6.12.14

A Historia De Joe e Demi - Capitulo 4


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 O coração de Demi começou a martelar no peito ao ver a expressão no rosto de Joe. Através do rugido em seus ouvidos, ela conseguiu ouvir fracamente Selena sair do banheiro e em seguida, a porta do quarto batendo. Um momento depois uma profunda voz masculina começou a discutir com ela, mas Demi não conseguia entender o que eles estavam dizendo devido às grossas paredes. 

 E para falar a verdade, naquele momento não lhe importava nem um pouco sobre o que eles estavam discutindo, porque a única coisa que conseguia se concentrar era apenas em Joe e naquele seu olhar predatório.

 Joe continuou a acariciar o lugar ao lado dele, ate que Demi encontrou novamente a sua coragem e recomeçou a andar na sua direção.

 Levemente sentou-se ao seu lado e quando o fez, ele se inclinou e começou a puxar as suas botas e meias, como se estivesse preparando o território para passar a noite.

 O oxigênio faltou por alguns segundos em seus pulmões, mas ele simplesmente se recostou no sofá novamente, sem fazer mais nenhum movimento para se despir. 

 Seus pés eram grandes, masculino e sexys e Demi soube naquele momento que ela era muito, mas muito fora do seu elemento. 

 Quando ela saiu de casa hoje à noite, nunca em um milhão de anos havia sonhado que aquelas coisas poderiam ter acontecido. 

 Jamais ousou ir tão longe.

 Mas aqui estava ela numa casa sem adultos, à uma da manhã, sentada ao lado de Joe Jonas. Praticamente sozinhos. Durante toda a noite. 

 Seu coração parou antes de assumir uma rápida batida quando ele se abaixou e começou a lhe tirar as sandálias planas e prata, as jogando no chão ao lado de suas botas.

 Agradecendo a Deus que os dedos dos pés estavam pintados recentemente, ela mudou um pouco de posição quando ele levantou um pé e segurou em suas mãos, ainda sentado de frente para ela. 

 - Seus pés são minúsculos. - Ele quase sussurrou ao falar com ela.

 Seus olhos estavam grudados naquele pé entre as suas mãos, enquanto acariciava até o seu tornozelo. 

 - Mmm-hmm. - Ela limpou a garganta e tentou novamente. - Sim, é... Hum, difícil encontrar sapatos.

 - É bom... Não é? - Ele perguntou com uma voz tão baixa que os olhos dela voaram para seus e o encontrou olhando intensamente para ela, seu torso girou enquanto a encarava completamente.

 Ela lambeu os lábios. - Você está tirando sarro de mim? - Ela perguntou numa voz baixa, sem saber se era por se sentir ferida ou não.

 Uma de suas mãos grandes e bronzeadas deixou seu tornozelo e deslizou até a sua bochecha, onde a segurou entre os dedos. 

 Seus olhos brilhavam com uma intensidade que enviou calor e desejo através do seu corpo rapidamente. 

 - Você acha que estou tirando sarro de você? – Quando fez essa pergunta, a sua voz saiu profunda, aquecida, e seus dedos corriam por todo o seu rosto ate deslizar através do seu cabelo e terminar tocando a sua orelha.

 Seus olhos a estavam engolindo por inteiro, sem deixar nada para trás, o que fez o seu coração bater descontroladamente contra a sua caixa torácica. 

 - Não - ela sussurrou.

 Seus dedos faziam cócegas na sua orelha enquanto ele lhe tocava lentamente. 

 - E você está certa. Eu não estou... Não completamente. - Suas palavras eram lentas e roucas e Demi sentiu quando o seu peito se aproximou dela mais um centímetro e isso era muito tentador.

 - Então, se não estou tirando sarro de você, o que você acha que estou fazendo? - Sua voz ficou ainda mais baixa, quase selvagem, o que fez com que Demi se sentisse completamente desamparada diante daquela situação de perigo e sobre o seu tom de liderança.

 - Eu... Eu não sei - ela murmurou, tentando equilibrar suas palavras através da respiração ofegante e repentina que ela estava tomando.

 Ele soltou seu tornozelo completamente e seus olhos caíram para os seus seios. Lentamente ele tirou a mão ate o seu ombro. com um movimento deliberado de apenas uma carícia. Ele passou a palma da mão no centro do seu peito, acima dos seios e seus dedos começaram intencionalmente a brincar com o botão de cima da sua blusa, sacudindo-o com um dedo, para logo em seguida, segurar o botão firmemente em suas mãos, abrindo desta forma a sua camisa, afastando para longe de sua pele e em seguida, deixando o material suspenso novamente. 

 Seu olhar lentamente se levantou daquele botão que estava brincando e sem fazer mais nenhum movimento seus olhos mudaram para os seus lábios e finalmente se mantiveram lá. 

 Eletricidade arqueou entre eles quando seus olhos se encontraram e ficaram apenas se encarando. Seus dedos saíram do botão e a sua mão deslizou para o lado direito de seu peito, ainda sem tocar o seio, mas tão perto que os pulmões de Demi se congelaram em antecipação ao que aconteceria logo em seguida e devido ao pânico. 

 - Demi... - Sua voz sumiu, mas seus olhos se hospedaram quente sobre os dela enquanto seu dedo lhe acariciava lentamente, movendo-se o suficiente para que tocasse o topo dos seus seios.

 Sua respiração ficou presa em seus pulmões. Ela esperou que ele continuasse e quando ele não fez, ela simplesmente ficou desesperada. 

 - O que foi? - Ela perguntou com uma voz quase inaudível.

 - Isso... O beijo. Aquele beijo... Na semana passada - disse ele lentamente.

 - O que... Como assim sobre isso? - Ela conseguiu perguntar.

 - Aquele foi o seu primeiro beijo? - O olhar em seus olhos se intensificou, dilatando-os e tornando-os de um verde ainda mais profundo.

 Emoções loucas passaram através de Demi, diante daquela sua pergunta. Ela quase sentia algo próximo a constrangimento ou humilhação, mas esses sentimentos não seriam o bastante para superar o brilho que viu nos olhos de Joe, a expressão febril em seu rosto que lhe disse que ele não seria infeliz se sua hipótese se mostrasse ser a correta. 

 - Sim - ela respondeu-lhe simplesmente.

 Os dedos em seu cabelo apertaram o seu couro cabeludo. 

 - Então, foi meu o seu primeiro beijo?

 Ela engoliu em seco.  - Sim.

 - Por quê? - Seus olhos caíram sobre seus lábios novamente e Demi sentiu o impacto lancinante como uma dor doce e quente que começou a percorrer em sua corrente sanguínea.

 - Por que não eu nunca fui beijada antes? - Ela conseguiu falar.

 - Sim.

 - Por que... Porque meus pais não me deixariam ter um encontro até completar dezesseis anos, eu acho.

 Seu olhar deixou seus lábios e se focaram com uma inclinação quente nos dela novamente. 

 - E isso vai acontecer em quantas semanas mesmo? - Perguntou ele. Sua pulsação aumentou ainda mais como se isso fosse necessário. 

  - Em seis semanas.

 - E ninguém te convidou para um encontro ainda? - Suas sobrancelhas se juntaram e seus olhos se estreitaram enquanto ele continuava a interrogá-la como se fosse seu direito.

 - Para ir ao cinema ou algo assim? - Demi tentou esclarecer a questão, porque ela estava tendo dificuldade em se concentrar com esse seu único dedo masculino acariciando a parte superior de seu seio.

 - Sim.

 - Não - disse Demi, mas ela desviou o olhar dos olhos dele quando se lembrou de uma conversa que teve com um cara logo depois do ano letivo ter começado.

 - Demi. - O nome dela era uma chamada de atenção e ela sabia que ele havia descoberto sua mentira, através da sua linguagem corporal.

 Ela olhou para cima enquanto brincava com o material de sua calça.  - O que foi?

 - O que você não está me dizendo?

 - Nada. Ninguém me convidou para um encontro. Mas alguém me pediu para sair uma vez. - Por que será que se sentia como uma menina numa confissão? Ela não era nem católica e Joe estava tão longe de um sacerdote.

- Serio? E você gostaria de namorar ou esse tipo de coisas? – Quando ele disse essas palavras, Demi teve a sensação de que não estava confortável usando aquela terminologia.

 - Sim.

 - E estou supondo que a sua resposta foi "não"?

 - Sim.

 - Porque os seus pais pensam que você é muito jovem ou porque você quis dizer 'não'?

 - Um pouco dos dois, eu acho.

 Sua expressão tornou-se ainda mais intensa. - Quem era ele?

 Ela balançou a cabeça e, em seguida, engolindo em seco falou. – Isso eu não vou te dizer.

 Seus olhos queimaram diante da recusa. - Sim, você vai.

 Ela recusou a debater-se sob sua demanda e lhe respondeu rapidamente. - Não, eu não vou.

 - Qual é o problema? - Ele perguntou impaciente.

 Ela se mexeu inquieta no assento. - Por que você quer saber?

 - Só por curiosidade.

 - Estou curiosa sobre você também. Mas tenho certeza que você não vai responder às minhas perguntas. - Ela respondeu bastante satisfeita por parecer tão indiferente.

 - Tente - ele cuspiu.

 Ela o estudou em silêncio enquanto trabalhava a sua coragem. - Tudo bem. Porque você não tem uma namorada?

 Sua resposta foi imediata. - Eu não sei, será que não é porque você sempre foi muito jovem durante toda a minha vida?

 Demi sorriu espontaneamente. Isso foi muito doce, se era sua intenção ser doce ou não. Na verdade, ela sabia que Joe estava apenas tentando jogá-la fora da pista. Demi não tinha pensado que ele gostaria de responder a suas perguntas e ela estava certa. Ele estava usando apenas uma manobra dilatória. 

 - Eu não me acho jovem - ela respondeu a sua piada.

 - Você é muito, mas muito jovem Demi - ele foi para trás, os olhos correndo para cima e para baixo do seu corpo.

 Demi engoliu diante da intensidade do seu olhar e tentou permanecer na pista com uma conversa. 

- Selena é apenas seis meses mais velha do que eu e está no quarto neste exato momento com Nick.  - Demi não tinha ideia do por que falou isso, acreditava que em parte por ser verdade e também porque quando parou por um momento para pensar e sentir outra coisa que não tivesse relação com o Joe se sentiu completamente chocada com o que poderia estar acontecendo entre Selena e Nick. 

Demi certamente não queria ainda ir para um quarto com Joe, o porquê só Deus sabia. 

- Sim, mas a idade no seu caso, é apenas um dos motivos, posso lhe garantir que há outras coisas a se considerar. 

Demi franziu a testa em confusão. - Como o quê? 

- A sua inocência... Virgindade. Apenas o fato de estar sentada neste sofá comigo mostra que você é um pouco ingênua, também tem o fato de que sou um indivíduo que é dois anos mais velho do que você e... Eu sou um Jonas e você é... Uma Lovato. 

- Selena não é mais experiente do que eu Joe, se é isso que você está insinuando está muito distante da verdade. E o que nossos sobrenomes têm a ver com tudo isso? 

- Eu não estou tentando insinuar nada com relação à Selena, na verdade estou falando especificamente sobre você.

Joe sabia, em seu coração, que Demi não tinha a menor ideia sobre a animosidade entre as suas famílias e ele não queria ser a pessoa a lhe falar sobre aquilo, ate mesmo porque ela era tão docemente ingênua, que nem mesmo conseguia ver nenhuma diferença com relação as suas classes sociais. 

Já ele podia sentir o quão especial ela era, como era gentil e verdadeira e que não tinha nenhum osso de julgamento em seu corpo. Mas isso não significava que ele poderia tê-la, infelizmente tinha a certeza que jamais poderia tê-la e que seu pai iria surtar se Joe aparecesse na sua casa para levar Demi para um encontro. 

Já era ruim o suficiente que ele ia ter que ir lá amanhã para falar com o seu pai sobre Jesse Whitaker, não conseguia nem imaginar como seria se tentasse convida-la para um encontro e deixá-lo ciente que estava interessado em Demi como uma namorada. Infelizmente poderia muito bem imaginar o desprezo que seria obrigado a presenciar nos olhos do seu pai e que provavelmente não seria o pior de tudo. O homem ficaria muito realizado provavelmente, ao chutar a sua bunda para fora do rancho. 

E merda, o que lhe aconteceria se encontrasse com o irmão de Demi?

Joe sabia que Zachary Lovato morava em Dallas e que passava apenas umas poucas semanas no rancho e apesar de não ter medo dele, um encontro neste momento seria malditamente estranho, ou não? Pois com certeza o cara a essa altura já deveria saber que Chris Jonas estava transando com a sua mulher. 

O seu pai além de ser um grande maldito inútil, era um total pé no saco. Chris Jonas não poderia manter seu maior bem ,segundo ele, dentro das suas calças e era tão estúpido que ele estava mexendo com um dos homens mais ricos do conselho. 

Sim, o irmão de Demi era muito rico e tudo através do seu próprio suor, mesmo tendo a sua disposição os milhões dos seus pais. 

Joe sentiu a raiva e o ressentimento em relação a seu pai sangrar através das suas entranhas. Estúpido. Seu pai era um estúpido-burro por escolher a família mais rica do condado para foder. Realmente muito estúpido.

Raiva rolava através da sua barriga por aquele homem que nunca havia sido um verdadeiro pai para ele e que continuamente conseguia estragar a sua vida, apesar de Joe estar vivendo com a sua tia e tio pelos últimos cinco anos.

Então, sim, Joe podia imaginar como iria dançar caso entrasse no Bar M e anunciasse as suas intenções para com Demi. E mesmo que Joe fosse capaz de encarar qualquer merda que pudesse ser lançada através do seu caminho, ele tinha a certeza de que ainda não estava pronto para Demi ou de conseguir suportar o tipo de porcaria que ela teria que enfrentar da sua família por sua causa. 

Os Lovato apenas não enterrariam o ressentimento e deixariam Demi namorá-lo. Não, eles provavelmente se recusariam a permitir que ele a namorasse e talvez decidissem a mantê-la presa dentro de casa para não ter que vê-lo, o que faria com que Demi ficasse com raiva da família e aquela unidade de sólido apoio que recebia deles se tornaria um terreno rochoso. 

E Joe não podia fazer isso com ela, jamais a faria escolher entre a sua família e ele, pelo menos achava que jamais a faria tomar tal decisão. Pelo menos tinha a maldita certeza de que não faria isso enquanto fosse tão jovem, pois não era justo com ela. Não, ele teria que esperar até que ela crescesse mais um pouco e talvez o romance entre o seu pai fodido e Cindy Lovato já fossem águas passadas e não pesasse mais sobre ele. 

Era muito estranho pensar desta forma, pois nunca havia esperado por uma garota antes, mas nunca quis algo na vida da mesma forma como queria Demi. 

Hoje era apenas mais um momento fora de hora e lugar que de alguma forma havia caído em seu colo e Joe iria tirar o maior proveito possível desta situação. Não tirando proveito sexual dela, porque jamais faria isso, mas esta poderia ser a única chance que teria de falar com ela por um bom tempo, além de segurá-la em seus braços e se afogar no perfume viciante que a rodeava. 

Ele entendeu que não poderia tê-la, mas lhe doía profundamente o fato de que em breve ela completaria dezesseis anos e poderia arrumar um namorado que não seria ele e que este fato era algo que iria ocorrer em breve. 

Ele tinha a certeza que assim que não existisse mais aquela regra dos seus pais, fato que toda a população do ensino médio provavelmente já tinha conhecimento, podia até ver diante dos seus olhos naquele momento os caras marcando o tempo nos seus calendários, à espera daquele seu aniversário, afinal Demi era lindíssima e o que era ainda mais surpreendente para todos é que ela não parecia notar este fato. 

Ele enfiou a mão em seu ombro enquanto Demi permanecia em silêncio, ele falava. – Não vamos nos preocupar com isso agora. Basta compreender que, tanto quanto eu gostaria não podemos ter nada um com o outro. - Ele não perdeu a sua careta de decepção e aquilo o acalmou, mesmo que apenas um pouco, saber que ela queria ficar com ele apesar de tudo. - Mas nós temos esta noite e agora há algo que preciso fazer mais que tudo. 

As entranhas de Demi viraram líquido efervescente quando os olhos de Joe ficaram aquecidos e caíram para os seus lábios. 

- E o que seria isso? - Ela conseguiu falar ao forçar as suas cordas vocais a trabalhar. 

Suas mãos se levantaram para o rosto dela e a agarrou com força. 

- Eu preciso te beijar tanto e por tanto tempo que se alguém se atrever a tocar em você... Tudo o que você vai ser capaz de pensar será em mim e nisso. 

A cabeça de Joe baixou sobre a dela e Demi fechou os olhos quando seu mundo inteiro tornou-se centrado nele. Mil borboletas levantaram voo em seu estômago enquanto aquele beijo a consumia. 

Ele não começou lento e de nenhuma forma tentou acalma-la para aquele ataque. Seus lábios forçaram os dela ate que a sua língua entrou e assumiu a sua boca como se fosse o dono dela, como se ele a houvesse beijado um milhão de vezes antes e iria fazê-lo de novo um milhão de vezes no futuro. 

Demi tremeu sob aquelas mãos que seguravam o seu rosto com tanta força que pode sentir exatamente o momento que ele se tornou ofegante. 

Sua respiração corria descontroladamente para dentro e fora dos seus pulmões enquanto ele a beijava, fazendo com que os pulmões de Demi começassem a fazer o mesmo, porque a sua necessidade por aquele beijo era mais forte do que a sua necessidade por oxigênio. 

Ela forçosamente impedia a sua mente de vagar sobre a sua declaração de que não podia namora-la, permitindo apenas se focar no agora, sobre os beijos que eles estavam compartilhando, ao mesmo tempo em que tentava gravar na mente todas aquelas sensações no seu corpo, porque já sabia no fundo do seu coração que se não pudesse ter Joe em sua vida, jamais se sentiria assim novamente. 

 Eles se beijaram por longos e longos minutos. Eles se beijaram até que estavam deitados lado a lado no sofá, com o braço dele amortecendo a cabeça dela enquanto ele a segurava. 

 Sua mão deslizava para cima e para baixo do lado de fora de sua coxa, para logo em seguida subir por seu braço ate o ombro e depois voltar novamente para aquele ponto inicial. 

 Apesar das suas mãos longas passear livremente pelo seu corpo, apenas uma vez chegaram próximas aos seus seios, os quais estavam doendo e ansiando por seu toque e quando chegou próximo, negou a Demi o que ela queria tão desesperadamente. 

 Ele não tomou o seu seio sob a palma da sua mão como ela estava morrendo para ele fazer, apenas levantou a boca da dela e concentrou a sua atenção no topo da elevação de seus seios, onde começou a passar apenas um dedo para trás e para frente, lhe causando estranhamente uma dor ao mesmo tempo doce e quente que era construída no fundo do seu estômago, enquanto os olhos de Joe permaneciam colados ao seu seio e o seu dedo a tocando lá. 

 Seus olhos se estreitaram e seu rosto assumiu uma expressão primitiva enquanto os seus lábios se tornavam duas linhas finas. 

 - Vai haver muito problema para quem tentar te tocar desta forma.

 Suas palavras territoriais deixaram Demi num êxtase aquecido, mas ele não lhe deu tempo para reagir, pois os seus lábios caíram sobre seus lábios a consumido desesperadamente novamente e quando ela se afastou para respirar, a sua boca apenas se dirigiu para o seu pescoço onde ele começou a beijar, a lamber e a lhe chupar com uma força que fez a sua barriga tremer. 

 Eles ficaram assim por cerca de uma hora e durante todo esse tempo Demi simplesmente sucumbiu profundamente ao seu feitiço. 

 Ela aprendeu todas às nuances de seus beijos, aprendeu como as suas mãos poderiam ser gentil ou tão forte que chegava a pensar que jamais iria deixá-la ir e a fez ter certeza que se antes de hoje sempre tremia quando o via, a partir deste momento, ela sabia que seu mundo iria simplesmente sacudir numa escala Richter todas as vezes que Joe estivesse por perto. 

 Lentamente seus beijos voltaram para o rosto enquanto apenas com os lábios começou a correr suavemente sobre toda sua pele. Uma grande decepção sangrava por ela quando percebeu que ele estava tentando memoriza-la e que tudo aquilo a qual tinham acabado de experimentar se tornaria apenas uma memória para ambos, sem opção, apenas fechou os olhos e tentou imprimi-lo em seu cérebro enquanto ficava deitada tranquilamente em seus braços. 

 Joe beijou Demi na testa e puxou a sua cabeça para cima do seu ombro para que pudessem descansar juntos, ele notou antes de deitar a sua cabeça que os seus olhos já estavam fechados, mas como não tinha sono permaneceu com os seus abertos enquanto olhava fixamente para a sala escura. 

 Ele tinha acabado de se foder sozinho e muito. O beijo no estacionamento da escola tinha sido uma coisa, mas isso? Não havia desculpas para isso, pois jamais em sua vida estivera tão desesperado para apenas beijar uma garota. Ele já havia beijado antes varias garotas, mas a sua prioridade número um era ir para os finalmente o mais rápido possível. Mas com Demi, ele apenas queria beija-la e era uma sensação que experimentava pela primeira vez. 

 Ele sabia que não podia arriscar a tirar a sua roupa. Ele sabia que não podia tocá-la do jeito que queria e precisava, mas não se importava, pois tinha apenas que beijá-la. 

 E se ele não fosse mais capaz de tirá-la de sua mente a partir de hoje à noite... Se os seus pensamentos haviam se virado apenas para ela depois daquele primeiro beijo no estacionamento da escola, então, não havia dúvida de que ele estava tão malditamente fodido agora. 

 Sabia que agora a queria com uma dor no estômago que tinha certeza que jamais seria apaziguada por outra pessoa. Não havia sentido em sequer tentar, pois tinha que ser Demi. 

 Só Demi. 

 E com todo aquele tumulto estabelecendo no seu estômago, ele tinha plena consciência que não podia tê-la. 

 Pelo menos ainda não. 

 Havia tanta coisa para ser feito amanhã que precisaria de pelo menos algumas horas de sono, mas maldição, não podia permitir que ela fosse dormir sozinha em um dos quartos, pois provavelmente essa seria a única noite que poderiam ficar juntos desta forma. 

 Hoje queria apenas abraçá-la pelo máximo de tempo possível, então simplesmente apertou ainda mais os braços em torno dela, deixando o conforto calmante de tê-la em seus braços penetrar nele enquanto fechava os olhos. 

****

 Por volta das nove da manhã seguinte, Joe estava saindo da loja de ração depois de pegar seu contracheque, lógico que as coisas seriam muito mais simples se o Sr. Clack fizesse um depósito direto para a sua conta, mas Joe tinha plena certeza que aquele velho iria para o túmulo antes que fizesse algo assim.

 Completamente imerso em seus pensamentos e francamente muito nervoso devido ao encontro com o pai de Demi às dez horas, Joe não conseguia pensar a não ser naquela reunião que iria ocorrer, apesar de ainda não saber exatamente o que ia dizer. 

 Ele e Demi tinham falado brevemente sobre isso há apenas uma hora atrás, quando a havia deixado no sofá depois de lhe dar um beijo na testa e perguntado como ela voltaria para a sua casa. Ela lhe disse que a sua mãe iria buscá-la mais tarde, então teria que avisar a seu pai sobre Jesse antes que Demi chegasse em casa.

 Profundamente imerso naqueles pensamentos enquanto caminhava pela calçada, mal notou os dois rapazes adolescentes de skate ao longo do caminho estreito, até quase derrubar uma mulher velha, que saía do supermercado empurrando um carrinho de compras. 

 Joe vagamente se lembrava dela como a organista da Igreja Metodista ou pelo menos achava que era ela que tocava, quando ele era jovem e sua tia e tio tentavam arrastá-lo para a igreja com eles.

 Os dois meninos não pararam, apenas continuaram seguindo rápido e em poucos segundos estavam fora de vista. Joe não conseguia se lembrar do nome da senhora, mas mesmo assim ficou ao seu lado a ajudando a se levantar enquanto perguntava se estava bem.

 - Estou bem, mas lhe garanto que o susto me custou alguns anos. - Sua voz era frágil enquanto ela olhava para ele.

 Joe distraidamente sorriu e ficou de joelhos para pegar a sua bolsa e começar a recolher tudo, desde que havia sido ele quem tinha derramado quando caiu sobre ela na calçada. Em poucos minutos, ele a acompanhou até o carro dela e rapidamente arrumou as suas compras dentro do porta malas enquanto ela balbuciava sobre isto e aquilo.

 - Obrigado, querido - ela disse, enquanto se levantava e lhe entregava as suas chaves.

 - Sem problemas.

 - Você é o menino Jonas, não é mesmo?

 - Sim, senhora. - Joe realmente esperava que ela não quisesse iniciar uma conversa muito longa com ele, pois precisava sair dali o mais rápido possível para chegar a tempo de falar com o Sr. Lovato.

 - Diana cuidou muito bem de você, meu rapaz. Mas sinto falta de vê-lo na igreja, você deveria aparecer de vez enquanto, sabia.

 Sim, Joe entendia completamente o que a mulher mais velha estava querendo dizer com aquelas palavras, afinal, Diana havia sido a única mãe que lhe foi apresentada e Joe sabia que a sua tia o amava como se fosse realmente dela. 

 - Sim, senhora, irei tentar.

 - Tudo bem, tchau e ate mais. - Ela o dispensou com um aceno de cabeça e um sorriso distraído.

 Joe apenas balançou a cabeça como forma de um adeus, caminhou para a sua pick-up, abriu a porta distraído e começou a deslizar para dentro, porem quando virou a chave, notou o xerife encostado no seu carro de patrulha observando-o com um olho afiado, sem dúvida estava lhe monitorando cada movimento, talvez até esperando que ele tentasse roubar alguma coisa da bolsa da velha senhora.

 Seu estômago afundou com aquele pré-julgamento.

 Droga, mas será que ele nunca iria sair debaixo daquela nuvem negra, que o fato de ser um filho de Chris Jonas havia sido lançado sobre ele?

****

 Joe bateu na porta da frente dos Lovato às dez horas em ponto e quando a porta foi aberta, ficou olhando diretamente para a mãe de Demi, mais do que um pouco surpreso. 

 Ele já a havia visto por aí, é claro, mas nunca havia percebido o quanto ela se parecia com a filha. As duas eram tão idênticas quanto qualquer mãe e filha poderiam ser e ele sabia, sem dúvida nenhuma, que isso era o que a Demi se tornaria quando crescesse. 

 Ela era pequena, loira e tinha cerca de quarenta anos, mas mesmo assim, ainda era incrivelmente bonita e Joe percebeu que todos os rumores sobre ela eram verdadeiros, Jeff Lovato tinha dado apenas uma olhada para a mulher a frente dele e se apaixonado. 

 Joe sabia disso tudo por que a sua tia Di havia comentado sobre o fato, também sabia que Jeff Lovato tinha perdido a sua primeira esposa para o câncer e ficado sozinho com o filho Zachary, que tinha apenas seis anos de idade na época e continuou assim por aproximadamente sete anos ou mais, até que Janet Smith tinha aparecido em Redwood Falls, sem emprego, sem dinheiro e com uma filha de seis meses de idade para sustentar. 

 De acordo coma história, logo após a sua chegada, Jeff contratou a jovem mulher para viver e trabalhar como governanta na sua casa, mas apenas após algumas semanas, ele se casou com ela e a sua família estava completa mais uma vez. 

 - Bem, oi querido. Posso te ajudar com alguma coisa?

 A voz de Janet Lovato era suave e agradável, sem nenhum traço de animosidade, embora Joe tivesse certeza de que ela soubesse exatamente quem ele era... E que a mulher de seu enteado estava dormindo com o seu pai. 

 Ele respirou fundo, cerrando os dentes em pura determinação. Ele tinha que fazer isso, porque Jesse Whitaker era um perigo para Demi. 

 - Sim, senhora. Preciso falar com o seu marido. 

 Seus olhos ficaram ainda mais largos quando ela piscou para ele. 

 - Você tem certeza, querido? Não há nada que eu possa ajudá-lo? 

 Meu Deus, ela estava tentando protegê-lo da ira de seu marido? Ele não esperava por isso e provavelmente era da sua mãe que Demi tinha herdado toda aquela doçura. 

 - Não, mas obrigado, apesar de tudo. Eu realmente preciso falar com o Sr. Lovato. 

 Ela abriu a porta e o conduziu para dentro. 

 - Sente-se, irei falar imediatamente a ele que você está aqui. Gostaria de algo para beber? 

 - Não, mas obrigado. 

 - Seu nome é Joe, não é? 

 Joe sabia que a mãe de Demi tinha que saber que ele era um Jonas, afinal, havia crescido na vizinhança, sem falar que a cara do seu pai estava estampada nas suas feições. 

 - Sim, senhora. 

 Quando ela saiu da sala, Joe ficou de pé e olhou ao redor. O cômodo era enorme, com teto alto e grandes peças de mobiliário que pareciam sólidas o suficiente para sustentar até mesmo o maior dos homens sobre elas. 

 Em poucos minutos a mãe de Demi estava de volta e o levou para dentro de um escritório masculino. Jeff Lovato estava esperando por ele e ficou de pé assim que Joe entrou. A mãe de Demi continuou adentrando o cômodo ate ficar em frente à mesa do marido. 

 - Jeff, este é Joe Jonas. Joe, este é meu marido, Jeffrey Lovato. Seus olhos deixaram os seus e caíram sobre o marido com um alerta silencioso. 

 - Se vocês precisarem de mim estarei na cozinha. 

 Seu marido acenou para ela e logo em seguida ela saiu da sala, fechando a porta atrás dela. 

 Joe permaneceu de pé enquanto o pai de Demi olhava para ele. Joe engoliu em seco quando estendeu a sua mão para o outro homem pegar e apertar. 

 - Senhor. - Disse Joe. 

 Jeff Lovato baixou a cabeça e pareceu relaxar visivelmente um pouco, talvez por causa do respeito na voz de Joe, após apertar a sua mão indicou que Joe deveria se sentar do outro lado da mesa e assim que Joe se sentou o homem mais velho seguiu o exemplo. 

 - Como posso ajudá-lo, filho? 

 - Eu não quero tomar muito do seu tempo, mas o que tenho a dizer é extremamente importante e eu espero que o senhor venha acreditar no que tenho a lhe dizer. 

 - Eu não tenho nenhuma razão para duvidar da sua palavra, filho. 

 Joe ia tomar isso como um bom começo, pois significava que o Sr. Lovato não iria culpá-lo pelos pecados de seu pai. Joe limpou a garganta e encontrou os olhos do outro homem. 

 - Obrigado por isso, senhor. - Ele firmou os lábios. - Chegou ao meu conhecimento que Jesse Whitaker tem trabalhado aqui no Bar M.

 Os olhos do outro homem se estreitaram. 

 - Isso é verdade. 

 - Eu acredito que é uma situação que senhor não deva permitir que isso continue.

 Joe se concentrou em respirar uniformemente enquanto mantinha os olhos no outro homem, esperando que o homem mais velho puxasse um rifle para ele a qualquer momento... E provavelmente isso ocorreria assim que o nome de 'Demi' saísse dos lábios de Joe. 

 - Por que você diz isso? 

 Joe conseguiu manter a voz calma quando respondeu. - Ele não é uma boa pessoa e de forma alguma um ser confiável. 

 - Você acha que ele vai arranjar problemas no meu bar? Roubar meus instrumentos? - Jeff Lovato perguntou em disparada. 

 - Não, senhor. Ele não é um ladrão, não que eu saiba - Joe respondeu da forma mais neutra que pôde. 

 - Então, porque não é confiável? 

 - Ele é uma ameaça à sua enteada. 

 Os olhos do homem mais velho se estreitaram sobre ele enquanto se formava uma carranca profunda em seu rosto.

 - Demi? 

 - Sim, senhor. 

 - Primeiro de tudo... Você quis dizer a minha filha, não é? Demi é a minha filha. 

 Merda.

 Mas será que nem mal abriu a boca e já havia fodido com tudo ao insultar o homem. 

 - Sim, senhor. Sinto muito pela forma como me expressei anteriormente. 

 - O que você sabe sobre Demi? - Uma aresta inconfundível apareceu na voz do homem mais velho e Joe não deixou de reconhecê-la. 

 - Nada de mais... Kevin Gomez é um grande amigo meu e estive com ele juntos, e com Selena, que a irmã mais nova dele, na noite passada na casa dos Gomez.

 Isso era tudo verdade, mesmo que estivesse deixando de fora as partes que sabia que atiraria o outro homem sobre ele num piscar de olhos. 

 - E então? 

 - Ela mencionou que Jesse estava trabalhando para o senhor - Joe respondeu. 

 - Você tem algum interesse pessoal na minha filha que não quer que eu saiba? Ela tem apenas quinze anos, Jonas, você tem conhecimento deste fato?

 - Sim, senhor, eu sei que ela é ainda muito jovem e respeito muito isso, mas nem todo mundo vai, Jesse Whitaker é um babaca, ele é apenas um pedaço de vida inferior em relação ao demais... - Joe estava ficando chateado só de pensar em Whitaker perto de Demi e ele se conteve antes de dizer algo que seu pai ficasse aborrecido. Porem, já era tarde demais.

 - Fale de uma vez meu rapaz. Diga o que está lhe incomodando, então saberei com quem estou lidando. 

 Joe ergueu as mãos de onde descansavam sobre seus joelhos e estalou os dedos, enquanto tentava conter a raiva em seu sistema que apenas o nome “Jesse’ poderia induzir. 

 - Ele é um pedaço de merda, apenas um grande pedaço de merda que não entende o que é a palavra ‘não’. O filho da puta feriu varias meninas antes e tenho certeza que se tiver uma oportunidade vai machucar outras meninas novamente. - Joe estreitou os olhos e nivelou o seu olhar com o outro homem. – Serei um grande filho da puta se permitir que ele machuque a Demi. - Joe fez uma pausa e respirou fundo para logo em seguida acrescentar - Senhor. 

 Por um momento, o outro homem ficou em silêncio enquanto ele parecia medir toda aquela convicção de Joe. 

 - Como você sabe sobre isso? 

 Joe soltou um suspiro e sentou-se mais profundamente na cadeira. 

 - Eu não posso falar sobre o ocorrido, mas posso lhe dizer que ele machucou alguém muito, mas muito próximo a mim. O senhor pode especular sobre quem é e provavelmente consiga chegar rapidamente à resposta certa, mas apreciaria muito se essa informação não saísse para longe desta sala, jamais teria dito a alguém sobre ele... A não ser... Estou preocupado com Demi... Tão preocupado que fiquei ate mal do estômago. 

 O pai de Demi o observou do outro lado de sua mesa por alguns segundos, antes que ficasse rapidamente em pé. 

 Joe fez o mesmo e eles se dirigiram até a porta da frente, onde o pai de Demi virou-se mais uma vez para ele.

 - Irei pensar sobre o que você me disse e pode ter certeza que irei cuidar pessoalmente da minha própria família. Você nunca fez pessoalmente nada para machucar a minha família e não irei jamais te culpar por coisas que você não tenha feito ou participado... Mas filho, eu estou te avisando... É melhor você se lembrar que a minha filha tem apenas 15 anos de idade e se eu descobrir sobre qualquer atitude suspeita da sua parte... Você irá se arrepender. Entendeu?

 - Sim, senhor. 

 Joe se virou e saiu.

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MAIS UM P VCS, SEUS LINDOS ♥ SE COMENTAREM MAIS POSTO MAIS UM HJ! TO MT FELIZ, COMPREI MEU ELECTRA HEART DE ANIVERSÁRIO SDAFASDHGSD (é um cd da Marina and the Diamonds, ok?) VMS Q VMS
COMENTEM
BEIJOS NO CORE
AMO VCSSSSSSS
BRUNA ♥

8 comentários:

  1. Primeira a comentar uhuuul!!posta maaais

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  2. Ameeeeei. Adoro o jeito que ele se preocupa com ela.
    Amando a fic, parabéns
    Beeijinhos :)

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  3. Que lindo esse cuidado que ele esta tendo com ela, lindos juntos. Posta por favor.

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  4. Eu to amando essa fic!! Posta logo por favor!! Ela é muito perfeita <3<3

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  5. Posta logo por favor!!!
    Eu amo como o joe trata a demi com carinho e como ele se preocupa com ela. Posta logo por favor

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