MDS, ME DESCULPEM SJDJDKD EU ESQUECI COMPLETAMENTE DA MARATONA E TB N DAVA P POSTAR ANTES! Acordei tarde p caramba e minha mãe queria q eu fosse com ela fazer compra, acabei esquecendo! P recompensar vou postar 10 hj, um em cada hora, pode ser? Me perdoem! Beijos, amo vcs! Bruna.
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JOE
O local era muito diferente das pizzarias com as
quais eu estava acostumado. Tudo era vagabundo e vulgar, desde as
mesas e cadeiras de plástico até os garçons simples, com aventais
pretos. A luz era forte, a música barulhenta, um pagode daqueles em
que o homem é sempre um chifrudo se lamentando. Os frequentadores
tinham cara de pobres, muitos deles acima do peso, se empanturrando
nas pizzas que não paravam de chegar.
Fitei os amigos de Demi. As garotas me olhavam
como se eu fosse um artista de cinema e elas as minhas fãs. Até aí,
tudo normal. Estava acostumado com aquilo. Apesar de bonitinhas, eram
sem graça, comuns. Assim como o outro rapaz e o casal que conheci no
portão dela. Ninguém ali chegava aos pés de Demi. Ela se destacava
como um joia rara no meio de bijuterias. E nem parecia se dar conta
disso.
Pensei que poderia estar com ela agora em um
restaurante fino, jantando a luz de velas, ouvindo uma valsa
vienense. Jogando todo meu charme para impressioná-la. Em vez disso
estava naquele buraco cheirando a gordura, levemente incomodado,
cercado de outras pessoas que não tinham nada a ver comigo.
- Bebem alguma coisa? – Um garçom suado parou a
nosso lado, segurando uma caneta e um bloquinho.
Todos pediram cerveja. E olharam para mim. Que
expliquei:
- Não tomo cerveja. Você tem uma carta de
vinhos?
O homem me olhou, como se eu perguntasse se ele
queria sair comigo. Na mesa, reinou o silêncio. Então uma risada
com um som estranho, como de um porco, eclodiu da parte de Rodrigo.
Logo os outros riam também.
Eu os fitei, de cenho franzido. Meu olhar
encontrou o de Demi, que sorriu para mim e explicou:
- Com certeza eles só tem uma marca de vinho,
Joe.
Entendi. Na certa um bem barato e vagabundo, que
viria em uma caneca. Fiquei sem saber o que pedir. Por fim, optei por
uma garrafinha de água.
Os outros voltaram a conversar, mas fiquei
irritado por ter sido motivo de piada. Ao meu lado, Demi pôs a mão
no meu braço. Na mesma hora a tirou, como se os músculos a tivessem
queimado. Virei o rosto e encontrei-a corada, seus olhos prateados
brilhando. Disse baixo:
- Desculpe. Ninguém queria rir de você.
- Acho que queriam sim.
- Não, foi ... Só foi engraçado. É que você
está acostumado com outro ambiente.
- Gosto de tomar vinho com massa. Mas paciência.
– Dei de ombros.
- Eu achei que não se sentiria bem aqui.
- E quem disse isso? Estou ótimo. Principalmente
por que está comigo.
Ficou corada e sorriu, um pouco sem graça. Logo
mudava de assunto, querendo saber se eu já tinha vindo em Nova
Iguaçu antes.
Ficamos conversando sobre banalidades e as bebidas
chegaram. Os outros entornaram as cervejas, animados. Eu me indaguei
o quanto ficariam inchados depois que aquilo se juntasse à massa e
fermentasse no estômago deles. Demi era mais comedida, tomava
pequenos
golinhos.
Rodrigo e o outro rapaz, acho que se chamava
Jorge, quiseram saber no que eu trabalhava. Expliquei resumidamente e
ficaram doidos quando souberam que a revista MACHO era minha.
- Cara, não acredito! – Jorge parecia fora de
si de tanta excitação. Só faltava esfregar as mãos uma na outra e
babar. – Tu é dono da MACHO? Daquela MACHO? Caraca! Não arruma
uns exemplares pro seu novo amigo aqui não? Hein?
- Claro, sem problema. Depois me dá seu endereço
que mando enviar.
- Puta merda! Caraca, me dei bem! Valeu! –
Empurrou Rodrigo com o ombro, rindo de orelha a orelha. – Depois te
empresto, Rodrigão!
- E para quê ele vai querer isso, tendo uma noiva
como eu? – Brincou Selena, fingindo-se ofendida. – Obrigada,
Jorginho, mas ele não quer.
- Quero, sim! Pode mandar que dou conta de você,
meu bem ... – Sorriu malandro e beijou-a na bochecha. – E
daquelas gostosas!
- Que safado!
Acabei sorrindo, enquanto ela o empurrava e eles
riam de brincadeira.
Era um rodízio e o garçom chegou com uma
bandeja, gritando em meio ao pagode sofrido:
- Pepperoni e muçarela!
- Eu quero! – Jorge já foi enfiando seu prato
perto da bandeja e prontamente o garçom tacou-lhe uma fatia, que ele
se apressou a comer, se deliciando.
- Essa não gosto. – Disse uma das meninas, que
era baixinha e bem magrinha, com cara de passarinho. – Moço, só
quero de camarão e frutos do mar. Tem?
- Já vai sair.
Os outros aceitaram, menos eu, a magrinha e Demi.
Rodrigo e Jorge atacaram a pizza, como se estivessem mortos de fome.
Olhei com desconfiança a fatia no prato deles, a massa esquelética
como papel, o queijo apenas um cheiro, o pepperoni raquítico.
Pensei nas pizzas que eu comia, com massa perfeita
e macia, recheio com base de creme fraiche, quatro tipos de caviar,
rabo de lagosta fatiado, salmão e wasabi. Tudo acompanhado de um
vinho de boa safra na taça, que ajudaria na digestão. Que eu comia
calmamente, enquanto violinistas tocavam um valsa suave.
Sorri daquela outra realidade. Mas não podia ser
esnobe. Assim, deixei passar algumas fatias, que os outros atacaram,
apenas tomando minha água devagar. Mas não tive como enrolar muito.
Acabei aceitando uma de camarão e me arrependi na hora.
Enquanto a cara de passarinho ficava toda feliz
com a sua fatia, parecendo que camarão era o máximo da
sofisticação, eu olhei para aqueles bichinhos, apenas três, que se
enroscavam timidamente sobre o queijo seco. Aquilo ali era camarão?
Olhei em volta, desconfiado. Os outros se serviam,
animados. Jorge dizia:
- Cara, essa é a mais gostosa! Eles só passam
uma vez, esses unhas de fome! Por isso peguei logo dois pedaços!
Demi comia o seu devagar e me lançou um olhar.
Sorriu.
- Não vai comer?
Parecia saber como eu me sentia deslocado ali.
Sorri de volta, tentando não ser tão arrogante nem demonstrar meus
pensamentos.
- Claro. Estou ansioso.
Seu sorriso se ampliou. E aquele sacrifício todo
acabou valendo a pena. Cortei um pedaço da pizza de papel e a pus na
boca, mastigando. Nada de muito queijo derretido, uma muçarela
italiana de primeira qualidade. Nem de uma carne de camarão macia e
saborosa. Aquele
parecia uma lasca de borracha. Mastiguei, pedindo
a Deus para me livrar logo daquela tortura.
Não sei como, consegui comer tudo. Depois bebi
bastante água. Conversei com os outros, puxei o máximo de assunto
possível com Demi, até que todo mundo estava satisfeito. Rodrigo
sorriu para mim, tendo notado que só me arrisquei em dois pedaços
de pizza, um de camarão e outro só de muçarela, para não correr
grandes riscos:
- Você quase não comeu, amigo.
- Não sou muito fã de pizza. – Expliquei
sucintamente.
- E veio para um rodízio? – Perguntou Jorge.
- Não vim pela pizza. – E lancei um olhar
sugestivo a Demi.
Ela ficou corada. Os outros riram. Uma das meninas
suspirou.
Por fim, a noite terminou. Fiz questão de pagar a
conta de todos, Jorge agradeceu todo feliz, guardando a carteira e
agradecendo com um tapa em meu ombro, mas os outros não aceitaram de
jeito nenhum. Quis pagar a de Demi, mas ela fez cara feia e pagou a
sua. O resultado foi que paguei só a minha e a de Jorge, que saiu
assobiando, se fazendo de desentendido.
Nos despedimos dos outros e caminhamos até meu
carro no estacionamento vazio. Estava irritado pela recusa de Demi e
ela também parecia um pouco, por eu ter insistido. Entramos em
silêncio e bati a porta. Virei para olhá-la. - Podia ter deixado eu
ser um cavalheiro.
- Não vamos discutir de novo por dinheiro. –
Olhou-me séria. E tinha razão. Acabei me acalmando.
- Tudo bem.
Ela relaxou também. Uma música clássica e suave
começou a tocar dentro do carro e perguntou curiosa:
- Como isso acontece? Não vi você ligar o som?
- Eu programei para ser automático, pouco depois
que entro.
- Ah!
Ficamos lá. Em volta de nós, só carros. Ali
dentro, isolados do mundo pelos vidros escuros, com o ar ligado e a
música tocando, eu senti meu desejo por ela vir à tona no mesmo
momento. Fitou-me um pouco ansiosa, indagando:
- Não vamos sair?
- Vamos. Daqui a pouco.
- O que está esperando?
- Você me dar um beijo. – Falei baixo, meu
olhar descendo até os lábios rosados e carnudos e depois subindo
até se fixar naquele lago prateado que eram os olhos dela.
Prendeu o ar, com certeza abalada pelo clima
quente e pesado entre nós. Mas balançou a cabeça.
- Não, Joe.
- Sim.
E me aproximei. Demi arregalou os olhos, abriu a
boca para recusar de novo, mas eu já a puxava para mim, agarrando
seu cabelo, não dando-lhe opção de fuga. Colei-a contra meu peito,
a outra mão espalmada firme no meio das suas costas, meu olhar
queimando-a, obrigando-a a se dobrar. Aproveitei seus lábios
entreabertos e a beijei sem vacilar um instante sequer, tomando o que
eu queria.
Foi devastador, quente, molhado. Explorei sua boca
com minha língua, senti seu gosto bom e único, segurando-a com
firmeza para devorá-la sem desespero, mas com paixão, com tesão.
Demi tentou resistir, segurou minha mão contra sua nuca, mas acabou
sendo
arrastada pelo mesmo desejo e gemeu baixinho,
chupando e mordiscando a minha língua, puxando-a mais para dentro de
sua boca.
Tornei-me mais exigente, correndo os dedos em suas
costas sobre o vestido, apertando-a contra meu peito até sentir o
contorno perfeito dos seios firmes, minha boca movendo-se
eroticamente sobre a dela, seduzindo-a, enquanto eu mesmo via parte
do meu controle ruir e também era seduzido.
Demi deslizou os braços em meu pescoço, se
entregando, as mãos em meu cabelo, segurando-me para também me
beijar sofregamente, a respiração pesada, ofegante, enquanto eu
dava pequenas mordidas em seus lábios macios e depois invadia a
língua novamente, exigente, ardente, querendo mais.
Era impressionante como aquela mulher mexia
comigo, como um beijo me deixava com mais tesão do que ter qualquer
outra nua em meus braços, sendo fodida por mim. Fiquei dominado pelo
êxtase, por sensações diferentes e narcotizantes, enquanto
continuava demoradamente, me deixando levar pelo delírio do momento,
esquecendo do mundo por um momento.
Mas não era o bastante. O tesão violento
percorria meu corpo, incendiava minha pele, fazia algo de animalesco
e primitivo exigir que fosse minha. Deslizei a mão das costas para a
cintura e subi por suas costelas. Rosnei rouco contra sua boca quando
envolvi em volta do seio redondo, macio e firme e o acariciei.
Agarrando seu cabelo na nuca não lhe dei meios de escapar, saqueando
sua boca, mostrando que era toda minha.
Demi tremia e ronronava baixinho, arfante. Desci a
alça de seu vestido e fiquei alucinado ao espalmar minha mão na
pele nua de seu seios, sentindo o mamilo duro contra a palma.
Esfreguei-o, logo depois segurei o brotinho entre o polegar e o
indicador e o apertei, puxei, torci devagar. Ela me agarrou, fora de
si, levada pelo prazer absurdo, choramingando. Torturei-a assim, meu
pau a ponto de estourar o jeans, doendo de tão duro, almejando estar
dentro dela em estocadas fundas e brutas.
Desci mais a mãos, percorrendo sua barriga, seu
quadril, até a coxa macia, onde a acariciei. Continuei a beijá-la
profundamente, enlouquecido pela lascívia, tomando-a para mim,
enquanto meus dedos penetravam a saia do vestido e subiam, o polegar
entre suas coxas, até chegar na virilha. E então meus dedos estavam
lá, contra a calcinha úmida, esfregando devagar seu clitóris,
fazendo-a estremecer sem controle e soltar um arquejo em minha boca.
Algo aconteceu. Em meio à névoa do tesão
absoluto, Demi se assustou, reagiu. Jogou a cabeça para o lado,
empurrou-me, se sacudindo, fechando as pernas.
- Não .... – Murmurou, rouca, conseguindo se
tornar mais firme. – Não, Joe ...
Ergui a cabeça, meus olhos pesados, tentando
conter meus instintos mais básicos de macho excitado. Ela segurou
meu pulso grosso, tirando minha mão debaixo de sua saia, balançando
a cabeça nervosamente, muito corada. - Não, pare ...
- Por quê? – Minha voz saiu rascante, raivosa
por me ver contido novamente, meu corpo ainda muito ardente para que
fosse controlado com facilidade. A raiva se estendia por Demi parecer
ter muito mais capacidade de resistir a mim do que eu a ela.
- Não. – Sacudiu de novo a cabeça.
- Vamos para minha casa, Demi. Estou louco por
você.
- Não, Joe. Desculpe, eu ... Eu não devia ter
deixado chegar a esse ponto. – Mordeu os lábios, sua respiração
agitada, muito vermelha tão logo voltou a cobrir o seio. Eu tinha
tido apenas um vislumbre da carne redonda e empinada com mamilo
rubro.
Continuei segurando-a contra mim, meus dedos
enterrados em seu cabelo, meus olhos
consumindo-a em meus sentimentos vorazes. Estava
claro que me desejava. Não entendia então por que resistia tanto.
- Por que não, Demi?
- Não consigo pensar direito com você me
segurando assim. – Seus olhos eram suplicantes. – Me solte, por
favor ...
Eu não queria. Queria agarrá-la de novo e
seduzi-la. Mas algo em seu olhar me travou. Suspirei, obrigado a
renunciar aos meus instintos e ao meu desejo. Mais uma vez. Soltei-a
devagar, passei a mão pelo cabelo e segurei o volante, com raiva,
olhando para a frente. Disse seco:
- Você ainda não me respondeu.
- Eu já disse. – Ajeitou-se em seu lugar no
banco, um tanto nervosa, a voz baixinha. – Somos muito diferentes.
Não ia dar certo.
- Desiste sempre assim, sem tentar? – Voltei a
olhá-la, duro, sério. - Não é isso ...
- É o que, então?
- Olha, vou ser sincera. – Respirou fundo,
encarando-me mais firme. – Eu não transo. Não conheço o cara e
já vou para a cama dele. Sei que as coisas são assim hoje em dia,
mas acho isso muito frio, muito superficial.
Eu a observei calado. Pensei nas palavras de minha
avó, de que aquilo era uma jogada. Cresci ouvindo como minha mãe
fez do meu pai gato e sapato, como as mulheres eram espertas em
enganar e como ser mais esperto do que elas. Mas ali, fitando os
olhos francos e meio confusos de Demi, era difícil crer que pudesse
fingir tão bem ou que se enquadrasse naquela categoria.
Ao mesmo tempo, lembrei das palavras de Juliane
sobre a irmã ser virgem e ter pensamentos arcaicos de só se
entregar por amor. E então entendi tudo. Não adiantava ir rápido
com ela. Seus sonhos românticos a impediriam de se entregar só por
prazer. Se eu a queria, teria que ser paciente. Seduzi-la.
Conquistá-la.
Minha mente encontrou as soluções. Daria
trabalho e exigiria muita paciência. Muito mais do que já tive em
qualquer conquista. Mas tendo em vista o que senti ao beijá-la e
acariciá-la, de tudo que poderia fazer com ela quando a tivesse sob
minhas rédeas e domínio, soube que valeria a pena.
- Eu entendo, Demi. – Falei, mais calmo, meu
olhar segurando o dela.
- Entende mesmo?
- Sim. E se eu respeitar esses limites, aceita
sair comigo?
- Joe ... Não quero ser um desafio para você.
Não é isso que estou tentando fazer. – Esclareceu, bem franca. –
É apenas o meu jeito, no que acredito. Se está pensando em me
seduzir ...
- Estou pensando em ficar com você, é isso que
quero. E não me importo se para isso tiver que me controlar.
- Fala sério?
- Muito sério.
- Mas ...
- Vamos sair. Nos conhecer, sem compromisso. E ver
no que dá. Acho que isso não pode ser tão ruim.
- Não, não pode. – Acabou sorrindo. E sorri
lentamente de volta.
Virei em sua direção e segurei sua mão,
fitando-a charmoso, sem dar-lhe chance de arranjar desculpas.
- Se quer dessa maneira, será assim. Aceita
namorar comigo, Demi?
- Namorar?
- Sim. Sair comigo, nos conhecermos melhor ... Sem
sexo.
Ficou corada. Analisou-me, como a tentar indagar
se estava sendo sincero. Então, algo em mim a convenceu. Concordou
com a cabeça.
- Sim, eu aceito, Joe.
Sorri lentamente, internamente vitorioso. A
temporada de caça havia começado. Seria lenta, paciente. Mas ao
final eu seria muito bem recompensado. Eu a seduziria até que
ficasse completamente apaixonada e não visse mais nada a sua frente,
somente a mim. E quando a fizesse minha, estaria tão louca de paixão
que não me negaria nada. E eu cobraria com juros cada vez que me
obrigou a esperar.
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