A Historia de Joe e Demi - Capitulo 16

Comentem, a história já está no fim... Beijos, amo vcs!

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Universidade do Texas, em Arlington 

 - Você ainda não falou ao seu irmão sobre nós?

 A impaciência que Demi ouviu na voz de Joe sacudiu seus nervos. 

 - Não, ainda não. 

 Ela respondeu suavemente, enquanto se curvava sobre seu peito e deslocava o seu traseiro sutilmente, vergonhosamente tentando tirar a sua atenção daquela conversa. Porem Joe não era influenciado assim tão facilmente. 

 - Ele tem que saber Demi, já faz anos que namoramos, além disso, já conversamos sobre isso muitas vezes, preciso que ele saiba a verdade sobre nós. Afinal, você tem vergonha de mim? 

 Demi virou abruptamente na cama para ficar de frente para ele, seus olhos avistaram de imediato o seu distintivo, a sua pistola e seu coldre de ombro sobre a mesa de cabeceira. 

 - Não! Nem um pouco e você sabe disso. 

 - Ok, então porque você não fala com ele de uma vez, querida? Toda vez que surge uma chance a gastamos aqui, enfurnados em seu quarto da faculdade. Confie em mim quando afirmo que não tenho nenhuma queixa a registrar sobre isso, mas, por que diabos você não fala com ele de uma vez? Será que realmente acha que ele vai me odiar tanto por algo que meu pai fez, que estava além do meu controle? Um cara tão inteligente como o seu irmão? Acredito que sendo uma pessoa justa, irá ficar bem com essa revelação, ou não? 

 Demi não tinha tanta certeza sobre isso. Sim, seu irmão era inteligente, mas a sua dor ainda era profunda, apesar de estar feliz por Joe parecer ter toda aquela fé na integridade do seu irmão, mas sentia que ainda não estava pronta para dar à Zach muito crédito sobre qualquer situação. 

 Ela amava seu irmão, mas percebia o tipo de olhares que ele dirigia a Miley sempre que a outra garota estava por perto. 

 Apesar de Miley estar adiantada dela na faculdade, sempre ficava com Demi nos seus momentos de folga e várias vezes foram surpreendidas juntas quando Zach aparecia inesperadamente para visita-la. 

 Havia algo na maneira como os olhos do seu irmão fitavam Miley ou na sua expressão quando a via, que deixava claro para Demi que Zach ainda não estava pronto para passar por cima do que Chris Jonas havia feito para ele. 

 Demi admitiu para si mesma que não estava pronta para Zach saber que estava completamente apaixonada pelo seu filho e também não queria lhe causar mais dor. Ainda era muito cedo para remexer naquelas feridas, então, precisava deixar o tempo passar um pouco mais, afinal, tinha toda a intenção de dizer a ele algum dia, se as coisas acontecessem do jeito que esperava e sabia que seu irmão teria que saber de qualquer forma, mas ainda não. 

 Naquele momento, ela precisava que Joe tivesse mais um pouco de paciência. 

 - Eu só não quero machucá-lo ainda mais do que já foi ferido. Ele está tão sozinho e tão mal-humorado com todas as coisas. 

 - Você é uma adulta agora Demi, tem todo o direito de decidir o que é certo e errado para si mesma. Não precisa ter medo dele, caso queira posso ir com você quando quiser falar...

 - Não. Por favor, Joe. Ainda não. Eu prometo que vou falar com ele em breve, saiba que isso não tem nada a ver com medo, apenas quero lhe fornecer um pouco mais de tempo para se curar. Ele precisa disso, principalmente neste momento que está com vários assuntos de negócio para se preocupar, não quero dar a ele mais uma razão para pensar que precisa se preocupar comigo. 

 Enquanto falava com ele, passava sua mão para cima e para baixo sobre seu peito. 

 - Ele se preocupa demais com qualquer tipo de coisa quando está relacionado a mim, está quase enlouquecendo por causa da terra e do dinheiro que herdarei. Você não sabe, mas Cindy se casou com ele apenas por causa da sua situação financeira.

 Ela sentiu Joe enrijecer quando falou aquilo e percebeu na hora que foi a coisa errada a dizer pra ele. 

 Joe levantou seu queixo e falou com sinceridade.

 - Eu não quero o seu maldito dinheiro, já discutimos sobre isso várias vezes. A nossa relação é de confiança, tudo o que você tem irá apenas para os nossos filhos, incluindo a terra. Basta dizer à seu irmão. 

 Seus olhos se enroscaram com os delas enquanto mordia seus lábios. 

 - Se dependesse de mim, você viria para minha vida com nada, apenas com as roupas do corpo. Não quero que você ou qualquer outra pessoa olhe para mim com desconfiança, ache que há qualquer coisa que não seja a sua pureza e doçura que me mantém ao seu redor. 

 Seus lábios se inclinaram para baixo, ela sentiu quando ele colocou um beijo suave e gentil em sua testa. 

 Ela estava deitada no círculo de seus braços, sentiu a sinceridade doce proveniente de sua voz, a delicadeza do seu toque e sabia que era apenas com ela. Sentia-se assim cada vez que estavam juntos, a cada momento que estavam separados também. 

 Demi fechou os olhos e deixou seu toque confortá-la. 

 Ela odiava segredos e Zachary não sabia que ela estava envolvida com Joe, por sua vez Joe não sabia que Zachary era completamente antagônico em relação à Miley. 

 Ela respirou fundo, pois desejava sempre poder mantê-lo assim, ao seu lado. 

****

 Algum tempo depois, Joe sentou na parte de trás do enorme auditório e assistiu a Demi receber o seu diploma da faculdade. Um orgulho feroz devido àquela sua realização deslizava através de suas veias. Praticamente havia lhe intimado a pegar um diploma de bacharelado antes de se casarem e por Deus, agora ela estava com ele nas mãos. 

 E ela o conseguiu com méritos em apenas três anos.

 Pessoalmente não lhe importava muito se tivesse um diploma ou não, até mesmo porque, a apoiaria todos os dias de qualquer maneira, mas isso era importante para ela, para o seu senso de realização, principalmente por sua segurança. Ele não esperava que nada de errado acontecesse, também não tinha planos de ser morto no cumprimento do dever, mas não ia correr nenhum risco com o seu futuro. 

 Ele mal conseguia se lembrar de uma época em que ele não a desejasse, desde o primeiro momento em que seus lábios se tocaram, ela havia sido a sua força motriz para alcançar o sucesso em sua vida. 

 Antes dela, a única coisa que o movia era a grande vontade de expulsar o seu pai de sua vida, mesmo que isso significasse ter que sair de Redwood Falls para sempre. 

 Ele pensou no momento em que sua vida havia mudado para sempre, antes mesmo de completar dezessete anos, lembrou de todo o controle que foi necessário da sua parte para não transgredir a lei, já que ela era menor de idade, lembrou também, quando a confrontou querendo saber se ela queria se casar com ele quando se formou no colegial, com a tenra idade de dezoito anos. 

 Ela queria ir para uma faculdade próxima à sua cidade, perto de casa, fazer um curso on-line para conseguir um diploma, apesar disso soar como o paraíso para ele, mas não era o que sempre sonhou para ela. 

 Ela precisava de um diploma de uma faculdade de quatro anos, sabia no fundo do seu coração que queria um também. Tentando fazer a coisa certa e correndo o risco dela ter uma chance de encontrar outra pessoa mais interessante que ele enquanto estava na faculdade, a convenceu de fazer o que era certo, mesmo que isso quase o tenha matado durante todo aquele período. 

 Seu diploma universitário era uma apólice de seguro caso alguma coisa acontecesse com ele, apesar dele saber que ela jamais precisaria disso, porem sabia que ela merecia ter um, pois sempre havia sido seu sonho e ele não queria jamais ficar em seu caminho. 

 Deus, ele a amava muito. 

 Cada obstáculo que ele colocou diante dela desde que tinha 15 anos, ela simplesmente ultrapassou. 

 Quando disse que não tinha idade suficiente para namorar, ela simplesmente esperou até crescer e se tornar uma mulher para ele. 

 Quando exigiu que fosse para uma faculdade, conseguisse um diploma, mais uma vez ela se superou, se formou com tempo recorde e neste momento estava com o seu diploma na mão. 

 Enquanto ela caminhava pelo palco, sabia que não era possível vê-lo entre o mar de rostos, mas isso não a impediu de se virar para a multidão, onde supunha que ele estava e colocar a expressão mais audaciosa que conseguiu. Com certeza estava fazendo uma declaração para ele que dizia: 

E agora, você está feliz?

 Ele sorriu de orelha a orelha, pois estava mais que feliz. 

 Agora ele poderia ter o que sempre quis, Demi. Apenas Demi. 

 Ele desejou como o inferno que não viesse com todo aquele seu maldito dinheiro e aquelas malditas terras, mas como não era possível, iria agarrá-la da maneira que viesse até ele. 

 Ele não era como o seu pai e jamais seria. 

 Joe tinha orgulho e integridade.

 E a única coisa no mundo que ele queria ter era Demi. 

 E Jesus, como a queria. 

 Ele a queria com uma paixão profunda, precisava dela como precisava de água para beber ou de ar para respirar. Na verdade eles precisavam um do outro da mesma forma. 

 E tão logo fosse possível ele colocaria um anel em seu dedo. 

****

 Demi olhou para longe de seu grupo de amigos e viu Joe caminhando na sua direção. 

 Seus pais a haviam levado para comer antes da cerimônia, porque precisavam voltar para a fazenda rapidamente. 

 Agora olhando para Joe, aquela expressão predatória em seu rosto, o estômago de Demi se agitou. 

 Será que aquele sentimento nunca iria embora? 

 Será que era devido ao fato de raramente ver ele durante aqueles últimos anos? 

 Ela apenas ouviu a metade do que Charles, o festivo do seu círculo, falava ao tentar mais uma vez levá-la a concordar a sair com eles para comemorar a formatura, mais isso era impossível, pois Joe estava aqui. Será que essas pessoas não compreendiam isso? Joe estava aqui e isso era tudo o que lhe importava. 

 Não havia nenhuma maneira de escolher estar em outro lugar, quando poderia estar com Joe, se isso fosse triste, bobo, ou até mesmo patético ela não poderia se importar menos. 

 Ela olhou para Charles e educadamente começou a declinar enquanto via Joe se aproximar cada vez mais, através de sua visão periférica. 

 Joe ouviu quando uma voz masculina convidou Demi para sair, isso fez com que o seu sangue bombeasse rapidamente nas suas veias, como forma de se controlar diante dos seus amigos ele se postou atrás dela, colocando rapidamente as mãos em seus ombros, a fim de bloquear aquela necessidade urgente de enfiar seu punho no rosto daquele menino bonito. 

 Ele podia sentir a sua raiva e seu sentimento de posse chegando a sua capacidade máxima, então procurou endireitar seus ombros ao mesmo tempo em que abrandava o cenho ameaçador que estava em seu rosto.

 Seu humor estava horrível naquele momento, esperava sinceramente que ninguém falasse nada para provocá-lo ainda mais. 

 Demi ergueu o queixo, virou um pouco o seu rosto lhe presenteando com um leve sorriso por cima do ombro. Aquele simples gesto imediatamente diminuiu a sua necessidade de matar alguém. 

 Sentiu quando o seu corpo macio relaxou contra o seu, o doce perfume penetrou nas suas narinas, respirando profundamente sentiu quando a sua vida voltava ao equilíbrio enquanto a ouvia falando com seus amigos, se inclinando para ele. 

 - Não, obrigada, mas vocês podem ir se divertir. Eu e Joe precisamos chegar o quanto antes em casa. 

 Tudo o que havia feito durante aqueles anos era possibilitar Demi ficar longe de Redwood Falls, livrando-a assim de todas as fofocas e inveja que existia naquela cidade, a desvantagem agora era que tinha vários amigos tentando-a sair da toca a todo o momento. 

 Uma das meninas do grupo olhou para Joe, porém ele não conseguia lembrar seu nome, mas já havia saído com todos seus amigos várias vezes. 

 - Oi, Joe. 

 - Olá. - Sua voz havia voltado ao normal.

 Ele olhou por um momento para todos aqueles graduados felizes e sabia que agora tudo estava em ordem.

 - Parabéns a todos. 

 Recebeu um coro de agradecimento, quando sentiu que a presença dos dois não era mais necessária ali, começou levemente a colocar uma pressão sobre os ombros de Demi. 

 Ela não o desapontou. 

 - Vejo vocês por aí. 

 Ele a puxou para longe da multidão e do auditório. 

 Ele não a via há várias semanas, com exceção do almoço que tiveram com seus pais antes da cerimônia começar. Ele estava muito ansioso... Ansioso para ficar a sós com ela... Ansioso para deixa-la nua... Ansioso para se afundar dentro dela. 

 Em cinco minutos chegaram ao seu quarto no dormitório da faculdade, graças a Deus que a sua companheira de quarto havia saído mais cedo para o verão, tudo o que pertencia a Demi estava embalado e pronto para a mudança, porem ela ainda não havia devolvido suas chaves.

 Ela abriu a porta, o empurrou para a sala vazia enquanto se virava novamente para fechar a porta atrás deles. 

 Demi entrou no quarto, viu quando Joe cruzou os braços e ficou encostado à porta silenciosamente, apenas a observando. Ela se afastou dele e casualmente levantou o vestido da graduação sobre sua cabeça. Debaixo daquela roupa horrível, ela estava com um vestido branco e sapatos de salto alto combinando. 

 Ela sempre usava saltos altos, como tinha apenas um metro e sessenta, precisava de toda a ajuda possível naquele quesito. 

 Uma memória surgiu na sua cabeça, era uma memória de seis anos atrás quando tinha apenas quinze anos, seguiu na direção da biblioteca, naquele momento não estava usando saltos, então lembrou de que mal alcançava o pescoço de Joe na época. 

 Demi de repente viu uma imagem dele de seis anos atrás, quando ainda era um adolescente fazendo o seu melhor para ficar longe dela. 

 Ele havia conseguido essa façanha muito bem naquela época, mas agora ele era dela, pois havia pacientemente esperado por ele. 

 Ela havia feito cada maldita coisa que ele lhe pediu, agora a espera havia acabado. Agora era ela tinha uma única demanda para ele. Ele iria se casar com ela o mais rápido possível. E antes que o dia terminasse ele seria intimado, se ele não quisesse, ela iria usar todas as suas armas para convencê-lo. 

 Mas agora, havia outras necessidades mais forte que precisavam urgentemente de sua atenção. 

 Ela deslizou para o seu lado, ele rapidamente descruzou os braços, começando a envolvê-los ao seu redor através de um movimento lento, tentando disfarçar a necessidade que sentia por ela, mas ela não se deixava enganar assim tão fácil, por isso pressionou seu corpo contra o dele, se empurrando o máximo possível, na mesma hora Demi o sentiu inchar e endurecer contra ela, para provoca-lo ainda mais, colocou a boca no seu pescoço e começou sussurrar ao mesmo tempo em que lhe acariciava. 

 - O que você quer fazer agora?

 Sua voz era sedutora, destinada a fazer com que ele perdesse aquele seu controle de ferro. 

 - Você. - Suas mãos pousaram em seus quadris. 

 - Quanto?

 Eles já haviam jogado este jogo antes, sempre terminava com eles nus e ele maravilhosamente se empurrando dentro dela.

 Mas desta vez ela teve uma resposta inesperada. 

 Nada de provocações. 

 Nada remotamente brincalhão. 

 - Mais do que você jamais irá saber. - Sua voz estava áspera e tensa. Suas mãos voaram dos seus quadris para o seu rosto, levantando seus olhos para ele. Quando seus olhares se encontraram ela teve que prender a respiração diante da expressão das emoções fortes que ele estava lhe mostrando. 

 De repente, este não era mais um jogo sobre a necessidade sexual de ambos, sim algo muito maior do que tudo e todos. 

 Joe desceu suas mãos sobre a fileira de botões que ficavam na frente do vestido, de forma rápida, metodicamente os desabotoou, liberando o seu corpo para que pudesse vê-la de forma plena. Quando terminou com os botões, empurrou o vestido para fora de seus ombros, prendendo-a forte em seus braços.

 As narinas de Demi queimaram quando ela respirou sua intensidade.  Ele sempre foi intenso, mas hoje estava muito diferente. 

 Suas mãos se moveram para o seu sutiã de algodão branco, uma vez que não encontrou o fecho na parte da frente simplesmente puxou as duas taças para baixo liberando seus seios totalmente. 

 Ele olhou fixamente para eles até que barras vermelhas de excitação surgiram em seu rosto. Não conseguia parar de olha-los fixamente, tentando memorizar na sua mente e em seu coração todas as pequenas mudanças desde a última vez que havia lhe visto. 

 Ela ainda parecia à mesma, com seus pequenos e perfeitos seios, as mesmas clavículas definidas. 

 A mesma Demi. 

 Seus olhos levantaram para o seu rosto, ela pode ver que eles brilhavam com um fogo interior, um olhar intenso que ardia com a excitação.

 Olhando ao redor do dormitório vazio procurou por qualquer lugar que pudesse coloca-la, sem que fosse necessário empurrá-la para o chão de linóleo frio ou pregá-la contra a parede. 

 Ele a levantou bruscamente, a levou até o pequeno balcão na cozinha a sentando sobre ele, ao mesmo tempo em que lhe empurrava o vestido para cima das suas coxas e se postava entre suas pernas. 

 Continuou lhe segurando na borda com uma das mãos enquanto estendia a outra mão, desabotoava a sua calça jeans e a empurrava para baixo desesperadamente. Seu pênis saltou livre e se empurrou entre as pernas dela, rasgando a sua calcinha no processo enquanto seguia firme e forte pela sua abertura molhada. 

 Ele começou a penetra-la com força imediatamente. 

 Fazia muito tempo, ele não conseguia mais esperar ou ser mais gentil com ela. 

 Quando empurrou todo o seu comprimento, sentiu um momento de alívio intenso que o levou a questionar a sua sanidade. Não era apenas um alívio sexual. 

 Porra, não, o que sentia não era assim tão fácil. 

 Sentia mais como um maldito alívio emocional. 

 Demi o sentiu deslizar para dentro, regozijou-se com aquela comunhão íntima entre eles. Era sempre assim. Sempre intenso demais, sempre muito profundo, também se regozijava por saber que ele sentiu tudo aquilo da mesma forma, sentia que não seria possível ter toda aquela afinidade se um dos dois não sentisse a mesma coisa, mas foi obrigada a esquecer de todos aqueles pensamentos quando seus olhos se fecharam em êxtase assim que ele começou a deslizar dentro e fora dela. 

 Ele ergueu seu queixo, afundou a língua profundamente na caverna úmida que era a sua boca. Ele ficou rodando em torno dela até que ambos estavam sem fôlego. 

 Sentiu quando ele ergueu sua boca e chupou o ar com sofreguidão. Seus olhos se abriram e notou que ele estava fitando o seu rosto enquanto seu corpo movia-se lentamente dentro e fora dela. 

 Segurando seu rosto declarou. - Você pertence a mim. 

 Seus olhos já vidrados de tanto tesão se fecharam com a alegria e o desejo de sempre pertencer a ele. - Sim. 

 - Abra os olhos e olhe para mim. - Ele ordenou, enquanto seu corpo continuava com aqueles movimentos lentos e torturantes. 

 Os olhos de Demi se abriram para encontrar a sua intensidade focada inteiramente nela e apenas nela. 

 - Não acredito que possa deixar você ir embora em algum momento da sua vida, porque eu mesmo não serei capaz de ir.

 Seus braços passaram em volta do seu pescoço. 

 - Eu sei que você jamais irá me deixar, saiba que você é tudo o que quero e espero em meu futuro. 

 - Eu quero que se case comigo o mais rápido possível, pois não posso mais correr nenhum risco de perdê-la. 

 Outro raio aquecido de alegria correu através dela. 

 Oh, Deus, a proposta de casamento que tanto havia sonhado. 

 Era tão diferente de quando haviam falado sobre seu futuro no ensino médio, pois desta vez era real, com sentimentos reais, não apenas uma declaração encenada em um restaurante com velas e uma garrafa de vinho. Sua resposta deslizou de seus lábios rapidamente.

 - Sim. Eu quero muito me casar com você. 

 Com aquele seu acordo, seus lábios tomaram os dela novamente. Uma saudade carnal trespassou entre eles quando começaram a se movimentar juntos, imersos nos sentimentos que passavam entre eles. 

 Seu controle escorregou um pouco, seus golpes se tornaram mais duros e mais rápidos, levando a ambos a um ponto de felicidade mútua. 

 Eles explodiram ao mesmo tempo.

 Uniram-se dentro de uma grande onda de prazer, que de tão intensa foram obrigados a se abraçarem diante da tamanha paixão que os consumia. 

 Quando terminou, ele permaneceu dentro do seu corpo, recusando-se a abandonar a sua tão amada posse. 

 Seu humor de repente tornou-se sério, quando falou foi de forma sucinta, com uma voz profunda que não admitia nenhuma recusa da sua parte. 

 - Quero realmente fazer isso Demi, não quero ter que esperar mais nenhum minuto para me casar. Você não sabe o que essa espera está fazendo comigo. Eu quero você de uma vez por todas, amarrada a uma licença de casamento e um anel de ouro no dedo. 

 Ela levantou a cabeça do ombro dele, o olhou profundamente nos olhos, tentando enxergar dentro da sua alma. 

 Colocando as mãos no seu rosto, abriu seu sorriso mais doce, aquele que sabia que o deixava louco. 

 - Então, vamos tira-lo o mais rápido possível desta situação miserável voando para Las Vegas. 

 - Quando? 

 Os olhos de Demi se arregalaram de preocupação. 

 - Assim que falar com o Zach. 

 - Vou com você. 

 - Obrigada pela oferta, mas preciso fazer isso sozinha. 

 Falou enquanto alisava suas mãos suavemente sobre seus ombros.

 - Posso lidar com isso. 

 - Você irá vê-lo hoje? 

 - Sim. 

 - Vamos para Las Vegas amanhã? 

 Ela sorriu. 

 - Pode apostar.