Último de hj, dependendo dos comentários, vejo se continuo a maratona amanhã, portanto, COMENTEM! Beijos, amo vcs! Bruna.
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JOE
É claro que quando deixei Demi subir, eu já
sabia que estava a caminho. Juliane tinha me telefonado e contado o
ocorrido. E eu me preparei.
Enquanto vestia uma blusa branca de gola V, meio
justa no peito, pensava no que minha avó tinha dito. Que ela podia
ser do tipo mais esperto, daquelas que dispensava o pouco de olho no
muito. Uma jogada se fingindo de boazinha, sem ambição, quando na
verdade era fria e calculista.
O pouco que vi de Demi me mostrou que daquela vez
Dantela poderia estar enganada. Ainda mais quando Juliane disse que
ela era romântica e virgem. Era difícil de acreditar numa coisa
daquelas. Mas eu estava disposto a observá-la e a comprovar o fato.
Quando a campainha tocou, eu fui atender e me
deparei com sua beleza extraordinária em minha porta. Seus cabelos
estavam soltos, um tanto desarrumados e longos, dando-lhe um ar meio
felino, que combinava com os olhos brilhando, muito sérios. Usava
uma calça social azul-marinho e uma recatada blusa branca, com
sandálias de saltinho. Os olhos estavam levemente maquiados, mas os
lábios já sem batom nenhum.
Juliane tinha dito que ela tinha acabado de chegar
do trabalho. Pensei que tentação seria ter uma secretária assim.
Se fosse comigo, eu ia à falência. Ia passar o dia transando com
ela em meu escritório. O que podia ser verdade. Talvez Juliane não
soubesse, mas Demi fosse amante de seu chefe.
- Oi, Demi. Entre. – Sorri, dando-lhe passagem.
- Desculpe invadir a sua casa de novo, Joe.
- Você é bem vinda sempre que desejar. – Eu a
segui até a sala e indiquei o sofá. – Sente-se. Quer beber alguma
coisa?
- Não. Desculpe, mas não vou demorar.
Estava sendo educada, embora percebesse que se
sentia chateada, até mesmo com raiva.
- Tudo bem. – Observei-a atentamente.
Estávamos parados no meio da sala. Ela fitava bem
dentro dos meus olhos e disse, direta:
- Desculpe, mas vim aqui devolver a televisão e o
dinheiro. Eu gostaria que você os pegasse de volta.
- Não posso pegar um presente que já dei. –
Falei baixo.
- Pode, sim. Sei que no domingo minha mãe falou
umas três vezes que queria uma tevê nova e só me envergonho disso.
Ainda mais por você ter dado ouvidos a ela.
- Escute, Demi. Vocês passaram por um momento
difícil com Juliane e Tereza, como mãe, deve ter tomado um susto
muito grande. – Minha voz era lenta, com o objetivo de
tranquilizá-la. Mas eu observava cada expressão dela, cada nuance
em seu olhar. – Eu quis agradá-la um pouco. Somente isso.
- Dando uma televisão daquelas? Desculpe, mas é
demais. E além disso, pagou o tratamento da minha irmã ...
- Fiz questão. Afinal, tudo aconteceu depois que
saiu daqui. Sinto-me um pouco culpado.
- Mas não tem culpa de nada! A culpa é dela, que
não tem juízo! – Respirou fundo, um tanto estressada. Parecia
cansada.
- Por que não senta um pouco?
- Não quero. – Olhou-me fixamente. – Só
quero que me prometa que vai mandar alguém buscar a televisão
amanhã.
Passei os dedos nos lábios, prestando atenção.
Parecia genuinamente ofendida. Comecei a achar que usei de tática
errada com ela. Ao mesmo tempo, minha impaciência começava a
crescer. Gostava da sensação de caçar uma garota, mas todas as
outras tinham sido bem fáceis. Demi era bem mais complicada e
escorregadia.
O desejo me rondava só pelo fato de olhar para
ela, de tê-la sozinha comigo em meu apartamento. Sabia que se
avançasse demais, colocaria tudo a perder. Mas minha vontade era de
agarrá-la e beijá-la ali, fazendo tudo de pornográfico que passava
pela minha mente.
- Não posso fazer isso, Demi. Entenda meu lado.
Não queria causar esse transtorno todo, só ajudar.
- Podia ter ajudado sem meter dinheiro no meio. –
Ergueu o queixo. – Há coisas nessa vida que a gente não compra,
Joe.
- Eu sei disso. Mas não quis comprar ninguém.
Sei que trabalha demais e que Juliane deu mais despesas. Para mim não
faz falta. Não me custou ajudar.
- Agradeço, se foi assim e realmente se
preocupou. Mas não vamos aceitar.
- Quer que eu mande buscar a televisão?
- Sim.
- E como vou retirar o dinheiro da conta de
Juliane? Já passei para ela.
- Vou obrigá-la a devolver. É só dizer que o
quer de volta.
- Não posso fazer isso.
- Ah, não? – Cerrou os dentes, a raiva
brilhando em seus olhos. – Pois vou pegar aquela tevê e dar para o
primeiro que passar na rua! E a partir desse mês, faço questão de
devolver o dinheiro a você. Não vou poder dar tudo de uma vez, mas
em parcelas quito a dívida. Passar bem, senhor Joe Adam!
- Demi ...
Eu a vi marchar para a porta decidida e percebi
que falava sério. Fui em sua direção e, antes que pusesse a mão
na maçaneta, segurei seu braço e a virei para mim. Olhei-a, muito
irritado:
- Sabia que você é muito malcriada?
- Não sou malcriada! – Explodiu, puxando o
braço, olhando-me desafiadoramente. – Mas quero que saiba que não
pode se comprar as pessoas!
- E eu comprei quem? Juliane? Já disse que não
tenho nada com ela!
Demi continuou me encarando com raiva. Franzi o
cenho.
- Acha que quis comprar você?
- Por que não me responde?
- Não preciso comprar ninguém. – Dei um passo
em sua direção, me aproximando tanto que Demi arregalou os olhos e
deu um passo para trás. Meus olhos consumiam os dela, os sentimentos
violentos buliam dentro de mim. – Quando quero uma mulher, pego
para mim.
Entendeu bem?
Ela se encostou na porta, muda, um pouco
assustada. Mas não recuei. Meus dedos foram
firmes em seu cabelo, na nuca, segurando-a ali,
imobilizando-a enquanto a pressionava com meu corpo e ordenava:
- Agora cale a boca e me beija.
Não esperei mais. Saqueei sua boca em um beijo
quente, profundo, perturbador. Inclinei a cabeça e meti minha língua
entre seus lábios carnudos, tomando dela o que eu queria,
encontrando e rodeando a sua língua, me embriagando com seu gosto
doce, inebriante.
Fui pego de surpresa por emoções violentas, que
me golpearam de uma vez só. E por um desejo voraz, que subiu dentro
de mim como labareda, incendiando tudo, fazendo meu coração
disparar e meu corpo reagir sem controle, totalmente desperto e
consciente do dela.
Demi beijou-me da mesma forma, agarrando minha
camisa, sua língua sôfrega contra a minha, deixando-me doido. Senti
os seios redondos e empinados contra meu peito, seu cheiro gostoso e
feminino, a maciez de suas curvas, enquanto meu pau ficava
dolorosamente duro contra seu ventre. Beijei e beijei mais aquela
boca, impressionado de como era gostosa, minha mão mantendo sua
cabeça imóvel para que eu me deliciasse com ela.
Desci a outra mão por suas costas, até o final
delas na coluna, colando-a mais contra mim, agachando um pouco os
joelhos para me encaixar no vão entre as suas pernas e a esfregar
contra meu pau. Fiquei louco, minha respiração pesada, alucinado
por um desejo tão voraz e embriagante como nunca senti na vida. Demi
gemeu contar meus lábios, o que só me afetou mais, a ponto de
perder a cabeça.
Mas então, as suas mãos em meus ombros me
empurraram e ela virou a cabeça, tentando fugir, murmurando:
- Não ... Não, Joe ...
Eu deslizei os lábios em sua face, beijei sua
orelha pequena, seu cabelo. Não queria soltá-la. Precisava dela com
um desejo enlouquecedor. Trouxe-a mais para mim, cheirei seu pescoço,
rosnei baixinho.
- Pare .... – De um sussurro, sua voz rouca
ganhou mais força e Demi me empurrou. – Pare, Joe!
Eu ergui a cabeça, fitando-a com olhos pesados.
Ela tremia, corada. Não consegui tirar meus dedos de seus cabelos,
nem de deixar que se fosse. Estava obviamente tão excitada quanto
eu, mas também assustada. Respirou fundo.
- Não. Eu não quero ... – Murmurou.
- Você quer. – Afirmei, rouco.
- Não. – Balançou a cabeça. Mas seu olhar
vacilou, foi até minha boca, estremeceu.
- Fica comigo ... – Beijei suavemente seus
lábios. Nossos quadris estavam colados e eu me esfreguei nela, de
modo que sentiu meu pau todo contra sua vagina, a roupa pouca coisa
fazendo para me impedir.
Arquejou, mas isso a assustou mais. Empurrou-me
mais firme e tentou sair. Tive que recorrer a todo meu parco
autocontrole para não a segurar. Mas percebi que ela lutava consigo
mesma, que estava nervosa e amedrontada. Respirei fundo e a soltei.
Demi se afastou rapidamente, trêmula, mordendo os lábios.
- Isso é loucura ...
- Por quê? – Virei, olhando-a penetrante, sem
disfarçar minha fome.
- Eu já disse ... Você teve um caso com a minha
irmã! – Exclamou, nervosa. Olhou para mim e estremeceu, como se o
desejo ainda a corrompesse e lutasse bravamente contra. - Acabou.
- Mas ... Não, dá. Não sou assim ...
- Assim como, Demi? Que mal há em nos beijarmos?
- Não é só um beijo!
- Não, não é. Eu quero mais e você também. –
Falei bem direto.
Conseguiu me fitar.
- Mas não vai acontecer nada. Não vim aqui para
isso. E tudo o que eu falei, continua de pé. Não quero sua
televisão nem o seu dinheiro.
- O que você quer, Demi?
- Nada.
Foi para a porta e a abriu. Não a impedi. Estava
ainda sob forte efeito do desejo voraz e se encostasse nela não
poderia mais parar. Ainda achei que voltaria atrás, pois era óbvio
que sentia o mesmo. Mas saiu e bateu a porta atrás de si.
Fiquei olhando para a madeira maciça. Raiva e
luxúria se mesclavam dentro de mim, com a mesma intensidade. E pela
primeira vez fiquei sem saber o que fazer com uma mulher.
CONTINUA CONTINUA CONTINUA CONTINUA CONTINUA CONTINUA CONTINUA CONTINUA CONTINUA kk Você podia postar ainda hoje, sei que nao foi o combinado, mas essa historia é tao intensa e viciante que nós precisamos de maaais !!!
ResponderExcluirDeus amo maratona, continua hj por favor
ResponderExcluirtô precisando de mais...
Continua hj
Uhu!!!!! Primeiro beijo já pegando fogo.... continua.....
ResponderExcluirNao acredito q é o último cap de hj
ResponderExcluirQue beijo hein
Continuaaaa
-Nathalia-
Continua
ResponderExcluirAhh!! Eu sabia que ia rolar beijo!! E que beijo hein...
ResponderExcluirComo o anônimo disse, essa fic é muito viciante e intensa... Posta só mais um hoje, por favor!!?!!?!!
Cara essa história é tão viciante
ResponderExcluirE que beijo heim?!!!! Estou amando essa história
Que pena que é o último cap de hoje :(
Posta logooop
Beijos