27.12.14

Capitulo 10 - MARATONA 5/10

Último de hj, dependendo dos comentários, vejo se continuo a maratona amanhã, portanto, COMENTEM! Beijos, amo vcs! Bruna.

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JOE

É claro que quando deixei Demi subir, eu já sabia que estava a caminho. Juliane tinha me telefonado e contado o ocorrido. E eu me preparei.

Enquanto vestia uma blusa branca de gola V, meio justa no peito, pensava no que minha avó tinha dito. Que ela podia ser do tipo mais esperto, daquelas que dispensava o pouco de olho no muito. Uma jogada se fingindo de boazinha, sem ambição, quando na verdade era fria e calculista.

O pouco que vi de Demi me mostrou que daquela vez Dantela poderia estar enganada. Ainda mais quando Juliane disse que ela era romântica e virgem. Era difícil de acreditar numa coisa daquelas. Mas eu estava disposto a observá-la e a comprovar o fato.

Quando a campainha tocou, eu fui atender e me deparei com sua beleza extraordinária em minha porta. Seus cabelos estavam soltos, um tanto desarrumados e longos, dando-lhe um ar meio felino, que combinava com os olhos brilhando, muito sérios. Usava uma calça social azul-marinho e uma recatada blusa branca, com sandálias de saltinho. Os olhos estavam levemente maquiados, mas os lábios já sem batom nenhum.

Juliane tinha dito que ela tinha acabado de chegar do trabalho. Pensei que tentação seria ter uma secretária assim. Se fosse comigo, eu ia à falência. Ia passar o dia transando com ela em meu escritório. O que podia ser verdade. Talvez Juliane não soubesse, mas Demi fosse amante de seu chefe.

- Oi, Demi. Entre. – Sorri, dando-lhe passagem.

- Desculpe invadir a sua casa de novo, Joe.

- Você é bem vinda sempre que desejar. – Eu a segui até a sala e indiquei o sofá. – Sente-se. Quer beber alguma coisa?

- Não. Desculpe, mas não vou demorar.

Estava sendo educada, embora percebesse que se sentia chateada, até mesmo com raiva.

- Tudo bem. – Observei-a atentamente.

Estávamos parados no meio da sala. Ela fitava bem dentro dos meus olhos e disse, direta:

- Desculpe, mas vim aqui devolver a televisão e o dinheiro. Eu gostaria que você os pegasse de volta.

- Não posso pegar um presente que já dei. – Falei baixo.

- Pode, sim. Sei que no domingo minha mãe falou umas três vezes que queria uma tevê nova e só me envergonho disso. Ainda mais por você ter dado ouvidos a ela.

- Escute, Demi. Vocês passaram por um momento difícil com Juliane e Tereza, como mãe, deve ter tomado um susto muito grande. – Minha voz era lenta, com o objetivo de tranquilizá-la. Mas eu observava cada expressão dela, cada nuance em seu olhar. – Eu quis agradá-la um pouco. Somente isso.

- Dando uma televisão daquelas? Desculpe, mas é demais. E além disso, pagou o tratamento da minha irmã ...

- Fiz questão. Afinal, tudo aconteceu depois que saiu daqui. Sinto-me um pouco culpado.

- Mas não tem culpa de nada! A culpa é dela, que não tem juízo! – Respirou fundo, um tanto estressada. Parecia cansada.

- Por que não senta um pouco?

- Não quero. – Olhou-me fixamente. – Só quero que me prometa que vai mandar alguém buscar a televisão amanhã.

Passei os dedos nos lábios, prestando atenção. Parecia genuinamente ofendida. Comecei a achar que usei de tática errada com ela. Ao mesmo tempo, minha impaciência começava a crescer. Gostava da sensação de caçar uma garota, mas todas as outras tinham sido bem fáceis. Demi era bem mais complicada e escorregadia.

O desejo me rondava só pelo fato de olhar para ela, de tê-la sozinha comigo em meu apartamento. Sabia que se avançasse demais, colocaria tudo a perder. Mas minha vontade era de agarrá-la e beijá-la ali, fazendo tudo de pornográfico que passava pela minha mente.

- Não posso fazer isso, Demi. Entenda meu lado. Não queria causar esse transtorno todo, só ajudar.

- Podia ter ajudado sem meter dinheiro no meio. – Ergueu o queixo. – Há coisas nessa vida que a gente não compra, Joe.

- Eu sei disso. Mas não quis comprar ninguém. Sei que trabalha demais e que Juliane deu mais despesas. Para mim não faz falta. Não me custou ajudar.

- Agradeço, se foi assim e realmente se preocupou. Mas não vamos aceitar.

- Quer que eu mande buscar a televisão?

- Sim.

- E como vou retirar o dinheiro da conta de Juliane? Já passei para ela.

- Vou obrigá-la a devolver. É só dizer que o quer de volta.

- Não posso fazer isso.

- Ah, não? – Cerrou os dentes, a raiva brilhando em seus olhos. – Pois vou pegar aquela tevê e dar para o primeiro que passar na rua! E a partir desse mês, faço questão de devolver o dinheiro a você. Não vou poder dar tudo de uma vez, mas em parcelas quito a dívida. Passar bem, senhor Joe Adam!

- Demi ...

Eu a vi marchar para a porta decidida e percebi que falava sério. Fui em sua direção e, antes que pusesse a mão na maçaneta, segurei seu braço e a virei para mim. Olhei-a, muito irritado:

- Sabia que você é muito malcriada?

- Não sou malcriada! – Explodiu, puxando o braço, olhando-me desafiadoramente. – Mas quero que saiba que não pode se comprar as pessoas!

- E eu comprei quem? Juliane? Já disse que não tenho nada com ela!

Demi continuou me encarando com raiva. Franzi o cenho.

- Acha que quis comprar você?

- Por que não me responde?

- Não preciso comprar ninguém. – Dei um passo em sua direção, me aproximando tanto que Demi arregalou os olhos e deu um passo para trás. Meus olhos consumiam os dela, os sentimentos violentos buliam dentro de mim. – Quando quero uma mulher, pego para mim.

Entendeu bem?

Ela se encostou na porta, muda, um pouco assustada. Mas não recuei. Meus dedos foram

firmes em seu cabelo, na nuca, segurando-a ali, imobilizando-a enquanto a pressionava com meu corpo e ordenava:

- Agora cale a boca e me beija.

Não esperei mais. Saqueei sua boca em um beijo quente, profundo, perturbador. Inclinei a cabeça e meti minha língua entre seus lábios carnudos, tomando dela o que eu queria, encontrando e rodeando a sua língua, me embriagando com seu gosto doce, inebriante.

Fui pego de surpresa por emoções violentas, que me golpearam de uma vez só. E por um desejo voraz, que subiu dentro de mim como labareda, incendiando tudo, fazendo meu coração disparar e meu corpo reagir sem controle, totalmente desperto e consciente do dela.

Demi beijou-me da mesma forma, agarrando minha camisa, sua língua sôfrega contra a minha, deixando-me doido. Senti os seios redondos e empinados contra meu peito, seu cheiro gostoso e feminino, a maciez de suas curvas, enquanto meu pau ficava dolorosamente duro contra seu ventre. Beijei e beijei mais aquela boca, impressionado de como era gostosa, minha mão mantendo sua cabeça imóvel para que eu me deliciasse com ela.

Desci a outra mão por suas costas, até o final delas na coluna, colando-a mais contra mim, agachando um pouco os joelhos para me encaixar no vão entre as suas pernas e a esfregar contra meu pau. Fiquei louco, minha respiração pesada, alucinado por um desejo tão voraz e embriagante como nunca senti na vida. Demi gemeu contar meus lábios, o que só me afetou mais, a ponto de perder a cabeça.

Mas então, as suas mãos em meus ombros me empurraram e ela virou a cabeça, tentando fugir, murmurando:

- Não ... Não, Joe ...

Eu deslizei os lábios em sua face, beijei sua orelha pequena, seu cabelo. Não queria soltá-la. Precisava dela com um desejo enlouquecedor. Trouxe-a mais para mim, cheirei seu pescoço, rosnei baixinho.

- Pare .... – De um sussurro, sua voz rouca ganhou mais força e Demi me empurrou. – Pare, Joe!

Eu ergui a cabeça, fitando-a com olhos pesados. Ela tremia, corada. Não consegui tirar meus dedos de seus cabelos, nem de deixar que se fosse. Estava obviamente tão excitada quanto eu, mas também assustada. Respirou fundo.

- Não. Eu não quero ... – Murmurou.

- Você quer. – Afirmei, rouco.

- Não. – Balançou a cabeça. Mas seu olhar vacilou, foi até minha boca, estremeceu.

- Fica comigo ... – Beijei suavemente seus lábios. Nossos quadris estavam colados e eu me esfreguei nela, de modo que sentiu meu pau todo contra sua vagina, a roupa pouca coisa fazendo para me impedir.

Arquejou, mas isso a assustou mais. Empurrou-me mais firme e tentou sair. Tive que recorrer a todo meu parco autocontrole para não a segurar. Mas percebi que ela lutava consigo mesma, que estava nervosa e amedrontada. Respirei fundo e a soltei. Demi se afastou rapidamente, trêmula, mordendo os lábios.

- Isso é loucura ...

- Por quê? – Virei, olhando-a penetrante, sem disfarçar minha fome.

- Eu já disse ... Você teve um caso com a minha irmã! – Exclamou, nervosa. Olhou para mim e estremeceu, como se o desejo ainda a corrompesse e lutasse bravamente contra. - Acabou.

- Mas ... Não, dá. Não sou assim ...

- Assim como, Demi? Que mal há em nos beijarmos?

- Não é só um beijo!

- Não, não é. Eu quero mais e você também. – Falei bem direto.

Conseguiu me fitar.

- Mas não vai acontecer nada. Não vim aqui para isso. E tudo o que eu falei, continua de pé. Não quero sua televisão nem o seu dinheiro.

- O que você quer, Demi?

- Nada.

Foi para a porta e a abriu. Não a impedi. Estava ainda sob forte efeito do desejo voraz e se encostasse nela não poderia mais parar. Ainda achei que voltaria atrás, pois era óbvio que sentia o mesmo. Mas saiu e bateu a porta atrás de si.

Fiquei olhando para a madeira maciça. Raiva e luxúria se mesclavam dentro de mim, com a mesma intensidade. E pela primeira vez fiquei sem saber o que fazer com uma mulher.

7 comentários:

  1. CONTINUA CONTINUA CONTINUA CONTINUA CONTINUA CONTINUA CONTINUA CONTINUA CONTINUA kk Você podia postar ainda hoje, sei que nao foi o combinado, mas essa historia é tao intensa e viciante que nós precisamos de maaais !!!

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  2. Deus amo maratona, continua hj por favor
    tô precisando de mais...
    Continua hj

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  3. Uhu!!!!! Primeiro beijo já pegando fogo.... continua.....

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  4. Nao acredito q é o último cap de hj
    Que beijo hein
    Continuaaaa

    -Nathalia-

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  5. Ahh!! Eu sabia que ia rolar beijo!! E que beijo hein...
    Como o anônimo disse, essa fic é muito viciante e intensa... Posta só mais um hoje, por favor!!?!!?!!

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  6. Cara essa história é tão viciante
    E que beijo heim?!!!! Estou amando essa história
    Que pena que é o último cap de hoje :(
    Posta logooop
    Beijos

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