11.7.14

Blackout - Capitulo 4 - MARATONA 2.10


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– JOE?! – A voz dela soou cheia de pânico.

– Estou bem aqui. – Joe permaneceu de pé, sem enxergar nada na escuridão. Ele bateu as canelas no baú.

Deixou a taça de lado com cuidado.

Que bom que fez isso, porque Demi agarrou o braço dele, assustando-o, o tremor incomum na voz dela refletindo nos dedos.

– Desculpe. Não me dou muito bem com o escuro.

Movimentando-se devagar, Joe foi tateando pela mobília até chegar ao lado dela. Nunca experimentara uma escuridão tão absoluta. Ele não conseguia vê-la, mas sentia o calor de seu corpo, seu perfume, a energia dela pulsando através da mão em seu braço, ouvia o leve ofegar de pânico de Demi.

– Não se dá muito bem?

– É, eu não gosto nada dele. – A risada dela beirou o patético e tocou o coração de Joe.

Como se tudo o que ela fazia já não fosse capaz de tocá-lo.

– A curiosidade me dominou, e eu consegui me trancar em um armário durante algumas horas quando tinha 4 anos. Fiquei desesperada. Desde então, a escuridão me apavora.

Ela riu outra vez, e se Joe não estivesse tão sintonizado às nuanças da voz dela, poderia não ter percebido o nervosismo ainda à espreita.

Indo contra todo seu bom senso – pois tocá-la, conforme ele descobrira minutos antes, definitivamente era insensato –, Joe segurou a mão de Demi.

– Está tudo bem. Estou aqui. Seu prédio fica sem energia com muita frequência?

– Já aconteceu duas vezes. Mas sempre durante o dia. – A voz dela soou mais segura, menos amedrontada, e a mão ficou mais firme. Tentou se soltar dele. – Estou bem agora.

Sua ligeira falta de ar a entregou. Demi não estava bem, mas fazia seu melhor para causar essa impressão. Joe lutava contra a ânsia de puxá-la para si, abraçar sua vulnerabilidade delicada e assegurar que estava tudo em ordem. Em vez disso, ele se contentou em apertar mais os dedos dela.

– Bem, eu não. Estou cego feito um morcego aqui. Onde guarda sua lanterna? – Ele quis saber.

Demi se voltou para ele, e seu rosto corou de encontro ao ombro de Joe, fazendo o coração dele acelerar. Era uma agonia estar tão perto dela, tocá-la, sentir o cheiro de Demi.

– Não tenho uma. Quebrou quando me mudei, e eu vivo me esquecendo de substituí-la. – A respiração dela era leve de encontro ao pescoço dele, e o cabelo brincava ao longo da mandíbula.

– Tudo bem. Sem lanterna. Vamos ao plano B. Onde há uma janela?

Os dedos de Demi se fecharam sobre os dele.

– No meu quarto. Há uma no banheiro, mas é pequena.

– Tudo bem. Guie-me até seu quarto. – Apesar da escuridão, ele fechou os olhos quando falou. Sob outras circunstâncias…

– Por aqui. – Ela o puxou pela mão.

Em segundos ele trombou na parede.

– Ai! Droga!

– Desculpe, Joe… – Ele deu de ombros.

– Presumo que você não tenha batido contra a parede.

– Não. Estou no vão da porta.

Brilhante. Ela ria dele. Na verdade, bater na parede foi um tanto engraçado, mas um golpe no ombro.

– Andar ao seu lado não vai funcionar. Irei atrás de você. – Ele pôs as mãos nos ombros expostos dela.

Na escuridão, Joe podia muito bem imaginá-la nua. Correção: era como se ela estivesse nua, do mesmo jeito que ele a imaginara tantas vezes antes.

Os ombros de Demi eram macios, a pele, como camurça quente e suave. O perfume dela o cercava, o seduzia. Ele estava louco para puxá-la para si, para baixar a cabeça e beijar a carne delicada da nuca, para despejar beijos pela curva do ombro. Queria absorver o calor dela, o sabor, ela.

O desejo lhe perfurava a alma. Tê-la nos braços, mas ainda fora de alcance, era cruel além da conta. Só uma provinha dela…

Joe se inclinou para a frente, e Demi oscilou muito ligeiramente de encontro a ele, tensionando sob os dedos másculos. Tufos de cabelo roçaram o rosto dele. O que diabos estava fazendo? Joe afastou a cabeça para trás.

– Joe?

O modo rouco como Demi pronunciava o nome dele sempre o deixava quente por dentro.

– Dê-me um segundo para eu me posicionar. – Roupas. Ele precisava tocar nas roupas. – Que tal assim?

Joe agarrou as curvas fartas dos quadris dela, logo abaixo da cintura, do mesmo jeito que faria se estivessem brincando de trenzinho. Sim, ou fazendo sexo, possuindo-a por trás.

– Está bom assim.

A voz dela soou tensa. Ou talvez fosse apenas ele. Aquela proximidade o deixava quase maluco.

– Certo. Guie o caminho. – Dane-se se pareço mal-humorado. Era melhor que ela o considerasse rude do que notar que estava excitado.

Joe caminhava atrás dela, mantendo um aperto firme em seus quadris, tentando ignorar o doce requebrar sob seus dedos. Demi não ficaria impressionada? Enquanto ela lutava para afastar um ataque de pânico, Joe se excitava só de tocá-la e inalar seu perfume a cada vez que inspirava.

No cômodo detrás deles, o celular de Demi tocou. Ela hesitou, tensionando, virando-se de leve em direção ao toque.

Joe a apertou ainda mais.

– Continue andando. Não temos a menor chance de alcançá-lo antes de cair na caixa postal. Isso sem mencionar o tanto que vamos trombar nas coisas ao longo do percurso.

Eles retomaram sua jornada na escuridão. Quase de imediato, o celular de Joe vibrou em seu bolso lateral.

– Espere um pouco. Alguém está me ligando. – Ele pegou o celular e o abriu usando apenas uma das mãos, mantendo a outra no quadril de Demi.

– Jonas falando.

– Joe, você está com Demi? – perguntou Wilmer sem preâmbulos.

– Sim. Ela está bem aqui.

– Acabei de tentar telefonar, e Demi não atendeu. – A voz de Wilmer carregava um tom petulante.

– O apartamento dela está um breu. Demi não conseguiu chegar ao celular a tempo. Onde você está?

Que droga, Wilmer! Ele deveria ser a pessoa a estar ali com a mão no quadril de Demi, sendo torturado pelo toque da pele delicada dela e por seu perfume feminino. Só que não seria uma tortura para Wilmer, porque ela não estava fora do alcance dele.

– Estou na galeria. Também estamos sem energia elétrica.

– Por que você está aí, Wilmer? O que está acontecendo?

– Não acho que estejamos em estado de sítio, se é isso o que você quer dizer. Deve ser um daqueles apagões como o que tivemos há alguns anos. Eu estava atrasado. Richard e eu tínhamos algumas coisas para resolver, e aí a luz se apagou.

Joe agradeceu pela escuridão, pois assim Demi não conseguiria ver sua expressão. Ele não dava a mínima para os detalhes sobre Richard e Wilmer,  mas se Wilmer estivesse ali com a comida tailandesa, conforme combinado, Joe não estaria segurando Demi na escuridão. A sós. Tentado quase além da conta.

– Excelente. Quanto tempo acha que vai levar para chegar aqui? – Joe mantinha a entonação neutra, de propósito.

– Estamos trancados. Quando o sistema elétrico fica comprometido, o sistema de segurança entra em bloqueio total.

Aquilo ficava cada vez melhor.

– Você está trancado na galeria?

– Resumindo, é isso.

Joe ouviu os cochichos de outra voz masculina ao fundo, seguida pela risada arfada de Wilmer.

– Ouça, você não tem de fazer companhia a Demi. Sei que ela ficará bem.

Joe sentiu uma raiva intensa diante do descuido e da soberba de Wilmer em relação a Demi. Naquela tarde, irritara-se com Wilmer. Agora, Joe estava furioso com o amigo. Será que o outro não sabia ou simplesmente não se importava com o fato de que aquela mulher, que encarava a vida de cabeça erguida, morria de medo do escuro enquanto ele se aconchegava com seu novo amante?

Que diabos Wilmer estava fazendo, ficando com Richard, em vez de encontrar-se com Demi, do jeito que ele mesmo havia combinado?!

E de onde saiu aquele tom possessivo de Wilmer ao dizer a Joe que ele não precisava ficar? Só que de jeito nenhum Joe iria dizer algo daquilo a Wilmer com Demi ao seu lado, ouvindo tudo.

– Claro, vou ficar com ela até a energia elétrica voltar. Eu nem sonharia em deixá-la sozinha.

Demi se aproximou mais dele, e Joe, sem pensar, apertou mais ainda o quadril dela.

Ambos haviam trocado de posição quando ele atendeu ao telefone, e agora o lado esquerdo do quadril dela o cutucava; a mão de Joe ainda estava do outro lado, o braço envolvendo o cóccix dela.

Aquilo era ruim… muito, muito ruim.

Até quando ele ficaria preso naquele apartamento com aquela mulher, que o deixava louco? Que o tocava em algum lugar bem lá no fundo? Que parecia conseguir transpor cada barreira já erguida por ele? O corpo dele achava aquilo sensacional; a mente, no entanto, reconhecia a situação como um grande erro.

– Não. Eu disse que você não precisa ficar – rebateu Wilmer.

Que diabos? Joe não queria que Demi soubesse que Wilmer era tão egocêntrico a ponto de dizer ao amigo para deixá-la sozinha na escuridão. Era melhor que seu amigo egoísta parecesse o noivo atencioso que deveria ser do que feri-la com a verdade.

– Não pense mais nisso. Não irei embora até a eletricidade voltar.

– Tanto faz. Vá em frente e banque o nobre cavaleiro. – Wilmer, o canalha, de fato soou mal-humorado.

Joe desligou e recolocou o telefone no cós da calça.

– Era Wilmer. Ele está bem. Acha que houve um blackout. Ficou preso na galeria com o pintor de tinta acrílica. Quando há falha elétrica, o sistema de segurança trava tudo lá.

– Pelo visto, Wilmer pediu a você para ficar. Não precisa cuidar de mim, Joe. Vou ficar bem.

Mas que droga. Aquele era um belo dilema. Joe nunca desejara tanto ir embora de um lugar, para poder se livrar dos cães do inferno que mordiscavam seus pés: os monstros da avidez e do desejo que tornavam quase insuportável tolerar a presença de Demi.

Por outro lado, Joe não achava que ela gostaria de ser abandonada durante um blackout, e não era capaz de deixá-la sozinha. Ele sabia que fora aterrorizante e instintivo quando Demi apertara sua mão, mais cedo, mas que agora ela não queria se tornar uma obrigação.

– Eu sei que não preciso ficar, mas prefiro voltar para casa usando dos benefícios do metrô. Você se importa se eu esperar até a luz voltar?

– De jeito nenhum. Sinta-se à vontade.

Ele tentou abrandar o momento:

– Negócio fechado então. Você vai ficar presa comigo até lá. – Por favor, que isso não demore muito.

A risada dela soou mais relaxada, e ele soube que fizera a coisa certa.

– Muito bem. Parece que estamos presos um com o outro.

Joe não soube exatamente como aconteceu, mas naquele momento… ele se mexeu… no completo breu, e sua mão se fechou sobre um seio. Durante vários minutos surpreendentes Joe só conseguiu ficar parado ali, a mão em volta do seio macio, o mamilo espetando sua palma através da blusa.

Como numa tempestade de verão repentina, a atmosfera mudou e ficou mais densa. Uma carga sexual pulsou entre os dois. Por um instante maluco, Joe poderia ter jurado que Demi se inclinara de encontro ao toque, pressionando o cume duro contra a mão dele.

O desejo o atingiu, o universo reduzido à sensação do seio na palma, o desejo quente que o deixava excitado. Demi soltou um som inarticulado, abafado. Joe não tinha certeza se havia sido um gemido ou um protesto, mas serviu como um jato de água fria.

Ele puxou a mão.

– Desculpe. Foi um acidente.

– É claro que foi… Tenho certeza de que… Você nunca faria…

– Estamos muito longe do seu quarto? – perguntou ele, o tom tão tenso quanto o próprio corpo.

– Joe…

Demi acharia que ele só precisava tocar seu seio e ele estava pronto para deitá-la e expor toda sua malícia? Pronto para acariciá-la e saboreá-la até ela estar tão envolvida na paixão deles que se esqueceria de toda escuridão? Infelizmente, Demi estaria certa se assim pensasse. E se ela fosse dele, Joe faria exatamente isso.

Mas ela não era dele.

– A janela… É ali que fica a janela, não é?

– Sim.

Era alívio, constrangimento ou ambos naquela única sílaba? Ele preferiu ignorar.

Seguiram pelo corredor curto que dava no quarto, passaram pela cama e foram até a vidraça. Demi abriu as cortinas e levantou as persianas.

A cidade se achava envolta em trevas, fazendo lembrar um desenho bem reproduzido em carvão, os céus escuros com as sombras de prédios mais escuros em contraste. A distância, luzes de emergência nos edifícios, sentinelas ardentes guardando a cidade. Rua acima e abaixo, velas, lanternas e faróis forneciam iluminação.

Apesar do barulho abafado das pessoas e do ruído inevitável das buzinas de carros, a escuridão os isolava, os prendia na ilha do apartamento dela, os tirava do restante da civilização.

Nuvens escuras corriam pelo céu, destruindo o pouco de luz que o firmamento noturno poderia ter proporcionado.

– Uma tempestade vem aí – comentou ela.

– Parece que sim. Você tem velas?

– Não tenho lanterna, mas muitas velas.

Ela afastou a mão dele e deu meia-volta. O criado-mudo ficava a alguns metros da janela. Abriu a gaveta e tateou. Pegou um objeto longo.

– Meu lança-chamas.

Demi apertou um acendedor manual de bico longo e acendeu uma vela perto da cama. Cruzou o quarto, acendendo também dois castiçais de parede. Eles ladeavam a pintura de uma mulher seminua reclinada em um divã. Muito sensual. Como Demi. Como o quarto.

Uma cama marquesa dominava a parede repleta de janelas. Uma manta de lã com padronagem em vermelho-escuro, marrom e dourado estava em cima. Almofadas com franjas douradas combinando se empilhavam contra a cabeceira de maneira convidativa. Uma penteadeira com espelho preenchia o espaço na parede entre a porta do quarto e o closet.

Demi foi até um grande pilar triplo para velas em sua penteadeira.

Voltou-se para Joe, sorrindo.

– Eu lhe disse que tinha muitas velas.

Ela ficava ainda mais linda sob a luz bruxuleante que dançava por seu rosto, pelos ombros nus, transformando o vale entre os seios em um lugar misterioso e sombrio que ele ansiava por explorar.

O sorriso dela esmoreceu. O aroma das velas flutuava ao redor, perfumes exóticos que evocavam imagens de um sexo quente, que o despiam de suas reservas, fazendo de Joe um homem que ansiava pela mulher que queria e não podia ter.

Demi entreabriu os lábios, e Joe poderia jurar ter captado um calor recíproco nos olhos dela.

– Você não deveria acender todas. Não fazemos ideia de quanto tempo durará a falta de energia elétrica. – Nada como um pouco de censura para dissipar o clima.

– Há muitas. Tenho uma quedinha por velas.

– E pelo que mais você tem essa quedinha? – perguntou ele, a língua se movimentando mais rápido sob as circunstâncias do que seu censor interior.

E Joe era apenas humano. Eles estavam a sós no apartamento dela, sob a luz de velas, com a cama bem ali, e menos de um metro e meio os separava.

Demi umedeceu os lábios como se a boca de repente estivesse seca demais, e Joe sentiu mais uma pontada da culpa familiar, dessa vez por deixá-la desconfortável.

– Foi brincadeira. Minha tentativa equivocada de fazer humor. Você tem um rádio com pilhas para podermos descobrir o que está havendo? –

Definitivamente era hora de apresentar o mundo real. Ele precisava de estímulos externos para não cair em mais uma fantasia com os dois.

– Meu aparelho de som tem compartimento para pilhas. – Ela abriu a porta do closet e saltitou por sobre o monte de roupas no chão. Ajoelhou-se e se curvou.

Joe deveria desviar o olhar, voltar a atenção para o quadro na parede, fitar o horizonte escuro de Nova York. Diabos, assistir a uma pintura secando seria melhor, bem mais nobre, a ficar encarando-a ali, ajoelhada, com seu traseiro fantástico, sedutor e de fazer babar erguido no ar.

Demi retornou do closet, aparelho de som na mão, e se aprumou. Girou o botão. Nada aconteceu.

– Tudo bem. Pilhas funcionando seriam um bônus. – Ela deitou o rádio na cama e abriu o compartimento de pilhas. – Seis pilhas médias. Vou resolver isso rápido. Mantenho pilhas extras à mão.

Ela contornou a cama, indo à gaveta do criado-mudo, bem onde Joe estava. Pegou duas pilhas e as jogou na cama. Caçou mais algumas, sacando uma terceira.

– Três não vão servir.

A pele dela brilhava sob a luz suave, os olhos eram delicados e brilhantes, o perfume emitia o canto de uma sereia. Joe enfiou as mãos nos bolsos para evitar tocá-la. Estava furioso por ter concordado em ir para lá naquela noite.

– Não. Eu diria que é óbvio que precisamos de mais três.

– Está tudo sob controle. – O sorriso dela dizia que Demi estava cansada de vê-lo agindo como um idiota.

E ele estava cansado de agir como um idiota, mas era melhor que se render ao impulso de deitá-la na cama, despi-la e se tornar bem íntimo de cada centímetro delicioso de seu corpo nu.

Demi voltou a esquadrinhar a gaveta, obviamente a principal do quarto, e pegou… o maior vibrador que Joe já vira. Bem, na verdade, ele acreditava nunca ter visto um vibrador em primeira mão. Era bem… grande.

– Joe, conheça Mindinho.

Mindinho era um tanto intimidador sob o ponto de vista de um homem. Não que de repente parecesse inadequado ou coisa assim. Demi desentarrachou a extremidade, pegou duas pilhas e voltou a tampá-lo. Colocou-o de volta na gaveta e então pegou um vibrador bem menor, com uma haste mais compacta na parte superior.

– Este é Beto Balanço. – Ela sacudiu o brinquedo de maneira generalizada em direção a ele.

– Hum, suponho que esse rapaz seja “Balanço” porque ele…

– Isso. Você entendeu. Ele balança para cima e para baixo.

Joe se lembrou de respirar, mas não de forma ofegante. Aquilo só melhorava. Ele devia tê-la largado ali, com seus princípios, e saído do apartamento quando teve a oportunidade. Se antes achara que estava quente, agora Joe se encontrava em chamas.

– Creio que isso responde à pergunta sobre pelo o que mais você tem uma quedinha.

Ela pegou uma única pilha e a jogou na cama, junto às outras.

– Pronto. Seis pilhas médias; e garanto que estão todas funcionando. Por que você não as coloca no aparelho de som?
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A fic está no começo mas já está esquentando.... Uii!!
Obrigada pelos comentários, ´só não postei bem mais cedo pq eu tive que ir na faculdade entregar um projeto e na volta eu fui pro aniversário de uma tia minha :/

3 comentários:

  1. SOCORRO ELE VIU O VIBRADOR, EU IMAGINEI A CARA... "Seis pilhas e garanto que estão funcionando" adoroooooo.... o hot é no próximo???? Ta chegando?????
    Wilmer biba, trai e ainda quer ter direito.... no fundo acho que ele sabe que rola uma atração entre demi e joe, bjs até mais

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  2. Hahah, o q foi essa cena da Demi apresentando os seus vibradores para o Joe, o Wilmer tem q tomar no c* msm! Posta+! bjos

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