronta para ir? - James perguntou, olhando para Joe com cuidado. Joe se esticou à sua altura máxima e olhou de volta, também com cuidado.

- Sim, pronta para ir. Joe, esse é James, James esse é Joe - Eu apresentei os dois, e se inclinaram para apertar suas mãos. Eu podia ver que ambos estavam exercendo uma força extra, e nenhum querer soltar primeiro. Revirei os olhos. Sim meninos, vocês poderiam escrever seus nomes na neve. A questão é, quem teria as letras maiores?

- Prazer em conhecê-lo James, é James certo? Eu sou Joe, Joe Jonas.

- Está certo, James. James Brown - respondeu ele, olhando diretamente para ele. Eu olhei o rosto de Joe, e o começo de uma risada.

- Ok James, devemos ir. Joe, eu vou falar com você depois - eu interrompi, terminando o aperto de mão do século. James voltou-se para o carro onde ele estava estacionado em fila dupla e Joe olhou para mim.

- Brown? James Brown? - Ele balbuciou e eu segurei meu próprio riso.

- Cala a boca - Eu balbuciei de volta, sorrindo para James quando ele se voltou para mim.

- Prazer em conhecê-lo Joe, nos vemos por aí - James chamou de volta, dirigindo-me para o carro com a mão nas minhas costas. Eu nem sequer pensei duas vezes sobre isso, já que sempre costumávamos andar assim juntos, mas eu vi os olhos de Joe alargar um pouco com a visão. James abriu a porta para mim e se dirigiu ao redor para seu lado. Joe ainda estava de pé na frente do nosso prédio quando fomos embora, e eu dei-lhe um pequeno sorriso.

Eu esfreguei as mãos na frente do aquecedor e sorri para James quando ele ligou o carro.

- Então, para onde estamos indo? - ele perguntou.

JOE POV

Eu sorri para Demi quando ele virou para o carro, e ela sorriu para mim, me dando um pequeno aceno. Quando James fechou a porta e caminhou em torno de seu próprio lado, ele atirou um olhar frio por cima do ombro.

Entre a maneira como ele apertou minha mão, e o jeito que "soltamos as mãos", e o olhar que ele me deu, de uma coisa que eu estava absolutamente certo.

James Brown era um idiota...

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Oiii!! a maratona acaba aqui mas a mini-fic não, então, irei continuar a postar a medida que eu poder postar, já aviso que minha internet esta caindo muito e no caso se eu ficar sem postar vcs já irão saber porque, ok?? Ah, eu sei que a maioria que acompanha aqui acompanha o blog da fic "a sexóloga" queria avisar que eu não sei quando eu vou postar, infelizmente eu não sei o que aconteceu comigo que eu não estou mais conseguindo escrever os capítulos, já tenho as partes do capitulo escrita em ideia, mas quando tento transcrever essa ideia para o capitulo eu infelizmente não estou conseguindo, não queria demorar para postar, pq isso me parte o coração, sério mesmo, mas eu não posso fazer mais nada, irei continuar tentando até consegui escrever um bom capitulo, ou pelo menos alguma coisa, pq nem um péssimo capitulo eu estou conseguindo escrever... Obrigada meus amores, eu vou fazer o possível para logo voltar a escrever e postar, e quanto a essa mini-fic, torçam para que minha internet não caia de vez haha Beijooos <3 

6 comentários:

  1. ahhhhhhhhhhhh... tava indo dormir quando vi que vc postou mais um.... fiquei doida uahsuahsuahsuas
    AMeeeei

    possta mais Mari >.<
    bjss

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  2. Posta mais!!!!! Quero saber sobre a reação dela quando descobrir que ele ouviu o sonho de novo .... kkkkkkkkkk

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  3. James quer que eu dê uns socos nele agora ou depois? Cara idiota! Joe seu idiota tbm pega ela logo vocês se querem seus lindos!!
    Continua :)
    Fabíola Barboza :*

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  4. James quer que eu dê uns socos nele agora ou depois? Cara idiota! Joe seu idiota tbm pega ela logo vocês se querem seus lindos!!
    Continua :)
    Fabíola Barboza :*

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