28.12.14

Capitulo 14 - MARATONA 8/10


JOE

Depois de pouco mais de uma semana de namoro, eu estava com tanto tesão acumulado por Demi que quase explodia na calça só em vê-la. Quando a beijava ou encostava nela, então, era difícil me controlar. Mas eu lutava bravamente para conseguir. Enquanto isso, as outras mulheres me ajudavam.

Acho que nunca fodi tanto na minha vida. No meio da semana tinha ido buscá-la no trabalho, fazer um surpresa e levá-la para jantar. Demi ficou feliz da vida, ainda mais quando dei a ela um buquê lindo de rosas vermelhas e um pequeno par de brincos de ouro. Queria algo mais ostentoso e outra mulher ficaria exultante, mas sabia como era sensível com lance de dinheiro. Tanto que não quis os brincos de jeito nenhum.

Discutimos, fiquei possesso, mas no fim capitulou, mas pediu que não ficasse gastando com ela. Que não queria presentes e se sentir comprada. Percebi que havia algo ali, insisti e falou por alto que a mãe costumava incentivar ela e Juliane àquele tipo de coisa e que acabou tomando asco em ser usada e sustentada ou presenteada por um homem. E nos acalmamos.

Foi um jantar agradável e me vi realmente aproveitando a sua companhia. Além de ser lindíssima, era inteligente, sorria bastante, se divertia. Conversamos sobre tudo, desde política à música. Dava para discutir todos os assuntos com Demi.

Chegamos à casa dela tarde da noite e a acompanhei até a varanda, onde começamos a nos beijar e fiquei louco de tanto tesão. Encostei-a em um canto escuro e a prendi ali, entre meu corpo e a parede, pressionando-a com o pau duro contra sua vulva, minhas mãos

percorrendo seu corpo, minha boca beijando-a e mordendo-a.

Quando ergui uma de suas pernas e me esfreguei nela, duro e pronto, senti-me como um garoto louco para transar, não um homem acostumado a fazê-lo. Acariciei seus seios sobre a roupa e, quando o negócio parecia que ia fugir ao controle, Demi me mandou parar.

Consegui, mas fiquei tão puto, que me despedi logo dela e saí, antes que fizesse ou falasse uma besteira. E enquanto dirigia acelerado de volta para meu apartamento, pensei se não seria um joguinho de sua parte. Me tentar ao máximo, para que ficasse em suas mãos. Afinal, quem não sabia que sexo era a fraqueza de um homem?

Do carro mesmo, liguei para um modelo com quem saía ocasionalmente. Era sócia do Clube Catana como eu e uma submissa natural. Concordou de imediato em me encontrar, mesmo sendo quase meia-noite de quarta-feira. Fui ao apartamento dela e a fodi duramente, sem descanso, amarrada à cama de bruços. Meti em sua boceta e seu ânus, espanquei sua bunda com uma palmatória que tinha deixado separada para mim. Gozou três vezes, gemendo e implorando por mais e eu dei, como uma máquina.

Demi não saía da minha cabeça. Por mais linda e receptiva que Alexandra fosse, não despertou metade do tesão que eu sentia por minha namorada só em beijá-la. Aquilo me deixou muito irritado.

Saí da casa da modelo depois das três da manhã, quando a usei de todas as formas possíveis e por fim gozei. Estava um pouco mais calmo. Só um pouco, pois o desejo que eu sentia por Demi continuava lá, praticamente inabalado.

E assim entramos numa rotina. Saíamos juntos, nos agarrávamos e beijávamos, mas havia sempre um limite. Eu ia embora e trepava com outra, ou com outras, até me aliviar. Mas havia um ponto positivo em tudo isso. Aos poucos eu sentia Demi mais envolvida, se entregando. Seria uma questão de tempo tê-la de vez sob meu domínio. Trabalhava duramente para isso, naquela que tinha virado a caça mais difícil da minha vida, mas a qual eu esperava ansiosamente capturar e então me fartar até cansar.

Era um sacrifício enorme ficar indo na casa dela. A mãe era um pé no saco, pegajosa, toda melada e puxa-saco pro meu lado. Jogou várias indiretas sobre a televisão, fazer obra na casa, Demi ter um “carrinho”. A tudo Demi ficava com raiva e dava cortes nela, depois me pedia desculpas, sem admitir que eu a presenteasse de nenhuma forma.

Comecei a perceber algumas coisas. Que enquanto a mãe e a irmã eram interesseiras e não trabalhavam, quem sustentava a casa era Demi. E parecia muito diferente das duas. Os vizinhos gostavam dela e me apresentou a alguns. Todos a elogiaram. Era naturalmente afetuosa, responsável e simpática. E nada parecia fingimento, mas sim seu jeito mesmo.

Ao seu lado, eu me sentia bem. Além de estar o tempo todo em ponto de bala, cheio de tesão, também gostava da sua companhia. Descobri que podia conversar com uma mulher de igual para igual, trocarmos opiniões, curtir sua presença. E naquelas duas semanas juntos, tive certeza que gostava dela. Mas isso não me impediria de querê-la para mim, de submetê-la até tirar tudo o que eu queria dela. Tinha virado quase que uma obsessão.

No sábado íamos sair e eu a esperava terminar de tomar banho, recostado no murinho da varanda, pois lá dentro estava um calor de matar. Juliane veio me fazer companhia.

Estava totalmente recuperada, linda, os dentes novos iguais aos anteriores. Usando um vestidinho curto, fez questão de sentar no murinho de frente para mim com as pernas ligeiramente abertas, mostrando sua minúscula calcinha preta. É óbvio que olhei e depois subi o olhar até seu rosto, com um sorriso sensual.

- Acho que precisamos conversar, não é?

Eu sabia sobre o que. Acenei com a cabeça. Ela continuou:

- Ajudei você e estou boa. Lembra do que me prometeu?

- Nunca quebro uma promessa. – Falei friamente.

- Foi o que imaginei.

- Mas vai precisar ser um pouco paciente. Ainda não consegui o que quero. E se sair na capa agora, Demi pode não gostar e gerar problemas. – Disse baixo.

Juliane olhou-me de cima abaixo, abrindo um pouco mais as coxas, seu olhar cheio de tesão.

- Entendo, Joe. Tadinho, ela está fazendo jogo duro, não é? Se quiser, posso ajudar.

Por incrível que pudesse parecer, mesmo eu sendo quase um tarado e vivendo ultimamente em ponto de bala, não senti tesão por ela. Algo me travou e me fez sentir raiva por fazer aquilo com a irmã. Já tinha reparado como Demi se preocupava com ela e estava feliz, achando que Juliane estava tomando jeito. E a menina tentava passar a perna nela.

Mas quem era eu para julgar Juliane? Eu não fazia o mesmo? Embora incomodado, empurrei aquilo para o fundo de mim e fui prático. Havia uma maneira de controlar tudo, temporariamente.

- Ainda tem o mesmo número de conta, Juliane?

- Sim.

- Vou deixar um agradinho para você lá, enquanto a capa da revista não sai.

- Ah, que graça, Joe! Como posso agradecer? – Sorriu amplamente, seus olhos escuros brilhando.

- Ficando na sua. – Retruquei e ela entendeu.

Ouvimos barulho na porta e logo Juliane fechava as pernas, parecendo muito inocente quando Demi surgiu.

Quando fitei seus olhos prateados apaixonados para mim, a confiança com que sorriu, senti novamente uma espécie de culpa me espezinhar. Estava ali, inocente no meio do namorado e da irmã que armavam por suas costas.

- Vamos? – Se aproximou, linda como sempre, lembrando-me de que precisava tê-la, a qualquer custo. Tinha virado quase que uma obsessão para mim, torná-la minha. Por isso, sorri, segurando sua mão, pensando que ao final de tudo todos se dariam bem. Juliane teria sua capa, eu teria Demi sob meu domínio e ela teria aproveitado também e seria recompensada.

- Vamos. – Concordei. Seria mais uma noite de sacrifício saindo com os amigos dela. Não que não fossem legais. Estava me dando bem com Selena e Rodrigo. Mas os lugares que íamos, as bebidas e a comida, deixavam muito a desejar.

No entanto, foi uma noite agradável. Na volta, trocamos amassos no carro e eu já estava ficando irritado com aquilo, com aquele jogo duro. Daquela vez fui eu que interrompi a beijação e a mandei entrar. Demi ficou me olhando, surpresa. Depois se foi, um pouco preocupada.

Dali fui direto para o clube Catana. Pedi uísque e fiquei bebendo em um reservado, olhando o movimento de sábado, as pessoas em diferentes estágios de nudez e relação sexual, alguns só bebendo, conversando ou dançando. Uma das garotas da casa estava nua em meu colo, procurando me agradar de tudo quanto era jeito. Já tinha me chupado, beijado, lambido. Agora se roçava como uma gata, mordiscando meu pescoço, acariciando meu peito sob a camisa aberta.

No entanto, eu não conseguia relaxar. Estava tenso, nervoso, Demi tomando todo meu pensamento. Já tínhamos quase um mês juntos e minha paciência estava no limite.

- Qual é, cara. – Matheus parou ali perto, ao passar com uma loira abraçada a ele. Sorriu para ela e disse: - Pode ir, Kátia. Já te encontro lá.

A moça concordou e se afastou. Ele olhou para a mulher em meu colo com certo interesse, mas comentou logo:

- Anda sumido.

- Por aí. – Disse, entredentes.

- E aquela garota da outra noite? Demi?

- O que tem ela? – Olhei-o puto.

- Está com ela ainda?

- Não é da sua conta. Mas estou.

- Está e não está. – Concluiu. – Pelo que vejo, continua se divertindo por aí. Ela não frequenta esse clube?

- Demi não é disso. – Era como se falasse para mim mesmo. Mas sorri, frio e completei baixo, quase para mim mesmo: - Ainda.

- Cara, só te digo uma coisa. Se eu tivesse uma namorada daquela, com certeza não estaria aqui. Você é uma porra de um louco!

- Matheus, vai se meter com a sua vida. – Rosnei, irritado.

- É o melhor que faço mesmo. Babaca. – Balançou a cabeça e se afastou.

Eu o ignorei. Conhecíamos um ao outro desde a escola e às vezes nos ofendíamos, mas depois passava. Tomei mais um gole do uísque, sem entender por que me sentia tão incomodado.

Não era apenas a falta de sexo com Demi. Algo me corroía por dentro e me deixava mal humorado, sem que eu atinasse o que. E aquela sensação continuou nos dias seguintes. Tanto que, para me acalmar, fiquei dois dias sem procurar Demi. Falei apenas rapidamente com ela ao telefone, dizendo que estava numa semana ruim e muito ocupado.

Na terça-feira fui ver minha avó e ela logo sacou que tinha algo errado. Ficou surpresa quando soube que eu ainda estava com Demi.

- Um mês? – Arregalou os olhos. – Mas esse é um novo recorde, querido.

- Se é. – Resmunguei.

- Você é mesmo insistente. Tanto trabalho assim para levar a menina para a cama? Por que, se existem tantas outras por aí?

- Quero Demi.

Dantela me observou um momento. Por fim, indagou:

- Não acha que está indo longe demais? E se o feitiço virar contra o feiticeiro?

Eu a olhei de imediato, muito sério. Continuou:

- Essa menina sabe jogar, Joe. Olha o que estou te dizendo. Ela está usando a beleza e o ar de moça inocente para te enrolar. Fazendo-o esperar, faz com que coma cada vez mais na mão dela.

- Demi não é assim. – Falei com certeza.

- Quem garante? Sua mãe também parecia a inocência em pessoa quando conheceu seu pai. Ele foi o primeiro homem dela. Abriu as portas para todos os outros que vieram depois. – Disse ironicamente, mas ainda irritada por um passado que não pôde evitar. Então segurou minha mão e me olhou. – Não caia no mesmo erro.

- Não corro risco disso, vó.

- Tem certeza? Tem certeza que não está nem um pouco caidinho por ela?

Fiquei quieto, a imagem de Demi em minha mente, o modo como sorria para mim, como gostava de acariciar minha barba e de me beijar. Tínhamos desenvolvido uma intimidade só nossa, um relacionamento diferente de todos que tinha tido até então.

Só o fato de não responder de imediato, preocupou minha avó. Ela suspirou.

- Meu reizinho ... Tenha cuidado. Essa mulher é perigosa. Não esqueça o exemplo que teve em casa, tudo que já lhe contei.

- Fique tranquila, não vou esquecer. E Demi não é importante. Só preciso tê-la logo. Aí tudo volta ao normal.

- Assim espero.

Saí da casa dela mais perturbado do que quando cheguei.

2 comentários:

  1. Continuaaaa..... que ódio dessa avó do Joe.... esta deixando ele mais confuso.... postaaaa.....

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  2. O que tá me deixando muito agoniada é o fato de o Joe está traindo a Demi, e a irmã dela estar apunhalando ela pelas costas enquanto ela acha que ela está mudando para melhor. Isso tá me matando por dentro.
    Vai ser horrível quando ela descobrir a verdade.

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