28.12.14

Capitulo 18 - MARATONA 12/10 *BÔNUS*


DEMI

Parecia que eu tinha morrido e chegado ao paraíso. Estava lá na cama, completamente enlevada após o êxtase tão absoluto e furioso. O que tinha sido aquilo, aquela pressão que crescia e rodopiava, que se concentrava em meu ventre e explodia, além de qualquer explicação?

Mais calma, mexi-me na cama um pouco envergonhada, sentindo que o lençol estava molhado embaixo de mim. Minha vagina estava muito melada e sensível, um pouco dolorida, palpitando suavemente. A sensação de estar cheia pelo membro de Joe continuava, quase como se o sentisse mesmo.

Virei um pouco o rosto e o olhei. Estava muito quieto, olhos fechados, respiração normalizada. Meu coração disparou, todo meu corpo reagiu, com um baque dentro de mim. Eu tinha me entregado a ele. Era meu primeiro homem, aquele que eu amava a cada segundo mais, em uma velocidade impressionante. Sentia-me ligada a ele de uma maneira única, como nunca aconteceu com outra pessoa. Poderia parecer cafona, mas eu sentia como se estivesse completa agora, encontrado a minha metade.

Amava-o tanto que doía. Olhando-o ali, após ser dele de maneira tão intensa, soube que nunca amaria outro homem daquela forma. Eu não queria que Joe fosse apenas o primeiro. Queria que fosse o último, o único. Era uma entrega não apenas de corpo, mas de sentimento.

Nunca vivi algo tão belo e intenso, tão impetuosamente poderoso, alucinante. E ainda era, ainda me arrebatava. Tanto que estendi a mão e passei no peito dele, sentindo uma necessidade dolorosa de tocá-lo, de estar com ele, de não perder nenhum segundo de sua presença.

Joe virou a cabeça e fixou aqueles olhos tão negros e penetrantes em mim. O amor me engolfou quente e intenso. Tive vontade de dizer de novo que eu o amava, mas me contive. Não passou despercebido a mim que ele não tivesse dito a mesma coisa. Por um lado, achei

honesto não fazer uma declaração vazia. Mas saber que não me amava doía e amedrontava.

Talvez quisesse ter certeza. Ou talvez com o tempo eu pudesse conquistá-lo.

- Está dolorida? – Sua voz era baixa. Difícil dizer o que pensava, estando tão sério.

- Só um pouquinho. – Pensei na umidade embaixo de mim e indaguei, um pouco envergonhada: - O que foi isso? Por que eu ... Por que fiquei tão molhada?

- Você ejaculou.

- Mas isso ... Não é só o homem que ejacula?

- Não, a mulher também. – Virou-se para mim, ficando de lado na cama.

Era tão bonito que não pude evitar passar meus olhos por ele, por seu rosto duro e compenetrado, seu peito, barriga e braços musculosos, os ombros largos, o membro ainda semiereto, grande e grosso, que eu tinha visto e sentido ainda maior, marcado por veias. Tinha ficado impressionada com seu tamanho e sua potência. Mesmo agora, sabia que poderia me montar de novo e me fazer dele. Não sabia que homens se recuperavam assim, tão rápido. Nem que pudesse existir um como Joe, que não fazia amor, devorava. Arrebatava. Tomava tudo.

Fitei novamente seus olhos negros, minha mão deslizando em seu peito, adorando sua pele quente e firme, saber que estava comigo. Ele me observava bem atento, calado, concentrado.

- Está pensando o quê? – Eu quis saber, baixinho.

- Você me surpreendeu. Era virgem e ao mesmo tempo não se assustou nem recuou. É uma mulher naturalmente fogosa. Como conseguiu evitar sexo sendo assim?

- Nunca senti falta, até conhecer você.

- Esperava por mim. – Sorriu devagar, sua mão indo em meu seio direito, acariciando. Mas seus olhos não saíam dos meus.

- Sim, eu esperava você, Joe.

- Gosto disso. – Fitou meus lábios, desceu mais até o seio que massageava, dando-me um prazer gostoso. – E gosto disso também.

- Não gosta mais do que eu ... – Murmurei, o que o fez sorrir.

Segurou o mamilo entre o polegar e o indicador, puxando-o devagarinho. Havia uma sensação gostosa entre nós, um misto de comunhão e prazer, de intimidade.

- Seus mamilos são lindos. Pontudos e vermelhos. Dá vontade de ficar com ele na boca, passando a língua, chupando. – Disse rouco. E sem resistir, foi o que fez. Virou-me de lado na cama e abaixou a cabeça até o meu peito. Quando sugou o brotinho com força, eu estremeci, sem acreditar que poderia me excitar tanto novamente, mas foi o que aconteceu.

Fitei seus cabelos negros e meti os dedos nele, gemendo baixinho quando prendeu o bico entre os dentes, mordendo-o. O langor foi sendo substituído por uma lascívia quente e densa, que se espalhou por mim, que me dominou como uma droga.

Joe não teve pressa. Chupou, mordeu e lambeu o mamilo, até que dor e prazer se mesclavam dentro do meu ser e eu tremia. Quando ficou satisfeito, o bico esticado e duro em seu limite, foi para o outro, sugando com força. Meu ventre se contorceu, eu me contraí e arfei, mordendo o lábio, acariciando seus cabelos.

Sua mãos se espalmou entre minhas pernas. Estava toda melada após gozar duas vezes, úmida pela ejaculação, com um pouco de sangue. Um cheiro forte de sexo impregnava o lençol e meu corpo. Mas isso só parecia nos excitar ainda mais. Quando o dedo do meio deslizou entre meus lábio sensíveis e me penetrou, eu me arrebatei de vez e fechei os olhos, virando uma massa trêmula de sensações. Daquele jeito eu me viciaria. Viraria uma dependente, totalmente dominada por Joe e por tudo que me fazia sentir.

Passou a penetrar o dedo com mais força e pressão, chupando meu mamilo até doer. Eu

ondulava, abria as coxas, movia meu quadril de encontro a seu dedo. Meu clitóris roçava a palma de sua mão. Meus seios estavam duros e sua boca sugava um brotinho até eu achar que não aguentaria mais, então ia para o outro e o torturava do mesmo jeito.

Meus lábios vaginais estavam sensíveis, um pouco doloridos, mas isso apenas aumentava as sensações extasiantes. Fui perdendo mais e mais o controle, tornando-me mais faminta, precisando de um alívio ou explodiria em tantas sensações devassas. As mordidas em meus mamilos faziam minha vulva latejar e despejar líquidos em seu dedo, meu ventre contorcido, meu corpo se esticando fora de controle.

- Joe ... – Supliquei chorosa, meus dedos em seu cabelo, não para afastá-lo, mas para manter sua cabeça em meu peito. – Ai, Joe ... Ai ...

Comecei a me mover mais descontrolada, desesperadamente. Ainda tentei me conter, mas não dava mais. Gozei forte, fechando os olhos, a boca aberta em busca de ar, meu corpo todo devassado pelo prazer descomunal. Ondulei, gemi, choraminguei. E em nenhum momento ele parou de sugar forte o meu mamilo ou de penetrar o dedo em mim. Quando desabei, arrasada, lambeu o brotinho dolorido devagar e seu dedo subiu ao clitóris, fazendo-me estremecer e convulsionar um pouco mais. Por fim, afastou-se o suficiente para me olhar. E sorriu ao ver meu estado.

- Isso, Demi, descanse um pouquinho. A noite está só começando.

Pensei que estivesse brincando, mas seu olhar negro era bem sério, quase duro. Lambi os lábios e balancei a cabeça um pouco, murmurando:

- Não aguento mais.

- Vamos sair para jantar. Ao voltar, estará recuperada. E vai aguentar sim.

E o pior é que eu sabia que estava certo. Se eu continuasse naquele ritmo, além de aguentar ainda pediria por mais.

Depois de tomar banho, saímos e jantamos no restaurante do hotel. Estava faminta e devorei a comida deliciosa e a sobremesa, regada a vinho. Joe estava um tanto calado, observando-me o tempo todo, tomando seu vinho. Era difícil dizer o que pensava. Mas o clima entre nós não era pesado, apenas quente, denso, com um tensão sexual presente.

Não demoramos muito lá. Voltamos caminhando ao chalé de mãos dadas e usávamos a mesma roupa, eu só tinha tirado o biquíni embaixo e substituído por uma calcinha preta que trouxe na bolsa. Estava um pouco dolorida, sentindo músculos que nem sabia que possuía. Mas o desejo já me rondava. Sabia que logo nada importaria, só estar nua na cama com ele.

Mordi o lábio, ansiosa, me sentindo uma devassa. Como podia ter passado quase 22 anos sem sexo e agora não aguentar nem segurar a mão de Joe sem pensar nisso? Estava completamente viciada. Mas também, com um homem como ele, era difícil pensar em outra coisa.

Entramos na suíte e suspirei, maravilhada com a visão dos morros em frente, enquanto acendi uma lâmpada suave. O terraço estava iluminado. Fui abrir os janelões e porta para ele, enquanto Joe trancava a porta de entrada. Caminhei até o terraço de madeira e olhei para fora, tão feliz com tudo que parecia um sonho.

Apoiei as mãos na balaustrada de madeira, respirando o ar puro e levemente frio da noite. Joe veio atrás de mim, pondo as mãos sobre as minhas, cheirando perto da minha orelha.

- Isso aqui é o paraíso. – Murmurei.

- Hum ... Gosto mais da parte do pecado. – Murmurou de volta, o que me fez sorrir.

Fechei os olhos um momento, me encostando em seu corpo, maravilhada. Já antecipava os prazeres que teria, ansiosa. Como se pensasse o mesmo, ele disse rouco: - Vamos entrar.

- Vamos.

Afastou-se um pouco. Eu me virei, olhando-o excitada, em expectativa. Joe sorriu devagar.

- Você está gostando, não é, Demi?

- Muito. – Confessei.

- Vamos ver se vai gostar do que faremos agora.

Seu tom de voz mexeu comigo. Seu olhar negro fez meu ventre se convulsionar. - E ... o que faremos?

- Entre.

Ansiosa, engoli em seco. E entrei.

Senti que veio atrás de mim. Parei perto da cama e me virei, esperando que me abraçasse e beijasse, já excitada, corada. Mas continuou na porta, muito sério.

- Tire a roupa, Demi. Menos a calcinha.

Um tremor percorreu meu corpo. Lambi os lábios. Um pouco de timidez tardia me envolveu, mas eu a desprezei. A luxúria era muito maior. Sem vacilar, tirei a camiseta e estava sem sutiã. Meus cabelos caíram sobre meus ombros e peito, escondendo um pouco os seios nus. Despi a bermuda, tirei as sandálias, somente uma pequena calcinha preta me cobrindo.

O olhar de Joe era fixo, duro, quente. Excitei-me mais ao ver que me desejava, mesmo parecendo controlado. Havia uma aura de sensualidade latente em torne dele, como se pulsasse. Tive vontade de ir até ele, despi-lo, poder beijá-lo todo, me fartar em sua beleza e masculinidade. Mas sua voz me imobilizou:

- Ande até a cama. Deite-se de bruços, com as pernas para fora, o quadril na ponta.

Fiquei dividida entre o desejo que me atacou e a vergonha. Era diferente estar empolgada com beijos e carícias e fazer tudo. Assim, longe dele, obedecendo a suas ordens, parecia quase que ... pornográfico. Ao mesmo tempo que me incendiava de vontade de fazer o que mandava, havia algo um pouco distante ali.

Busquei seu olhar. Era tão intenso que estremeci. Joe não disse mais nada ou se moveu. Simplesmente ficou lá, quase sem piscar. Não aguentei a tensão sexual que crescia dentro de mim. Mas me decidi. E obedeci. Deia as costas a ele, fui até a cama, um tanto trêmula. Deitei sobre ela, apoiando as pontas dos pés no chão. E então sua voz veio ainda mais grossa:

- Abaixe a calcinha até o meio das coxas. Mostre sua bunda para mim.

Era extremamente pornográfico, com um quê de algo perigoso. Mas fiquei muito excitada, nervosa, sem saber o que faria. Levei as mãos aos quadris e desci o tecido preto.

Esperei, meu rosto apoiado de lado no lençol, meus cabelos caídos, meus pés sobre as tábuas corridas mornas do chão. Ouvi seus passos e prendi o ar, achando que se aproximava. Mas dirigiu-se ao banheiro, avisando seco:

- Fique assim, Demi.

Eu tremia. Sentia os seios duros, ao mamilos ainda doloridos de suas chupadas mais cedo roçando a cama. Lambi os lábios secos, esperando, ansiando, temendo. E então o vi sair, completamente nu, tão grande e moreno, tão desesperadamente bonito que até me deixava sem ar. Trazia algo na mão, que não soube o que era. Foi para trás de mim e não pude vê-lo mais.

Estava ansiosa, cheia de lascívia, minha vagina já molhada só de antecipação, de me fazer sentir seu domínio, sua para fazer tudo, em expectativa. Ouvi que abria uma embalagem de preservativo, largando os outros as meu lado na cama.

Deitada com as pernas juntas, senti as pernas musculosas dele roçarem as laterais da minha pelo lado de fora. Parou de cada lado das minhas coxas, ou seja, eu estava entre as

pernas dele, de pé atrás de mim. Contive o ar, esperando. E então senti sua mão no meio das minhas costas. Na mesma hora estremeci, a respiração saindo em haustos, o nervosismo se misturando a uma luxúria estarrecedora.

- Lembra o que eu disse na piscina? – Sua mão deslizou para baixo, por minha coluna.

Tentei pensar. Suas promessas. Sim, lembrei. E me enchi de medo, em meio a tudo mais que eu sentia.

- O que eu disse, Demi?

- Que me faria queimar.

- Continue. – Sua mão chegou ao final da coluna. Deslizou até uma nádega, espalmando-se ali. – O que eu faria com a sua bunda?

Fiquei quieta, cada vez mais trêmula, piscando muito.

- Diga. – Ordenou rouco.

- Que ... bateria em mim.

- Por quê?

- Pelas vezes em que ... Em que quase gozou nas calças e ... AI! – Gritei assustada quando deu uma palmada forte na nádega em que até então apoiava a mão. Queimou e quase escapei, mas ordenou:

- Quieta!

Fiquei imobilizada, minhas mãos agarrando e torcendo o lençol, aflita, tensa, apavorada. Então veio outro tapa, na outra banda. Estremeci, sentindo a pele arder e esquentar, sem saber ao certo o que era aquilo. Ao mesmo tempo, havia algo tão pecaminoso em estar ali, com a calcinha arriada até as coxas, de bruços, submetida, que minha vagina latejou sem controle e ficou toda molhada.

- Está doendo? – Indagou secamente, sua voz carregada sendo um afrodisíaco a mais.

- Sim ... – Arquejei.

- Vai aprender a gostar dessa dor. Dessa e de outras. Quero que seja minha, para eu usar, beijar, foder e bater sempre que eu quiser. Nunca ouse me dizer não, Demi.

Eu estava inquieta, tremendo tanto que mal me continha. Nunca esperei aquilo, aquela intensidade toda, as sensações tão arrebatadoras provocadas pela dor e pelo medo mesclados a um prazer quase que devastador.

- Sou um homem que gosta de prazeres depravados. Você vai entender isso com o tempo. – E deu outra bofetada firme e mais outra.

- Ai ... Pare ... – Supliquei, quando sua mão pesada desceu várias vezes sobre os dois lados da minha bunda. Comecei a me mexer, alucinada, embolando os lençóis entre os dedos, fora de mim. Arquejava, me debatia, líquidos escorriam da minha vulva palpitante para as coxas.

- Quieta! – E apoiou a mão ao final da minha coluna com firmeza, prendendo-me sobre a cama, a outra mão espancando minha bunda sem dó.

- Joe, não ... Não, por favor ... – Era um misto de desespero, dor, queimação e lascívia, tudo tão intenso, tão elevado a extremos, que eu estalava, achava que não ia aguentar, assustada demais.

Deu mais dois tapas, um de cada lado. Percebi que chorava e nem tinha me dado conta, muito nervosa e excitada, minha vagina inchada chorando também, em um prazer insuportavelmente dolorido. Fiquei perdida, sem entender o que era aquilo, sem conseguir raciocinar.

Joe tirou as mãos de mim e achei que me soltaria. Ledo engano. Foi mais para trás e segurou os dois globos redondos e que queimavam muito, abrindo-os, muito sensíveis. Quando

senti sua respiração pesada ali, contive o ar. E choraminguei alucinada quando sua língua lambeu suavemente meu ânus.

- Ahhhhhhhhhhh ... – O gemido saiu implorante, dolorido, licencioso. Todo meu corpo reagiu. Fechei os olhos, ainda mais quando rodeou a língua ali, lambendo o buraquinho, a ardência dos tapas parecendo tornar tudo mais agudo.

Joe sabia bem o que fazia. Tentava enfiar a ponta, saía, espalhava saliva, rodeava, lambia ininterruptamente. Senti meu ânus piscar sem que eu pudesse evitar, como se tentasse traze-lo mais para dentro, buscar o alívio para meu corpo mexido, abusado, excitado.

Afastou-se e me largou. Quase lamentei, pois estava gostoso demais. Até a dor parecia boa, uma tortura necessária. Mas então despejava algo no rego da minha bunda, que escorria para baixo entre ela. Quando voltou a me abrir e espalhou o óleo, entendi o que tinha trazido do banheiro. O óleo de banho. E entendi para quê.

Senti medo de verdade. Ia fazer sexo anal comigo. Meter aquele membro gigantesco dentro de mim, como disse que faria. Ao mesmo tempo em que quis implorar que não fizesse, eu tremia de uma luxúria tão quente e arrebatadora que não pensava mais claramente.

Seu dedo espalhou o óleo e forçou meu orifício. Disse baixo:

- Faça força para fora e não se contraia.

- Joe ... – Ainda tentei, apavorada. - Agora.

Seu tom era bruto. Fiquei mais nervosa. Meu lado independente e racional quis se rebelar, mas com todos os instintos e desejos aflorados daquele jeito, acabou sendo calado. Mordi os lábios e obedeci.

A ponta do dedo entrou, até fácil. Deslizou fundo, espalhando o óleo. Joe apoiou a mão livre na cama ao lado da minha cintura e se inclinou sobre mim, beijando o meio das minhas costas. Arrepios de deleite me percorreram, ainda mias quando passou a penetrar o dedo cada vez mais fundo, de maneira extremamente prazerosa.

Estremeci e me sacudi, sem querer empinando-me mais, sentindo a vulva pingar, latejando muito. Mordiscou minhas costas e enfiou o dedo, até que entrava fácil. Tirou-o, ergueu-se, espirrou mais óleo em meu ânus. Ao sentir sua mão, forcei de novo, mas dessa vez ardeu um pouco mais, pois meteu dois dedos. Fiquei sem ar, nervosa, a ponto de surtar com tantas sensações devoradoras, delirantes.

Gemi e mordi o lençol, fora de mim. Enterrou os dedos e os girou. Tirou e meteu de novo. Ardia e excitava, queimava e cativava, seduzia. Eu queria mais, quase como necessidade, mas também estava a ponto de suplicar que parasse. Era extasiante ao extremo, perturbador, delicioso, doloroso. E quando tive três dedos ali, passei a chorar e suplicar:

- Não ... Por favor ... Ai ...

Joe meteu os três, sem dó, esticando-me em meu limite. Estava toda lubrificada e então os puxou para fora. Segurou as duas bandas da minha bunda e abriu-as com firmeza, enquanto agachava as pernas ao lado de fora dos meus quadris. Eu me preparei, tensa, trêmula, nervosa. Ou achei que sim, pois nada tinha me preparado para sentir seu membro tão grosso me abrindo e entrando, por mais lubrificada que eu estivesse.

- Não se contraia ...

Mas era difícil, sendo ele tão grande, parecendo me encher além do normal. Passei a chorar e morder o lençol. Me contorcendo, me esticando, gritando e meus gritos sendo abafados.

- Oh, porra ... – Entrou seu pau todo, o ânus esticado além da conta, dor e prazer absurdos me levando a patamares nunca antes imaginados. E então passou a me comer

devagar a princípio, até que entrava mais fácil e arremetia com força.

Eu estalei. A lascívia era intensa e dolorida. Joe agarrou meu cabelo na nuca e me segurou ali firme, enquanto estocava em meu buraquinho muito duro, gemendo rouco.

- Como você é gostosa, Demi ... Porra ...

Enterrou-se todo e ordenou, puxando minha cabeça para trás enquanto me fodia:

- Roce a bocetinha na beira da cama. E me beije. – Minha cabeça foi tanto para trás, minha garganta esticada, que pôde beijar minha boca.

Quando a língua entrou e roçou a minha, estocou duro em meu ânus e senti a vulva melada e inchada contra os lençóis embolados entre as minhas pernas. Choraminguei e chupei sua língua, já fora de mim, ondulando. E me perdi em meio a um orgasmo delicioso, devastador, delirante.

Joe se tornou mais duro e possessivo. Puxava o pau todo para fora e enterrava de novo, fazendo-me gritar em sua boca, gozando, gozando, gozando. Pensei que fosse morrer. E desabei, fora de mim, sem forças para mais nada. Soltou me cabelo, abriu minha bunda e continuou a me comer, tirando e enfiando, gemendo rouco, estocando duro. Quando pensei que não aguentaria mais, ele penetrou de uma vez e parou. Seu pau ondulou dentro de mim e seu orgasmo veio violento.

Fiquei lá, praticamente morta na cama. Saiu devagar de dentro de mim. Segurou-me com delicadeza, me virando e deitando sobre o travesseiro. Desfez-se do preservativo e na mesma hora deitava-se ao meu lado, me puxando para seus braços.

Apoiei a cabeça em seu peito, sem forças para nada. Senti que beijou e acariciou meu cabelo. Eu já mergulhava no sono, de pura exaustão, quando ouvi sua voz baixa: - Abusei muito de você, para seu primeiro dia. Descanse, Demi. E eu apaguei.

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