12.7.14

Blackout - Capitulo 13

 
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HAVIA ALGO de muito íntimo no fato de estar no quarto de Demi à luz de velas, sabendo que ela se achava prestes a se despir.

– Espere um minuto. Não saia daí. Já volto. – Joe correu para a saleta, pegou a câmera e retornou ao quarto rapidamente. – Quero capturar o momento, a expectativa, a preparação, não apenas o produto final.

Diabos, talvez não devesse fazer aquilo. Na verdade, ele estava muito perto de se encrencar de verdade.

Bem, o que podia ser pior que estar ali agora? E, sejamos francos, fotografá-la era mais seguro que beijá-la.

Quando Joe clicou, fundiu-se à sua câmera. Joe podia ser ele mesmo detrás das lentes.

– Quer me fotografar trocando de roupa?

– Não enquanto você estiver se trocando de fato, mas quando estiver se arrumando. Isso a ajudará a ficar à vontade diante da câmera. Simplesmente esqueça que estou aqui.

Ela olhou para o outro lado do quarto e o encarou. Foi um olhar, a um suspiro de pegar fogo, que o mostrou como o homem que ela havia beijado mais cedo.

– Não consigo fazer isto.

– Consegue esquecer que a câmera está aqui? – Joe se orgulhou de seu tom firme. Pois estava longe de se sentir assim.

– Acho que sim.

Ele tirou algumas fotos, para deixá-la acostumada aos cliques. Demi sorriu, sentindo-se constrangida e estranha.

– Apenas relaxe – a lembrou Joe.

Se conseguisse mantê-la falando, uma torrente de conversa para distração, ela também relaxaria.

– Você mantém seu cabelo preso no alto porque assim fica mais fresquinho?

– Sim. Mas está tão quente agora que não acho que fará diferença. E eu deveria fazer algo com o cabelo, de qualquer forma. – Demi se virou de costas para ele e tirou o prendedor, deixando o cabelo cair pelos ombros.

O obturador zuniu. Demi balançou a cabeça e passou os dedos pelos fios. Ele fotografou outra vez. Demi olhou para Joe pelo reflexo do espelho, uma mistura sedutora de desejo e incerteza, e o coração dele acelerou. Havia algo mais encantador, mais íntimo, que uma mulher soltando o cabelo?

– Melhor assim? – perguntou ela. Clique.

– Perfeito. Continue fazendo isto.

Ela ergueu os braços, colocando-os sob a cascata de sua cabeleira.

– Linda. Lindo contorno do pescoço, dos ombros e braços. Um estudo da perfeição. Uma obra de arte.

– Você não precisa dizer estas coisas, sabe?

– Sei. Mas é verdade. – E ficaria tão melhor sem a interferência dessa blusa frente única… – Mantenha-se de costas para mim e tire a blusa – pediu Joe, instruindo-a automaticamente à posição que lhe renderia o melhor clique de suas costas.

– É assim que convence as mulheres a se despirem para você? Com alguns elogios? – Ela olhou por sobre o ombro, rindo, provocando, mas com um brilho sexy no olhar.

– Garota esperta… – A risada de resposta dele saiu enferrujada. Via de regra, Joe não ria muito. – Nada de fotos safadinhas. Só quero capturar o contorno das suas costas sem a blusa. Afaste-se do espelho, continue de costas para mim, tire a blusa e erga o cabelo do mesmo jeito que fez. Assim. Fique aí.

Joe a afastou do espelho e posicionou o candelabro triplo, o mesmo que ela disse ser capaz de durar uma noite inteira, até a luz clarear-lhe as costas.

– Só um pouquinho para a direita.

Por força do hábito, ele a tocou de leve, para dirigi-la. Joe já havia tocado mulheres vestindo muito menos do que Demi centenas de vezes, mas foi como se nunca tivesse tocado ninguém. E não havia mesmo. Não desse jeito. O desejo o inundou, ameaçando sua compostura. Ele a sentiu inspirando, a rigidez repentina da curvatura outrora flexível das costas.

Joe tirou a mão e se afastou dela, agarrando a câmera como se esta fosse um cordão salva-vidas.

– Você não precisa tirar a blusa se não quiser. – Aquele tom firme do qual ele se orgulhara mais cedo fora embora fazia tempo.

– Eu quero tirar. – Demi enfiou as mãos sob o cabelo e desatou a parte de cima, e ele viu as laterais caírem à frente do corpo dela.

Ela baixou os braços e desatou na frente. Era um modelo transpassado amarrado na barriga, sob o seio esquerdo, ele notara. O tecido que atravessava as linhas e curvas elegantes das costas dela caiu.

– Brilhante. Verdadeiramente impressionante – disparou ele. Aquilo ficaria incrível. – Muitas mulheres com belos rostos não são adoráveis desse ângulo. Erga o cabelo mais uma vez. Do mesmo jeito que fez antes.

Demi seguiu as instruções. Ele nunca fora capturado emocionalmente ao fotografar. Era arte, e era a arte dele, e de muitas maneiras era uma extensão de Joe, mas também havia um compromisso que não era pessoal, que não amarrava as emoções a ele. Mas aquilo era completamente diferente.

Ela se virou um pouco para a direita, apenas o suficiente para revelar uma alusão da curva do seio, a ligeira queda que mostrava que eles eram verdadeiros, e não comprados no cirurgião plástico.

Ela baixou os braços e se virou para encará-lo, os cachos sedosos acortinando o declive dos seios e mamilos, porém a curva suave da parte interior revelada. Apesar do fato de Demi ter se virado para encará-lo, aquilo era algo mais. Uma mudança sutil na linguagem corporal dela, como se Demi tivesse descoberto alguma coisa, decidido algo.

– Joe, você faz alguma ideia de por que eu tive dúvidas a respeito de mim e Wilmer?

Era um daqueles comentários aos quais ele devia ter prestado atenção, mas que se perdera em meio ao drama do momento. Joe pensava com mais cuidado no assunto agora.

A reviravolta na orientação sexual de Wilmer sem dúvida surpreendera Demi, então não foi esse o problema. Ela mesma não parecia possuir nenhuma ambiguidade quanto a si. O que significava que ela saíra com outra pessoa ou pelo menos conhecera outra pessoa.

Ele se encheu de rancor. Não queria ouvi-la confessando sobre a atração por outro. Ou talvez fosse exatamente o que ele precisava ouvir para extirpá-la de seu coração, de sua mente, de suas emoções.

– Meu primeiro palpite é que você também conheceu outro alguém.

– Não exatamente.

Era patético o quanto ele estava feliz por ouvir isso.

– Não do jeito como você pensa, afinal. Desenvolvi um interesse por outra pessoa, muito embora a coisa não tenha avançado. Bem, mais ou menos.

Demi tinha toda a atenção de Joe agora. A quem ele estava enganando? Ela sempre tinha a sua atenção. Era dona da atenção dele desde a primeira vez em que a vira do outro lado do cômodo.

– Por que você não explica?

– Prometi mais cedo que não iria me atirar em cima de você outra vez. E não vou. Mas é hora de ser honesta, e acho que deveria saber. Era você, Joe.

Era muito provável que ela conseguisse ouvir o coração dele palpitando do outro lado do quarto. Demi duvidara de seu relacionamento com Wilmer por causa dele? Joe não acreditava nas palavras dela. Não conseguia acreditar. O que diabos poderia haver de mais atraente nele do que em Wilmer?

– Não, Demi. Nem pense nisso. Wilmer pode ter se comportado mal, mas não sou um sujeito particularmente agradável, e não quero ser enfiado no papel de fantoche de vingança porque Wilmer feriu seu orgulho ou partiu seu coração.

Ela virou a cabeça para trás, a raiva e a mágoa relampejando em seus olhos, atingida pela crítica e visivelmente inconsciente de que um mamilo maduro e intumescido espiava através do cabelo. Mas Joe estava ciente o bastante por ambos. Diabos, ele estava consciente o bastante por um exército inteiro.

– Acha que estou inventando isto para me vingar de Wilmer?

– Não está tentando me seduzir?

– Estou procurando ser honesta, seu cretino sarcástico, cabeça dura, arrogante, sangue-frio! E você está realmente… me irritando!

– Bem, posso ver, considerando essa descrição brilhante, por que eu seria o homem a fazê-la pensar duas vezes sobre se casar com Wilmer. Talvez sentisse que precisava romper com base nas péssimas amizades que ele mantém.

Ela dissera estar irritada. Agora estava furiosa, maluca.

– Eis a verdade, Joe Jonas, se você puder lidar com ela. Não sei por qual maldito motivo, mas comecei a ter sonhos com você. Conosco. Eles começaram depois que passamos aquele dia juntos na sessão de fotos.

– Que tipo de sonho? – Deus, ele mal conseguia respirar.

– Sonhos com sexo. Explícito.

– São apenas sonhos, Demi.

– Estou bem ciente disso, Joe. Mas esses sonhos, você, estavam começando a afetar meu relacionamento com Wilmer.

Em vez de clarear, as coisas começaram a ficar mais obscuras e mais confusas. Era quase mais fácil quando ela e Wilmer ainda eram feitos um para o outro. Demi passara dos limites com Joe, e o papel dele ficara bem definido.

– Por que você permitiria que alguns sonhos interferissem em um relacionamento verdadeiro?

– Não foi uma escolha, e não foram apenas alguns sonhos. Foram quase todas as noites. Primeiro eu não queria ir dormir, porque não desejava sonhar que fazia amor com você.

Joe foi tomado pelo calor. Demi olhou para baixo e passou a avaliar as próprias unhas.

– E agora chegou a um ponto em que dormir se transformou na melhor parte do meu dia. – Ela voltou a encará-lo. – E eu tenho me sentido muito culpada em relação a Wilmer, porque parecia errado fazer o que eu vinha fazendo com você enquanto era noiva dele.

O olhar dela capturou o de Joe.

– E duplamente errado porque o que nós dois fazíamos em meus sonhos era tão melhor que o que eu fazia com Wilmer na vida real…

As palavras dela o seduziram, dispararam pelas terminações nervosas de Joe, lhe enrijeceram o corpo como se ela de fato tivesse trilhado suas mãos por ele.

– Talvez você deixe de ter esses sonhos, agora.

Ela balançou a cabeça.

– Nesta tarde, eu tirava um cochilo quando Wilmer telefonou. Estava sonhando e prestes a chegar ao clímax. Com você.

E Joe não tinha certeza de que, caso Demi resolvesse dar mais detalhes, ele se seguraria e não chegaria ao clímax ali. Ela conseguia fazê-lo ficar rijo e latejante.

– Eu me sentia a maior ordinária a leste do Mississipi. Sabe qual foi a primeira coisa que me veio à cabeça quando ele disse que vocês dois queriam me ver esta noite?

Claro que a mente de Demi era um total mistério para Joe, já que ele não fazia ideia de que estivera fazendo o que soara a ele como um sexo muito intenso.

– Não faço ideia.

– Um ménage à três. Esse é o tanto que você me deixou depravada. Estou tentando seduzi-lo. Não para me vingar de Wilmer. Eu preciso da realidade do seu toque para exorcizar aqueles sonhos. Porque, do jeito que as coisas estão agora, Joe, temo que você tenha me arruinado para qualquer outro homem.
 
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Eita que agora vai pegar fogo!!!! hahaha Hots chegando!!!

Pra ser add no grupo do whats, manda um email com o numero por DM no tt @WorldJemi ou no email: FanficsJemi@gmail.com ;)

2 comentários:

  1. O HOT TA CHEGANDO E NUNCA CHEGA AAAAA GAROTA VC ME IRRITA, FALAR IGUAL A DEMI KKKKKK

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  2. AAAAAHHHHH PIREI NESSE CAPÍTULO. DEMI ENFIM ASSUMIU SEUS SONHOS MAIS SÓRDIDOS PARA O MAIS DELÍCIA DE TODOS: JOE JONAS!!!
    Posta mais por que amei!!
    Fabíola Barboza :*

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