13.7.14

Blackout - Capitulo 18

 
~

– NÃO! VOLTE!

Que diabos! Joe se levantou num tranco, por instantes desorientado pela cama estranha, pelas velas e pela mulher gritando. Certo. Demi. A cama dela. Blackout.

– O que houve? – Ele ficou de pé e agarrou Demi, que tremia feito uma folha.

– Peaches. – Ela engoliu em seco e fez um gesto para a janela do quarto. – Ele forçou pela tela e saiu pela janela. Está no beiral. – Demi agarrou o braço dele, apavorada. – As garras da frente de Peaches foram aparadas. E se ele escorregar?

Ela amava aquele gato. Assim, Joe não hesitou, não pensou, simplesmente fez. Mexeu na tela solta, puxou-a de volta para dentro e enfiou a cabeça na janela.

– Consegue vê-lo? – Demi se espremia pela abertura da janela. – Ai, Deus…

Peaches, agora que a proeza estava feita, percebeu o erro de suas escolhas e se encolheu na borda a muitos metros de distância.

Demi baixou a voz, que tremia:

– Venha, querido. Venha cá, Peaches. Tenho um bom petisco esperando por você.

Peaches começou a miar em histeria felina, mas não se mexeu. Brilhante, se os moradores do apartamento ao lado abrissem a janela, o gato na certa levaria um susto e cairia.

Demi agarrou o braço de Joe outra vez, e ele tentou reconfortá-la.

– Apenas fique calma.

– Vou sair atrás dele – disse ela.

– O diabo que vai.

– Não posso simplesmente largá-lo ali.

– Eu vou pegá-lo.

– Não. Não posso deixar que faça isso. E ele não conhece você, afinal.

Sobre seu cadáver que ela iria até aquela borda molhada. Joe olhou para fora, todos os sete andares abaixo, e podia muito bem ser o corpo dele no asfalto… mas de jeito nenhum: não tinha como deixar Demi ir.

– Animais em pânico reagem melhor a estranhos em situação de resgate. Vi isso no Animal Planet. – Uma besteira das boas, usando a expressão favorita do vovô Dickie, e ele mentiria outra vez para mantê-la longe do beiral. Joe afastou Demi da moldura da janela, de volta ao quarto.

– Espere aqui, vou pegá-lo para você.

Ele não lhe deu a chance de discutir: saiu pela janela até o beiral. Era bem mais estreito do que parecia visto do lado de dentro.

Joe agarrou o caixilho da janela com a mão esquerda e ficou de pé lentamente, lutando para manter o equilíbrio. Apoiou a mão direita nos tijolos, desejando que o beiral fosse feito do mesmo material em vez de mármore molhado e escorregadio. Abraçou o prédio.

Cometeu o erro de olhar para baixo. A vertigem o embalou. Tonto, oscilou, mas recuperou o equilíbrio. Droga.

Droga. Droga. Não gostava nada de altura.

– Joe, volte aqui – disse Demi, a cabeça enfiada para fora da janela, perto do joelho dele.

– Voltarei quando pegar o gato. – Ele manteve os olhos treinados no prédio e em Peaches.

– Como irá fazer isso?

Ela escolheu uma bela hora e lugar para bater um papinho.

– Não sei. Estou bolando um plano agora.

– Não acha que devia ter pensado nisso antes de sair?

– Acho que funciono melhor sob pressão. – Mais um monte de besteira.

Joe se esticou em direção a Peaches, e sua toalha, com o nó frouxo por causa da escalada na janela, desceu até os quadris. Que beleza. Ele estava vestindo apenas uma toalha, que começava a cair.

Movimentando-se muito lenta e cautelosamente, Joe a tirou e jogou sobre um ombro. Melhor ficar em um beiral com o bumbum à mostra do que tropeçar na toalha.

Droga mais uma vez. Ele não ia nem mesmo morrer com dignidade. Honra, talvez, mas dignidade, não.

Anime-se. Confie em si. Ele podia fazer aquilo. A chave para não morrer era mover-se devagar e com firmeza. Pelo menos, Joe assim o esperava.

E a chance dele de pegar o gato era equivalente a ter uma bola de neve no inferno. O animal dera uma patada nele mais cedo, quando tentara acariciá-lo. Joe fez a única coisa que sabia fazer: continuou a deslizar em direção ao gato, falando de homem para homem… de homem para gato, num sussurro.

– Certo, amigão. Fique firme. Veja só, o negócio é o seguinte. Você pode ter sete vidas, mas eu só tenho uma…

– O quê? – perguntou Demi.

Joe virou a cabeça em direção a ela.

– Só estou conversando com o gato. Dê-nos um minuto, certo? E eu ficaria muito grato se houvesse silêncio e nenhum movimento brusco.

Ele voltou a olhar para Peaches, dando batidinhas na coxa para chamá-lo.

– Muito francamente, acho que sou jovem demais para morrer. De todo modo, cair pelado no asfalto não era bem o jeito como eu queria partir deste mundo. E quem sabe, você pode já ter usado todas as suas vidas.

O gato deu outro miado arrepiante. Um sopro de brisa gelada esfriou o suor que escorria entre as escápulas de Simon.

– Ouça, tenho uma proposta para você. Apenas escute. Eu o pego, nós voltamos lá para dentro, e juro que vamos fazê-la arranjar outro nome para você. Peaches… Eu também estaria aqui fora se tivesse que conviver com isso. Mas, palavra de honra, você vai ser rebatizado assim que meu traseiro nu passar por aquela janela com você.

Peaches baixou as orelhas. Be-le-za. Aquilo não era um bom sinal.

Joe estava quase lá… só mais alguns centímetros…

– Eu vou passar por cima de você, para chegar ao outro lado.

Joe respirou fundo. Era fazer ou morrer, e ele não gostava da segunda opção. Ergueu o pé direito e passou por cima do gato, o que o deixou escarrapachado acima de Peaches na borda, meio esparramado, mas pelo menos ele podia se segurar na moldura e na tela da janela do vizinho de Demi.

Olhou para o gato. O gato olhou para Joe. Ou, mais especificamente, para partes dele. Peaches se concentrou no “pequeno Joe” balançando ao vento com um brilho malicioso nos olhos felinos, como se tivesse acabado de descobrir um brinquedo de gato ultramoderno.

– Nem pense nisso… – Joe colocou a mão protetora sobre seu equipamento.

De repente, uma senhora apareceu à janela.

– Tarado! – berrou ela.

Ela baixou a persiana bem na cara dele.

Assustado, Joe vacilou. Ele enterrou os dedos na moldura da janela.

Opa!

Firme. Firme.

Só mesmo em Nova York.

Ele se reequilibrou e passou o pé esquerdo por sobre o gato. Ufa! Joe tirou a mão de seu tesouro. Agora, a parte realmente assustadora… como se ele não tivesse ficado apavorado até então.

– Vou pegar você com esta toalha. Eis a parte capciosa. Preciso que fique bem quietinho ou vou perder o equilíbrio e ambos iremos nos esborrachar… Não é um final feliz.

Joe tirou a toalha do ombro.

– Aqui, isso. Apenas lembre-se, você vai ganhar um nome novo. Algo legal. Algo másculo. Algo durão para combinar com a sua imagem. – Enquanto falava, Joe se inclinava e, com muito cuidado, embrulhava o gato na toalha. – Fique frio. Estamos a apenas um minuto de você ganhar um novo sopro de vida… e de eu manter a minha.

Surpreendentemente, Peaches não ofereceu resistência e não se contorceu quando JOe o pegou sob o braço como se o gato fosse uma bola. Ele não fazia ideia de quanto tempo aquilo tinha levado – pareceram horas –, mas continuava a falar bobagens e a caminhar pela borda até a janela de Demi.

Enfim, passou o gato pela janela.

Demi pegou o Gato Que Havia Ganhado Um Nome Novo e o abraçou. Joe usou a mão livre para agarrar o peitoril da janela aberta.

– Precisa de ajuda para entrar? – perguntou Demi.

– Apenas me dê um pouco de espaço. – Demi passou os pés primeiro.

Com o piso sólido debaixo de si e o parapeito da janela atrás, os joelhos de Joe começaram a tremer. Ficar confinado entre quatro paredes nunca fora tão bom! Ele se virou, fechou a janela e a trancou. Eles assariam feito porcos no inferno antes de Joe abrir aquela janela outra vez.

Joe se virou no instante em que Peaches perdeu a paciência por estar no colo e saltou dos braços de Demi, disparando para outro cômodo.

Joe ainda não havia recuperado o fôlego quando Demi o contornou, os olhos brilhando, o cabelo saindo em ângulos estranhos, como se ela tivesse estado em uma briga e os fios houvessem sido quase arrancados.

– Essa foi a coisa mais estúpida e idiota que já vi! – berrou ela.

Hein?

– Que diabos! Que tal um “obrigada”?

– Obrigada? Obrigada?! – A voz dela aumentava a cada obrigada, o que ele realmente pensava não ser possível. – Eu deveria dizer “obrigada” quando você poderia ter morrido lá fora, seu idiota?!

Demi se lançou sobre ele e o esmurrou no peito.

– Você poderia ter caído. Eu senti tanto medo… E você estava nu. Poderia ter morrido!

Deus, ela estava quase histérica. Joe segurou os pulsos dela, tentando não machucá-la.

– Shhh. Shhh. Está tudo bem. Eu estou bem. Estou legal. Você está bem. Nós estamos todos bem.

Nós? De onde tinha vindo aquilo?

Demi encostou a cabeça no peito dele. Joe correu as mãos suavemente pelo cabelo dela, que lhe enlaçou o pescoço, puxando-o para mais perto, com mais força de encontro a si, como se não conseguisse se aproximar o suficiente.

– Nunca mais faça algo assim. Nunca tive tanto medo na vida. Se você tivesse caído…

Demi lançou a boca para a dele e o beijou com toda a paixão despertada pelo medo e pela raiva. Ela apertava a boca contra a de Joe, desencadeando uma onda de adrenalina nele pós-beiral-da-janela. Demi travava uma guerra com a língua. Joe retribuía o beijo como se a estivesse devorando.

Droga. Ele poderia ter morrido lá.

Não teve tanta certeza disso até fechar a janela detrás de si. Mas não morrera, e Demi estava em seus braços. E ela se importava – muitíssimo, pelo que parecia – por ele ter arriscado a vida.

Eles saíram cambaleando até a cama, ambos tentando devorar um ao outro vivo. Caíram no colchão. Dessa vez Joe foi até o criado-mudo para pegar um preservativo, a mão tremendo. Ele a desejara antes, tinha ficado ardente por ela, sonhado com ela, feito amor com ela, mas jamais conhecera algo assim… o desejo avassalador e intenso de se enterrar tão fundo e com tanta força dentro de Demi, para comemorar por ter saído daquele beiral, para reivindicá-la.

Enquanto ele vestia o preservativo, Demi tirava a calcinha e a camiseta e se deitava de costas, as pernas entreabertas, o sexo brilhando, pronto.

– Não. Role. Fique de joelhos.

Ela permaneceu de costas, porém fechou as pernas, uma expressão rebelde no rosto. Direção errada.

– Não. Não até você apagar todas as velas – disse ela.

Demi não era exatamente a mulher mais lógica que ele já conhecera.

– Mas você tem medo do escuro.

– Tenho mais medo ainda do tamanho imenso do meu traseiro. E estamos desperdiçando tempo. – Ela esticou a mão e envolveu os dedos em torno dele, daí acariciou.

Droga, como era bom, mas Joe era mais resistente que isso.

Ele se afastou dela e se ajoelhou ao lado da cama. Demi o espiou com desconfiança e uma boa dose de frustração.

– Estou aqui para adorar no altar de seu magnífico bumbum delicioso. Por que acha que me arrastei por aquele beiral? Pelo gato? Assim eu poderia admirar seus lindos olhos verdes depois? Assim você poderia tentar me espancar depois de eu completar minha missão? Ah, não, amor. Eu subi ali por isto. – Ele acariciou a curva de seu belo bumbum e afundou as mãos nas nádegas.

Demi pareceu dividida entre rir e socá-lo, mas por sorte ela ainda estava com aquele brilho nos olhos tipo você-tem-um-parafuso-a-menos-no-cérebro.

– Como eu disse antes, isso… – Joe lhe acariciou a curva do bumbum – seria capaz de deixar os homens de joelhos. Veja só. Estou de joelhos. E gostaria de vê-la de joelhos também, com o máximo de luz possível. Assim poderei desfrutar não apenas da sensação e do sabor, mas da visão dessa bela obra-prima em ação.

Ele não ia desistir daquilo. Não apenas cada palavra sua era sincera – queria vê-la se agitando e rebolando enquanto ele a penetrava por trás –, como também desejava que ela superasse aquela timidez, que percebesse que seu traseiro era motivo de comemoração, e não algo para se esconder no escuro e sobre o qual fazer comentários depreciativos.

Joe acariciou a carne macia em questão. Totalmente convencido de que ações falavam mais que palavras, ele se dedicou a mostrar a ela o quanto valorizava seus atributos. Demorou-se beijando… lambendo… sugando pelo doce terreno. Demi o recompensou com gemidos baixinhos de satisfação, contorcendo-se de encontro à boca de Joe.

Ele ardia por ela… Joe tinha de fato um grande apego pelo bumbum de Demi, e o aroma almiscarado da excitação dela era enlouquecedor, a umidade se infiltrando entre os lábios inferiores…Joe colheu uma provinha de seu doce néctar com a língua.

– Joe…

Ele olhou para o rosto corado dela de seu ponto de vista privilegiado entre as coxas.

– Você me negaria mesmo algo que me faria feliz?

Ofegante, frenética, quente, Demi rolou tão rápido que o pegou de surpresa. Ele se levantou, a ela já estava de joelhos, as pernas abertas, as nádegas redondas empinadas, o sexo nu reluzindo em um convite úmido.

– Você está me deixando louca. Vamos fazer do seu jeito. Mas simplesmente faça. – Demi olhou para Joe por sobre o ombro e deu um tapinha em uma nádega deliciosa. – Se é isto o que você quer, então venha e monte, caubói!

Isso mesmo, ele era um vaqueiro em uma peregrinação. Joe subiu na cama, posicionando-se atrás de Demi. Ele deslizou um dedo por entre as nádegas dela.

– Cheguei ao templo da divindade. Posso entrar?

– Mas que droga, Joe… Não está certo você me fazer rir depois de me deixar tão excitada.

Ele deslizou a ereção coberta pelo preservativo pelo canal escorregadio e a roçou no clitóris.

– Eu gostaria de me voluntariar em sacrifício.

Demi investiu de encontro a ele e Joe finalizou o serviço, adentrando, as mãos lhe agarrando os quadris.

– Issoooo – choramingou Demi. – Estou feliz. Está feliz agora?

Ela era quente e apertada, e ele acertou o ritmo da cavalgada. E confessou enquanto aguentava falar: – Não. Estou em êxtase.
 
~
 
Oi girls!!!! eu disse a vocês que quando começassem os HOTS ia ser um atrás do outro <3 hahaha que ai esta amando os hots??? são perfeitos!!
Obrigada pelos comentários meninas, eu amo muito vocês!!!

6 comentários:

  1. To amando vc postando direito.... MELHOR BLOG DO MUNDO! !!! ANCIOSA PRO PRÓXIMO

    ResponderExcluir
  2. Põe perfeição nisso, ta demais mesmo. Posta logo.

    ResponderExcluir
  3. Imagina esse Joe Jonas nu em frente a minha janela? Agarrava e não soltava nunca mais kkkkkkk
    Ficou perfeito *-*
    Amando cada vez mais :)
    Fabíola Barboza :*

    ResponderExcluir
  4. Cara que perfeito!
    To amando os hots!!!
    Posta logo por favor!
    Beijos com glitter
    Eu te amo muito! :-D

    By - Milena...! ;-)

    ResponderExcluir
  5. Posta+, q hots são esses vc q me matar! bjos

    ResponderExcluir