DEMI
Na terça-feira cheguei em casa pouco depois das
onze da noite, depois de um dia cheio de trabalho e em que
praticamente me arrastei para a faculdade. Estava exausta, morta,
caindo de sono. Muito também graças a noite anterior em que passei
no apartamento de Joe e em que fizemos tudo, menos dormir.
Só de lembrar meu coração disparava. Ele era
tão intenso em tudo! O modo como chegou à Universidade sem avisar e
ficou com ciúmes do meu amigo Frank, como me pegou e saiu louco com
o carro, quase me matando do coração e depois ... o desejo me
dominava só de pensar em tudo que fizemos depois. Dentro do carro e
continuando em seu apartamento.
Tinha acordado naquela manhã e encontrado um
buquê de flores ao meu lado na cama, lindas, frescas, rosadas, com
caules longos. Fiquei maravilhada, emocionada.
Levantei abraçada ao meu buquê e vi na poltrona
ao lado uma caixa retangular. Quando abri, era um conjunto de blusa e
saia de linho cinza pérola, lindo e de ótima qualidade.
Joe tinha comprado para mim, pois rasgara minha
roupa na noite anterior e naquela manhã eu ia direto para o
trabalho. Entrou no quarto vindo do banheiro, seus cabelos úmidos,
usando uma toalha no quadril e outra no pescoço.
Eu deixei a caixa e as flores na poltrona e corri
para ele, pulando em seu colo.
Riu surpreso e me segurou embaixo das pernas, que
envolvi em sua cintura, enquanto beijava sua boca com paixão, sem me
importar por estar toda descabelada, com cara de sono e usando apenas
uma camisa dele.
Retribuiu o beijo e então afastei um pouco o
rosto, acariciando a sua barba cerrada, dizendo com amor:
- Obrigada. Adorei acordar com as flores.
Ele apenas sorriu, caminhando comigo até a cama,
seus dedos passando em minhas coxas nuas e bunda.
- Gostou? – Indagou rouco. – Que tal me
mostrar como?
- Seu doido, temos que trabalhar!
- Dá tempo. Não pega no escritório às oito?
Ainda são seis horas. E te levo de carro.
Eu sorri e me ocorreu algo, enquanto se sentava na
beira da cama e eu ainda em seu colo:
- Como comprou as flores e a roupa a uma hora
dessas?
- Bastou um telefonema. – Deu de ombros.
Meu sorriso se ampliou, pensando na simplicidade
da resposta dele. No meu mundo as coisas eram mais complicadas.
- Agora vamos ao que interessa ...
- É, ao trabalho. Já namoramos demais durante a
noite. – Provoquei, pulando fora de seu colo e me levantando.
- Aonde você vai? – Puxou-me com força e ri ao
cair sentada na beira da cama à sua frente. Mas logo minha risada
foi interrompida quando colou minhas costas em seu peito e sua mão
se fechou em minha garganta, erguendo minha cabeça para trás em seu
ombro e dizendo rouco: - Não me provoque.
- Ou o quê? – Arquejei, já bombardeada pelo
desejo.
- Ou dou umas palmadas na sua bunda. E te ponho de
castigo, amarrada ao pé da mesa para eu te foder à vontade.
- Não ... Você não faria isso ...
- Vou fazer. E é uma promessa. – Sua voz era
rascante e me segurava firme. Eu tremia de tanto desejo. – Agora
abra a camisa. Quero acariciar seus seios.
- Joe, eu ... Eu não posso faltar o trabalho. –
Murmurei, mas já obedecia, tirando os botões das casas.
- Vou cumprir a promessa depois. Agora vou só te
foder.
E quando a camisa ficou toda aberta, continuou
segurando firme minha garganta e mordeu o pescoço, cravando seus
dentes e depois percorrendo a língua. Sua outra mão já agarrava
com força meu seio esquerdo, apertando-o, massageando-o. Estremeci,
arrebatada, excitada ao extremo.
Girei a cabeça mais para trás e gemi, me
encostando toda nele, que acariciou um seio de cada vez e depois
desceu a mão por minha barriga, até chegar aos pelos púbicos.
Ordenou:
- Abra as pernas. – E enquanto eu o fazia,
esfregava os dedos em meu clitóris, fazendo-me estremecer e sentir
ondas e mais ondas de tesão percorrendo meu corpo. – Isso, menina
obediente. É assim que eu gosto. Mas isso não vai livrar você da
surra na bunda, na próxima vez que nos encontrarmos.
- Ai ... – Mordi os lábios, agitada, agarrando
seu pulso grosso quando enfiou dois dedos na minha vulva molhada e
palpitante. Arreganhei mais as coxas, facilitando seu acesso, gemendo
abafado quando subiu dois dedos da mãos em minha garganta e enfiou
em minha boca.
- Chupe, menina gulosa ... – Lambeu o lóbulo da
minha orelha.
Fiquei fora de mim, excitada ao extremo, enquanto
me fodia com dois dedos na boceta e
dois na boca, seu corpo forte contra o meu por
trás, sua língua me torturando. Pensei que fosse morrer de tanto
tesão, o gozo já bem perto.
- Ainda não. – E puxou os dedos.
Senti-me abandonada, respirando irregularmente
enquanto me fazia levantar e virara para ele. Ainda sentado, despiu a
toalha e seu corpo nu e musculoso, com aquele pau grande e pesado,
terminou de me impactar de vez. Luxúria e amor gritaram forte dentro
de mim e me livrei da camisa. Gemi baixinho quando agarrou um punhado
do meu cabelo na nuca e me forçou lentamente para baixo.
- Fique de joelhos e chupe meu pau, Demi.
Caí ajoelhada no tapete, entre suas coxas, já
agarrando seu pênis com as duas mãos. Segurando brutalmente meu
cabelo, e trouxe meu rosto para perto. Lambi a cabeça do pau, cheia
de lascívia, ansiosa. E então abri a boca e deslizei sobre seu
comprimento.
- Isso, minha putinha, chupa ... – Estava muito
duro, pornográfico, suas palavras contribuindo com tudo mais para me
enlouquecer. Esfomeada, eu o masturbava da metade para baixo com as
duas mãos e chupava gulosamente a metade de cima até a cabeça. –
Porra, que boca gostosa ...
Eu me deliciei com seu pau. Joe era todo uma
tentação e eu estava completamente apaixonada por ele, de quatro,
encantada, maravilhada, cheia de tesão. Fartei-me com ele, até que
me puxou para o alto. Reclamei quando me obrigou a afastar a boca do
seu pau e me jogou deitada na cama.
Mas logo gritava quando erguia e abria meus
joelhos, sua cabeça entre eles até chupara duramente minha vulva
com a boca aberta. Todo meu corpo latejou e ardeu, joguei a cabeça
para trás gemendo e agarrei meus seios, acariciando os mamilos
pontudos que doíam.
- Ai ... Ai, que gostoso ... – Dizia fora de
mim, ondulando, despejando rios de lubrificação que ele pegava com
a língua e com a boca aberta, se fartando, chupando, sugando.
Comecei a suplicar: - Por favor, Joe ... Por favor, me fode ...
Ele ergueu a cabeça, lambendo os lábios.
Levantou-se, alto e grande, moreno, seus cabelos negros em desalinho,
seus olhos negros cheios de fogo, aqueles ombros largos, peito
musculoso e pau gigantesco deixando-o como um macho alfa de primeira,
pronto para tomar sua fêmea da maneira que lhe aprouvesse. Fiquei
hipnotizada olhando-o, doida para lamber aquela pequena tatuagem em
seu púbis, meter seu pau na boca, mas ao mesmo tempo tê-lo dentro
da vulva que escaldava. Eu o queria todo, em todo lugar, me
devorando. Estava doida de tanto tesão, ansiosa, tremendo.
- Quer que eu foda você? – Seu olhar era
devasso, luxurioso. Pegou o preservativo na mesinha de cabeceira e já
o colocou. Quando voltou à cama, eu abri as pernas, oferecida,
mordendo os lábios. Ele sorriu e veio para cima de mim.
Olhava meus olhos, apoiando-se nos braços
musculosos, acomodando o quadril entre minhas coxas. Perdi o ar
quando seu pau buscou a minha entrada e me penetrou de uma vez,
esticando-me, enchendo-me com aquela carne toda, arrebatando-me.
Agarrei sua bunda, apoiei os pés na cama e
levantei os quadris para sentir suas arremetidas no mais fundo dentro
de mim, em estocadas brutais e bárbaras, que chegavam a doer por ser
tão grande e grosso, mas tão condenadamente gostoso que eu nem
queria saber e me remexia, ansiosa por mais.
- Ser fodida assim é bom? – Exigiu saber, seus
olhos queimando como uma fogueira negra.
- Muito ... Ah ...
- Gosta de um pouco de violência. Eu também,
Demi. – Sua voz era pecado puro. Deitou-se mais sobre mim, apoiando
o peso nos cotovelos, sem parar de dar as estocadas firmes,
uma de suas mãos se enfiando sob as minhas costas
e imobilizando-me pela nuca. A mão direita ficou livre e disse
baixo: - Vou te dar um pouco mais. Vire um pouco o rosto.
Olhei-o, sem entender, mas perdida demais no tesão
para negar alguma coisa. Ofereci minha face e sua mão grande a
acariciou. Então a ergueu um pouco e, sem que eu esperasse, me deu
uma leve bofetada. Arregalei os olhos e seu pau se enterrou todo
dentro de mim, seguido de mais outro tapa, que esquentou meu rosto.
O tesão veio ainda mais avassalador, junto om o
susto e um certo medo. Nunca imaginei que deixaria um homem bater na
minha cara, mas ali, naquele momento, sendo tão duramente fodida,
senti como se fosse dele, submissa, para usar, comer e bater à
vontade. Minha vagina entrou em combustão e convulsionou em seu pau,
minha respiração ficou agitada, o coração batendo descompassado.
Tomei outro tapa e gemi, fechando os olhos, pecaminosamente perto de
gozar.
- Dê-me o outro lado. – Ordenou e virei o
rosto, obediente, enquanto tomava uma bofetada apenas forte o
bastante para esquentar, sem realmente machucar, mas o suficiente
para ser decadente e cheia de tesão. – Isso, boa menina.
E me comeu com força, levou-me a patamares
elevados de um prazer infinito, parando para acariciar meus seios,
beliscar um mamilo e depois me dar outro tapa. Eu nunca sabia o que
vinha. E então comecei a chorar, lágrimas desceram pelos cantos dos
olhos, pois era tão grandioso que ficava difícil aguentar. Gozei
forte, suplicando, sendo fodida sem descanso até estalar e girar, e
me quebrar em diversos pedacinhos, desabando na cama.
Joe então me manteve firme embaixo dele e abriu
minha vulva várias e incontáveis vezes com seu pau, até se
enterrar todo e grunhir rouco, grosso, tendo um orgasmo poderoso.
Bem depois, quando estávamos arrumados e eu usava
minha roupa nova, com um coque, bem arrumada em seu carro, fitei-me
no espelhinho da bolsa e não consegui acreditar que era a mesma
mulher suada, descabelada que deixava Joe fazer tudo o que quisesse e
ainda pedia mais.
Minha vagina estava dolorida, inchada, cremosa.
Até andar me excitava, me lembrava do motivo de estar assim. Quando
parou em frente ao prédio em que eu trabalhava, virou-se para me
olhar, elegante em seu terno cinzento, parecendo muito controlado e
frio. Mas eu sabia bem do que era capaz.
- Vem para minha casa hoje, depois da aula?
- Joe, preciso passar em casa, dormir ...
- Pode dormir comigo.
- Até parece! – Ri e acariciei sua barba.
Adorava aquela textura macia. – Você está acabando comigo. Vou
ficar toda assada. E preciso mesmo ir em casa. Mal parei lá desde
sexta-feira.
- Então isso é um não. – Resmungou.
- Vamos fazer assim. Amanhã você me pega na
faculdade e passo a noite com você.
Certo?
- Que jeito, né? Poderia largar o trabalho e a
faculdade e vir ser minha escrava sexual. – Disse na maior cara
limpa.
- Claro! Você ia adorar. – Acabei rindo de
novo.
- Se ia. Olha, não esqueça do casamento do
Antônio no sábado. Eu vou ser um dos padrinhos, mas quero que vá
comigo.
- Vou, sim.
- Já tem roupa? – Olhou-me com atenção.
- Não. Mas vou tirar um dia desses na hora do
almoço para ver uma.
- Eu compro para você.
- Não, obrigada.
- Demi ...
- Não se preocupe, não vou envergonhar você. –
Sorri, abrindo a porta do carro. Mas segurou meu pulso, sério.
- Eu não disse isso. Mas não tem necessidade de
gastar com um vestido e ...
- Eu sei, talvez nunca mais usar. Mas eu quero.
Fique tranquilo, tá? Agora preciso ir. – Beijei-o rapidamente e
saí, antes que não resistisse e pedisse para me levar de volta para
sua cama.
Agora, chegando em casa à noite, só podia estar
cansada e dolorida. E morta de sono. Minha mãe já tinha se deitado,
mas encontrei Juliane sentada à mesa da cozinha, de banho recém
tomado, fazendo um lanche.
- Oi. – Cumprimentei-a. – Chegou agora também?
- Sim, ainda há pouco. – Olhou-me de cima em
baixo, um tanto fria. – Consegui um papel em uma comercial de
sandálias e gravei hoje. Levantei uma boa grana. Vai dar para pagar
o Joe de uma vez.
- Que bom, Ju! – Sorri, apoiando a mão no
encosto de uma cadeira.
- Falando nele, a coisa entre vocês parece séria
mesmo. Nem dormiu em casa. Passou outro final de semana fora.
Fiquei um tanto corada.
- É, nós estamos namorando.
- Sei. Quem diria! – Sorriu com ironia e tomou
um gole do seu suco.
- O que quer dizer? – Observei-a.
- Ah, Demi, Joe é um safado, você sabe. – Deu
de ombros.
- Um safado?
- É, mulherengo.
- Mas ...
- Não estou dizendo agora, que estão juntos.
Falo antes. Sabe que transamos, né. Umas vezes.
Fiquei quieta, muito incomodada. Ela continuou,
cortando seu sanduiche:
- E o encontrava por aí. Estava sempre com uma
mulher diferente. Às vezes mais de uma.
Arregalei um pouco os olhos e Juliane riu.
- Ah, querida, você é tão inocente! Mas o que
tem demais? É solteiro, lindo, rico. As mulheres caem matando mesmo.
E vamos confessar, com aquele corpo e aquele pau, quem pode culpá-lo?
Eu estava sem voz, sentindo uma agonia estranha
dentro de mim. Tudo o que tivemos, o sexo gostoso e intenso, pareceu
só algo a mais para ele, acostumado a ter tantas mulheres e até
orgias.
- Até a Luna ele traçou. – Deu uma risada. - A
Luana?
- Hum, hum ... Mas como eu disse, Joe estava
sozinho. Por isso acho legal vocês estarem se dando tão bem, né?
Com certeza ele sossegou. Mas por favor, não vai dizer a ele que
disse isso. Senão fica chateado comigo. – Sorriu docemente. –
Quer um sanduiche?
- Não. – Parecia que algo travava em minha
garganta. Dei uns passos para trás. – Eu ... Vou deitar.
- Certo. Boa noite.
- Boa noite.
Fui para meu quarto e encostei na porta fechada,
agoniada. Joe era tão safado assim?
Tinha saído com Juliane e com Luana. As duas só
saíam juntas. Teria ele ficado com ambas?
Ao mesmo tempo? E agora eu só era mais uma pra
sua coleção?
Fechei os olhos, magoada, cheia de dúvidas. A
pergunta principal era: estaria saindo só comigo agora ou teria
outras? Só de pensar naquilo, eu sentia minhas forças me
abandonarem.
Mesmo exausta, soube que seria difícil dormir
naquela noite. Eu sentia um medo abissal do que poderia descobrir.
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Olá miguxas! Feliz Ano Novo p vcs, amei ter começado a postar aqui e conhecido todas! Que venha 2015, hehe' Comentem ♥ N vou postar mais um pq vou p casa da minha vó agr, ok? Beijos, amo vcs! Aproveitem bastante ♥
Bruna