31.12.14

Capitulo 27


DEMI

Na terça-feira cheguei em casa pouco depois das onze da noite, depois de um dia cheio de trabalho e em que praticamente me arrastei para a faculdade. Estava exausta, morta, caindo de sono. Muito também graças a noite anterior em que passei no apartamento de Joe e em que fizemos tudo, menos dormir.

Só de lembrar meu coração disparava. Ele era tão intenso em tudo! O modo como chegou à Universidade sem avisar e ficou com ciúmes do meu amigo Frank, como me pegou e saiu louco com o carro, quase me matando do coração e depois ... o desejo me dominava só de pensar em tudo que fizemos depois. Dentro do carro e continuando em seu apartamento.

Tinha acordado naquela manhã e encontrado um buquê de flores ao meu lado na cama, lindas, frescas, rosadas, com caules longos. Fiquei maravilhada, emocionada.

Levantei abraçada ao meu buquê e vi na poltrona ao lado uma caixa retangular. Quando abri, era um conjunto de blusa e saia de linho cinza pérola, lindo e de ótima qualidade.

Joe tinha comprado para mim, pois rasgara minha roupa na noite anterior e naquela manhã eu ia direto para o trabalho. Entrou no quarto vindo do banheiro, seus cabelos úmidos, usando uma toalha no quadril e outra no pescoço.

Eu deixei a caixa e as flores na poltrona e corri para ele, pulando em seu colo.

Riu surpreso e me segurou embaixo das pernas, que envolvi em sua cintura, enquanto beijava sua boca com paixão, sem me importar por estar toda descabelada, com cara de sono e usando apenas uma camisa dele.

Retribuiu o beijo e então afastei um pouco o rosto, acariciando a sua barba cerrada, dizendo com amor:

- Obrigada. Adorei acordar com as flores.

Ele apenas sorriu, caminhando comigo até a cama, seus dedos passando em minhas coxas nuas e bunda.

- Gostou? – Indagou rouco. – Que tal me mostrar como?

- Seu doido, temos que trabalhar!

- Dá tempo. Não pega no escritório às oito? Ainda são seis horas. E te levo de carro.

Eu sorri e me ocorreu algo, enquanto se sentava na beira da cama e eu ainda em seu colo:

- Como comprou as flores e a roupa a uma hora dessas?

- Bastou um telefonema. – Deu de ombros.

Meu sorriso se ampliou, pensando na simplicidade da resposta dele. No meu mundo as coisas eram mais complicadas.

- Agora vamos ao que interessa ...

- É, ao trabalho. Já namoramos demais durante a noite. – Provoquei, pulando fora de seu colo e me levantando.

- Aonde você vai? – Puxou-me com força e ri ao cair sentada na beira da cama à sua frente. Mas logo minha risada foi interrompida quando colou minhas costas em seu peito e sua mão se fechou em minha garganta, erguendo minha cabeça para trás em seu ombro e dizendo rouco: - Não me provoque.

- Ou o quê? – Arquejei, já bombardeada pelo desejo.

- Ou dou umas palmadas na sua bunda. E te ponho de castigo, amarrada ao pé da mesa para eu te foder à vontade.

- Não ... Você não faria isso ...

- Vou fazer. E é uma promessa. – Sua voz era rascante e me segurava firme. Eu tremia de tanto desejo. – Agora abra a camisa. Quero acariciar seus seios.

- Joe, eu ... Eu não posso faltar o trabalho. – Murmurei, mas já obedecia, tirando os botões das casas.

- Vou cumprir a promessa depois. Agora vou só te foder.

E quando a camisa ficou toda aberta, continuou segurando firme minha garganta e mordeu o pescoço, cravando seus dentes e depois percorrendo a língua. Sua outra mão já agarrava com força meu seio esquerdo, apertando-o, massageando-o. Estremeci, arrebatada, excitada ao extremo.

Girei a cabeça mais para trás e gemi, me encostando toda nele, que acariciou um seio de cada vez e depois desceu a mão por minha barriga, até chegar aos pelos púbicos. Ordenou:

- Abra as pernas. – E enquanto eu o fazia, esfregava os dedos em meu clitóris, fazendo-me estremecer e sentir ondas e mais ondas de tesão percorrendo meu corpo. – Isso, menina obediente. É assim que eu gosto. Mas isso não vai livrar você da surra na bunda, na próxima vez que nos encontrarmos.

- Ai ... – Mordi os lábios, agitada, agarrando seu pulso grosso quando enfiou dois dedos na minha vulva molhada e palpitante. Arreganhei mais as coxas, facilitando seu acesso, gemendo abafado quando subiu dois dedos da mãos em minha garganta e enfiou em minha boca.

- Chupe, menina gulosa ... – Lambeu o lóbulo da minha orelha.

Fiquei fora de mim, excitada ao extremo, enquanto me fodia com dois dedos na boceta e

dois na boca, seu corpo forte contra o meu por trás, sua língua me torturando. Pensei que fosse morrer de tanto tesão, o gozo já bem perto.

- Ainda não. – E puxou os dedos.

Senti-me abandonada, respirando irregularmente enquanto me fazia levantar e virara para ele. Ainda sentado, despiu a toalha e seu corpo nu e musculoso, com aquele pau grande e pesado, terminou de me impactar de vez. Luxúria e amor gritaram forte dentro de mim e me livrei da camisa. Gemi baixinho quando agarrou um punhado do meu cabelo na nuca e me forçou lentamente para baixo.

- Fique de joelhos e chupe meu pau, Demi.

Caí ajoelhada no tapete, entre suas coxas, já agarrando seu pênis com as duas mãos. Segurando brutalmente meu cabelo, e trouxe meu rosto para perto. Lambi a cabeça do pau, cheia de lascívia, ansiosa. E então abri a boca e deslizei sobre seu comprimento.

- Isso, minha putinha, chupa ... – Estava muito duro, pornográfico, suas palavras contribuindo com tudo mais para me enlouquecer. Esfomeada, eu o masturbava da metade para baixo com as duas mãos e chupava gulosamente a metade de cima até a cabeça. – Porra, que boca gostosa ...

Eu me deliciei com seu pau. Joe era todo uma tentação e eu estava completamente apaixonada por ele, de quatro, encantada, maravilhada, cheia de tesão. Fartei-me com ele, até que me puxou para o alto. Reclamei quando me obrigou a afastar a boca do seu pau e me jogou deitada na cama.

Mas logo gritava quando erguia e abria meus joelhos, sua cabeça entre eles até chupara duramente minha vulva com a boca aberta. Todo meu corpo latejou e ardeu, joguei a cabeça para trás gemendo e agarrei meus seios, acariciando os mamilos pontudos que doíam.

- Ai ... Ai, que gostoso ... – Dizia fora de mim, ondulando, despejando rios de lubrificação que ele pegava com a língua e com a boca aberta, se fartando, chupando, sugando. Comecei a suplicar: - Por favor, Joe ... Por favor, me fode ...

Ele ergueu a cabeça, lambendo os lábios. Levantou-se, alto e grande, moreno, seus cabelos negros em desalinho, seus olhos negros cheios de fogo, aqueles ombros largos, peito musculoso e pau gigantesco deixando-o como um macho alfa de primeira, pronto para tomar sua fêmea da maneira que lhe aprouvesse. Fiquei hipnotizada olhando-o, doida para lamber aquela pequena tatuagem em seu púbis, meter seu pau na boca, mas ao mesmo tempo tê-lo dentro da vulva que escaldava. Eu o queria todo, em todo lugar, me devorando. Estava doida de tanto tesão, ansiosa, tremendo.

- Quer que eu foda você? – Seu olhar era devasso, luxurioso. Pegou o preservativo na mesinha de cabeceira e já o colocou. Quando voltou à cama, eu abri as pernas, oferecida, mordendo os lábios. Ele sorriu e veio para cima de mim.

Olhava meus olhos, apoiando-se nos braços musculosos, acomodando o quadril entre minhas coxas. Perdi o ar quando seu pau buscou a minha entrada e me penetrou de uma vez, esticando-me, enchendo-me com aquela carne toda, arrebatando-me.

Agarrei sua bunda, apoiei os pés na cama e levantei os quadris para sentir suas arremetidas no mais fundo dentro de mim, em estocadas brutais e bárbaras, que chegavam a doer por ser tão grande e grosso, mas tão condenadamente gostoso que eu nem queria saber e me remexia, ansiosa por mais.

- Ser fodida assim é bom? – Exigiu saber, seus olhos queimando como uma fogueira negra.

- Muito ... Ah ...

- Gosta de um pouco de violência. Eu também, Demi. – Sua voz era pecado puro. Deitou-se mais sobre mim, apoiando o peso nos cotovelos, sem parar de dar as estocadas firmes,

uma de suas mãos se enfiando sob as minhas costas e imobilizando-me pela nuca. A mão direita ficou livre e disse baixo: - Vou te dar um pouco mais. Vire um pouco o rosto.

Olhei-o, sem entender, mas perdida demais no tesão para negar alguma coisa. Ofereci minha face e sua mão grande a acariciou. Então a ergueu um pouco e, sem que eu esperasse, me deu uma leve bofetada. Arregalei os olhos e seu pau se enterrou todo dentro de mim, seguido de mais outro tapa, que esquentou meu rosto.

O tesão veio ainda mais avassalador, junto om o susto e um certo medo. Nunca imaginei que deixaria um homem bater na minha cara, mas ali, naquele momento, sendo tão duramente fodida, senti como se fosse dele, submissa, para usar, comer e bater à vontade. Minha vagina entrou em combustão e convulsionou em seu pau, minha respiração ficou agitada, o coração batendo descompassado. Tomei outro tapa e gemi, fechando os olhos, pecaminosamente perto de gozar.

- Dê-me o outro lado. – Ordenou e virei o rosto, obediente, enquanto tomava uma bofetada apenas forte o bastante para esquentar, sem realmente machucar, mas o suficiente para ser decadente e cheia de tesão. – Isso, boa menina.

E me comeu com força, levou-me a patamares elevados de um prazer infinito, parando para acariciar meus seios, beliscar um mamilo e depois me dar outro tapa. Eu nunca sabia o que vinha. E então comecei a chorar, lágrimas desceram pelos cantos dos olhos, pois era tão grandioso que ficava difícil aguentar. Gozei forte, suplicando, sendo fodida sem descanso até estalar e girar, e me quebrar em diversos pedacinhos, desabando na cama.

Joe então me manteve firme embaixo dele e abriu minha vulva várias e incontáveis vezes com seu pau, até se enterrar todo e grunhir rouco, grosso, tendo um orgasmo poderoso.

Bem depois, quando estávamos arrumados e eu usava minha roupa nova, com um coque, bem arrumada em seu carro, fitei-me no espelhinho da bolsa e não consegui acreditar que era a mesma mulher suada, descabelada que deixava Joe fazer tudo o que quisesse e ainda pedia mais.

Minha vagina estava dolorida, inchada, cremosa. Até andar me excitava, me lembrava do motivo de estar assim. Quando parou em frente ao prédio em que eu trabalhava, virou-se para me olhar, elegante em seu terno cinzento, parecendo muito controlado e frio. Mas eu sabia bem do que era capaz.

- Vem para minha casa hoje, depois da aula?

- Joe, preciso passar em casa, dormir ...

- Pode dormir comigo.

- Até parece! – Ri e acariciei sua barba. Adorava aquela textura macia. – Você está acabando comigo. Vou ficar toda assada. E preciso mesmo ir em casa. Mal parei lá desde sexta-feira.

- Então isso é um não. – Resmungou.

- Vamos fazer assim. Amanhã você me pega na faculdade e passo a noite com você.

Certo?

- Que jeito, né? Poderia largar o trabalho e a faculdade e vir ser minha escrava sexual. – Disse na maior cara limpa.

- Claro! Você ia adorar. – Acabei rindo de novo.

- Se ia. Olha, não esqueça do casamento do Antônio no sábado. Eu vou ser um dos padrinhos, mas quero que vá comigo.

- Vou, sim.

- Já tem roupa? – Olhou-me com atenção.

- Não. Mas vou tirar um dia desses na hora do almoço para ver uma.

- Eu compro para você.

- Não, obrigada.

- Demi ...

- Não se preocupe, não vou envergonhar você. – Sorri, abrindo a porta do carro. Mas segurou meu pulso, sério.

- Eu não disse isso. Mas não tem necessidade de gastar com um vestido e ...

- Eu sei, talvez nunca mais usar. Mas eu quero. Fique tranquilo, tá? Agora preciso ir. – Beijei-o rapidamente e saí, antes que não resistisse e pedisse para me levar de volta para sua cama.

Agora, chegando em casa à noite, só podia estar cansada e dolorida. E morta de sono. Minha mãe já tinha se deitado, mas encontrei Juliane sentada à mesa da cozinha, de banho recém tomado, fazendo um lanche.

- Oi. – Cumprimentei-a. – Chegou agora também?

- Sim, ainda há pouco. – Olhou-me de cima em baixo, um tanto fria. – Consegui um papel em uma comercial de sandálias e gravei hoje. Levantei uma boa grana. Vai dar para pagar o Joe de uma vez.

- Que bom, Ju! – Sorri, apoiando a mão no encosto de uma cadeira.

- Falando nele, a coisa entre vocês parece séria mesmo. Nem dormiu em casa. Passou outro final de semana fora.

Fiquei um tanto corada.

- É, nós estamos namorando.

- Sei. Quem diria! – Sorriu com ironia e tomou um gole do seu suco.

- O que quer dizer? – Observei-a.

- Ah, Demi, Joe é um safado, você sabe. – Deu de ombros.

- Um safado?

- É, mulherengo.

- Mas ...

- Não estou dizendo agora, que estão juntos. Falo antes. Sabe que transamos, né. Umas vezes.

Fiquei quieta, muito incomodada. Ela continuou, cortando seu sanduiche:

- E o encontrava por aí. Estava sempre com uma mulher diferente. Às vezes mais de uma.

Arregalei um pouco os olhos e Juliane riu.

- Ah, querida, você é tão inocente! Mas o que tem demais? É solteiro, lindo, rico. As mulheres caem matando mesmo. E vamos confessar, com aquele corpo e aquele pau, quem pode culpá-lo?

Eu estava sem voz, sentindo uma agonia estranha dentro de mim. Tudo o que tivemos, o sexo gostoso e intenso, pareceu só algo a mais para ele, acostumado a ter tantas mulheres e até orgias.

- Até a Luna ele traçou. – Deu uma risada. - A Luana?

- Hum, hum ... Mas como eu disse, Joe estava sozinho. Por isso acho legal vocês estarem se dando tão bem, né? Com certeza ele sossegou. Mas por favor, não vai dizer a ele que disse isso. Senão fica chateado comigo. – Sorriu docemente. – Quer um sanduiche?

- Não. – Parecia que algo travava em minha garganta. Dei uns passos para trás. – Eu ... Vou deitar.

- Certo. Boa noite.

- Boa noite.

Fui para meu quarto e encostei na porta fechada, agoniada. Joe era tão safado assim?

Tinha saído com Juliane e com Luana. As duas só saíam juntas. Teria ele ficado com ambas?

Ao mesmo tempo? E agora eu só era mais uma pra sua coleção?

Fechei os olhos, magoada, cheia de dúvidas. A pergunta principal era: estaria saindo só comigo agora ou teria outras? Só de pensar naquilo, eu sentia minhas forças me abandonarem.

Mesmo exausta, soube que seria difícil dormir naquela noite. Eu sentia um medo abissal do que poderia descobrir.

~

Olá miguxas! Feliz Ano Novo p vcs, amei ter começado a postar aqui e conhecido todas! Que venha 2015, hehe' Comentem ♥ N vou postar mais um pq vou p casa da minha vó agr, ok? Beijos, amo vcs! Aproveitem bastante ♥
Bruna

8 comentários:

  1. Acho que a demi vai brigar com joe.
    Continua e FELIZ ANO NOVO ♡

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  2. Capitulo perfeito!
    E essa Ju, estou odiando ela nesse exato momento! Eu também amei você ter começado a porta aqui no blog
    Feliz 2015!!!!!!!!!!
    Beijos e eu amo você

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  3. Aaaaah posta mais. Amando a fic cada dia mais. Essa Ju é um pé no saco :@
    Feliz ano novo, tudo de melhor. Beeijao :)

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  4. Aaaah q hot foi esse?!?!?! Amei...posta mais

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  5. Posta logo!!
    To até com medo do que vai acontecer agora.

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  6. Essa Ju hein, aposto que falou isso de propósito
    FELIZ ANO NOVO!!!

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  7. Posta mais; to anciosa.
    Faz uma maratona 2015 pra celebrar o ano novo, haha
    Bjos *-*

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  8. Posta maaaaais!!!please

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