DEMI
Minha mãe ficou assustada quando contei o que
tinha acontecido com Juliane. Ela chorou, pediu água com açúcar,
teve que ser levada para o quarto e deitada na cama. Pela primeira
vez na vida eu acreditei que estava passando realmente mal. Não era
mais um de seus dramas para chamar a atenção.
Eu procurei não entrar em detalhes sobre os
ferimentos, mas minha mãe foi insistente.
Mais cedo ou mais tarde saberia de tudo mesmo.
Assim, contei dos machucados no rosto.
Quando disse que Juliane quebrar dois dentes, ela
chorou copiosamente.
Fiz chá de erva cidreira para ela e escutei suas
lamentações. Esperava que aquela tragédia ao menos servisse para
minha mãe perceber os riscos que Juliane corria sozinha por aí,
atrás de homens ricos.
Fiquei com ela até que dormisse, prometendo que
na manhã seguinte íamos buscar Juliane. Então, muito cansada,
tirei as sandálias e me deitei ao lado dela na penumbra do quarto.
Fitei o seu pequeno e volumoso vulto, que começava a roncar baixo.
Há anos, desde que era pequena, não sabia o que era dormir ali.
Aquele sempre foi o lugar de Juliane. Eu preferia meu canto no quarto
ao lado, apertado, mas que era meu.
Tão logo comecei a perceber que não concordava
com o modo de pensar da minha mãe e passei a demonstrar isso, uma
distância foi se firmando entre nós e, com o decorrer do tempo, se
tornou um abismo. Atualmente não éramos amigas nem confidentes,
nossas ideias entrando
em choque praticamente em todos os momentos.
Às vezes me indagava se eu não seria radical
demais. Mesmo sentindo raiva do modo como ela e Juliane encaravam a
vida e de como valorizavam coisas materiais, muitas vezes gostaria de
ser mais compreensiva, ter mais paciência. Ao menos não as teria
tão longe de mim, não sentiria tanta solidão, isolada por minha
personalidade tão diferente das duas.
O problema era que não conseguia evitar a raiva
nem a mágoa quando notava que elas pouco se importavam comigo. Podia
ter passado no vestibular, trabalhar desde novinha, praticamente
sustentar a casa sozinha, fazer qualquer coisa; elas sempre
arranjavam um jeito de criticar. Se eu pensasse como as duas,
arrumasse um amante rico, desse dinheiro ou presentes caros para
ambas, então seria amada e admirada. Só de imaginar em ser daquele
jeito, em me vender, eu sentia nojo.
Preferia perder a faculdade, o trabalho, o amor da
mãe e da irmã, perder tudo, menos meus princípios e minha honra.
Odiaria ser apenas uma boba sorridente, usando a beleza para abrir
portas, me sujeitando a ser usada por homens e usá-los por
benefícios materiais.
A insistência de Tereza para que enveredasse por
aquele caminho só tinha me afastado mais dele, com repulsa. E daria
tudo para que Juliane pensasse do mesmo jeito e se valorizasse. Eu já
estava perdendo as esperanças disso, mas talvez agora elas parassem
para pensar e reavaliar seus valores.
Fechei os olhos, ainda horrorizada com a violência
pela qual Juliane passara. Só de imaginar sua dor e desespero, tinha
vontade de matar o homem que fizera aquilo com ela.
Várias vezes, quando a irmã não voltava para
casa, eu não conseguia dormir, preocupada. Os riscos eram tantos!
Acidentes, violência, estupro, humilhação, morte, gravidez, AIDS
... riscos intermináveis. E a única coisa que eu podia fazer era
pedir a Deus que livrasse Juliane de tudo aquilo.
Deitei de barriga para cima e fitei o teto caiado
de branco, mal disfarçando os calombos do embolso. Nunca sobrava
dinheiro para reformar aquela casa velha ou dar uma melhorada. Mas
isso era o que menos me preocupava no momento, enquanto recordava o
passado.
Até os 13, 14 anos, Juliane gostava de ficar em
minha companhia e escutava com atenção meus conselhos de que beleza
e dinheiro não eram tudo na vida. Ela sempre parecia indecisa entre
isso e a lavagem cerebral de nossa mãe, que dizia exatamente o
contrário. Éramos forças opostas lutando por ela, puxando-a cada
uma para seu lado.
No entanto, minha irmã começou a desabrochar,
despertar interesses, sentir o gostinho de ser admirada, cortejada e
invejada. E passou a me ver como uma boba, por não tirar proveito
disso. Aos 16 anos, começou a sair com um militar que morava com a
mulher e as duas filhas a duas quadras da nossa casa, com uma bela
casa e um carro do ano. Ele lhe dava roupas, perfumes, presentes e a
bancava, fazendo-a se sentir muito importante.
Minha mãe fez ouvidos moucos à minha revolta, eu
então com 19 anos. Juliane me evitava, tentava ignorar tudo o que eu
dizia. Por fim, procurei o militar e o enfrentei. Se ele não
deixasse minha irmã em paz, eu o denunciaria por corromper menor de
idade, por sedução e estupro.
Suspirei, lembrando de minha ingenuidade ao achar
que resolveria a questão por bem ou por mal. O cara era um canalha e
insinuou que a minha revolta era por puro ciúme, chegando a dizer
que havia um lugar em sua cama para mim também. Tinha sido
asqueroso, nojento, imundo. Eu o ofendi com as piores palavras que
conhecia na época, mas ele achou tudo engraçado. E emendou no
final: “Sabe o que você precisa, gatinha? É de uma piroca desse
tamanho!”, logo depois agarrando o membro sobre a roupa e coçando
o saco ao me olhar de maneira depravada.
Eu cheguei em casa furiosa e humilhada. O militar
contou tudo a Juliane e, pela primeira de muitas vezes, nós duas
brigamos feio. Ela me ameaçou, disse que se eu o denunciasse ou me
metesse de novo, ia sair com todos os homens do lugar, virar uma
prostituta de verdade. Depois disso, nossa relação se deteriorou de
vez. E algum tempo depois o homem a deixou por outra novidade.
Em poucos dias Juliane já estava saindo com
outro, dono de uma padaria ali mesmo em Nova Iguaçu. E assim ela
continuou. Largos os estudos e assumiu que era bem melhor viver do
dinheiro e dos presentes dados por seus amantes.
Agora não andava mais com homens da vizinhança.
Frequentava a Barra da Tijuca, a Zona Sul, conhecia homens ricos e
poderosos. E acreditava que um deles a tornaria rica, muito rica.
Fechei os olhos novamente, cansada, mas sem
conseguir dormir. Por um momento, a imagem de um homem alto, forte e
moreno, com uma beleza agressivamente máscula, invadiu minha mente e
eu me senti um tanto abalada. Tinha sido uma loucura invadir o
apartamento dele naquela noite. Eu me envergonhava por ter perdido a
cabeça, acusando-o sem saber dos fatos e sem provas. Na certa devia
estar pensando que eu era uma desequilibrada.
Só então me permiti pensar livremente nele.
Outro homem em seu lugar teria sido bruto e me expulsado de seu
apartamento. Não podia negar que, dada as circunstâncias, ele fora
educado e fizera questão de elucidar os fatos. Apesar de ter um
olhar arrogante, um ar de quem tem poder e dinheiro, tinha reagido
melhor do que o esperado. Teria que dar um jeito de me desculpar
melhor com ele.
Remexi-me na cama, incomodada. Juliane ficaria
possessa ao saber o que fiz. Estaria apaixonada por Joe Adam? Pelo
que eu sabia, não era casado e era rico como minha irmã gostava.
Além disso, devia ter no máximo 32 anos e tinha uma beleza
impressionante. Foi impossível não reparar naquilo.
Era bem alto, talvez por volta de um metro e
oitenta e sete. Ombros largos, estrutura grande e viril. Esguio, mas
musculoso. Pele morena, cabelos fartos e negros, olhos negros
penetrantes sombreados por cílios espessos e sobrancelhas grossas,
nariz reto e fino, lábios carnudos, extremamente sensuais. O rosto
era anguloso, com maxilar firme, queixo arrogante e uma barba cerrada
contornando tudo. Chegava a ser agressivo, de tão másculo, grande,
com um olhar que parecia perfurar uma pessoa.
Virei na cama, perturbada. Tentei tirá-lo da
mente, sem saber por que estava pensando tanto nele. Nunca me
incomodei com a aparência das pessoas e não era da minha conta se
Joe Adam era bonito, feio, rico ou pobre. Ele era ex amante da minha
irmã e ponto final. Além do mais, depois do vexame que eu tinha
dado naquela noite, ele faria mais questão de ficar longe de
Juliane. Menos uma coisa com o que me preocupar.
Eu fiz de tudo para conseguir dormir, mas todos os
acontecimentos daquela noite giravam sem cessar em minha cabeça. E
quando fechava os olhos, era a imagem daquele moreno de olhos
penetrantes que me invadia, sem controle. Como se tivesse sido
gravada em minha mente. E nem toda minha força de vontade foi o
bastante para impedir isso.
Quando Juliane acordou no dia seguinte, eu e minha
mãe estávamos no quarto com Luana. Na mesma hora começou a chorar
de desespero e a reclamar de dor.
Tereza a abraçou, choramingando como um bebê.
Luana ficou a um canto, quieta. E eu me aproximei e acariciei o
cabelo liso de Juliane, com pena, mas tentando ser forte.
- Coitadinha, o que fizeram com você ... –
Murmurava mamãe, mal conseguindo olhar o rosto machucado da filha, o
olho esquerdo roxo e fechado de tão inchado, os cortes nos lábios
que estavam o dobro do tamanho, a falta de parte de dois dentes
superiores na frente.
- Mãe, está doendo ... – Até sua voz saía
diferente, pois tinha a língua machucada. – Me
ajude ...
Peguei os remédios que o tio de Luana mandara
comprar, um copo de água e a ajudei a tomar, enquanto gemia e
lágrimas desciam por seus olhos.
- Talvez fosse melhor ir ao hospital. Talvez
precise de internação ... – Comecei, mas ela se desesperou:
- Não! Não quero ... hospital ... nem polícia
...
- Mas o canalha que fez isso deve pagar!
- Não, eu só quero esquecer.
- Foi Joe Adam?
Juliane ficou surpresa e me olhou na mesma hora,
recostada nos travesseiros. - Não! Claro que não!
- Então, quem foi?
- Eu ... – Ela voltou a chorar novamente. – Eu
não sei ...
- Juliane ...
- Eu não sei! – Estava com raiva, tremendo.
- Deixe a menina em paz, Demi! – Mamãe abraçou
a filha caçula com carinho.
- Mas o desgraçado tem que pagar! Pode fazer o
mesmo com outra menina! – Enfiei as mãos nos bolsos da calça,
para que parassem de tremer. – E quanto mais tempo passar, mais
chances ele vai ter de escapar.
- Escute ... – Juliane me olhou com o único
olho bom. – Eu não sei quem ele é. Saí da casa de Joe ...com
raiva. Fui para uma boate e dancei ... com esse cara. Ele parecia
rico e ... era bonito. Fomos a um motel. Ele ... ele começou a me
bater e me amarrou, me queimou com um charuto ... Me estuprou e ...
eu não sei o seu nome! Falou que se eu for à polícia ... Volta e
me mata!
Passou a chorar desesperadamente, enquanto era
consolada pela mãe.
- Deus do céu ... – Horrorizada, senti lágrimas
nos olhos, sabendo o quão perto minha irmã tinha chegado de
realmente ser assassinada. Sem contar todo sofrimento que passou. –
Mas ele não pode ficar impune, Juliane ...
- Se você quer ... me ajudar ... Por favor, não
faça nada. Só quero ir para casa e esquecer ... Por favor.
Vendo seu nervosismo e sua dor, não insisti mais.
Talvez mais tarde a convencesse a procurar a polícia.
O tio médico de Luana chegou, examinou Juliane e
lhe deu uma injeção para curar mais rápido seus ferimentos.
Felizmente era tudo externo. Tudo se curaria com o tempo e os
medicamentos. Só precisava agora esperar a boca desinchar e procurar
um dentista para cuidar dos dentes.
Luana nos deu uma carona até em casa e Juliane
passou o dia deitada, recebendo mimos da mãe e sendo pajeada por
mim, que a ajudei a tomar banho, a se alimentar com sopas e sucos,
medicando-a na hora certa e cuidando de seus ferimentos.
Apesar da dor e da lembrança horrível dos
momentos que viveu, o que a fazia chorar mais era olhar seu rosto em
um espelhinho, vendo seu aspecto e os dentes quebrados. Nessas horas
minha mãe chorava com ela, copiosamente.
As duas ficaram agarradas na cama o domingo
inteiro, chorando e se lamentando.
Por volta das cinco da tarde o celular de Juliane,
dentro da sua bolsa no quarto, começou a tocar. Juliane e a mãe,
deitadas na cama, assistiam a televisão que eu tinha tirado da sala
e levado para o quarto.
Peguei o celular e perguntei:
- Quer que eu desligue?
- Não. – Ela estendeu a mão. – Deixe eu ver
quem é.
Entreguei-lhe e ela ficou surpresa, agitada.
Atendeu na hora:
- Joe?
Ao escutar o nome dele, sem querer fiquei nervosa.
Por algum motivo que não conseguia compreender, ele não saía da
minha mente e eu me pegava relembrando nosso encontro, mesmo sem
querer.
Tinha contado a minha irmã que fui na casa dele e
ela ficou furiosa, reclamou, chorou ainda mais. Mas não teve muito o
que fazer a respeito. Garanti que tinha me arrependido, mas me
ignorou.
- Sim, estou bem. Fui agredida por um louco. Estou
em casa. – Sua voz saía baixa e trêmula.
Eu pensei que seria melhor sair do quarto, mas
algo me mantinha ali, um pouco ansiosa. Disse a mim mesma que poderia
aproveitar a chance e me desculpar novamente com ele.
- Não, eu prefiro não ir a delegacia. Obrigada.
– Ela ouvia, pela primeira vez no dia parecendo mais animada. –
Fico feliz em saber que se preocupou.
Minha mãe tinha sentado na cama e abaixado o som
da tevê, atenta à conversa, corada.
Juliane lançou um olhar para mim.
- Olha, Joe. Eu queria me desculpar por minha irmã
ter ido aí ontem, acusar você. Ela se descontrolou ... E ... Não,
é claro que precisa. Afinal você não fez nada. – Escutou um
pouco e completou: - Demi gostaria de se desculpar com você
novamente. Não, ela insiste.
Incomodada e um tanto nervosa, passei a mão pelo
cabelo despenteado.
- Se você pensa assim, está certo. – Juliane
arregalou o olho bom. – O quê? Ah, não ...
Não é necessário, eu ...
Olhou para a mãe, como se não soubesse o que
fazer.
- O que foi? – Murmurou Tereza.
- Ele quer vir aqui me ver. – Ela disse baixo,
tapando o bocal. Depois tornou a falar no telefone, chorosa: - Eu
estou horrível, Joe. Até meu dente quebrou ...
Fiquei surpresa por ele querer fazer uma visita.
Apesar de não estar mais com Juliane, demonstrava delicadeza e
preocupação.
- Aceite. – Murmurou minha mãe, excitada. –
Aceite, boba, pode ser a sua única chance.
Eu a olhei irritada, ao ver que nada do que tinha
acontecido parecia ter servido para mudá-la. Até num momento
daquele se mostrava interesseira.
- Está bem. Aceito e agradeço, Joe. Vou te dar o
endereço, mas não se assuste comigo. Estou péssima. Você não se
importa? – Então suspirou, sorrindo. – Nem sei como agradecer.
Depois que Juliane passou o endereço a ele, se
despediu e desligou, nossa mãe ficou exultante.
- Minha querida, ele te ama!
- Será, mãe? Mas ... Oh, ele vai fugir quando me
olhar assim!
- Que nada! Se insistiu em vir, é por que se
preocupa com você! Demi, temos que dar um jeito em tudo e preparar
um lanche. Ai, meu Deus, como eu queria ter uma casa melhor! Mas quem
sabe Joe não se condói de nossa situação e resolva nos ajudar?
- Do que a senhora está falando? – Eu a
encarei, séria, sem poder acreditar. – Será que não aprendeu
nada com a violência que Juliane sofreu?
- Mas ...
- Se ele está vindo aqui, é por que é uma boa
pessoa e se preocupa com Juliane. Não se atreva a pedir nada a ele
nem jogar suas indiretas.
- Não vou pedir nada! – Ela se ofendeu. – Mas
se ele quiser dar a Juliane ...
Eu tive vontade de sacudi-la e respirei fundo para
me controlar. Ela sorriu para minha irmã e beijou-a na testa.
- Você é mesmo demais, filhinha. Não disse que
ele voltaria para você? Agora vamos escolher uma camisola bem bonita
e escovar esse cabelo.
Juliane parecia outra, a vaidade novamente
aflorando.
Observando-as, senti um grande desânimo me
atacar. Nada do que tinha acontecido tinha servido de aprendizado.
Minha mãe continuava jogando Juliane para homens ricos e ela animada
querendo ir. Fiz menção de sair do quarto, mas Juliane me chamou:
- Você vai preparar o que para Joe, Demi? Ele é
muito rico e só como coisas finas.
- Pois aqui ele vai comer o que tiver. – Falei
friamente, saindo.
Eu estava exausta, física e emocionalmente. Foi o
dia todo cuidando das necessidades de Juliane, de comida e casa,
andando de um lado para outro. Mesmo assim, fui dar uma melhorada no
aspecto da sala, comprei pão e queijo na padaria e fiz um café
fresco, que coloquei na garrafa térmica.
Eu estava admirada por Joe Adam se preocupar com
Juliane e fazer a visita para confirmar como estava. E queria mesmo
falar com ele, me desculpar melhor. Ele seria bem tratado, mas seria
só. Não lamberia seus pés só por que era rico nem gastaria o
pouco dinheiro que tinha para comprar um lanche caro. Já tinha
gastado demais com os medicamentos de Juliane.
Minha irmã foi para a sala usando uma camisola e
um robe de seda vermelha, chinelos de saltinho e pompom, brincos de
ouro, cabelos escovados. Minha mãe insistiu para que eu trouxesse de
novo a televisão para a sala e as olhei, muito irritada, cansada por
estar sendo tratada como escrava e pela vestimenta da minha irmã,
claramente com o objetivo de seduzir.
Já era de noite quando fui tomar banho, pensando
que as duas eram um caso perdido. Não mudariam. Eu é que precisaria
mudar, seguir minha vida e lavar as minhas mãos. Ou viveria
eternamente naquele sofrimento.
Estava sob o jato do chuveiro quando ouvi a
campainha tocar.
Sem querer, fiquei nervosa. E meu coração
disparou no peito.
Ai meu Deus pq parou justo agoraaaa..... postaaaaa.....
ResponderExcluirMeu Deus!! Posta logo!!
ResponderExcluirEu preciso de mais!
Como você para justo aí? Isso é maldade!!
Hum... To sentindo que o Joseph vai ver a Demi so de toalha ;)
Espero que isso aconteça.