18.2.15

Capitulo 2 - Amor Sem Limites

Aqui está o segundo capítulo! Só consegui vir postar agr... desculpem a demora! E gente, spoiler alert, Nan eh uma bitch com todo mundo! Everybody hates Nan ndjrkd Enfim, comentem para o próximo! Beijos, amo vcs ♥
Bruna

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DEMI

Falar sobre o dia de Ação de Graças me fez lembrar minha mãe. Seria meu primeiro feriado

importante sem ela. Quanto mais me dava conta disso, mais difícil cava respirar. Forcei um sorriso e pedi licença antes de subir correndo a escada para tomar um banho. De qualquer maneira, Joe precisava de um tempo a sós com o pai.

Deixei as lágrimas que vinha segurando correrem livremente enquanto tirava a roupa e entrava embaixo do chuveiro. A água quente escorria por mim enquanto eu soluçava. No ano anterior, eu havia preparado nosso jantar de Ação de Graças e nós comemos juntas à mesa. Sem amigos e sem família. Apenas nós duas. Naquela noite, também chorei. Porque no fundo sabia que seria o último dia de Ação de Graças com minha mãe. As lembranças dos anos anteriores, com Valerie e meu pai, eram ao mesmo tempo doces e dolorosas. Sentia uma tristeza profunda por tudo o que havíamos perdido. Não imaginava que algo pudesse doer tanto assim, mas agora eu sabia que estava errada.

Encarar as festas de fim de ano sem a minha mãe ia ser difícil. Ela adorava o dia de Ação de Graças e o Natal. Nós sempre começávamos a decorar a casa para o Natal no dia de Ação de Graças. Depois, sentávamos na frente da TV e víamos Natal branco juntas à noite, enquanto comíamos as sobras do peru e da torta de batata-doce. Era uma tradição nossa. Mesmo depois de perdermos Valerie e de meu pai nos deixar.

Este ano, tudo seria diferente. Saber que Joe estaria comigo e que eu iria começar uma família diminuía a dor. Eu só desejava que minha mãe estivesse aqui para me ver tão feliz.

A porta se abriu e, quando me virei, vi Joe entrando no banheiro. Ele estava de testa franzida. Parou e me observou por um instante antes de arrancar a camisa e atirá-la no piso de mármore. Então abriu a calça jeans, que tirou junto com a cueca boxer. Fiquei observando-o entrar embaixo do chuveiro.

– Por que você está chorando? – perguntou ele, segurando meu rosto em suas mãos. Eu sabia que a ducha havia lavado minhas lágrimas, mas meus olhos ainda deviam estar vermelhos.

Balancei a cabeça e sorri para ele. Não queria que se preocupasse com minhas emoções.

– Ouvi você chorando quando abri a porta do quarto. Preciso saber o motivo, Demi.

Suspirei e apoiei a cabeça em seu peito, então passei os braços em volta dele. Eu tinha perdido muita coisa, mas Deus havia me compensado mandando Joe. Eu precisava me lembrar de quanto era abençoada.

– Eu meio que me dei conta de que este vai ser meu primeiro dia de Ação de Graças sem

a minha mãe – admiti.

Joe me abraçou com mais força.

– Sinto muito, querida – sussurrou ele nos meus cabelos enquanto me abraçava.

– Eu também. Queria que você a tivesse conhecido. Quer dizer, agora que você está mais velho. Queria que ela pudesse tê-lo visto adulto.

– Eu também queria. Tenho certeza de que ela era tão perfeita quanto você.

Sorrindo, quis discordar. Eu não estava nem perto de ser tão perfeita quanto minha mãe.

Ela era uma daquelas pessoas especiais que o mundo não vê com frequência.

– Se o fato de meu pai ficar aqui for difícil para você, eu o mandarei embora. Quero que você tenha uma lembrança boa disso. Qualquer coisa que eu puder fazer para ajudar, é só dizer, que eu faço.

As lágrimas rolavam pelo meu rosto de novo. Os malditos hormônios da gravidez estavam me transformando em uma fonte com vazamento.

– Ter você comigo melhora tudo. Só falar a respeito já ajuda. Minha mãe amava o dia de Ação de Graças. Eu tinha consciência de que o do ano passado seria o último que passaríamos juntas. Durante todo o feriado, z tudo o que podia para torná-lo especial para ela. E para mim. Eu sabia que precisava dessa lembrança.

Joe fez pequenos círculos nas minhas costas e me abraçou em silêncio. Ficamos ali parados sob a água por vários minutos. Finalmente, ele se afastou o bastante para olhar para mim.

– Posso dar banho em você? – perguntou.

Assenti, sem saber o que aquilo significaria. Ele puxou uma luva de banho do lado de fora do boxe e pegou um dos meus frascos de sabonete líquido. Então começou a lavar minhas costas e meus ombros. Segurou cada um dos meus braços como se eu fosse uma criança e os lavou com todo o cuidado. Fiquei ali parada observando-o concentrado em limpar cada centímetro do meu corpo. Não era nada sexual, o que me surpreendeu. Era algo mais doce e inocente do que qualquer coisa que já havíamos feito. Suas mãos não se demoraram ao lavarem entre as minhas coxas. Ele apenas pressionou os lábios sobre a minha barriga uma vez ao se ajoelhar na minha frente para lavar minhas pernas e meus pés.

Quando terminou, ele se levantou e começou a enxaguar meu corpo com as mãos. Cada toque parecia quase reverente. Como se ele estivesse me idolatrando, não me lavando. Quando meu corpo estava limpo, ele passou para os meus cabelos. Fechei os olhos enquanto suas mãos massageavam meu couro cabeludo. Meus joelhos enfraqueceram um pouco com o prazer que aquilo proporcionava. Joe tirou o xampu e passou o condicionador, dando a mesma atenção de antes, enxaguando meus cabelos na água corrente.

Meu corpo relaxou com esses agrados. Eu estava praticamente mole. Joe desligou a água e pegou duas toalhas grandes. Enrolou uma em meus cabelos e a outra ao redor do meu corpo. Então me pegou no colo, me carregou até o quarto e me deitou na cama.

– Descanse. Eu já volto – sussurrou ele antes de beijar minha testa e voltar ao banheiro.

A bunda dele era uma visão tentadora, e eu queria ficar acordada. Ele me deixara excitada ao me tocar daquele jeito, ainda que não tivesse sido essa a intenção. Tentei esperar por ele, mas meus olhos ficaram mais pesados, e eu apaguei.

Eu me aninhei ainda mais naquele calor. O cheiro era de sol e mar. Suspirando satisfeita, esfreguei o rosto contra a calidez reconfortante, que riu.

Meus olhos se abriram, e o peito nu de Joe estava pressionado contra meu rosto. Sorrindo, eu o beijei e olhei para ele. O sorriso divertido em seus lábios me fez dar risada.

– Você parece uma gatinha de manhã – disse ele, com a voz rouca e profunda. Devia ter acabado de acordar também.

– Se você não fosse tão gostoso, eu não iria atrás de você dormindo para me esfregar em seu corpo.

Joe piscou.

– Então que bom que eu sou gostoso, porque essa sua bundinha linda não vai se esfregar em mais ninguém. Ou eu teria que matar o sujeito.

Eu amava esse homem.

– Desculpe ter caído no sono tão rápido ontem à noite.

Joe balançou a cabeça.

– Não tem por que se desculpar. Adoro saber que a deixei tão relaxada que você caiu no sono fácil. Não gosto de vê-la triste.

Eu amava muito esse homem.

Fui me espreguiçando e me aproximando dele, passei as duas mãos por trás do seu pescoço e pressionei meu corpo contra o dele. Apertei as pernas com um frêmito de expectativa quando a ereção dele roçou na minha coxa. Eu precisava tê-lo. Depois daquele momento doce na noite anterior, precisava me sentir completamente ligada a ele agora.

– Faça amor comigo – sussurrei, enfiando a cabeça entre o pescoço e o ombro dele.

– Com todo o prazer – murmurou ele e deslizou a mão por entre as minhas coxas.

Ele levantou uma das minhas pernas e a pousou sobre o próprio quadril. Eu estava completamente aberta, e ficar exposta assim me deixou excitada. Seus dedos tocaram a parte interna das minhas coxas, me instigando ao roçar só de leve minha abertura carente e inchada. Gemi, querendo apressá-lo, mas ele não aceitava ser pressionado. Em vez disso, o gemido pareceu deixá-lo mais malvado. Seus dedos ásperos traçavam desenhos que iam do meu joelho até a parte de cima da minha coxa e voltavam.

Eu tinha certeza que aquela brincadeira dele estava me fazendo ficar constrangedoramente encharcada.

– Joe, por favor.

– Por favor o quê, doce Demi? O que você quer que eu faça?

Eu já tinha dito o que queria. Pelo jeito, ele queria ouvir mais. Joe e sua conversa safada sempre me excitavam.

– Me toque.

– Estou tocando – respondeu ele.

– Me toque mais em cima – implorei.

Ele queria que eu falasse sacanagem. Eu ia provocá-lo também.

Ele passou o dedo na dobra da minha coxa, e eu agarrei o braço dele com força e estremeci. Ele estava muito perto.

– Aqui? – perguntou ele.

Me mexi de modo que o dedo dele chegasse mais perto. Ele começou a afastar a mão e parou.

– Puta que pariu – gemeu ele, deslizando o dedo para dentro de mim bem devagar. – Tão encharcada. Eu não consigo provocar quando você já está tão molhadinha assim – sussurrou ele.

Dei um grito quando ele passou suavemente a ponta do dedo sobre o meu clitóris. Eu estava com as pernas completamente abertas, e as mãos dele me tocando só me deixavam ainda mais maluca. Eu queria mais.

– Minha gata está tão pronta para mim – disse ele, enfiando dois dedos dentro de mim e pressionando meu ponto G.

O grito alto de prazer que saiu de mim foi mais do que ele podia aguentar. Joe me agarrou pela cintura, me colocou em cima dele e enfiou lentamente o pau dentro de mim.

– Caramba, como foi que ficou mais apertadinha? – murmurou ele, segurando meu quadril e mexendo seu corpo, de modo que cada centímetro dele casse dentro de mim. Era isso que eu queria. Ficar repleta. De Joe.




JOE

Demi não concordou com a minha ideia de passarmos o dia nus no quarto. Insistiu que

nos vestíssemos e fôssemos fazer sala para Dean. Eu achava que ele compreenderia meu desejo de ficar trancado com Demi, mas ela discordou. O que provava quão pouco ela conhecia da vida de astro do rock do meu pai.

Deixei-a secando os cabelos e desci para começar a preparar o café da manhã. Ela não havia comido muito na noite anterior durante a festa, e então chegara em casa e fora dormir antes de comer.

Dean estava na cozinha, tirando ingredientes de dentro da geladeira e colocando-os em cima da ilha. Fiquei observando por um instante, tentando entender o que ele estava fazendo. Ele pegou o leite e então fez uma pausa e olhou para mim.

– Bom dia. Eu não tinha certeza se vocês iriam sair do quarto hoje, depois do jeito como você subiu a escada ontem à noite indo atrás dela. Pretendia tentá-los com um café da manhã.

Encostei-me no balcão e cruzei os braços.

– Tentei mantê-la lá em cima comigo. Ela insistiu que viéssemos fazer sala para você – expliquei.

Dean riu.

– Tal pai, tal filho.

– Não tenho nada a ver com você. A mulher que engravidei é a que eu amo. Eu vou me casar com ela e passar o resto da vida me esforçando ao máximo para fazê-la sorrir.

Dean fechou a porta da geladeira e olhou para mim. Talvez ele não esperasse ouvir palavras como aquelas vindo da minha boca. Na última vez que passara um tempo com ele, eu tinha uma garota diferente na cama a cada noite.

– O que a torna diferente? Você já teve muitas garotas. Por que ela?

Se ele não estivesse sinceramente curioso, eu teria cado puto. Mas ele só me conhecia de antes de Demi.

– Quando ela entrou na minha casa pela primeira vez e eu pus os olhos nela, me senti atraído. Essa parte foi simples. Mas então a conheci. Ela era diferente de todas as outras garotas. Foi muito determinada, quando deveria ter se sentido derrotada. Sua vida tinha sido uma merda, e ela estava lutando para sobreviver. Não era alguém que recuasse ou desistisse.

Comecei a admirá-la. Então tive um pouco dela e me perdi. Ela é tudo o que eu quero ser.

Lentamente, um sorriso tomou conta do rosto de Dean, que assentiu.

– Bem, então está certo. Acho que você sabe mais da vida do que o seu velho, porque nenhuma mulher me fez sentir assim. Que bom que você encontrou isso. É uma coisa rara, garoto, então não deixe escapar. Não vai acontecer de novo.

Eu nunca tive a intenção de deixar escapar. Dean olhou ao redor.

– Onde ficam as tigelas? Vou fazer ovos mexidos para a mãe do meu netinho.

Senti meu coração apertar.

– Na segunda prateleira à esquerda do fogão.

– Comece a preparar o bacon – ordenou ele, pegando uma tigela. – Ela precisa de proteína.

Eu não ia discutir. Sempre cuidava para que ela se alimentasse bem pela manhã. – Ela vai querer waffle também. Tenho uma máquina – contei a ele.

Dean assentiu.

– Bom saber que você está cuidando bem dela.

Trabalhamos em silêncio por alguns minutos. Queria perguntar sobre Nan e Kiro, mas não queria que Demi chegasse e nos ouvisse conversando justamente sobre isso logo no início do dia. Gostava que ela aproveitasse o café. Falar sobre Nan nunca era uma experiência agradável.

– Você já deve ter ouvido que Grant está saindo com Nan – disse Dean, batendo os ovos. Congelei. O quê? Eu havia escutado direito?

– Eu o avisei que ela era tão louca quanto a mãe e que o melhor era correr dela. Sei que ela é sua irmã e que você a ama, mas a garota é venenosa. Um cara como o Grant não precisa disso. Ele sempre foi um bom rapaz. Detesto vê-la mastigá-lo só para cuspir depois.

Eu ainda não conseguia pensar no que dizer. Grant e Nan... Como isso tinha acontecido? Se havia alguém que sabia quanto Nan podia ser instável era Grant. Ele havia crescido vendo como a minha mãe e o pai de Nan, que nunca a reconhecera como lha, faziam a vida dela ser uma merda.

– Grant tentou ir falar com ela, mas Nan deu no pé com um cara que ela havia conhecido numa casa noturna, bem na frente dele. Acho que agora acabou. Ele lavou as mãos. Eu espero.

Por fim larguei a massa de waffle. Eu já não a misturava, só olhava fixamente para meu pai, como se as palavras dele não fizessem o menor sentido.

– Grant... estava com Nan? – A descrença na minha voz chamou a atenção de Dean. Ele se virou para olhar para mim.

– É. Pela sua cara, acho que você não sabia. Os dois estavam juntos fazia um tempo, pelo que sei. O coitado gostava dela de verdade. Mas ela é igual à mãe. Ele teve sorte de cair fora agora.

– Mas como?

Dean balançou a cabeça.

– Eu me fiz a mesma pergunta.

Não conseguia conversar sobre isso com ele. Saí da cozinha pela porta dupla que dava para a varanda dos fundos. Do lado de fora, peguei o celular e liguei para Grant. Nós contávamos tudo um ao outro. Ele estava saindo com minha irmã e nunca me disse nada.

– Oi, cara – cumprimentou-me com a voz animada.

– Eu sei sobre a Nan. – Foi tudo o que eu disse.

Grant soltou um suspiro cansado.

– Eu estava esperando poder contar a você sobre isso. Queria contar. É só que... ela não queria que eu contasse, daí teve o acidente. Depois, bem... acabou. Ela deixou bastante claro que não quer nada sério comigo. Eu não consigo lidar com esse negócio de ela dormir com um monte de caras. Para mim não era só um casinho. Eu jamais faria isso com Nan. Você sabe disso. Eu gostava dela de verdade. Talvez gostasse demais.

Afundei na cadeira ao meu lado e fiquei olhando fixamente para o mar.

– Por que você não me contou?

– Eu queria contar. Ela me implorou para não dizer nada. Eu gostava dela, Joe. Queria que desse certo. Fiz o que ela pediu. Mas me sentia um merda mentindo para você.

Ele gostava da Nan? Nossa!

– Dean disse que vocês terminaram.

– Ela terminou comigo. Não consigo fazer parte dos joguinhos dela.

Eu amava minha irmã, mas também amava Grant. Ela partiria seu coração, não era boa para ele. Meu pai tinha razão. Grant precisava de alguém que o amasse. Eu não sabia se Nan seria capaz disso. O motivo do meu alívio por terem terminado não era por não querê-los juntos, mas o fato de eu detestar pensar em Nan fazendo com Grant o que minha mãe tinha feito com os homens que a amaram. Grant merecia mais.

– Ela não vai conseguir fazer ninguém feliz enquanto não encontrar uma forma de ser feliz. Agora ela tem tanto ressentimento que vai tornar infeliz qualquer um que se aproxime demais. Não deixe que ela faça isso com você.

Grant ficou em silêncio por um minuto.

– Ela não é sempre tão mesquinha. Parte de mim chegou a se apaixonar por ela. Então ela acabou com isso ao me fazer ver como seria difícil amá-la.

– Eu amo minha irmã. Mas você merece mais. Nan não bate bem. De verdade. Ela tem muitos problemas.

– Obrigado. Eu imaginava que essa conversa fosse ser muito diferente. Não esperava que você se preocupasse comigo.

– Você é meu irmão. Eu quero o melhor para você também. Quero que tenha o que eu tenho. Corra atrás disso.

Grant soltou uma risada que deu a entender que ele não achava que isso fosse possível. – Eis um objetivo difícil de atingir.

8 comentários:

  1. Essa nan não tem coração mesmo pobre do Grant
    Mt fofo o Joe dando banho na Demi
    Posta mais!!

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  2. E novamente eu odeio a Nan!E estou amando o Dean.POSTA MAIS LOGO

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  3. O Grant parece que gostava mesmo dela, mas antes estar sozinho do que estar com ela, quando ela o pode fazer sofrer tanto... espero que mesmo com o feitio de Nan, o Joe e a Demi a possam ajudar

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