20.12.14

A Historia de Joe e Demi - Capitulo 18 - Último


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 Joe deu um suspiro de alívio enquanto caminhava dentro do banco Redwood Falls. Estava de volta ao trabalho e por enquanto havia deixado a sua esposa em casa, com seus tios, até que pudessem ter o seu próprio lugar. As visitas que haviam feito mais cedo à suas famílias tinham ocorrido muito bem e ele ainda estava vibrando com o fato de ter Demi como a sua esposa. 

 O fato de seus tios ficarem felizes com o seu casamento foi a cereja no bolo. Diana já amava Demi e descobrir que eles haviam se casado foi uma surpresa muito agradável. 

 Os pais de Demi estavam bem com o casamento, mas não estavam felizes por não terem sido incluídos. Porem teriam que superar isso. 

 Joe ficou desapontada ao saber que Miley havia partido numas férias prolongada, com uma amiga de trabalho. Não haveria problemas da sua parte, mas ela bem que poderia se preocupar com a reação de Zachary Lovato com essa notícia, mas ela com certeza ficaria mais que satisfeita por eles. 

 Enquanto ficava na fila, olhou em volta do edifício, notou como era pequeno e o único em Redwood Falls. Ele havia recebido um comunicado desde a última vez que esteve aqui, como o seu dinheiro era depositado direto em uma conta e apenas usava seu cartão de débito para realizar todas as suas transações, raramente visitava o banco. 

 Seu salário como um xerife era adequada, combinava com o fato de sua necessidade de dinheiro ser pequena, então o saldo da conta de Joe estava sempre em constante crescimento. 

 Ele estava lá hoje para pegar a papelada necessária para adicionar Demi a sua conta, neste momento estava aguardando a sua vez atrás de um agricultor que conhecia vagamente, foi quando o Sr. Whitfield, o presidente do banco, aproximou-se dele e ofereceu a sua mão. 

 - Como tem passado Joe? - O homem estava provavelmente com uns sessenta anos de idade, mas tinha uma voz bastante jovial. 

 Joe apertou a sua mão. 

 - Tudo bem e o senhor? 

 - Muito bem, filho. A cidade inteira agradece ao seu excelente serviço. Todo mundo está muito orgulhoso de você e todos se sentem mais seguro por você usar seu distintivo. 

 - Obrigado, é muito bom saber disso. 

 - Se você tem um minuto, gostaria de falar com você em particular. 

 Joe sentiu uma curiosidade deslizar suavemente através dele, com aquela solicitação inesperada. 

 - Claro, agora seria o ideal já que preciso adicionar a minha esposa à minha conta.

 Ele não conseguia controlar o som de orgulho em sua voz quando continuou. 

 - Eu me casei com Demi Lovato há poucos dias. 

 - Demi Lovato?

 Joe percebeu que o banqueiro ficou surpreso. 

 - Nossa, eu não sabia. Ela é uma menina muito doce. 

 - Sim senhor, muito obrigado. 

 O homem mais velho segurou no seu ombro e declarou. 

 - Eu posso conseguir toda a papelada necessária para você. Vamos ate o meu escritório conversar um pouco. 

 Joe se virou e seguiu o outro homem ate um grande escritório com uma porta de mogno, que o banqueiro fechou atrás deles. Ele se sentou em uma das duas cadeiras de couro, a frente da mesa do homem e esperou enquanto o Sr. Whitfield se acomodava para logo em seguida começar a mexer no teclado do seu computador. 

 Tudo ficou em silêncio por alguns instantes até que o homem limpou a garganta e começou a falar com uma voz profunda. 

 - Filho, como eu disse antes estamos todos orgulhosos de você nesta cidade. Você saiu daquela vida com humildade, recomeçando do zero e conseguindo crescer e se tornar o que é hoje através dos seus próprios esforços. Porém, há uma coisa para te mostrar aqui, mas primeiro vamos deixar claro que a confidencialidade me impede de entrar em mais detalhes, mas deixe-me lhe mostrar em primeiro lugar o que tenho aqui e então vou lhe contar uma pequena história. 

 Joe estava se tornando cada vez mais intrigado com as palavras do banqueiro e tudo para o que homem tão concentradamente estava olhando na tela do seu monitor. 

 Os músculos do seu estômago se apertavam em antecipação a mais um golpe da vida, embora o tom do homem de voz não indicou a necessidade de ter que acionar a sua autoproteção. 

 A impressora começou a imprimir com um zumbido alto e Joe esperou até que um pedaço de papel foi colocado na sua frente. Começou a examina-lo rapidamente com a testa franzida em confusão. Inicialmente parecia uma declaração de uma conta que pertencera a seu pai, uma conta que tinha mais de trezentos mil dólares. 

 O choque tornou a voz de Joe dura. - O que isso quer dizer? 

 - Que este dinheiro é seu, filho. - Disse o banqueiro ao mesmo tempo em que indicava os dados com um aceno de sua mão. 

 - Seu pai morreu sem fazer antes um testamento, mas quando ele abriu esta conta há anos atrás, colocou você como beneficiário e não só como um fiador, mas um coproprietário.

 Enquanto Joe tentava entender o que realmente estava acontecendo, o Sr. Whitfield continuou.

 - Você pode até se lembrar de ter vindo aqui para assinar os papéis, se minha memória não estiver falha, você tinha apenas onze ou doze anos na época. Naturalmente que não havia muito dinheiro naquela época, mas obviamente as coisas estão um pouco diferentes agora. Então, seria sábio que essa conta não fosse parar em tribunais ou sucessões, pois legalmente é sua e tem sido assim desde que seu pai faleceu. Como você não vinha aqui a algum tempo, a conta continuava inativa, ocorreu-me que provavelmente não sabia de nada sobre a sua existência. 

 Estupefato, Joe ficou parado num silêncio atordoado por um momento, sabendo que de onde quer que aquele dinheiro tenha vindo, sem dúvida, era contaminado de alguma forma. 

 Finalmente foi capaz de colocar as suas cordas vocais para trabalhar. 

 - De onde ele veio? 

 Mr. Whitfield recostou-se na mesa e cruzou as mãos atrás da cabeça. - Bem, agora é a hora onde a minha história entra. Você precisa ter esse conhecimento para que possa tomar as decisões adequadas. Posso lhe dizer de onde esse dinheiro todo veio, mas lembre-se, procure entender que não posso fornecer informações pessoais ou confidenciais, de modo que talvez tenha que pesquisar alguns fatos que não possam ser fornecido por mim.

 Ele respondeu. - Vá em frente. - Joe insistiu. 

 - Você pode ou não pode saber um pouco do que vou lhe dizer agora, mas espere enquanto faço o relato, por favor. Quando o seu pai... Deixou a cidade com... - As palavras do homem mais velho se perdiam quando percebia que todo aquele antiga situação havia sofrido uma nova reviravolta com o recente casamento de Joe e Demi Lovato. 

 Joe levou uma mão à testa, a fim de esfregar a tensão formada entre suas sobrancelhas. 

 - Sim, eu sei com quem ele fugiu. Agora o senhor pode continuar. 

 - Seu pai queria o dinheiro quando deixou a cidade com... Ela. – Suas palavras pararam novamente. 

 Joe grunhiu de frustração com a demora. - E? O que ele fez? Roubou seu banco? - O tom de sua voz era cheio de sarcasmo. 

 Mr. Whitfield levou a questão a sério. - Não, nada disso.

 Ele fez uma pausa, respirando fundo antes de continuar. 

 - Bem, suponha que nesta historia havia dois irmãos. Dois irmãos que herdaram a mesma quantidade de terra para poderem cultiva-la juntos como uma entidade. Suponha que um desses irmãos queria vender a sua parte para levantar algum dinheiro... Talvez para deixar a cidade. Bem, o outro irmão pode não ter autorizado que isso acontecesse, mas o segundo irmão poderia ter tomado uma hipoteca pelo terreno em questão sem consultar o primeiro. O primeiro irmão recebe o dinheiro e o segundo fica com a terra, embora agora esteja completamente hipotecada. 

 Atordoado e imediatamente entendendo o que havia acontecido, ficou muito puto com o pai, mais uma vez aquele filho da puta estava assombrando a vida de todos do seu túmulo.

 Joe passou a mão pelo cabelo curto. - Jesus Cristo.

 Os dois homens olharam um para o outro por um instante enquanto Joe absorvia as ramificações do que havia acabado de descobrir. 

 Limpando a garganta e balançando a cabeça falou tentando entender a dimensão daquilo tudo. 

 - E a única razão pela qual há tanto dinheiro é porque o primeiro irmão morreu antes que pudesse gastá-lo. 

 - Parece que esse poderia ser o caso.

 - Eu não vou me iludir com um conto de fadas sobre como o meu pai queria que eu ficasse com esse dinheiro. - Disse Joe duramente. 

 Mr. Whitfield o observava com uma expressão de comiseração. 

 - Sinto muito, meu filho. 

 Joe levou a mão ao rosto e esfregou a testa com uma grande irritação e fúria contra as implicações do que havia acabado de ser dito. Mas agora que sabia, iria jogar junto com a história. 

 - E o segundo irmão e a sua esposa devem estar com uma tonelada de dividas para esse referido banco, enquanto o mesmo dinheiro tem estado inativo em uma conta do mesmo banco por todo esse tempo?

 - Bem, agora é que as coisas ficam realmente confidenciais. Suponha que o segundo irmão não conseguisse efetuar os pagamentos, o banco não tinha recurso o suficiente para começar o processo de encerramento e que antes que o banco tomasse alguma atitude, um cavaleiro branco chegasse do nada e assumisse o empréstimo.

 Joe estreitou os olhos quando a voz do banqueiro chegou a um impasse. - Um cavaleiro branco? 

 - Um cavaleiro branco é...

 - Eu sei o que é um cavaleiro branco. - Interrompeu Joe. - Estou perguntando quem era. 

 - Eu não posso te dizer isso, em minha opinião é preciso ter um bom coração e gostar muito dos seus tios para tomar essa atitude. Mas filho, uma palavra de conselho, eu não teria essa conversa na frente da sua esposa. 

 Diante daquele comentário Joe congelou e encontrou os olhos do homem mais velho. 

 - Zachary Lovato? - Joe pedia uma confirmação ao usar sua voz áspera enquanto apertava a mão que lhe era oferecida. 

 - Isso eu não posso dizer. - O homem respondeu, mas ele podia ver a verdade através dos seus olhos. 

 Joe caminhou até a porta, sentindo-se como se estivesse no piloto automático. 

 - Irei pegar a papelada pronta para que a sua esposa possa assinar. Foi bom te ver meu filho e boa sorte em seu casamento. 

 Joe agradeceu e saiu daquele lugar com a sua mente em tumulto enquanto caminhava até o seu carro de patrulha.

 Por quê? Por que Zach Lovato pagou aquele empréstimo? 

 Joe procurava em sua mente uma resposta para aquele enigma, mas nada fazia sentido, pois Zach Lovato não tinha mais que uma grande má vontade e disposição para com a família Jonas. 

 Joe tinha há muito tempo parado de dar ao outro homem o benefício da dúvida e se Demi e Miley pensavam que Zachary Lovato apenas guardava um grande rancor, então por que não podia acreditar nelas? O que o irmão de Demi esperava alcançar com aquele movimento? Qual poderia ter sido o seu motivo? Quando um banco poderia ter deixado a família de Joe sem opção a não ser deixar a cidade para procurar trabalho em outro lugar, qual seria o motivo para evitar esse encerramento? 

 Seja qual for à razão que havia feito aquilo não poderia ter boas intenções e Joe sentiu a sua coragem dar uma reviravolta quando pensava na dor que isso poderia causar em Demi. 

 Droga! 

 Esta era outra complicação que seu pai havia causado e que Joe ia ter que esclarecer sozinho. 

 Como diabos ele conseguiria esconder de Demi o que seu irmão havia feito? 

 Porque sabia que qualquer que fosse a sua motivação, Zachary havia agido apenas pelo seu egoísmo e isso era um dado. Ele havia feito isso por algum tipo de ganho pessoal, tinha certeza que era algo tão simples como uma tentativa de atingir ao pequeno pedaço de terra dos Jonas, que era adjacente à propagação dos Lovato. 

 Qualquer que fosse o plano daquele filho da puta agora tinha os meios para combatê-lo. 

 Joe tinha o dinheiro para garantir a terra e o conhecimento necessário para parar o que já estava planejado na sua cabeça, pois ele tinha consigo a única coisa que Zach Lovato nunca na vida ousaria machucar. 

 Joe tinha uma carta na manga. 

 Ele tinha a Demi. 

****

 Joe dirigia pela pista empoeirada, pela primeira vez em muito tempo deu um longo olhar ao redor daqueles campos. Eles estavam ressequidos com a falta de chuva, se o seu tio conseguisse retirar algo da safra deste ano seria milagroso. 

 Enquanto estacionava seu carro Joe olhou para a esquerda da casa e percebeu que a sua tia havia ampliado a horta. Em contraste com os campos secos, o jardim estava prosperando e parecia que poderia sustentá-los por um longo tempo. Ele sabia que ela regava tudo à mão com uma mangueira, que se não fosse possível consumir tudo ela conservaria para o inverno ou alimentaria suas galinhas completando a sua alimentação. 

 Ele sabia que se não fosse pela hipoteca que pairava sobre suas cabeças, seus tios seriam capazes de continuar prosperando aqui na fazenda por muitos anos. Eles tinham muito para comer, um bom sistema de água para beber e para uso doméstico. Não eram ricos, de forma alguma, mas conseguiram fazer uma boa e decente vida da fazenda. 

 Se apenas o seu maldito pai não tivesse aparecido e fodido tudo. 

 Ele estacionou e tirou a chave da ignição, determinado a fazer a coisa certa. 

 Sua tia estava na cozinha quando ele atravessou a casa e não havia nenhum sinal de Demi. 

 - Onde está a Demi? - Ele caminhou até a geladeira e pegou uma Coca-Cola. 

 - David a levou na sua casa para pegar algumas de suas coisas e recolher o seu carro. 

 Diana respondeu com um sorriso no rosto. Ela estava mexendo uma grande tigela algo que parecia chocolate. 

 - Seu carro? - Ele questionou, com uma voz frágil. 

 - Bem, sim meu querido, ela vai precisar do seu carro. - Respondeu ela distraída enquanto puxava ovos da geladeira. 

 Joe pensou no carro caro que o dinheiro Lovato tinha comprado. Ele particularmente não queria que ela o mantivesse, mas sabia que teria que superar isso. Não havia nenhuma boa razão para que ela não pudesse tê-lo, apenas o fato que não havia sido ele a compra-lo. Porem ele era inteligente o suficiente para saber que aquelas emoções que sentia sobre o carro iria causar problemas em seu casamento, além disso, era apenas um carro, que não significava nada no esquema das coisas. 

 - Há quanto tempo foi isso? Será que já está de volta?

 Ele virou a cabeça para iniciar aquela conversa desconfortável que precisava ter com seus tios e se Demi estivesse fora no rancho por algum tempo, essa seria a oportunidade perfeita, afinal precisava saber a quão desesperada a sua situação era. 

 - Ele chegou um pouco antes de você e está lá fora no celeiro. - Ela abriu um ovo e se virou para ele com um sorriso. - Estou fazendo um Texas bolo de chocolate puro. 

 Joe tinha suspeitas que ela estava fazendo apenas para lhe agradar, já que sabia que era o seu favorito. Simplesmente estava nas nuvens desde que ele anunciou que havia se casado com Demi. Sempre soube que a sua tia amava Demi, principalmente depois de conhecê-la tão bem como amiga de Miley, mas na mente maternal de sua tia o que predominava era o fato de que desde que havia se casado com uma menina da sua cidade natal, seria mais provável que ficasse por perto, se não morando aqui mesmo na fazenda. 

 Joe também sabia que a sua tia se preocupava com o fato dele ser um agente da lei, ficava sempre receosa que ele se mudasse para Dallas ou Houston, onde havia mais crime e uma necessidade de uma força muito maior. Mas agora que havia se casado com Demi, ela havia tranquilizado a sua mente que ele provavelmente iria ficar em Redwood Falls para sempre. 

 E ela estava certa e se havia alguma coisa a dizer sobre isso era que ele e Demi iriam viver aqui para sempre. 

 Ele se aproximou e beijou a sua testa. - Obrigado, você sabe que é o meu favorito.

 Ela sorriu para ele e tocou em seu rosto enquanto ele continuava falando com ela amorosamente. 

 - Eu preciso falar com vocês sobre algo, vou até o celeiro chamar o tio David, voltamos daqui a um minuto. 

 Diana deve ter perdido a sua expressão grave, porque continuou sorrindo e apenas acenou com a cabeça. 

****

 Dez minutos mais tarde o bolo de sua tia estava no forno e todos os três estavam sentados à mesa da cozinha. Seus tios estavam sentados calmamente e apenas o observava com expectativa. 

 Joe ficou parado por um momento, observando a única casa que teve e a coisa mais próxima de pais que havia conhecido e se perguntou por que eles não tinha contado a ele sobre seus problemas. A sua mente forneceu a única resposta possível. Eles estavam tentando protegê-lo. Protegê-lo da dor pelo que seu pai havia feito. Protegê-lo da preocupação sobre a hipoteca. 

 Ele ficou aliviado por poder ser possível colocar as suas mentes para descansar nesse aspecto, pelo menos. 

 Eles não tinham nenhuma maneira de saber sobre o dinheiro que ainda não havia sido gasto. 

 Ele limpou a garganta e falou de uma vez. 

 - Eu sei sobre a hipoteca da fazenda, sei que meu pai tentou vende-la antes de morrer.

 Ele fez uma pausa e observou a emoção parecer em seus rostos enquanto ouviam o que ele falava para em seguida, trocarem um olhar. 

 Diana fez um barulho sufocado e o seu tio pegou a mão dela. 

 Como continuaram em silêncio, Joe continuou. - Por que vocês esconderam isso de mim? 

 Seu tio pigarreou e falou com uma voz áspera.

 - Você já tinha passado por muita coisa, filho. Você não poderia ter feito nada sobre isso de qualquer maneira e nós não queríamos lhe dar mais essa preocupação quando você já estava sob um grande estresse. 

 - De que estresse você está falando? 

 - Meu irmão havia lhe ferido o suficiente, Joe. Você estava apenas começando a se recuperar a partir de tudo o que ele te fez passar. Você estava apenas começando a mostrar sinais de uma verdadeira e plena felicidade com Demi. Nós não queríamos que você soubesse naquele momento. 

 Joe fechou a sua mão e mordeu seu lábio tentando se lembrar de que eles haviam feito aquilo por amor. E verdade seja dita, o que ele poderia ter feito na ocasião? Ele estava impotente na época, não tinha muito dinheiro e ainda muito jovem para fazer qualquer coisa. 

 Por mais que quisesse que eles tivessem compartilhado isso com ele na época, ele entendia o porquê de não terem feito. Mas isso acabou e era hora de seguir em frente. 

 - Tudo bem, tudo bem. E como está a situação agora? - Perguntou ele. 

 - Parece estar estável no momento. Cerca de três anos atrás quase foi para o encerramento, mas Zach Lovato assumiu o empréstimo e nós elaboramos um plano de pagamento com ele. - Sua tia respondeu. 

 - Zachary Lovato. - Joe percebeu que sua voz soava amarga e descrente em descobrir que o seu maior medo era verdade. - Por quê? Por que ele iria intervir para ajudar quando ele não gosta de nossa família? Ele não sabia sobre mim e Demi ate poucos dias. Então qual é o seu verdadeiro motivo? Isso não faz sentido. 

 Seu tio ficou em silêncio e sua tia respondeu mais uma vez.

 - Também achamos que não faz sentido, mas preferimos não olhar os dentes de um cavalo dado, acho que apenas esperávamos que ele enterrasse todos aqueles sentimentos ruins.

 Joe não conseguia comprar essa teoria. - Eu não penso assim, pois isso não se parece com o Zach Lovato e sabemos disso.

 Ele estudou o casal mais velho por um momento antes de completar. - Ficaria muito feliz se não falássemos sobre isso na frente de Demi, isso iria fazê-la muito infeliz, vocês compreendem isso? 

 Sua tia respondeu rapidamente. - Não vou dizer nada a ela, meu querido. Esse assunto é entre você e a sua esposa. 

 Joe voltou para o problema em questão. 

 - Ele tinha que ter uma razão para fazer isso e preciso saber o que é. 

 - Nós não sabemos o que ele pode querer conosco.  - Disse seu tio. 

 - Ok, bem, tenho uma boa notícia.

 Sua boca se abriu num meio sorriso, sabendo que estava prestes a tirar a maior parte daquela carga odiosa deles. 

 - Todos prontos? 

 - Sim! Fale logo. - Protestou a sua tia enquanto ele permanecia em silêncio por muito tempo. Ela estendeu a mão para tocar a sua. - Quais são as novidades? 

 Joe olhou para o seu tio e se recusou a pronunciar a palavra pai quando se referiu ao homem que o havia magoado tanto. 

 - Chris não teve tempo para gastar todo o dinheiro antes de morrer. Ele colocou a maior parte em uma conta conjunta comigo e está tudo no banco da cidade, porem só descobri sobre isso esta tarde. 

 O sangue foi drenado de ambos os rostos dos seus tios ao mesmo tempo. 

 - Quanto? - Perguntou seu tio.

 - Um pouco mais de trezentos mil dólares. 

 - Oh meu Deus. - Sua tia sussurrou num tom atordoado. 

 - Quanto é a nossa dívida com ele? - Perguntou Joe. 

 - Trezentos e vinte mil. Isso é o principal emprestado, os pagamentos que fizemos até agora era apenas juros. - Seu tio respondeu. 

 Joe olhou para o outro homem nos olhos e acenou com a cabeça, com satisfação. 

 - Eu tenho mais do que o suficiente para compensar a diferença. Vamos pagar para ele de uma vez. 

 Joe se conteve antes de se referir ao irmão de criação de Demi como o bastardo, recusando-se a criar mais animosidade, mesmo em sua própria cabeça. 

 Sua tia ficou em pé, ao mesmo tempo em que as palavras saltavam da sua boca rapidamente. 

 - Joe, não! Esse é o seu dinheiro. Você merece isso como recompensa pelo que passou. Nós não podemos aceitá-lo. 

 A cadeira em que estava sentado fez um ruído de raspagem na sala silenciosa enquanto Joe lentamente a empurrava para trás e ficou em pé. 

 Ele concentrou toda a sua atenção sobre a mulher em pé diante dele que torcia as mãos com grande agitação. Caminhando lentamente na sua direção, passou seus os braços em torno dela quando ficaram frente a frente e a segurou com cuidado contra ele. 

 Ele ergueu seu queixo e olhou dentro daqueles olhos agitados que já estavam nadando em lágrimas. Respirou fundo e tentou transmitir com as próximas palavras todos os seus sentimentos. 

 - Eu não quero desenterrar velhas feridas, só vou falar sobre quem deve a quem o quê, mas devo lhe lembrar que agora somos uma só família. Vocês, eu, Miley e agora a Demi.

 Ela mordeu o lábio enquanto ouvia intensamente o que ele falava. 

 - Eu não me importo em que nome essa terra está, pois por dentro sei que todos vocês me amam.

 Ele olhou para baixo e viu os olhos do seu tio transbordando em lágrimas silenciosas. 

 - Eu sei que essa será sempre a minha casa, cada pedaço tanto quanto será um dia da Miley.

 Ele ergueu o polegar e enxugou uma lágrima do rosto da sua tia quando ouviu seu tio pigarrear de emoção. 

 - Eu tenho muito que agradecê-los por isso. Por me amar, por me fazer completo novamente.  - Seus dedos apertaram seu rosto. 

 - É a nossa família, nossa terra e nosso dinheiro. E nada do que você possa fazer ou dizer vai me impedir de usá-lo para garantir a nossa casa. Nem tente. 

 Joe nunca havia visto seu tio chorar, nem mesmo quando o seu irmão morreu, porem, apesar de não chorar agora havia o brilho de lágrimas inconfundíveis em seus olhos.

 - O que podemos fazer por você, meu filho? Tudo isso não pode ser apenas sobre nós, o que acontecerá com você e Demi? - Perguntou o homem mais velho. 

 Joe soltou um suspiro reprimido e lhe disse o que ele estava pensando há dias.

 - Você se lembra daquela faixa de vedação no lado sul da propriedade adjacente à propagação dos Lovato? 

 Seu tio respondeu.  - Claro. Onde o velho poço da casa está?

 - Sim. Gostaria de usar cerca de dois hectares para um sitio, onde quero construir uma casa para Demi. Esse é o lugar que eu quero, onde ela poderá ficar aqui conosco, mas sempre ser capaz de olhar através da cerca ver a casa dos seus pais, desta forma ficará cercada por todos que a amam.

 - Oh, querido, que lindo. - Diana entrelaçou suas mãos com a dele e sorriu. - Essa é uma ideia maravilhosa. Você não acha isso, David? 

 - Absolutamente e jamais poderíamos ficar mais satisfeitos. 

 Depois de mais conversa e planos sobre o futuro, seus tios concordaram em pegar o dinheiro para pagar o empréstimo, mas somente se eles acrescentassem o nome de Joe no título da propriedade de seiscentos e quarenta acres. 

 Joe sabia que seria a única maneira de acalma-los sobre o uso do dinheiro, por isso mesmo achando que não era necessário acabou concordando. 

****

 Mais tarde, naquela noite, enquanto Demi estava tomando banho e David cochilando no sofá em frente à televisão, Diana fez um sinal para Joe. 

 Ele a seguiu até a parte de trás da casa e foi quando ela começou a falar em uma enxurrada de palavras sussurradas. 

 - Seu tio não sabe o que estou prestes a lhe dizer e oro a Deus para que isso não signifique nada, mas você me preocupou muito com todas essas perguntas sobre por que e o motivo de tudo isso. – Diante da sua expressão inquiridora, ela continuou. - Sobre as razões de Zachary. - Ela tomou uma respiração profunda. 

 - Quando o banco começou o processo de encerramento, Zach assumiu o empréstimo e nos deu três anos para lhe pagar todo o dinheiro, o que era muito pouco. - Ela procurou seu rosto. - Quando os três anos passaram, falei para o seu tio que Zach havia estendido o período de tempo, só que isso não é inteiramente a verdade, o que David não sabe é que quando encerrou o primeiro período Zach parecia que ia tomar nossas terras, mas de repente ele mudou de ideia, sem nenhuma razão lógica... Eu admito que fiquei tão grata que não tentei pensar muito para entender qualquer coisa, mas...

 - Mas o quê? - Joe perguntou, sentindo-se como se estivesse à beira de descobrir um vislumbre da motivação do outro homem. 

 Ele viu quando o rosto de sua tia perdeu todas as cores, antes dela sussurrar.

 - Eu acho que tem a ver com a Miley. 

 Por um longo momento Joe não conseguia entender o que a sua tia estava tentando lhe dizer. 

 - Miley? 

 - Sim, eu... Eu estava tão preocupada por não ter o dinheiro para pagar a Zach, ainda por cima ter que esconder do seu tio o fato de que Zach estava pronto para tomar a nossa fazenda, que fui obrigada a conversar com alguém... Então contei tudo para a Miley.

 Joe estava começando a sentir algo sério e ruim no seu coração. 

 - Você disse a Miley e depois...

 - Cerca de uma semana depois, de repente, Zach estava nos dando um novo prazo para pagar. 

 Percebendo as implicações, Joe passou os dedos pelos cabelos furiosamente e mal conseguiu cortar o fluxo de obscenidades que quase derramou da sua boca. Ele se recusava a pronunciar as maldições que a sua tia odiava ouvir, e como as suas lições haviam sido martelada em sua cabeça tantas vezes sobre aquela sua linguagem errada, mesmo agora, ele era capaz de cortar o fluxo de palavrões que tentava entrar em erupção a partir de sua boca, porem a sua linguagem não era a única coisa que ele precisava conter para proteger a sua tia. 

 Que porra aquele bastardo havia feito? 

 O fato de Diana ter falado com Miley, em seguida eles receberem um novo indulto era muito suspeito para ser coincidência. Ele sentiu uma onda de raiva contra o outro homem e medo por sua prima. Um medo que ele tinha de esconder da sua tia, pois se fosse obrigada a se preocupar com a Miley mais uma vez, ela ficaria louca. 

 Ele teria que lidar com isso sozinho. 

 Ele partiu para acalmá-la. - Está tudo bem. Acho que não há nada para se preocupar.  - Ele mentiu. – Mas não diga nada a ninguém e nem se preocupe com isso. Vou dar uma olhada em breve nesse assunto e tenho certeza de que não encontrarei nenhuma conexão entre eles. 

 Isso era uma grande mentira, pois tinha a maldita certeza de que havia sim uma conexão. 

 Ele ficou completamente irritado com o fato de ter que esperar até amanhã para aprofundar esse assunto, mas já era tarde demais, não dava para fazer nada no momento.

 Joe estava tenso, chateado e preocupado, e só conseguia pensar em uma coisa que poderia fazer se sentir melhor. 

****

 Joe entrou em seu quarto de infância e encontrou Demi sentada à mesa, onde havia feito a sua lição de casa enquanto crescia. 

 Ela tinha um espelho de mão apoiado em livros e estava penteando os emaranhados de seu cabelo molhado e se virou para ele assim que ouviu a porta do quarto abrir e fechar. 

 Joe olhou para a sua esposa e deixou que sua presença se infiltrasse em seu sistema, trazendo-lhe a paz que precisava. 

 Ela era tão linda, tão delicada e tão sua. 

 Ele sentiu uma onda de satisfação não adulterada, sabia que não importa o que acontecesse em sua vida, se pudesse ter sempre Demi, poderia enfrentar qualquer coisa. 

 Ele apenas continuou parado olhando, então ela terminou o que estava fazendo para em seguida deslizar ao redor no banco até que ficasse cara a cara com ele. 

 Quando ela calmamente esperou que ele dissesse alguma coisa, sentiu que a sua fome por ela surtava e uma onda de luxúria o golpeava com força. 

 Será que haveria um dia em que ele não a desejaria como louco?

 Quando ele começou a lhe estudar as linhas bonitas de seu rosto, seus olhos saíram dos dele e começou a vagar ao redor do quarto. Ela deveria ter se cansado de esperar por ele falar alguma coisa, pois enquanto olhava ao redor do pequeno quarto, seus olhos ficaram sonhadores e ela disse.

 - Você sabe quantas vezes sonhei em entrar no seu quarto? 

 - Não. 

 - Era uma daquelas coisas que eu sonhava o tempo todo. Era um sonho realmente. Eu me perguntava o que você estava fazendo... Onde estava... E se estivesse aqui, neste quarto, o que estava fazendo. E desejava muito estar aqui com você. 

 Ele levantou uma sobrancelha. 

 - Tenho certeza que você já descobriu o que eu ficava fazendo aqui, Demi. 

 Ela o olhou intrigado. 

 - Na verdade não. Sempre estudando, eu acho. - Ela olhou ao redor novamente. – Pois não há nenhuma televisão aqui. 

 - Eu ficava me masturbando a maior parte do tempo. 

 Ele viu quando seu rosto ficou cheio de linhas de diversões e sua voz se alterou diante daquele riso contagiante. 

 - Você acha isso engraçado? 

 Ela assentiu com a cabeça enquanto a alegria continuava a iluminar o seu rosto. 

 - Você não sabe o que fez comigo, princesa. Eu não podia confiar em mim mesmo ao seu redor e tinha esse maldito tesão por você, que jamais vai embora e apesar de achar que você tinha sempre muita fé de que jamais iria dar o bote em você, confie em mim, você não quer realmente saber o quão perto estive várias vezes.

 Ela continuou a sorrir enquanto balançava a cabeça e revirava os olhos.  Em seguida, se pôs de pé, lentamente começou a andar na sua direção. Ele permaneceu inclinado contra a porta fechada e os braços cruzados sobre o peito esperando a sua abordagem, pois reconhecia aquele olhar em seus olhos. 

 Deus, ele amava aquele olhar em seus olhos. 

 Ela parou a apenas um centímetro completamente nua na sua frente, pousou a mão em seu peito. Seu torso oscilava na sua direção e quando sua pélvis bateu contra a dele, seus braços involuntariamente se moveram para baixo. 

 Seus olhos eram sensuais por baixo de seus cílios, ele silenciosamente agradeceu a Deus por ela ser toda sua e que toda aquela maldita espera ter finalmente acabado. 

 A vida deles juntos estava começando agora. 

 E a partir daquele olhar reconhecia a vida que teriam. 

 Enquanto seus olhos brilhavam, a sua mão se moveu como um raio e caiu sobre a sua virilha e quando ela lhe apertou sentiu surgir à vida contra a palma da sua mão. 

 - Você não precisa mais se preocupar com isso, não é mesmo Joe? 

 Seus dentes apertaram a parte de dentro da sua bochecha até que sentiu o gosto de sangue, enquanto tentava desesperadamente manter as mãos longe dela. 

 - Não, nunca mais. - Ele resmungou. 

 A sua outra mão deslizou para baixo para se juntar a primeira, ela rapidamente desabotoou o botão, o zíper da sua calça jeans e em poucos segundos já estava segurando a sua ereção pulsante em suas mãozinhas quentes. 

 Ele respirou fundo enquanto ela corria com a maciez do seu polegar a cabeça de seu pau e massageava a gota de pré - sêmen ao redor da sua carne inchada.

 Respirando fundo sentiu quando a sua cabeça bateu na porta e seus olhos se fechavam, após vê-la ficar de joelhos na sua frente e a sua boca se fechando acaloradamente sobre ele.

 Só teve um último pensamento antes de o êxtase tomá-lo completamente. 

 Sim, o casamento era muito bom. 

****

 No dia seguinte, Joe saiu perguntando ao redor, mas Zach Lovato não havia estado em qualquer lugar perto de Redwood Falls há vários meses. Pensou em ir até Dallas e enfrentar Zach cara a cara, pois como estava muito preocupado com a Miley não queria esperar muito tempo para ter aquele confronto. 

 Também não havia nenhuma maneira dele ter que perturbar Demi com nada disso e se deixasse a cidade, tinha certeza que teria que avisa-la para onde estava indo. Ele não ia começar o seu casamento com mentiras. Então, ele decidiu telefonar para Zach, afinal essa era a maneira mais conveniente e com as conexões de Joe, não seria muito difícil conseguir o número do telefone pessoal de Zachary. 

 Ele estava certo, em poucos minutos já tinha o número. Fechando a porta de seu escritório, fez a chamada. 

 Zachar atendeu no segundo toque. 

 - Lovato. 

 - Aqui é Joe Jonas e preciso falar com você. 

 Houve uma pequena pausa na outra extremidade da linha. - Tudo bem? Demi está bem? 

 - Sim e isso não tem nada a ver com a minha esposa. 

 - Como posso ajudá-lo? 

 - Você precisa saber em primeiro lugar que sempre lhe dei o benefício da dúvida e que a última coisa que quero fazer é perturbar a minha esposa. Eu apenas descobri recentemente sobre a nota que você mantém da nossa propriedade e como já conseguimos o dinheiro para pagar a dívida, vamos quitá-la hoje à tarde, mas isso não vem ao caso. Eu quero saber por que você estendeu o prazo de pagamento do empréstimo e falando nisso, gostaria de saber qual a sua motivação para nos oferecer o empréstimo em primeiro lugar. 

 Joe tinha tentado como o inferno manter a voz calma, sem ameaça ou rancor. Se o homem tivesse sido qualquer outra pessoa e não o irmão de sua esposa, ele não teria sido tão agradável. Agora lutava como o inferno acalmar ao seu temperamento furioso, enquanto esperava pela resposta de Zachary. 

 Ele ouviu o outro homem tomar uma golfada sofrida de ar antes de começar a falar. 

 - Eu fiz um monte de coisas erradas no passado. É tarde demais para lhe pedir desculpas, mas suponho que mereça uma resposta verdadeira do porque eu fiz as coisas que fiz, saiba que a maior parte foi por causa de Miley...

 - Droga! - Joe explodiu. 

 - Você precisa saber...

 Joe se perdeu. - Onde diabos ela está? 

 - Ela está comigo. 

 - É melhor que ela esteja com você por sua própria vontade, seu filho da puta, porque se não for, você vai ter todos os malditos policiais dentro de um raio de dez quilômetros colados na sua bunda em poucos minutos...

 Zach o interrompeu. - Ela está bem, homem. Estamos voltando para casa neste fim de semana...

 - A casa de Redwood Falls? 

 - Sim. 

 - Eu quero falar com ela agora, coloque-a neste maldito telefone imediatamente. 

 - Tudo bem. Ela está sentada bem aqui. Vou lhe entregar o telefone, ok? Mas Jonas, eu preciso te dizer uma coisa antes. Você e eu... Precisamos aprender a conviver com as atuais circunstâncias

 - Por quê? - Joe zombou. – Simplesmente porque a minha esposa é a sua irmã? 

 Houve outra pausa, então Zach falou novamente. 

 - Bem, esse é um dos motivos, mas também porque estou apaixonado por sua prima. 

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Migos, cheguei; Desculpem a demor, esses últimos dias foram corridos p mim! desculpem qualquer erro aq tb, to morrendo de sono! Ah e hj eh meu aniversário ♥ tava empolgada p caramba mas agr quero minha caminha :c Beijos, mores, se comentarem bastante, quando eu acordar (quando, quandoooo) e dependendo da hora (pq eu vou sair) eu posto o epílogo e a sinopse da próxima fic! MORES, ELA VAI ABALAR, TENHO CERTEZA!
Comentem!
bjs no core!
amo vcs tudo <33

4 comentários:

  1. Parabéns Mari!!
    Eu sabia que o Zach e a Miley ficariam juntos, aliás todo mundo sabia.
    Eu adoro ver como é a vida de casados do Joe e da Demi agora, eu amo muito eles. Só espero um baby Jemi no epílogo. Posta logo!! Preciso desse epílogo pra agora mesmo!!

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  2. gente, fui eu Bruna q postei sjhgasd desculpem por n assinar </3

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  3. Omg mari... Posta logoo o epilogo!!! 😚😚😚😚

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  4. Desde o do começo sempre soube que o Zach e a Miley ficariam juntos.
    Tomara q no epílogo apareça um bebê Jonas.
    Parabéns Bru ��
    To curiosa agr pra saber da nova fic

    -Nathalia-

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