23.2.15

Capitulo 7 - Amor Sem Limites

Amoresssss, desculpem-me por n ter postado antes! Hj teve aula e eu n to funcionando direito hj ansjdk eu esqueci de postar - shame on me - mas aqui está! Comentem e quando eu acordar amanha de manha cedinho, tento postar mais um p vcs ♥ Beijos, amo vcs ♡
Bruna

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DEMI

Eu não tinha certeza se um jantar de família era boa ideia naquela casa. Joe, no entanto,

estava determinado a encontrar uma forma de ajudar Nan e Kiro a se entenderem. Eu havia passado o dia na piscina. Embora fosse final de novembro, a temperatura ainda estava em 26 graus. Eu estava acostumada com o estranho calor do inverno do Alabama, mas o sol parecia ainda mais quente aqui. Joe havia se deitado ao meu lado e feito um esforço tremendo para passar filtro solar em todo o meu corpo.

Depois do banho, eu estava me sentindo fresca e pronta para enfrentar aquela família maluca, pelo Joe. Havia gostado de Harlow, pelo menos durante o tempinho que tinha cado com ela. Ela não estava brincando quando disse que passava o tempo todo no quarto. Quase não saía. Eu me senti mal por ela. Parecia uma vida solitária. Imaginei como devia ser a vida dela na Carolina do Sul. Será que tinha amigos de quem sentia falta?

Joe entrou no quarto, mas parou no instante em que pôs os olhos em mim.

– Não. Demi, você está linda, gata. Incrível. Mas não pode usar esta roupa no jantar. Seus peitos estão me fazendo querer cancelar tudo e deixar você nua. E ainda tem as pernas de fora e o salto alto. Você não pode ir jantar assim. Kiro é um pervertido, e eu vou acabar matando ele. Por favor, vista alguma coisa que deixe menos peito e menos perna à mostra. Caramba, vista uma calça jeans, um suéter e um tênis.

Se ele não parecesse estar tão perturbado, eu teria cado puta. Eu adorava aquele vestido. Fazia eu me sentir sexy, apesar da barriga. Quanto maior o bebê cava, menos atraente eu me sentia. Minha cintura estava desaparecendo rapidamente.

– Nenhuma das minhas calças jeans me serve, e gosto deste vestido. Eu me sinto bonita com ele.

Joe suspirou e se aproximou de mim.

– Você está maravilhosa, do caralho! Bonita não é a palavra adequada para descrever você neste momento. Só que preciso que você pareça menos a gostosa provocadora de orgasmos e mais a noiva grávida. Não quero ouvir Kiro dizendo coisas grosseiras a seu respeito durante o jantar. Quero tentar conseguir uma trégua entre ele e Nan.

Tudo bem.

– Bom, já que colocou as coisas nesses termos, acho que eu posso me trocar – respondi.

– Sim, por favor. Por mim – implorou Joe.

– Você pode abrir o zíper, então? Já sofri muito para fechá-lo.

Joe levou a mão por trás de mim e abaixou o zíper, então puxou o vestido pelos meus

ombros até ele ficar ao redor da cintura. Eu não estava de sutiã porque as costas eram muito abertas, e meus seios nus pareceram chamar a atenção dele.

– E coloque o sutiã – disse ele num sussurro rouco. Então baixou a cabeça e pôs um dos mamilos na boca. O piercing de metal da língua dele roçou na pele sensível, e eu agarrei seus ombros e me segurei firme.

– Joe, nós temos um jantar daqui a pouco – lembrei a ele enquanto ele abaixava meu vestido até o chão.

– Neste momento não dou a mínima para isso – murmurou ele, passando para o outro mamilo. Deslizou a mão para a frente da minha calcinha e enfiou o dedo em mim com um único golpe suave. Meus joelhos estremeceram.

– Por favor, eu... por favor.

– Por favor o quê? – perguntou Joe, pegando-me no colo e pondo-me em cima da penteadeira atrás de mim. – Abra as pernas – ordenou.

Fiz o que ele queria. Ele então deslizou a mão pelo meu púbis, enfiando e tirando o dedo de mim num ritmo constante. Cada vez que tirava o dedo, espalhava a umidade pelo meu clitóris antes de metê-lo de novo. Eu estava muito perto de um orgasmo. Joe parecia saber me fazer atingi-los com facilidade.

– Está gostoso? Alguém está toda molhadinha – disse ele no meu ouvido, e eu estremeci quando seu dedo saiu e foi um pouco para trás, na direção da minha outra entrada.

Ele serpenteou ao redor e, surpreendentemente, isso me excitou. Achei que fosse me incomodar. O gemido que deixei escapar não passou despercebido.

– Está gostando? – perguntou ele e enfiou gentilmente o dedo na entrada. Senti a pressão no clitóris. Fechei bem os olhos e apenas assenti com a cabeça. – Caralho, gata. Não vou conseguir enfrentar esse maldito jantar pensando em você toda excitada enquanto eu brinco com o seu cuzinho.

Agora eu não queria ir jantar. Queria gozar.

Joe levou o dedo de volta ao meu clitóris e o circundou várias vezes, então o beliscou com o polegar e o indicador enquanto mantinha o anelar dentro de mim. Agarrei os braços dele e dei um grito quando o orgasmo que vinha se formando finalmente explodiu.

Fiquei jogada em seus braços, e ele me segurou forte contra seu corpo ao tirar a mão da minha calcinha. Começou a lamber os dedos, um por vez, e senti meu estômago se agitar ao vê-lo fazer aquilo. Um sorriso tomou conta dos lábios dele quando tirou o último dedo da boca.

– Acho que isso vai me conter até esse pesadelo terminar. Mas me faça um favor: que com esta calcinha. Quero descer sabendo que eu a deixei toda molhada.

As palavras dele zeram meus peitos doerem de excitação de novo. Se ele não parasse, nós jamais conseguiríamos descer para o jantar.

– Vista alguma coisa que vá me deixar calmo e vamos enfrentar o inferno que está nos esperando – sussurrou Joe, pondo-me de pé. – A menos que queira ficar aqui. Trago

comida para você, se preferir não ir.

De jeito nenhum eu iria ficar escondida lá em cima enquanto ele descia para lidar com Nan. Eu iria também. Pretendia manter a boca fechada, mas estaria lá para dar apoio moral. – Eu vou com você. Me dê um segundo. Estou um pouco fraca e sem ar.

Joe sorriu.

– Exatamente como eu gosto de deixá-la.

Recolhi meu vestido do chão e o joguei nele. Então fui até o closet, onde havia pendurado minhas roupas, e peguei outro vestido, que tinha um decote mais discreto e terminava abaixo dos joelhos. Se usasse minhas botas de cano longo, caria bem bonitinha.

Pus o vestido e me virei para pegar as botas.

– Você vai de botas? Essas botas? – perguntou Joe ao me ver calçar o primeiro pé.

– Vou – respondi.

Joe soltou um grunhido e balançou a cabeça.

– Essas malditas botas fazem um homem imaginar que você não está usando nada além delas.

– Joe! Precisa parar com isso. Você acha que todo mundo quer me ver nua. Caso não tenha percebido, estou com barriga de grávida. Homem nenhum quer me ver nua... exceto você.

Joe ergueu as duas sobrancelhas.

– Você realmente acha isso, não acha?

– Eu não acho, tenho certeza.

Joe soltou um suspiro derrotado.

– E este é um dos motivos pelos quais você é tão terrivelmente irresistível. Venha, minha doce Demi. Vamos jantar.

JOE

Com Demi ao meu lado durante o jantar, não ia conseguir me concentrar em Nan. Eu

cava querendo proteger Demi. Quando Nan despertara do coma e soubera do bebê, quase parecera se render um pouco a Demi. Então descobrira que seu pai não era Abe, mas Kiro.

Desde então, Nan afundava cada vez mais, fora de controle. Eu compreendia seu desejo de ter um pai que a amasse. Eu odiara Abe Lovato durante anos pelo fato de minha irmã ser tão frágil. Mas não fora culpa dele. Minha mãe deveria ter sido honesta e a porra do Kiro devia ter se apresentado, como o meu pai, e feito alguma coisa.

Demi apertou minha mão com força quando entramos na sala de jantar. Olhei ao redor e fiquei aliviado ao ver que Nan ainda não chegara. Queria que Demi estivesse sentada e tranquila antes que minha irmã aparecesse.

– Você convoca esta reunião familiar e se atrasa – comentou Kiro com a voz arrastada, reclinando-se na cadeira e observando Demi. Eu estava começando a odiar o cara. Por diversos motivos.

– Nan ainda não chegou. Não estamos atrasados – respondi, levando Demi para a outra ponta da mesa e acomodando-a entre mim e Dean.

– Está calibrado que só. Começou com o rum cedo – explicou Dean a Demi. O olhar constrangido do meu pai me lembrou de que ele não era tão insensível quanto o amigo. Eu já sabia disso. Ele não havia me ignorado. Mas Kiro também não zera isso com Harlow. No entanto, eu me perguntava se ela teria tido o mesmo destino de Nan se a avó não a tivesse acolhido. Kiro apenas mandara dinheiro. Fora a avó quem a criara. Ele só aparecia com pôneis e promessas que nunca cumpria.

– Só estou sendo eu mesmo – alegou Kiro em voz alta da sua ponta da mesa comprida. – Você vai manter essa sua menina bonita bem longe de mim, não vai? – provocou, dando uma risada. – Só estou olhando, garoto. Não vou tocar. Ela está carregando um lho seu. Fico longe das grávidas. Não quero mais ser responsabilizado por filho nenhum.

Demi ficou tensa ao meu lado, então pousei a mão em sua perna. Não precisava ficar incomodada com aquilo. Era uma boa notícia. Ainda que eu também quisesse que ele parasse de olhar para ela.

– Papai, deixe Joe e Demi em paz. Sua provocação só está deixando todo mundo desconfortável – falou Harlow. Ela estava sentada em silêncio à esquerda de Kiro. Como quase nunca falava, eu não estava acostumado com sua voz suave. Ainda me espantava que aquele sujeito a houvesse gerado. Ela não tinha nada a ver com Kiro. Era também a única pessoa capaz de acalmá-lo. Sua voz parecia tranquilizá-lo.

– Tudo bem, querida. Não quero estragar seu jantar. Eu só estava brincando.

– Chega de brincadeiras – respondeu ela, dando uma ordem gentil.

Demi baixou a cabeça ao meu lado.

– Gostei dela – sussurrou, tão baixinho que quase não escutei. Sorri. Eu não estava errado a respeito de Harlow, se Demi gostava dela. Era realmente uma boa moça. Nan ia infernizá-la.

Todos ouvimos o estrondo de sapatos batendo no piso de mármore que levava à sala de jantar. Fiquei tenso e me preparei para Nan. Ela adentrou a sala de jantar usando um vestido azul curto rodado e salto agulha, com os longos cabelos ruivos presos no alto de forma que os cachos emolduravam seu rosto. Cuidara de estar bonita para a ocasião. Essa era Nan. Fiquei observando enquanto ela encarava cada um da mesa com uma expressão arrogante no rosto.

O brilho irritado em seus olhos quando notou Demi não foi nada comparado à expressão de ódio que lançou para Harlow. Esperei para ver se ela ia dizer alguma coisa que eu precisasse abafar. Harlow manteve o olhar baixo, brincando com o guardanapo no colo. A tensão no ambiente era imensa, e detestei pensar que Nan achasse necessário fazer isso para conseguir atenção.

– Sente, garota, e pare de ficar aí fazendo cara feia. Nós queremos comer – falou Kiro num tom de desdém, e os olhos de Nan foram tomados pela raiva. Ela olhou para a outra cadeira ao lado dele, mas passou direto por ela e sentou ao lado de Dean. A garotinha que havia dentro dela ainda temia ser rejeitada. Ela sabia que meu pai não faria isso.

– Eu não sabia que você a tinha trazido – disparou Nan.

Demi estava tão tensa ao meu lado que senti vontade de abraçá-la até que relaxasse. – É claro que trouxe. Ela vai aonde eu vou.

Nan revirou os olhos.

– Sinto falta do velho Joe.

– Eu, não – rebati.

– Isto é um assunto de família. Você acha que consegue passar alguns instantes longe ou está planejando sufocá-lo pelo resto da vida?

A mágoa de Nan estava se transformando em amargura. Mas eu não a deixaria descontá-la em Demi. Inclinei-me sobre a mesa e a encarei com firmeza.

– Nunca mais fale assim com ela. Se Demi não tivesse concordado em vir comigo, eu não estaria aqui. Não subestime a importância dela. Ela está comigo. Respeite isso.

Nan se empertigou, mas se recostou na cadeira. Eu detestava falar com ela desse jeito quando sabia que ela estava sofrendo. Só que Demi vinha primeiro. Sempre.

– Estou morrendo de fome. Onde está a porcaria da comida? – gritou Kiro.

Duas mulheres de 20 e poucos anos entraram apressados trazendo bandejas. Normalmente, não havia garçons para servir as refeições na casa. Dean e Kiro não eram muito chegados a refeições formais. Mas Dean havia chamado um bufê para cuidar do jantar daquela noite. As mulheres pareciam fãs deslumbradas enquanto serviam os aperitivos e ofereciam as bebidas.

– Olhe só você – falou Kiro, deslizando a mão pela perna de uma das mulheres.

– Papai, não – sussurrou Harlow.

Kiro soltou uma risada e piscou para a atendente.

– Mais tarde.

– Meu Deus. Não acredito que minha mãe tenha dormido com esse homem – disse Nan um pouco alto demais.

– Não comece, Nannette – alertou Dean.

Tarde demais. Pude ver o ar de divertimento e tédio nos olhos de Kiro.

– Por que não, garotinha? Sou um deus do rock, porra. Um. Deus. Do. Rock. – Ele tomou um gole de sua bebida e sorriu. – Todas as mulheres querem uma provinha. Com sua mãe não foi diferente.

– Papai, por favor – pediu Harlow, estendendo a mão e tocando o braço dele gentilmente.

– Minha mãe era jovem demais para saber no que estava se metendo – replicou Nan.

– Ela não era tão jovem assim. Só estava fazendo o possível para dormir com todos nós. Acho que ela leva o título de “ter dado para todos os integrantes do Slacker Demon”, e isto não é um feito qualquer. Dean é mais exigente do que a maioria.

O rosto de Nan empalideceu, e eu sabia que precisava intervir antes que a situação saísse do controle.

– Obrigada, Kiro, por garantir que soubéssemos dos hábitos sexuais da nossa mãe quando ela era jovem. Agora, podemos seguir em frente e tentar nos dar bem?

Kiro assentiu.

– Claro. Vamos comer um pouco disto aqui.

As atendentes se apressaram ao redor da mesa com as bandejas de comida, perguntando o que queríamos.

Demi rejeitou a maior parte dos aperitivos. Aceitou apenas uma fatia de pão.

– Por que você vai comer só isso? – perguntei, preocupado.

Ela se inclinou para perto de mim, para que ninguém pudesse ouvi-la.

– Porque não posso comer carnes cruas nem queijos não pasteurizados durante a gravidez.

Merda. Mais uma coisa que eu não sabia. Empurrei a cadeira para trás e segui para a cozinha. Tinham que preparar algo que ela pudesse comer.

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