10.2.15

Tentação Sem Limites - Capítulo 11 MARATONA

Aqui está, bbys! 8 comentarios para o próximo... faltam dois p maratona acabar! Beijos, amo vcs ♥
Bruna

~

DEMI

Qual era o problema comigo? Entrei no quarto de Bethy e fechei a porta.

Precisava de um minuto para me acalmar. Estava quase implorando que Joe me comesse ali mesmo. Foi aquele sonho idiota. Tudo bem, talvez o sonho da noite anterior não tivesse sido idiota, mas tinha sido extremamente intenso. Só de pensar nele me fez apertar as pernas uma contra a outra.

Por que eu estava fazendo aquilo agora? Sonhos eróticos eram uma coisa, mas agora eles eram tão vívidos e reais que eu estava tendo orgasmos dormindo. Era loucura. Eu nunca cara tão excitada em Sumit. Mas, também, Joe não estava em Sumit.

Eu me atirei no colchão de Bethy, que ela havia deixado sem roupa de cama para a mudança. Precisava me recompor. Ele não tinha tentado me pegar, mas eu fui uma louca arfante desde o instante em que os dedos dele tocaram a minha mão. Que constrangedor. Seria difícil encará-lo depois daquilo.

A porta se abriu e Bethy entrou no quarto com um sorrisinho no rosto. Por que ela estava sorrindo? Teve um chilique quando me pegou do lado de fora.

– Os hormônios da gravidez estão fazendo efeito... – disse ela, depois de a porta estar bem fechada atrás dela.

– O quê? – perguntei, confusa.

Bethy inclinou a cabeça e disse:

– Você não leu nenhum dos panfletos que o médico lhe deu? Tenho certeza de que um deles fala sobre isso.

Eu ainda estava confusa.

– Sobre o fato de eu não conseguir me controlar quando estou perto do Joe?

Bethy deu de ombros.

– É. Achei que seria ele mesmo que faria isso com você. Mas as mulheres sentem mais tesão durante a gravidez, Demi. Sei disso porque o meu primo costumava fazer piadas sobre a mulher dele quando ela estava grávida. Dizia que tinha dificuldade para acompanhar o pique dela.

Tesão? A gravidez estava me dando tesão? Que ótimo...

– Isso provavelmente só vai ser problema com o Joe. Acho que ele é a única pessoa por quem você sente atração e deseja desse jeito. Então só vai ser mais intenso quando você estiver perto dele. Talvez você deva contar a ele e aproveitar isso. Não tenho dúvida de que ele ajudaria.

Eu não podia contar a ele. Não ainda. Não estava pronta e ele tampouco. Além disso, Nan ficaria furiosa e eu não tinha como lidar com ela agora. No fim das contas, Joe escolheria a Nan. E eu não conseguiria lidar com isso também.

– Não. Ele não precisa saber. Não agora. Eu vou melhorar.

Bethy deu de ombros de novo.

– Tudo bem. Falei o que acho. Se não quiser contar a ele, não conte. Mas quando você pirar e trepar com ele enlouquecidamente, pode, por favor, não fazer isso em público? – pediu dando um sorrisinho, então abriu a porta e saiu de novo do quarto.

– Vocês precisam enrolar numa colcha primeiro! Vão destruir as minhas almofadas – berrou Bethy para os dois.

Eu podia encará-lo. Ele não sabia de nada. Agiria como se nada tivesse acontecido.

Além disso, eu precisava ajudar a fazer alguma coisa. Poderia terminar de embalar os utensílios da cozinha.

Joe estava me observando. Toda vez que entrava no apartamento para tirar alguma coisa, os olhos dele me encontravam. Deixei cair uma tigela, derramei uma caixa de cereais e derrubei uma caixa de talheres por causa daqueles olhares. Como eu conseguiria me concentrar e não parecer uma idiota desajeitada se ele não parava de me olhar?

Quando ele voltou para o apartamento, decidi que iria arrumar as coisas do banheiro. Eles iam tirar a mesa e as cadeiras da cozinha em seguida e eu simplesmente não poderia lidar com isso. Com certeza quebraria todos os copos de Bethy.

Entrei no banheiro, mas, do nada, surgiu um corpo atrás de mim. O calor do peito de Joe contra as minhas costas me fez estremecer. Merda. Eu não conseguiria lidar com aquilo.

A porta do banheiro se fechou e o familiar som da trava só fez meu coração bater mais rápido. Ele queria continuar o que tinha acontecido do lado de fora e eu estava tão afetada por estar perto dele que não conseguia pensar direito.

A mão dele afastou os cabelos da minha nuca para cima do ombro. Quando o calor dos seus lábios tocou a minha pele nua, acho que gemi. Ele apoiou as duas mãos nos meus quadris e me puxou ainda mais para perto dele.

– Você está me deixando louco, Demi. Maluco – sussurrou ele no meu ouvido. Precisei de toda a minha força de vontade para não deixar a cabeça cair sobre o peito dele. – O que foi aquilo lá fora? Você me deixou tão excitado que não estou conseguindo pensar direito. Tudo o que consigo ver é você.

As mãos dele subiram pelas laterais do meu corpo e tocaram a minha barriga. A posição quase protetora delas, embora ele não fizesse ideia do que estava protegendo, fez meus olhos se encherem de lágrimas. Eu queria que ele soubesse. Mas também queria que ele escolhesse a mim... e ao nosso bebê. Não achava que ele pudesse fazer isso. Ele amava a irmã. Eu tinha pavor desse tipo de rejeição e me recusava a deixar o meu bebê ser rejeitado.

Comecei a me afastar do abraço dele quando as suas mãos subiram até os meus seios e a sua boca começou a mordiscar a minha nuca. Ah, merda... Eu podia não confiar a ele o meu coração, mas queria confiar o meu corpo. Mesmo que fosse só aquela vez.

– O que você está fazendo? – perguntei, ofegante.

– Rezando a Deus que você não me faça parar. Eu sou um homem faminto, Demi.

Ele fez uma pausa, esperando minha resposta. Como não respondi, ele levantou as mãos e abaixou as alças do meu vestido até deixar os meus seios à mostra. Eles agora estavam sempre inchados e muito sensíveis. Ficava cada vez mais sem sutiã. Meus sutiãs não serviam mais e eu não queria gastar dinheiro em um novo se aqueles peitos maiores não fossem durar muito tempo.

– Caramba, gata. Eles parecem maiores – disse ele, cobrindo-os com as mãos. Minha calcinha ficou instantaneamente úmida e os meus joelhos vacilaram. Agarrei a parede para me equilibrar. Nunca nada tinha sido tão bom. Um som de desejo saiu da minha boca, mas eu não sabia ao certo do que se tratava.

De repente, estava sendo pega no colo e girada. Joe pôs minha bunda na bancada antes de cobrir minha boca com a sua e as mãos voltarem direto para os meus seios. Eu não ia conseguir parar. Queria aquilo da mesma forma como queria continuar respirando. Antes, eu nunca havia precisado de sexo de qualquer tipo, mas aquilo era algo que eu era incapaz de controlar.

O beijo de Joe estava tão louco e ardente quanto eu. Ele mordeu o meu lábio inferior, sugou a minha língua para a boca dele e a chupou. Então apertou os meus mamilos, o que me fez pirar. Eu precisava dele sem camisa imediatamente. Agarrei a sua camisa e a puxei com força, até ele dar um passo minúsculo para trás e a arrancar pela cabeça. Então voltou a se dedicar à minha boca de novo.

Suas mãos estavam fazendo coisas deliciosas com os meus seios e eu não conseguia ficar perto o bastante dele.

Alguém bateu na porta e Joe me puxou até meus seios estarem apertados contra o peito dele. Eu estremeci e fechei os olhos de prazer. Ele virou a cabeça para a porta.

– Cai fora – rugiu a quem quer que estivesse do outro lado.

Um riso abafado foi tudo o que escutamos antes de Joe começar a fazer uma trilha de beijos pela minha nuca e clavícula, até pairar a boca sobre o meu mamilo direito. O calor do seu hálito me fez estremecer e, em resposta, agarrei os seus cabelos e forcei a sua cabeça para mais perto com um apelo silencioso. Ele riu, pôs o meu mamilo na boca e começou a sugar. A umidade no meio das minhas pernas pegou fogo, ou pelo menos foi a sensação que tive. Se ele não estivesse me segurando com o corpo, eu poderia ter disparado através do teto.

– Ah, meu Deus! – gritei, sem me importar se alguém estava me ouvindo.

Eu simplesmente precisava daquilo. Minha reação deixou Joe ainda mais insaciável. Ele passou para o meu outro mamilo, dando a ele o mesmo tratamento enquanto subia a mão pela parte interna da minha coxa. A ideia de que ele estava prestes a tocar aquela região ao mesmo tempo me assustava e excitava. Ele desconfiaria de alguma coisa, não? Será que perceberia que eu estava diferente lá embaixo também? Então os dedos dele passaram pelo lado de fora da minha calcinha. E eu não me importava mais.

– Porra. Você está toda molhada... – grunhiu ele e enterrou a cabeça no meu pescoço.

A respiração dele estava pesada e ofegante. Seus dedos escorregaram para dentro da calcinha, fazendo fogos de artifício explodirem no meu corpo.

Agarrei os ombros dele. Estava cravando as unhas na sua pele, mas não conseguia evitar. Ele estava me tocando. Sua boca passou para a minha orelha enquanto me beijava e fazia cócegas na minha pele com a respiração pesada.

– Que bocetinha doce. É a minha bocetinha, Demi. Sempre vai ser minha.

As palavras safadas ditas enquanto ele escorregava o dedo para dentro e para fora de mim me levaram quase à loucura de novo.

– Joe, por favor – implorei, me agarrando a ele.

– Por favor, o quê? Você quer que eu beije essa bocetinha doce? Porque ela está parecendo tão quente e suculenta que eu preciso experimentar.

Ele estava tirando a minha calcinha e levantei a bunda para facilitar o trabalho. Enquanto levantava o meu vestido, eu erguia as mãos para deixar que ele o tirasse.

– Sente-se um pouco mais para trás – ordenou, mexendo em mim até as minhas costas estarem contra a parede. Então ele segurou as minhas pernas e as dobrou até os pés estarem em cima da bancada e eu estar totalmente aberta para ele. – Caramba, é a coisa mais incrível que eu já vi – sussurrou antes de cair de joelhos e me cobrir com a boca.

Na primeira lambida, eu estava gozando de novo.

– Ah, meu Deus, Joe, por favor, ah, meu Deus, ahhhhh – gritei segurando a cabeça dele sem conseguir deixá-lo parar.

Estava bom demais. O toque da língua dele no meu clitóris era incrível. Eu precisava de mais. Não queria que aquilo acabasse. Com os dedos, ele me manteve aberta enquanto ele lambia e beijava.

– Minha. É minha. Você não pode me deixar de novo. Preciso disso. Seu cheiro é perfeito. Nada vai ser tão perfeito assim para mim – murmurou ele, me lambendo.

Eu estava pronta para concordar com qualquer coisa que ele quisesse.

– Eu preciso entrar em você – falou, erguendo os olhos para mim.

Eu só concordei com a cabeça.

– Eu não tenho camisinha. – Ele fez uma pausa e fechou os olhos bem apertados. – Mas tiro antes.

Agora não tinha importância, mas eu não podia dizer isso a ele.

Joe estava de pé com as calças abaixadas. Ele agarrou os meus quadris e me puxou de volta para a beirada até a ponta do seu pau estar tocando em mim. A pergunta no olhar dele era clara, mesmo que ele não a formulasse em voz alta.

Usei a mão para guiá-lo para dentro de mim.

– Caralho – gemeu ele ao percorrer o resto do caminho até eu estar cheia dele.

Totalmente cheia de Joe. Enrosquei os braços ao redor do seu pescoço e o segurei. Por apenas um segundo, eu precisava segurá-lo. Não tinha mais a ver com meus hormônios malucos. Agora que ele estava dentro de mim, eu estava me sentindo em casa, completa, e estava prestes a chorar. Antes que pudesse constranger a mim mesma e confundi-lo, levantei a cabeça e sussurrei no seu ouvido.

– Mete em mim.

Foi como se eu tivesse apertado o gatilho de uma arma carregada. Joe agarrou os meus quadris com as duas mãos e soltou um grunhido antes de meter com força. A subida a caminho da espiral que eu sabia que estava por vir começou de novo e eu o cavalguei. Eu aproveitava aquele momento de rendição e de total abandono no seu rosto enquanto chegávamos cada vez mais perto do clímax de que precisávamos.

– Eu amo você, Demi. Amo tanto que dói – arfou Joe, antes de abaixar a cabeça para chupar o meu mamilo.

Meu corpo estremeceu e eu gritei o nome dele. Joe levantou a cabeça e, olhando nos meus olhos, começou a sair de dentro de mim. Eu apertei as pernas ao redor da cintura dele. Não queria que saísse. Ele entendeu o que eu queria e disse o meu nome em um sussurro antes de atirar a cabeça para trás e gozar dentro de mim.


JOE

Demi me empurrou e saltou da bancada antes que eu pudesse voltar à realidade depois daquele orgasmo.

– Espere, eu preciso limpar você – falei.

Eu realmente só queria limpá-la. Gostava disso. Não, eu amava. Saber que estivera lá e estava cuidando dela mexia comigo.

– Você não precisa me limpar. Eu estou bem – respondeu ela ao pegar o vestido atirado e botá-lo de volta sem me encarar.

Merda. Eu tinha entendido errado? Achei que ela quisesse. Não. Eu sabia que ela queria. Ela estava morrendo de desejo.

– Demi, olhe para mim.

Ela fez uma pausa e pegou a calcinha. Engoli em seco enquanto ela a vestia. Eu precisava dela de novo. Ela não podia me deixar sozinho agora. Não ia conseguir suportar se ela me deixasse.

– Demi, por favor, olhe para mim – implorei.

Ela parou, respirou fundo e ergueu os olhos para mim. A tristeza no seu olhar estava misturada a algo mais. Constrangimento? Certamente não. Estendi o braço e segurei o seu rosto com a mão.

– O que houve? Fiz alguma coisa que você não queria que eu fizesse? Porque eu estava tentando não perder o controle. Eu estava tentando de verdade fazer o que você queria.

– Não. Você... você não fez nada de errado. – Ela desviou os olhos dos meus de novo. – Eu só preciso pensar. Eu preciso de um pouco de espaço. Eu não... eu não estava... a gente não devia ter feito isso.

Uma facada no peito teria doído menos. Eu queria puxá-la para mim e bancar o homem das cavernas, dizendo que ela era minha e não podia me deixar. Mas aí eu poderia perdê-la. E não suportaria passar por isso de novo. Precisava fazer tudo do jeito dela. Soltei o seu rosto e dei um passo para trás, para que ela pudesse sair.

Demi levantou o rosto para olhar para mim de novo.

– Desculpe – sussurrou ela, então abriu a porta e escapou.

Ela havia acabado de virar o meu mundo de pernas para o ar com um sexo incrível e estava pedindo desculpas. Fantástico.

Quando saí do banheiro, Demi tinha desaparecido. Jace deu um sorrisinho e Bethy inventou uma desculpa por ela. Eu também não queria mais ficar lá. Depois de me certificar de que todas as coisas pesadas haviam sido tiradas do apartamento e que a mala e a caixa de Demi estavam arrumadas, fui embora. Não podia mais ficar ali com os dois me observando. Eles nos escutaram. Demi tinha feito barulho. Eu não estava com vergonha. Só estava cansado dos dois olhando para mim e esperando que eu dissesse alguma coisa para explicar a saída de Demi.

Dei a Demi uns dois dias para me procurar. Ela não me procurou. Isso não me surpreendeu. Ela tinha pedido espaço e eu dei todo o espaço que podia. Não liguei para ninguém para jogar golfe comigo. Não queria ninguém por perto quando Demi aparecesse. A gente precisava conversar. Sem distrações ou desculpas para ela fugir.

Parecia um bom plano, mas depois de seis buracos e nenhuma garota servindo bebidas, comecei a estranhar. Quando estava prestes a ir para o buraco seguinte, ouvi o barulho do carrinho. Parei e me virei. O sangue que começou a pulsar pelas minhas veias só de pensar em ver Demi ali e ficar a sós com ela congelou quando me dei conta de que era aquela garota loura que eu havia visto sendo treinada por Bethy algumas vezes. Merda.

Balancei a cabeça e acenei para que ela seguisse em frente. Eu não queria uma bebida. A garota sorriu alegremente e continuou até a parada seguinte.

– Está quente. Tem certeza de que não quer alguma coisa? – A voz de Meg perguntou e eu olhei para trás.

Ela estava vestindo uma saia branca de tênis e uma camisa polo igualmente branca. Quando a conheci, ela já adorava jogar tênis.

– Garota errada – respondi, esperando que ela me alcançasse.

– Você só compra de uma delas?

– É.

Meg pareceu pensativa.

– Entendo. Você tem uma queda por uma garota do carrinho de bebidas.

“Uma queda” não chegava aos pés do que eu sentia. Pus a bolsa dos tacos no ombro e comecei a caminhar até o buraco seguinte. Não ia responder ao comentário dela.

– E ele fica irritadinho com o assunto – ironizou.

Isso realmente me irritou.

– Ou simplesmente não é da sua conta.

Ela soltou um assobio baixinho.

– Então é mais do que uma queda.

Parei e a encarei. O fato de ela ter sido a minha primeira trepada não significava que tínhamos qualquer tipo de ligação ou amizade. Isso estava me deixando furioso.

– Esqueça...

Meg pôs as mãos nos quadris e deixou o queixo cair.

– Ah, meu Deus... Joe Jonas está apaixonado. Puta merda! Nunca pensei que fosse ver esse dia.

– Você não me vê há dez anos, Meg. Que merda acha que sabe sobre mim? – O grunhido irritado na minha voz nem sequer a abalou.

– Escute aqui, Jonas, só porque você não me vê há dez anos, não quer dizer que eu não tenha cado sabendo sobre você. Eu voltei à cidade várias vezes, mas você estava sempre fazendo festa na sua mansão e trepando com todas as modelos de corpos perfeitos que apareciam pela frente. Eu não vi sentido em reaparecer na sua vida. Mas, sim, vi você e, como o resto desta cidade, sei que você é um playboy rico e bonito que pode fazer o que bem entende.

Eu parecia superficial. Não gostei do retrato que ela pintou de mim. Será que a Demi me via dessa maneira? Alguém não confiável que, além de não protegê-la, seguiria em frente quando outra pessoa surgisse? Não, ela não podia achar que isso era verdade.

– Ela é incrível. Não... ela é perfeita. Tudo nela é perfeito para caralho – falei em voz alta e olhei de novo para Meg. – Eu não apenas a amo. Ela me tem.

Completamente. Eu faria qualquer coisa por ela.

– Mas ela não sente o mesmo? – perguntou Meg.

– Eu a magoei. Mas não do jeito que você está pensando. É difícil explicar. Há tanta dor no que aconteceu, que eu não sei se algum dia conseguirei recuperá-la.

– Ela vende bebidas no carrinho do clube?

Ela estava realmente obcecada com a coisa do carrinho de bebidas.

– Sim, vende. – Fiz uma pausa, imaginando se deveria contar a ela quem era Demi. Dizer em voz alta a alguém e admitir poderia ajudar tudo a fazer sentido. – Nan e ela têm o mesmo pai. – Eu não queria ter dito desse jeito.

– Merda – resmungou Meg. – Por favor, me diga que ela não se parece com a sua irmãzinha do mal.

Nan não tinha muitos fãs. Nem me abalei com a acusação de que ela era do mal. Ela própria havia provocado isso.

– Não. Ela não tem nada a ver com Nan.

Meg ficou em silêncio por um instante e eu me perguntei se aquela conversa iria continuar. Então ela se virou e apontou para a sede do clube.

– Por que não almoçamos juntos e você me conta tudo sobre essa situação tão estranha e eu vou ver se consigo colaborar com alguma sabedoria ou pelo menos um conselho feminino.

Eu precisava de qualquer conselho possível. Não havia mulheres na minha vida a quem eu pudesse pedir ajuda.

– É. Está bem. Parece bom. Se me der um conselho que eu possa usar, o almoço será por minha conta.

8 comentários:

  1. Céus! estou enxarcada, essa cena no banheiro? não esperava.Pelo amor Demi tem que contar logo para Joe que tá gravida.
    AI MEU DEUS eles terão um filho, mas isso só na outra temporada?
    Posta logo baby!
    Sam, xoxo

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  2. Será que a Demi vai ver os dois juntos e vai pensar coisa errada? Continua logoooo...

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  3. Porra, essa história acaba comigo sério! Posta mais, Cadê a Demi contando que vai ter um filho, que é louca por ele! Ai Deus essa história é perfeita demais

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  4. Esse almoço vai dar merda, já vi tudo. Se a Nan tiver por perto vai querer envenenar ainda mais. Posta logo.

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