27.12.14

Capitulo 8 - MARATONA 3/10


JOE

A mansão ficava no Alto da Boa vista, rodeada de muros gigantescos eletrificados, câmeras e segurança maciça. Era quase um sítio, de tão grande o seu terreno, até mesmo com um riacho pequeno cortando a propriedade. A casa era enorme, toda branca, construída há quase cem anos, mas impecável. A casa onde cresci.

Entrei na saleta particular da minha avó e ela estava recostada em sua recamier preferida perto de um janelão com vista para os jardins. Éramos os últimos descendentes da nossa família e ela morava sozinha na mansão, mas vivia praticamente naquele cômodo, onde tinha tudo que podia desejar.

Dantela de Jonas sorriu ao me ver entrar. Com as pernas esticadas, um livro no colo, impecável em um vestido preto com bordado branco na gola e nos punhos, seu cabelo curto e branco bem penteado, nunca perdia a elegância natural nem o olhar altivo. Possuía olhos negros e penetrantes, que dizia serem iguais ao meus.

- Vovó ...

- Meu reizinho ...

Eu me inclinei e a beijei com carinho em cada face e depois na mão, que me estendeu como a dama que era. Bateu na recamier ao seu lado. Sempre gostava que eu me sentasse perto dela, onde poderia me observar com atenção e me tocar.

- Como vai a senhora?

- Ótima, como sempre. Saúde perfeita.

E era verdade. Mesmo tendo 91 anos, dificilmente ficava doente. Não usava óculos, os ossos não doíam, a memória era impecável. Somente os cabelos brancos, as rugas que se entrecruzavam em seu rosto e a voz denunciavam que os anos haviam passado para ela. Mesmo com todo dinheiro e toda vaidade que tinha, recusava-se a fazer plástica. Pouco se importava com a opinião dos outros a seu respeito.

- E você, querido? O que anda fazendo? – Segurou minha mão entre as dela, observando-me com atenção e sorrindo.

- O mesmo de sempre.

- Sei. Ganhando dinheiro e arrasando corações. Está cada dia mais lindo. Um verdadeiro

rei.

Sorri de volta. Desde pequeno, ela me chamava assim. Talvez por isso eu tivesse uma coroa tatuada em meu braço. E, segundo algumas pessoas, o rei na barriga.

- Mas me conte tudo. Tem alguns dias que não nos vemos. Divertindo-se muito?

- De certa forma. Sabe de onde estou vindo? – Observei-a, um sorriso de canto e cínico em meus lábios.

- Nem imagino. Uma festa? Um clube?

- De Nova Iguaçu.

Ela pensou um pouco e depois riu.

- Nova Iguaçu? Mas ... como foi parar lá, pelo amor de Deus?

- Que motivo seria, vó?

- Mulher. – Acabou rindo, acariciando minha mão. – Mas deve ser coisa boa. Se despencar assim. Conte a história toda. Sabe que adoro ouvir.

Eu resumi rapidamente. E emendei:

- Fico pensando como uma coisa linda daquelas pode estar vivendo naquele buraco. Você precisava ver o barraco. Fora Demi, a única coisa que escapou foi o café.

- E você ainda bebeu algo lá? Maluco! – Balançou a cabeça, intrigada. – Mas então, valeu à pena?

A pergunta me pegou desprevenido. Estava irritado, pois tinha contado de sair de lá com algo mais certo, um convite aceito. Apesar de ter ficado claro que Demi se sentia atraída por mim, tinha sido firme ao recusar. E isso me incomodava muito. - Ela é diferente.

- Diferente como?

- A mãe só faltou me pedir para se mudar para minha casa e transformar a filha caçula numa super modelo. Mas Demi ficou com raiva. Parecia não concordar e até pediu desculpas.

- Joguinho. – Dantela disse com certeza, balançando a cabeça. – Ela é mais esperta que as outras. Bonita como você disse que é, essa menina sabe que pode conseguir muito mais do que umas joias ou uma capa de revista. Ela pode conseguir você.

Meu sorriso se ampliou e ergui uma das sobrancelhas. Minha avó riu.

- Bem, isso que ela pensa. Abra os olhos, querido. Essas são as mais perigosas, se fazem de boazinha para dar o bote certeiro.

- Não sei. Ela me pareceu realmente diferente. – Falei, pensativo.

- Está vendo só? Esperta. Mas isso é fácil descobrir. Você é um homem experiente. Muito diferente do seu pai. – Ficou séria, uma raiva antiga expressa em seu rosto.

Minha avó não perdoava até hoje meu pai por ser uma pessoa fraca. Criou-o como criou a mim, para ser herdeiro do império editorial da família, um homem decidido, que sabia o que queria e não era detido por nada. Para ela valia os princípios de Maquiavel: “Os fins justificam os meios”, portanto era necessário pulso firme e passar por cima do que e de quem fosse necessário para manter o poder.

Eu pouco me lembrava dele ou da minha mãe. Pelo que soube, era uma garota pobre e meu pai ficou louco de amores por ela. Minha avó o alertou, mas pela primeira vez na vida se rebelou e se casou com a moça. Ela só queria saber de gastar e o tinha na palma da mão. Ficou cego às suas traições, aos escândalos que fazia e que sujavam o nome da família, cada vez mais arrasado e sem atitude. Por fim, Dantela se meteu e passou a controlar o dinheiro deles, retirando muitos luxos, fazendo-os viver de mesada que ela, dona absoluta dos negócios, estipulava.

Minha mãe se revoltou e não aguentou a pressão. Acabou fugindo com um conde italiano em visita no Brasil. Eu tinha quatro anos na época. Meu pai ficou arrasado, em depressão. E minha avó furiosa. Assumiu minha responsabilidade. Ele parou de trabalhar e a acusava de ser a culpada pelo fim do casamento e a fuga da esposa. Era completamente apaixonado por ela. E, um ano depois que tinha ido embora e nunca mais voltou ou quis contato, nem mesmo saber de mim, ele se matou. Tomou um vidro de remédios ali mesmo na mansão. Minha avó o encontrou morto na cama.

Nunca o perdoou por ser tão fraco. E nem deixou de me alertar para não cometer os mesmos erros que ele. Apesar de ser uma mulher, acreditava que todas, sem exceção, eram interesseiras e tinham um preço. Ela mesma tinha. Casou por que foi um acordo benéfico para a família e nunca amou o marido. Contou-me, sem nenhum pudor, que teve vários casos extraconjugais, que tudo era uma questão de oportunidade e interesse. Não havia um pingo de romantismo em Dantela, que considerava isso coisa de gente fraca, como meu pai.

Poucos anos depois minha mãe morreu esquiando na Suíça e me tornei oficialmente o único herdeiro da minha avó. Quando pequeno, sofri com tudo. Mas ela me ensinou a usar o sofrimento em benefício próprio, a ter uma personalidade forte e dura, a ter as coisas à minha maneira. Por isso expandi os negócios da família, criei mais duas revistas, inclusive a MACHO, que era a que dava mais lucro, e comandava a tudo com mãos de ferro.

Ela não se cansava de me admirar e elogiar. Era tudo o que meu pai não foi. O seu reizinho, aquele que não parava para nada ou ninguém, que sabia qual era o seu lugar no mundo e o ocupava. Era o seu orgulho.

Pensei em Demi, sob o ponto de vista da minha avó. Era bem provável que estivesse certa. Uma mulher linda como ela não se sujeitaria a ser uma simples professora e viver naquele buraco para sempre. Devia usar o ar de boa moça para impressionar algum babaca rico e se dar bem de verdade. Talvez já tivesse até um amante certo ou em vista. Ou tivesse recusado o meu convite só para me tentar mais.

No entanto, lembrei de seu olhar de recriminação para a mãe e depois o modo como ficou perto de mim, como se não soubesse como reagir à atração. Ou era um caso raro de ingenuidade ou uma verdadeira atriz.

- Descubra o preço dessa menina. – A voz de Dantela penetrou meu pensamento e eu a fitei. – Ela tem um, com certeza. Então a terá na mão.

- Eu sei.

- É tudo uma questão de saber quem é o mais esperto. E você sempre foi mais esperto que a maioria, meu reizinho. – Sorriu, enaltecida. – Mais inteligente e bonito também. Ela não é páreo para você. Só precisa pensar uma coisa.

- O que?

- Se vale a pena o esforço.

- Vale.

Falei sério, com certeza, pensando em Demi. Inocente ou não, eu a queria. E usaria todos os meios para tê-la.

Fiquei com ela até as dez da noite, quando me despedi e saí. Dirigindo meu carro de volta para o Leblon, eu me sentia impaciente, cheio de energia acumulada. Fiquei com raiva, pois poderia estar transando aquela noite com Demi, fodendo-a e terminando com aquele desejo.

Em geral era o que fazia quando ficava a fim de uma mulher.

Meu celular tocou. Vi o número e atendi.

- Fala aí, Matheus.

- Qual é, cara. Tá sumido. Pensei que viesse hoje na despedida do Antônio, no clube.

- Porra! Esqueci completamente. – E tinha esquecido mesmo.

- Ainda dá tempo.

- Estou indo pra aí.

- Certo.

Desliguei, mais animado. Era tudo que eu precisava para desestressar. Mulheres à vontade e sexo. Minha terapia preferida.

O Clube Catana era exclusivo para sócios ou para quem tinha dinheiro o bastante para pagar a entrada absurda. Eu era sócio, assim como vários de meus amigos, incluindo Matheus e Antônio.

Tinha estudado com ambos e, assim como eu, assumiram os negócios de suas famílias. Costumávamos ser o terror da escola e das menininhas, apostando quem pegava mais, o que sempre eu vencia. Apesar de ambos não ficarem muito atrás.

Agora Antônio tinha resolvido se casar. Não estava apaixonado, mas achava que estava na

hora de ter filhos. Os pais eram loucos por isso. Gostava da menina, da mesma classe social que a sua, bem pacata e na dela. Era um acordo benéfico para ambos. E a despedida de solteiro ia ser naquele clube onde rolava de tudo.

Entrei sem precisar mostrar minha carteira de sócio. Já era bem conhecido por ali. Antônio tinha alugado toda uma ala do clube para sua despedida e só amigos estavam ali, rodeados de belas mulheres seminuas.

- Cara, pensei que não viesse! – Antônio exclamou, feliz da vida ao me ver, enquanto nos cumprimentávamos. Não disse a ele que tinha esquecido. – Beba e coma à vontade. Nem preciso dizer para pegar a mulher que quiser, já faz isso mesmo. - Pode deixar, conheço tudo. Cadê o Matheus? - Tá por aí.

Aceitei uísque de um garçom e fui até um canto, onde Matheus estava sentado com uma morena no colo. Eu sorri. Assim como eu, ele era bem assediado. Infelizmente, de nós três, era o mais romântico. Apesar de gostar de farra e sexo, já tinha gostado de algumas garotas e achava que o amor existia. Chegava a ser engraçado.

- Ah, o rei chegou! – Debochou Matheus, seus olhos verdes risonhos. – Antônio ia te matar se não viesse.

- Não sei como fui esquecer.

- Na certa estava com alguma mulher. – Sorriu, acariciando a morena, que sorria dele para mim.

- É, de certa forma está certo. – Sentei em outro sofá, à vontade, olhando em volta. A energia vibrava dentro de mim, assim como certa impaciência.

Duas moças a li perto me olhavam interessadas. Não precisei de muito. Encarei-as e logo uma delas se aproximou. Era loira, linda, escultural, usando apenas um conjunto de bustiê e short curto de couro preto, meias arrastão e botas pretas de cano alto. Devia ser uma das garotas exclusivas do clube, chamadas de escravas. Eram pagas para agradar o cliente de todas as maneiras.

Havia salas separadas para prazeres mais perversos, de BDSM. E objetos como chicotes, palmatórias, coleiras. Eu não era exatamente um Dom, mas já experimentara muita coisa e gostava de variar. Tinha muita prática e, perfeccionista, sabia usar detalhadamente muitos dos objetos.

Mas naquela noite, queria só o básico. Algo que me aliviasse, que afastasse o que me perturbava. No caso, Demi.

- Olá, campeão. Quer companhia?

- Companhia não. – Falei com frieza. Indiquei o chão, entre meus pés. – Prefiro que fique quietinha. E use a sua boca para me agradar.

- Como quiser, Senhor. – Sorriu, seus lábios bem pintados de vermelho.

- Você é uma escrava? – Indaguei. Era como as meninas da casa eram chamadas. - Sim.

- Então, faça o seu trabalho.

Enquanto ela se ajoelhava entre as minhas pernas, o homem loiro no outro sofá, disse divertido para a morena em seu colo:

- Sorte sua que está comigo. Esse meu amigo aí é um nojo.

A morena sorriu e me olhou com interesse, enquanto a loira abria minha calça e segurava meu pau já semiereto. Percebi que gostava do que via e falei cínico para Matheus:

- Aposto que ela preferia estar aqui do que aí com você.

Ele riu. E a loira enfiou meu membro na boca, começando a chupar. Tomei todo o uísque

do copo e o larguei na mesa. Lancei um olhar a ela e esperei que a tensão que me envolvia fosse se esvanecendo. Mas continuou lá, firme.

Naquele momento, meu celular começou a tocar.

- Porra. – Peguei-o, vendo o número e o nome. Já ia xingar outro palavrão, mas atendi. – O que é, Juliane?

- Oi, Joe. Sou eu.

- Sei que é.

A loira ergueu os olhos. Como pagadora de boquete era um tanto tediosa. Ordenei a ela:

- Continue. – No que prontamente fui atendido.

- Está certo. – Disse Juliane, achando que falei com ela. – Só liguei para agradecer por ter vindo me ver, querido.

- Tudo bem, está agradecido. É só isso?

- Mas por que essa frieza? Pensei que ...

- Estou ocupado agora, Juliane. – A impaciência crescia dentro de mim. Olhei irritado para a loira, pensando como um clube caro e exclusivo como aquele contratava alguém assim, tão sem prática em agradar um homem. Ao mesmo tempo, já estava saturado de Juliane. Ter que aturar aquela mala para chegar a Demi era demais para qualquer um.

- Se não gosta de mim, por que veio aqui hoje? Eu pensei que tivesse mudado de ideia e ...

Segurei o cabelo loiro da mulher e a forcei a tomar mais do meu pau, agilizando seus movimentos, cada vez mais irritado. Ela se apressou. Perdi a paciência de vez com Juliane:

- Diga para mim: o que você quer para nunca mais me ligar e me deixar em paz?

Ela ficou muda um momento. Por fim, gaguejou:

- Mas pensei ... Hoje me deu esperanças, Joe ... Veio me ver.

Acabei sorrindo, cansado de tudo aquilo. Disse friamente: - Não. Eu fui ver a sua irmã.

- O quê?!

Recostei-me um pouco na poltrona enquanto a loira me chupava um pouco mais gostoso, no ritmo que eu tinha estipulado. Meu pau estava duro, mas o desejo era apenas como uma cócega. Abrir o jogo com Juliane me deu certo alívio e até minha tensão melhorou.

- Desejei Demi quando a vi. Fui aí por ela. Mas fique tranquila. Sua irmã foi leal a você. Recusou de imediato meu convite para jantar. Por sua causa.

- Ela não disse nada! Ela ... Ai, que ódio!

- Juliane, esqueça que eu existo. Nós dois sabemos que você foi só uma putinha a mais. E que foi bem paga. Ou acha que as joias não foram o bastante? – Eu me calei abruptamente quando uma ideia me ocorreu. Puxei a cabeça da loira para trás, fazendo-a tirar a boca do meu pau. Fiz que não com a cabeça, sério. Ela continuou sentada aos meus pés esperando, obediente. Mas eu nem me preocupei mais, fechando minha calça, minha mente concentrada em outra coisa. Disse a Juliane: - Quem sabe você não gostaria de sair como capa da revista Macho, quando se recuperar?

A raiva sumiu da voz dela.

- Fala sério?

- Talvez. Poderíamos conversar sobre isso.

- Eu vou me recuperar rápido! Amanhã vou ao dentista e ...

- Veja quanto fica o melhor tratamento, eu pago. – Minha voz era fria, como se estivesse fechando um negócio, analisando todos ao pormenores.

- Ah, que bom! Nós não temos dinheiro mesmo! – Estava cada vez mais animada. – Nem sei como agradecer!

- Mas eu sei.

- Como?

- Seu tratamento dentário, a televisão que sua mãe quer, a capa da MACHO assim que estiver boa, o que inclui um ótimo pagamento e a oportunidade de abrir outras portas para você. Tudo isso em troca de uma coisa só.

- O quê?

- Você sabe. Demi.

- Ela não vai aceitar. – Juliane parecia incomodada, não sei se com ciúmes ou ansiosa, querendo tudo que eu tinha prometido. Interesseira como era, com certeza o último motivo pesava mais. – Demi nunca sairia com um ex-namorado meu.

- Foi o que ela disse. Cabe a você mostrar que não tem nada comigo. Amansar a fera para mim.

- Mas ... Por que ela?

- Sua irmã é linda. Diferente. E eu a quero para mim.

Isso pareceu mexer com seu orgulho. Disse irritada:

- Sou muito melhor do que Demi! É uma mosca morta! Seria um tédio na cama!

- Como você sabe?

- É uma boba! Só vive trabalhando e estudando. Quase nem namora!

- Com aquela aparência? Duvido muito. – Terminei de fechar minha calça. Fiz um gesto com a mão de que a loira estava dispensada. Ela se levantou e se afastou.

- Não disse que ele era um nojo? – Matheus disse alto para a morena, com ar de riso. Eu os ignorei, muito concentrado em meu acordo com Juliane.

- Deve ser amante do advogado com quem trabalha. – Sondei.

Juliane riu sem vontade.

- Demi, moralista do jeito que é? Ela acredita em romance e casamento. Pega no meu pé e dá conselhos idiotas!

- Que conselhos?

- Tem umas ideias estranhas de esperar o amor verdadeiro. Se quer saber, ainda é virgem. Foi a minha vez de ficar surpreso. Franzi o cenho.

- Não é possível.

- É sim, Joe. Estou dizendo, ela é louca! Vive num mundo que não existe, pelo amos de Deus!

Senti o interesse aumentar na proporção do meu desejo. Devia ser exagero de Juliane. Uma mulher como Demi, estudada, linda, inteligente, não podia ser tão inocente. Mas, e se fosse?

Só de imaginar em ser o primeiro, o tesão vinha dentro de mim, violento. Estava acostumado com mulheres experientes. Era o que eu gostava, de ser bem agradado na cama. Mas só de pensar em Demi embaixo de mim, linda daquele jeito, sabendo pela primeira vez o que era ter um pau dentro dela ... Porra, fiquei muito mais excitado do que com o boquete da loira ainda há pouco.

Demi seria minha. Faria de tudo com ela, mostraria um prazer que nunca tinha imaginado.

E quando estivesse satisfeito e enjoado, eu a recompensaria. Ambos ficaríamos satisfeitos.

- Prepare o terreno para mim. Não vai se arrepender, Juliane. A capa da MACHO e até mais, apresentando-a às pessoas certas. Para começar, veja quanto fica o tratamento dentário e o que mais precisar para se recuperar logo. Essa semana mando a lembrancinha da sua mãe.

- Eu ... Você fala sério, Joe?

- Muito sério. Esqueça que transou comigo. E faça a sua irmã esquecer. Temos um acordo?

- Sim. Se eu convencer Demi ...

- Não precisa convencê-la de nada, só mostrar que não tivemos nada sério e que não quer nada comigo. O resto, eu resolvo.

- Está bem. Vou fazer de tudo. Entro em contato com você amanhã.

Concordei. Depois que desliguei, olhei em volta bem menos tenso, mas cheio de tesão acumulado, em expectativa. Ia começar a caça. Demi que me aguardasse.

5 comentários:

  1. Aaaaai tah bom
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    -Nathalia-

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  2. Uau! Que capitulo foi esse? Posta logo amore

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  3. Chocada.. saio por duas ou três semanas e quando volto tem uma história acabada e outra em maratona.. Será possível que a criatividade seja o mais belo instrumento usado por vcs duas? . Amei a última história e já me apaionei por essa..
    Posta mais, pura mor de Deus!
    xoxo

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  4. A caçada continua.... a Demi por mais que esteja balançada não vai ceder fácil.... o Joe vai ter que rebolar pra conseguir......kkkkkk...... continua.....

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