4.2.15

Sem Limites - Capítulo 24

Bom dia, bbes! Tudo bom? Bem, como prometido, aqui está! Acabei de acordar, nem saí da cama ainda sndjdl Enfim, A historia tem 3 temporadas, lembrando que eh uma adaptação de um livro. Tem tres temporadas e vms postar tds! Se quando eu voltar da escola as 13 hrs, mais ou menos, tiver 8 comentarios eu posto mais um! Comentem! Beijos, amo vcs ♡
Bruna

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Não olhei para trás e ele não tornou a chamar o meu nome. Desci a escada com a minha mala na mão. Quando cheguei ao último degrau, meu pai saiu da sala e entrou no hall. Tinha o cenho franzido e parecia quinze anos mais velho do que da última vez em que eu o vira. Os últimos cinco anos não tinham sido piedosos com ele.

– Demi, não vá embora. Vamos conversar. Dê um tempo a si mesma para refletir sobre as coisas.

Ele queria que eu casse. Por quê? Para poder se sentir melhor com o fato de ter estragado a minha vida? De ter estragado a vida de Nan?

Tirei do bolso o celular que ele quisera me dar e lhe estendi.

– Tome. Eu não quero isso – falei.

Ele encarou o telefone, depois tornou a olhar para mim.

– Por que eu iria ficar com o seu celular?

– Porque eu não quero nada de você – respondi.

Continuava com raiva, mas estava cansada. Só queria sair dali.

– Mas eu não dei esse telefone a você – disse ele, ainda com um ar de incompreensão.

– Fique com o celular, Demi. Se quer mesmo ir embora, não posso impedir, mas, por favor, leve o celular.

Joe estava em pé no alto da escada. Ele tinha comprado o telefone para mim. Meu pai nunca lhe dissera para me dar um celular. Eu estava começando a ficar anestesiada; não conseguia mais sentir dor nenhuma, nem tristeza pelo que talvez pudéssemos ter tido.

Caminhei até ele e pousei o celular na mesa ao lado da escada.

– Não dá – foi a minha única resposta.

Não olhei para trás em direção a nenhum deles, embora tenha ouvido os saltos de Georgianna estalarem no piso de mármore, deixando claro que ela havia entrado no hall.

Segurei a maçaneta da porta e puxei. Nunca mais veria nenhuma daquelas pessoas, mas só choraria a perda de uma delas.

– Você é igualzinha a ela.

A voz de Georgianna ecoou no hall silencioso. Entendi que ela estava falando da minha mãe. Só que ela não tinha sequer o direito de lembrar a minha mãe, muito menos de falar nela. Ela mentira a seu respeito. Fizera a única mulher que eu admirava mais do que qualquer outra pessoa no mundo parecer egoísta e cruel.

– Só espero que eu consiga ser metade da mulher que ela foi – retruquei em voz alta e nítida.

Queria que todos eles me escutassem, pois precisavam saber que eu não tinha nenhuma dúvida quanto à inocência da minha mãe.

Saí e fechei a porta da casa com firmeza. Um carro esportivo prateado chegava à entrada da garagem na mesma hora em que eu andava até a picape.

Sabia que era Nan, mas não consegui olhar para ela. Não nesse momento.

A porta do carro bateu, mas eu não hesitei. Joguei a mala na traseira da picape e abri a porta do motorista. Não tinha mais nada a fazer ali.

– Sabe de uma coisa? – começou ela, em tom de quem está achando graça. Eu não iria falar com ela; não ouviria mais mentiras sobre a minha mãe saírem da sua boca. – Como está se sentindo? Sabendo que o seu próprio pai a trocou por outra pessoa?

Eu estava anestesiada. Aquela era a menor das minhas dores. Fazia cinco anos que o meu pai nos abandonara. Eu tinha tocado a minha vida.

– Não está se sentindo tão superior agora, está? A sua mãe era uma jeca ordinária que mereceu tudo o que aconteceu com ela.

A calma que havia se apoderado de mim desapareceu. Ninguém iria falar mais nada sobre a minha mãe. Ninguém. Levei a mão até debaixo do banco e peguei a pistola. Virei-me e mirei bem naquela sua boca vermelha mentirosa.

– Se disser mais uma palavra sobre a minha mãe eu abro um buraco a mais no seu corpo – falei com a voz dura e sem emoção.

Nan deu um grito e levantou as mãos para o alto. Não abaixei a pistola. Não tinha a intenção de matá-la, só iria lhe dar um tiro no braço se ela tornasse a abrir a boca. Minha mira estava perfeita.

– Demi! Abaixe essa arma. Nan, não se mexa. Ela sabe usar esse troço melhor do que a maioria dos homens.

A voz do meu pai fez as minhas mãos tremerem. Ele a estava protegendo de mim. Protegendo a sua filha, a que ele queria. A filha por quem ele nos deixara. A filha que havia abandonado durante a maior parte da vida. Eu não sabia o que sentir.

Ouvi a voz apavorada de Georgianna.

– O que ela está fazendo com essa arma? A lei por acaso permite isso?

– Ela tem porte de arma e sabe o que está fazendo – respondeu o meu pai. – Fique calma.

Abaixei a pistola.

– Vou subir nesta picape e sumir das suas vidas. Para sempre. Mas cale a boca em relação à minha mãe. Não quero ouvir isso outra vez – avisei antes de virar as costas e subir na picape.

Tornei a guardar a pistola debaixo do banco e saí de marcha a ré. Não olhei para ver se eles estavam todos reunidos em volta da pobre Nannette; estava pouco ligando para isso. Talvez agora ela fosse pensar duas vezes antes de caluniar a mãe de alguém. Porque, juro por Deus, era melhor ela nunca mais falar mal da minha.

Fui até o country clube. Tinha que avisar que iria embora. Darla merecia saber que não poderia contar comigo. Woods também, aliás. Eu não queria explicar, mas imagino que eles já soubessem. Todo mundo sabia, menos eu, e todos estavam só esperando eu descobrir. O que eu não entendia era por que ninguém pôde me contar a verdade.

A vida de Nan, anal, não seria alterada por causa daquilo. Tudo o que ela conhecia não acabara de voar pelos ares. A vida que tinha virado de cabeça para baixo era a minha. Aquela história não tinha a ver com Nan, tinha a ver comigo. Comigo, merda. Por que eles precisavam protegê-la? Do que ela precisava ser protegida?

Estacionei a picape em frente ao escritório e Darla veio até a porta me receber.

– Esqueceu de olhar a escala, menina? Você está de folga hoje.

Ela estava sorrindo, mas o sorriso desapareceu quando olhou para mim. Ela parou e segurou o corrimão dos degraus que levavam ao escritório. Então balançou a cabeça.

– Você ficou sabendo, não é?

Até Darla sabia. Só fiz que sim com a cabeça. Ela soltou um longo suspiro.

– Eu tinha ouvido boatos como a maioria das pessoas, mas nunca cheguei a saber toda a verdade. Não quero que me conte porque não é assunto meu, mas, se for algo próximo do que ouvi, sei que deve estar doendo.

Ela desceu devagar os últimos degraus. Nada restava da espoleta mandona que eu conhecia: ao chegar no m da escada, ela abriu os braços e corri para me aninhar neles. Nem pensei antes de agir; precisava que alguém me abraçasse.

Desatei a soluçar no mesmo instante em que ela me enlaçou.

– Eu sei que é uma droga, meu bem. Queria que alguém tivesse lhe contado antes.

Não consegui dizer nada, apenas chorei e me agarrei a ela, que me abraçava forte.

– Demi? O que houve? – A voz de Bethy soou preocupada. Ergui os olhos e a vi descer correndo na nossa direção. – Ai, merda. Você ficou sabendo – disse ela e estacou. – Eu deveria ter contado, mas fiquei com medo. Não conhecia todos os fatos. Só sabia o que Jace tinha entreouvido a Nan dizer. Não queria contar a coisa errada. Estava torcendo para o Joe conversar com você. Ele contou, não foi? Depois do jeito como vi ele olhando para você ontem à noite, tive certeza de que iria contar.

Eu me afastei do abraço de Darla e enxuguei o rosto.

– Não, ele não me contou. Eu mesma escutei. Meu pai e Georgianna voltaram para casa.

– Que merda – falou Bethy com um suspiro de frustração. – Você vai embora?

A expressão de dor dos seus olhos me fez ver que ela já sabia a resposta.

Assenti.

– Para onde? – quis saber Darla.

– Vou voltar para o Alabama. Para casa. Agora tenho algum dinheiro guardado. Vou poder arrumar um emprego e tenho amigos lá. Os túmulos da minha mãe e da minha irmã estão lá.

Não pude dizer mais nada. Não conseguiria falar sem tornar a irromper em prantos.

– Vamos sentir a sua falta por aqui – disse Darla com um sorriso triste. Eu também sentiria falta delas. De todos eles, até mesmo de Woods.

– Eu também.

Deixando escapar um soluço bem alto, Bethy correu até mim e me enlaçou pelo pescoço.

– Nunca tive uma amiga como você antes. Não quero que vá embora.

Meus olhos ficaram marejados outra vez. Eu tinha feito alguns amigos ali.

Nem todo mundo havia me traído.

– Você pode me visitar no Alabama um dia, não é? – sussurrei, engolindo um soluço.

Ela se afastou de mim e fungou.

– Posso mesmo?

– Claro – respondi.

– Que bom. Semana que vem já posso ir?

Se eu conseguisse reunir energia suficiente para sorrir, teria sorrido. Mas duvidava que algum dia fosse voltar a fazer isso.

– Quando você quiser.

Ela assentiu e esfregou o nariz vermelho com o braço.

– Vou avisar ao Woods. Ele vai entender – disse Darla atrás de nós.

– Obrigada.

– Tome cuidado. E dê notícias.

– Vou dar, sim – respondi, pensando se isso seria mentira.

Será que eu algum dia tornaria a falar com elas?

Darla deu um passo para trás e, com um gesto, chamou Bethy para ir ficar ao seu lado. Acenei para as duas, abri a porta da picape e entrei. Já estava na hora de deixar aquele lugar para trás.

10 comentários:

  1. Ele tem que ir atras dela... por favor continua logo....

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  2. Posta maaaais...o Joe não vai atras dela?!?!

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  3. Quem precisa de inimigo com um pai desses? Ela devia ter atirado nessa insuportável da Nan. Pelo amor de Deus postaaaaaa.....

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  4. Eu não de eu to com mais pena, se é da Demi ou do Joe. Ele deve estar se sentindo horrível com tudo o que está acontecendo.
    Posta logoooo

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  5. Coitada da Demi, ela não merece nada disto, eles deviam era protegê-la, em vez de protegerem a Nan... tudo bem que a Nan cresceu sem um pai, mas a Demi não tem culpa disso!
    Demi devia era ter dado um belo estalo na Nan, ela merecia

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  6. Como eu queria poder tirar a pistola da Demi e atirar na Nan, que vadia olha você não faz ideia dos nomes que estão passando em minha cabeça agora, estou com o coração na mão e espero que Joe corra atrás dela, ela não merecia essas coisas. Pelo amor de Deus continua LOL
    PS. Necessito saber o nome desse livro pois irei compra-lo depois. rsrs
    Sam, xx

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