30.12.14

Capitulo 25

Miguxas! Tudo bem? Se n me engano, falta muito pouco p coisa começar a desandar... Se preparem!  Comentem e eu posto mais um hj! Beijos, amo vcs! Bruna.

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DEMI

Eu perdi as contas das vezes em que Joe me pegou aquela noite. Não comemos até estar de madrugada, exaustos de tanto foder. Estava dolorida, alquebrada, abandonada na cama, sem poder me mover. Parecia insaciável e era só me tocar para que eu me tornasse também.

Estava largada entre os lençóis amarfanhados quando veio com uma bandeja com queijos, frutas, pão e suco. Devorei tudo com ele, até não sobrar nada. E então me recostei nos travesseiros olhando-o, com vontade de chorar.

- Não quero mais ficar aqui. – Falei baixo.

Sentado na beira da cama, nu, ele deixou a bandeja de lado e me encarou. Seus cabelos negros e abundantes estavam despenteados. A barba parecia mais densa, talvez não a tivesse aparado naquele dia. Os olhos negros mantinham aquela reserva que não havia antes.

- Por quê? – Indagou seco. – Pelo que estou vendo, está gostando tanto quanto eu.

- Do sexo, sim. Não da maneira como está me olhando.

- E que maneira é essa?

Engoli em seco. De repente me senti mal. Cansada de ser julgada por um erro que não era só meu. Saí pelo outro lado da cama, meus músculos trêmulos após tantos esforços, buscando minhas roupas. Joe se levantou e se aproximou.

- Aonde pensa que vai?

- Vou embora.

- Não. – Segurou meus braços, quando já ia seguir para a sala para pegar minhas coisas.

Nós nos olhamos e desabei:

- Eu sabia desde o início que não ia dar certo, Joe. Fui teimosa em insistir. Você tem seu mundo e eu o meu. Não me conhece, não sabe quem sou, não é obrigado a confiar em mim. Já disse e repito, não quero estar grávida. Não me lembrei da camisinha. Não armei para você. Se Deus quiser, não vai acontecer nada. Mas ao menos serviu pra gente ver que isso não vai dar certo. Então, me deixe ir embora. Agora.

Ele me olhava duro, sério, como se quisesse ler a minha alma. Eu sabia que sofreria horrores, que não o esqueceria jamais.

Apesar de estarmos juntos há pouco tempo, tinha certeza que o amava com todas as minhas forças, com tudo de mim. Duvidava que outro homem pudesse me fazer sentir assim. Mas nada disso me faria me humilhar e suplicar, ou ficar ali sabendo que podia estar pensando as piores coisas a meu respeito, que eu era a mulher que minha mãe me criou para ser.

E então, em meio a tudo, àquela dor voraz que já me consumia e ao desespero latente, algo nele aliviou. Pareceu acreditar em mim e aquela desconfiança feneceu, abrandou.

Sua mão veio ao meu rosto e me acariciou. Sua voz saiu baixa:

- Tenho tanta culpa e responsabilidade quanto você, Demi.

- Eu sei. Mas estava bêbado. Eu deveria ter estado mais alerta. Minha culpa foi maior.

- Não. Estamos agindo como se a gravidez já fosse fato, e não é. – Suspirou. – Não vai ser. Vamos esquecer isso por enquanto.

- Como? – Indaguei agoniada.

- Vivendo. Seguindo em frente. Até termos uma resposta.

- E vamos conseguir?

- Vamos tentar.

- Você jura? Jura, Joe?

- Sim.

Eu o abracei forte, apoiando minha cabeça de lado em seu ombro e fechando os olhos. Fiz

de tudo para acreditar.

Ele acariciou minhas costas nuas, deslizou a mão em meus cabelos, a ternura presente nesses gestos. Então ergueu meu queixo e quando fitei seus olhos, aquela coisa ruim tinha saído. Suspirei, aliviada. E o beijei na boca com sofreguidão.

Foi gostoso, apaixonado, terno. Depois me pegou no colo e me levou para o banheiro enorme. Estávamos pegajosos de suor e gozo, de tanto tesão pelos poros.

Não paramos de nos beijar, de pés no box imenso, sob o jato da água morna do chuveiro. Estava toda dolorida, mas o desejo era tanto que nem me importava, só queria mais, como um vício, uma necessidade, uma prioridade.

Apertou minha bunda e me colou contra si, saqueando minha boca. Segurei seu pau com as duas mãos e o masturbei, girando meus dedos molhados a sua volta, apertando suas bolas, querendo-o tanto que doía.

Sua barba me arranhava e isso só excitava mais. As mãos percorreram meu corpo, lavando, acariciando, tocando. Caí de joelhos a seus pés, metendo seu pau na boca, chupando com volúpia enquanto a água escorria por minha cabeça.

Joe gemeu rouco, apoiando uma das mãos no azulejo, a outra firme em minha nuca enquanto eu o tomava esfomeada. Ordenou baixo:

- Chupe meu saco, Demi ...

E o fiz. Sabia que gostava daquilo, já tinha me ensinado. Eu o masturbava enquanto descia a boca e enfiava dentro um dos testículos, chupando firme. Depois fazia o mesmo com o outro. Ficava louco, o pau como uma barra de ferro. Então voltava a chupar seu membro, revezando, enlouquecendo-o.

- Assim ... – Sua voz era carregada, estava agora com as duas mãos enterradas em meu cabelo, movendo os quadris, enterrando-se tanto até minha goela que eu prendia o ar para não engasgar. – Chupe até eu gozar ...

Estava excitada, água pingando do meu corpo, minhas mãos firmes em suas coxas musculosas. Quando sentiu que ia gozar, me soltou. Mas não saí. Aí é que chupei mais forte e seu pau ondulou, espirrou o esperma grosso e quente em minha língua e garganta. Era doce e amargo ai mesmo tempo, diferente de tudo que já provei um dia. Suguei esfomeada e Joe gemeu, tremendo enquanto eu engolia cada gota dele.

Quando acabou, eu o lambi e lavei sob a água do chuveiro. Ergue-me bruscamente e me encostou no azulejo, seu olhar me consumindo, me dominando. Sorri, por que eu o havia dominado também, tomado seu prazer.

Mas logo o sorriso sumia e era substituído por um gemido entrecortado enquanto abria minhas pernas e meus lábios vaginais com os dedos, lambendo duramente meu clitóris. Minhas pernas ficaram bambas, espalmei as mãos viradas para baixo no azulejo, arquejando.

Foi muito sedutor e em poucos segundos eu tinha virado uma massa trêmula de sensações delirantes. Sua língua me saboreou em toda parte, abriu a boca e sugou forte, enquanto um dedo deslizava dentro de mim. E foi assim que gozei, muito, até me sentir aniquilada de tanto prazer.

Depois ficamos lá, nos lavando e beijando, sem pressa.

No sábado havia um clima mais ameno entre nós. Tomamos café juntos e fiquei no terraço, maravilhada com a visão dos melhores pontos turísticos do Rio, como o Cristo Redentor e o Morro Dois Irmãos. Joe perguntou se eu queria sair e disse que queria ir à praia, mas não tinha trazido biquíni. O que não foi problema.

Levou protetor solar e comprou um biquíni para mim em uma loja quase ao lado do prédio em que morava. E fomos para a praia. Ficamos em frente a um quiosque e alugamos nele

duas cadeiras de praia e um guarda-sol.

Sentamos bem juntinhos e o abracei pelo pescoço, dizendo baixinho: - Obrigada.

- Por quê?

- Por ter me trazido à praia. Eu adoro, mas quase nunca venho.

- Eu costumo vir de vez em quando, mais para correr. Quer entrar na água?

- Quero sim.

Prendi meu cabelo em um coque e esperei que tirasse a roupa, admirando-o em uma sunga sexy, que deixava muito pouco à imaginação em seu corpo perfeito. Sorrimos um para o outro e fomos para o mar de mãos dadas.

A água estava super gelada. Joe disse um palavrão quando ri e espirrei um pouco de água nele. Olhou-me de cara feia, o que só me fez rir mais. Então correu em minha direção e mergulhei correndo. É claro que não escapei. Agarrou meu pé e logo me puxava para si pela cintura. Eu ria muito, mas contive a respiração correndo quando afundou junto comigo.

Agarrei-o forte, pelos ombros. Quando nos levantou, era ele que ria. E já me puxava para beijar minha boca. Nos saboreamos sem pressa, agarrados, o desejo logo se fazendo presente. Senti seu membro enrijecer e afastei um pouco a cabeça, fitando seus olhos e dizendo baixinho:

- Como pode isso? Estamos parecendo coelhos.

Sua boca se ergueu em um sorriso lento.

- Por mim voltávamos ao apartamento para continuarmos de onde paramos.

- Você vai acabar comigo. Daqui a pouco não consigo nem mais andar. – Brinquei.

- Você gosta. – Seu olhar era pesado, sensual.

- Gosto muito.

Sorrimos e nos beijamos de novo.

Voltamos às nossas cadeiras. Conversamos um pouco e Joe foi ao quiosque comprar água de coco. Eu estava fitando o mar, pensando em minha felicidade avassaladora, quando ouvi uma voz máscula ao meu lado:

- Demi?

Virei para olhar e me deparei com os olhos verdes de um homem lindo, alto e forte, sem camisa e de bermudas, parado ao meu lado. O vento despenteava seu cabelo de um louro escuro. Reconheci-o na hora.

- Matheus?

- Oi. Lembrou de mim. – Sorriu.

- Claro. – Sorri também, enquanto se inclinava e me dava um beijo no rosto. Fiquei um pouco sem graça quando seu olhar passou por meu corpo, não de maneira ostensiva, mas como se fosse um mero reflexo masculino.

Ele tinha um modo intenso de olhar para mim, como se visse até a minha alma. Confesso que ficava um pouco encabulada, embora estivesse acostumada a receber olhares das pessoas.

- Está sozinha? – Fitou a cadeira a meu lado.

- Não, Joe foi ao quiosque. – Expliquei.

Pareceu um tanto surpreso.

- Você e Joe ainda estão juntos?

- Por que a surpresa? – Era a voz grossa de Joe, chegando até nós com dois cocos na mão. Matheus virou-se para olhá-lo e sorriu.

- Você ainda pergunta, camarada?

- Somos namorados. Assim, pode recolher as suas garras. – Avisou, me entregando um coco.

Matheus apenas ergueu uma sobrancelha e olhou-o com certa ironia. Eu resolvi brincar para desanuviar o ambiente cheio de testosterona:

- Pensei que fossem amigos.

- E somos. – Afirmou Joe, sentando-se em sua cadeira.

- É que ele é um nojo mesmo. Sou um cara paciente, já tenho meu lugar reservado no céu por aturar esse cara desde a época da escola. – Resmungou Matheus, mas sorriu para mim e piscou um olho.

- Pare de paquerar a Demi. – Disse Joe entredentes.

- Não falei? – Provocou Matheus.

Eu estava um pouco sem graça, pois tinha sentido também o interesse do belo rapaz por mim. Mas nunca tinha me desrespeitado ou ao amigo. Assim, Joe estava exagerando em sua possessividade.

- Ia me oferecer para fazer um pouco mais de companhia, mas já vi que tem alguém aqui se roendo de ciúmes. Outra novidade. – Se sorriso para mim era amplo, lindo. – Você é mesmo especial, Demi. Esse cara nunca fica mais do que uma semana com uma garota. E nunca apresenta como namorada.

- Sério? – Olhei dele para Joe, curiosa. Este fez cara feia para o amigo, que na hora ergueu as duas mãos.

- Tá certo, não falo mais nada. Bom, Demi, foi legal te reencontrar. Vamos nos ver por aí mais vezes, agora que você é NAMORADA desse alguém aí. – Fez questão de frisar e acenou. – Até mais.

- Tchau, Matheus. – Sorri.

Joe resmungou um tchau. Eu o fitei, achando graça de seu ciúme.

- Deixa de ser bobo.

- Ele está de olho em você.

- Que isso, é seu amigo.

- É. Nunca deu em cima de minhas mulheres. Mas vi o modo como te olha. – Seu olhar encontrou o meu. – E como posso acusá-lo? É linda mesmo.

Fiquei corada.

- É verdade que nunca para com uma mulher?

- É.

- Por quê?

- Nunca senti vontade. – Deu de ombros.

Tomei um gole da água de coco, feliz por estar comigo. Joe mudou de assunto:

- Ver Matheus me lembrou de uma coisa. – Fitou-me. – Lembra do meu amigo Antônio e da noiva dele, Ludmila?

- Lembro sim.

- Eles se casam no sábado, no Copacabana Palace. Quer ir comigo?

A felicidade me engolfou. Depois do estresse que rolou entre nós devido ao lance da camisinha e agora ter sabido que não tinha namoradas, ele querer me levar ao casamento do amigo era uma grande coisa. Sorri e acariciei seu braço.

- Eu quero sim.

Seu semblante se suavizou um pouco mais. E passamos uma manhã deliciosa

11 comentários:

  1. Esse "AMIGO" vai causar problemas..... Joe ciumento é o máximo kkkkkk adooorooo..... continuaaaaa.......

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  2. Esse dois não param não?.. Nossinhora.. Mais uma dessas e meu coração não aguenta!
    Posta mais um.. por favorzinho!
    xoxo

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  3. Meu deus esses dois ai so vão parar quando brigarem ... POSTA MAIS

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  4. Mais please. Louca pra saber o desenrolar da história.
    Beeijos :)

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  5. Esse Matheus ainda vai dar muita dor de cabeça pro Joe.
    Esse capitulo foi bem romântico até :)

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  6. Ahh estou amando essa história
    Posta logo, estou muito curiosa
    Beijos e eu amo você! ♥

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  7. Aaaaah posta mais...please

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  8. Ameeeei o cap.. Joe ciumentoooo
    Possta logooo

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