Olá! Aqui é a Mari! eu tinha combinado com a Bru para ela fazer uma maratona hoje para vocês, mas ela não pode e nem eu, então nos desculpem. se ainda tiver alguém acordado e acompanhando eu posso fazer para vocês. a primeira temporada dessa fic acaba daqui á 7 capítulos então eu posso fazer uma maratona para acabar logo a temporada. e aí? topam? 6 comentários e eu começo a maratona ;)
Para quem acompanha o meu blog "A Sexóloga" eu postei um novo capitulo ontem ;)
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Não esperava encontrar a entrada da garagem da casa lotada ao chegar lá depois do trabalho. O movimento no campo de golfe fora tão grande que eu só havia parado para servir bebidas ao grupo de Joe mais uma vez, no buraco 16. Ele não tornara a me mandar torpedos. Isso me deixara nervosa, com um embrulho no estômago. O que estava acontecendo? Será que o seu breve instante de ternura depois de me desvirginar já tinha passado?
Tive que estacionar perto da rua. Fechei a porta da picape e comecei a caminhar em direção à porta.
– Você não vai querer entrar aí – disse no escuro a voz conhecida de Grant.
Olhei em volta e vi um pontinho laranja brilhante cair no chão e ser esmagado por uma bota antes de Grant emergir do seu esconderijo.
– Você vem a essas festas para ficar vagando aqui fora? – perguntei, já que era a segunda vez que o encontrava sozinho do lado de fora durante uma festa na casa.
– Não consigo largar o cigarro. Joe acha que eu parei; então venho me esconder aqui quando quero fumar – explicou ele.
– Cigarro mata – falei, lembrando-me de todos os fumantes que tinha visto definhar lentamente ao acompanhar a minha mãe nas sessões de quimio.
– É o que todo mundo me diz – retrucou ele com um suspiro.
Tornei a olhar para a casa e ouvi a música que saía lá de dentro.
– Não sabia que ia ter festa hoje – falei, torcendo para a decepção na minha voz não ser perceptível.
Grant riu e encostou o quadril de lado em um Volvo.
– Aqui não tem festa todo dia?
Não, não tinha. Depois da véspera, achei que Joe teria me ligado ou mandado um torpedo.
– Acho que não estava nos meus planos, só isso.
– Acho que nem nos do Joe. Essa festa é da Nan; ela forçou a barra. Essa menina sempre conseguiu tudo o que quis com o Joe. Levei porrada dele mais de uma vez quando éramos pequenos por não ter comprado a conversa de cachorrinho sem dono dela.
Encostei-me no Volvo ao seu lado e cruzei os braços.
– Quer dizer que você também cresceu com a Nan?
Eu precisava de alguma coisa. Alguma explicação.
Grant virou os olhos para mim.
– Cresci, claro. Ela é filha da Georgianna. E não tem pai. Quer dizer... – Grant se afastou do Volvo e balançou a cabeça. – Não. Você quase me pegou. Não posso contar porra nenhuma, Demi. Sério, quando alguém contar eu não quero estar nem perto.
E ele se afastou a passos largos em direção à casa.
Fiquei olhando até ele entrar antes de me encaminhar para lá. Rezei para não haver ninguém no meu quarto. Se houvesse, eu iria para a despensa. Não estava com cabeça para Nan nem para os seus segredos, que todo mundo tinha o direito de saber, menos eu. E, com certeza, não estava com cabeça para Joe.
Abri a porta e fiquei satisfeita por não haver ninguém no hall para me ver entrar. Fui direto para a escada. Risos e vozes enchiam a casa. Meu lugar não era entre eles. De nada adiantava ir até lá e fingir que era.
Quando olhei rapidamente para a porta que conduzia à escada de Joe, as lembranças da noite anterior voltaram com força. Estava começando a pensar que seria só aquela vez. Abri a porta do meu quarto e entrei antes de acender a luz.
Tapei a boca para conter o grito que me subiu pela garganta ao perceber que eu não estava sozinha. Era Joe. Sentado na minha cama, olhava pela janela. Ele se levantou quando eu fechei a porta e veio até mim.
– Oi – falou, baixinho.
– Oi – respondi, sem saber muito bem o que ele estava fazendo no meu quarto com a casa cheia de gente. – O que está fazendo aqui?
Ele me deu um sorriso torto.
– Esperando você. Achei que fosse óbvio.
Também sorrindo, desviei o olhar. Aqueles seus olhos às vezes eram intensos demais.
– Isso eu estou vendo. Mas você tem convidados.
– Não são meus convidados. Acredite, eu queria a casa vazia – disse ele, pousando a mão na lateral do meu rosto. – Vamos comigo lá para cima. Por favor.
Ele não precisava implorar; eu iria feliz. Larguei a bolsa em cima da cama e dei-lhe a mão.
– Vá na frente.
Ele apertou a minha mão e subimos a escada juntos.
Quando chegamos lá em cima, ele me abraçou e me beijou com impaciência. Eu podia estar sendo fácil, mas pouco importava. Sentira falta dele durante o dia. Enlacei-o pelo pescoço e retribuí o beijo com toda a emoção que fervia dentro de mim e que eu não entendia direito.
Quando paramos de nos beijar, estávamos os dois ofegantes.
– Conversar. Vamos conversar primeiro. Quero ver você sorrir e gargalhar. Quero saber qual era o seu programa de TV preferido quando criança, quem fazia você chorar na escola e que pôsteres de banda pendurava na parede do quarto. Depois quero você nua na minha cama de novo.
Esse jeito estranho mas encantador de dizer que ele queria mais do que transar comigo me fez sorrir. Fui até o grande sofá modulado bege que, em vez de estar virado para uma televisão, ficava de frente para o mar.
– Está com sede? – perguntou ele, indo até uma geladeira de aço inox na qual eu não chegara a reparar na noite anterior. Ao seu lado havia um pequeno bar.
– Um copo d’água bem gelado seria ótimo – respondi.
Joe começou a preparar as bebidas e eu me virei para olhar o mar.
– Meu programa preferido era Os anjinhos. Ken Norris me fazia chorar na escola pelo menos uma vez por semana, mas depois fazia Valerie chorar e eu cava brava e batia nele. Meu ataque preferido e mais eficaz era um chute certeiro no saco. E tenho vergonha de dizer, mas as paredes do meu quarto eram cobertas com pôsteres do Backstreet Boys.
Joe parou ao meu lado e me passou um copo alto de água gelada. Sua expressão de indecisão era patente. Ele se sentou ao meu lado.
– Quem é Valerie?
Eu havia mencionado a minha irmã sem pensar. Sentia-me à vontade com Joe; queria que ele me conhecesse. Talvez, se eu me abrisse em relação aos meus segredos, ele também compartilhasse o seu. Mesmo que não pudesse compartilhar os de Nan.
– Valerie era a minha irmã gêmea. Ela morreu em um acidente de carro há cinco anos. Meu pai estava dirigindo. Quinze dias depois, ele sumiu das nossas vidas e nunca mais voltou. Mamãe falou que tínhamos que perdoá-lo, porque ele não conseguia suportar o fato de estar dirigindo o carro que matou Valerie.
Eu sempre quis acreditar nela. Mesmo quando ele faltou ao seu enterro, quis acreditar que ele simplesmente não conseguia encarar a situação. Então o perdoei. Não o odiei nem me deixei dominar pela amargura e pelo ódio. Mas daí eu vim para cá e... bom, você sabe. Acho que mamãe estava enganada.
Joe se inclinou para a frente, pousou o copo sobre a mesa de madeira rústica junto ao sofá e passou o braço pelas minhas costas.
– Eu não fazia a menor ideia que você tinha uma irmã gêmea – falou, com um tom que era quase de reverência.
– Nós éramos idênticas. Não dava para distinguir uma da outra. Nos divertíamos muito com isso na escola e com os meninos. O único que sabia diferenciar uma da outra era Cain.
Continuamos ali sentados olhando para o mar e ele começou a brincar com um cacho dos meus cabelos.
– Os seus pais se conheciam há quanto tempo quando se casaram? – indagou.
Eu não esperava essa pergunta.
– Foi meio que amor à primeira vista. Minha mãe estava em Atlanta visitando uma amiga que, segundo ela, era meio doidinha. Papai tinha terminado com essa amiga pouco tempo antes e apareceu no apartamento uma noite, quando mamãe estava lá sozinha. Ele olhou para mamãe uma vez e foi fisgado. Não posso culpá-lo. Ela era deslumbrante. Tinha os cabelos da mesma cor dos meus, mas uns olhos verdes enormes que pareciam duas joias. E era muito divertida. O simples fato de ficar perto dela deixava você feliz. Nada nunca a abatia, ela enfrentava tudo com um sorriso. A única vez em que a vi chorar foi quando soube da Valerie; nesse dia ela desabou no chão e uivou de tanta dor. Eu teria me assustado caso não estivesse sentindo a mesma coisa. Foi como se uma parte da minha alma tivesse sido arrancada.
Calei-me. Sentia os olhos arderem. Eu tinha me deixado levar por aquele desabafo; fazia muitos anos que não me abria com ninguém.
Joe encostou a testa no topo da minha cabeça.
– Eu sinto muito, Demi. Não fazia ideia.
Pela primeira vez desde que Valerie me deixara, tive a sensação de ter alguém com quem pudesse conversar. Não precisava me conter. Eu me virei no seu abraço e busquei os seus lábios com os meus. Precisava daquela proximidade. Havia recordado a dor e agora precisava que ele a fizesse desaparecer. Joe era mestre em fazer tudo desaparecer a não ser ele próprio.
– Eu amo as duas. Vou amar para sempre, mas agora estou bem. Elas estão juntas. Têm uma à outra – falei ao sentir a sua relutância em retribuir o meu beijo.
– E você, quem você tem? – indagou ele com uma voz atormentada.
– Eu tenho a mim mesma. Três anos atrás, quando a minha mãe ficou doente, descobri que, desde que nunca me esquecesse de quem eu era, eu caria bem – respondi.
Ele fechou os olhos e respirou fundo. Quando os abriu, sua expressão de desespero me espantou.
– Eu preciso de você. Agora. Quero amar você aqui mesmo, por favor.
Tirei a blusa e estendi a mão para tirar a camiseta dele. Ele ergueu os braços e puxei a peça por cima da sua cabeça. Ele tirou o meu sutiã depressa e o jogou longe para ficamos pele contra pele. Então segurou os meus seios um com cada mão e esfregou o polegar em cada mamilo enrijecido.
– Caralho, você é tão linda que nem dá para acreditar. Por dentro e por fora – sussurrou. – Por mais que eu não mereça, quero me enterrar dentro de você. Não consigo esperar. Preciso ficar o mais perto possível de você, simples assim.
Deslizei para longe dele e me levantei. Tirei os sapatos, abri o short que despi junto com a calcinha e deixei as roupas ali no chão. Ele ficou sentado me olhando como se eu fosse a coisa mais fascinante que já tivesse visto. Eu me senti muito poderosa. A vergonha que imaginara sentir por estar em pé na sua frente completamente nua não aconteceu.
– Tire a roupa – falei, espiando a ereção que estufava o seu jeans.
Pensei que ele fosse reagir achando graça e dando uma risadinha, mas não. Ele se levantou, tirou o jeans depressa e tornou a afundar no sofá, puxando-me junto.
– Monte em mim – instruiu. Fiz o que ele mandava. – Agora desça devagar – falou, engolindo em seco.
Olhei para baixo e vi que ele estava segurando a base do pau. Apoiei-me nos seus ombros e me abaixei devagar enquanto ele cuidava de todo o resto.
– Calma, gata. Vá com calma, devagar. Senão você pode sentir dor.
Mordi o lábio inferior na hora em que a pontinha começou a entrar. Ele esfregou a cabeça do pau de um lado para o outro da minha fenda, provocando. Apertei os seus ombros e soltei um suspiro. Aquilo era bom, uma delícia.
– Isso. Porra, como você está ficando molhada. Nossa, quero provar esse gostinho – grunhiu ele.
A expressão devassa dos seus olhos acionou um botão dentro de mim. Eu queria fazer ele se lembrar de mim, se lembrar daquilo. Sabia que o nosso tempo era contado e que eu jamais iria esquecê-lo. Mesmo assim, queria saber que, quando ele partisse, também não me esqueceria. Não queria ser só aquela garota de quem ele tinha tirado a virgindade.
Eu me inclinei para a frente e esperei ele esfregar de novo a cabeça do pau na minha fenda. Então me sentei com um só golpe e gritei bem alto quando ele me preencheu.
– CARALHO – berrou Joe.
Não esperei ele se preocupar comigo. Eu iria cavalgá-lo. Agora entendia o que isso significava. Quem estava no comando daquilo era eu. Ele começou a abrir a boca para dizer alguma coisa, mas eu o detive enfiando a língua lá dentro enquanto subia o quadril e tornava a afundar em cima dele com mais força ainda. O grunhido e a sensação daquele corpo se arqueando debaixo de mim me garantiram que eu estava fazendo a coisa certa.
Eu me afastei para poder gritar conforme começava a cavalgá-lo cada vez mais depressa e com mais força. A região sensível dentro de mim estava doendo com o estiramento da penetração, mas era uma dor gostosa.
– Demi, puta que pariu, Demi – ele conseguiu articular enquanto segurava o meu quadril e se soltava para aproveitar ao máximo.
Suas mãos passaram a ditar o ritmo e ele começou a me levantar e me baixar repetidamente em cima de si com movimentos rápidos e fortes. Cada palavrão e gemido alto que saíam da sua boca me deixavam ainda mais excitada. Eu precisava viver aquilo com ele.
O orgasmo estava se aproximando e eu sabia que, dali a umas poucas estocadas, iria desfalecer por cima dele. Queria que ele gozasse também.
Comecei a rebolar e a deixar sair os gritos altos que vinha tentando conter.
– Vou gozar – falei, sentindo a onda crescer.
– Porra, gata, que delícia – grunhiu ele.
E então nós dois despencamos juntos pelo mesmo precipício. O corpo dele se arqueou sob o meu e ficou imóvel. Gritei o seu nome ao mesmo tempo em que chegava ao orgasmo.
Quando os tremores diminuíram e consegui respirar outra vez, eu o enlacei pelo pescoço e me deixei cair em cima dele.
Ele me segurou apertado com os dois braços enquanto a sua respiração se normalizava. Eu tinha gostado da nossa transa delicada na véspera, mas um bom sexo selvagem tinha lá o seu valor. Sorri comigo mesma ao pensar isso e virei a cabeça para beijá-lo no pescoço.
– Nunca. Nunca em toda a minha vida... – disse ele, ofegante, acariciando as minhas costas e dando um leve apertão na minha bunda. – Foi... Demi, nossa, não sei nem o que dizer.
Sorrindo junto ao seu pescoço, eu soube que tinha deixado a minha marca naquele homem perfeito, ferido, misterioso e intrigante.
– Acho que a palavra que você está procurando é espetacular – falei, rindo e recuando um pouco para poder encará-lo.
A ternura no seu olhar derreteu um pouco mais o meu coração.
– A transa mais espetacular de todos os tempos – disse ele, estendendo a mão para ajeitar os meus cabelos atrás das orelhas. – Estou morto. Você sabe disso, não sabe? Você me matou.
Remexi o quadril e ainda pude senti-lo lá dentro.
– Humm, não, pode ser que ainda funcione.
– Mulher, pare com isso, assim vai me deixar duro e pronto para outra. Preciso limpar você.
Com a ponta do dedo, acompanhei o contorno do seu lábio inferior.
– Hoje eu não vou sangrar. Já sangrei ontem.
Joe abocanhou o meu dedo e chupou de leve, depois soltou.
– Eu não usei camisinha, mas não tenho nada. Sempre transo de camisinha e faço exames regularmente.
Eu não soube muito bem como processar essa informação. Não tinha nem pensado em camisinha.
– Foi mal. Você ficou pelada e o meu cérebro meio que parou de funcionar. Eu juro que não tenho nada.
Balancei a cabeça.
– Não, tudo bem. Eu acredito. Também não pensei na hora.
Joe me puxou de novo para junto de si.
– Que bom, porque foi mesmo incrível. Nunca senti isso sem camisinha. Saber que entrei em você e senti você sem nada entre a gente me deixa muito feliz, mesmo. Você é sensacional. Quente, molhada e apertadinha. Nossa... tão apertadinha.
Remexi o corpo junto ao seu. As sacanagens que ele dizia no meu ouvido tornaram a me fazer latejar.
– Hummm – falei, sentindo ele crescer e endurecer de novo lá dentro.
– Você usa algum anticoncepcional?
Nunca tive motivo para usar. Fiz que não com a cabeça.
Com um grunhido, ele afastou o meu quadril do próprio corpo e tirou o pau de dentro de mim.
– A gente não pode transar de novo até você usar. Mas você me deixou duro outra vez. – Ele pôs a mão entre as minhas pernas e passou o dedo no meu clitóris intumescido. – Delícia – murmurou.
Deixei a cabeça cair para trás e curti aquela carícia delicada.
– Venha, Demi, vamos tomar banho juntos – pediu ele com a voz embargada.
– Ok – falei, encarando-o outra vez.
Ele me ajudou a levantar e me conduziu até o seu banheiro gigantesco.
– Quero você dentro do boxe. O que a gente fez ali no sofá foi a melhor trepada da minha vida, mas aqui vai ser mais lento. Eu vou lhe dar prazer.
Nossa que capítulo mais intenso!! Cada vez fico mais curiosa com o segredo da Nan...
ResponderExcluirEspero que aquele hot todo no sofá sem camisinha não tenha consequências, ou melhor, se calhar até quero ;)
Puta que pariu, mari o que foi isso posta mais!!!
ResponderExcluirDesculpa a demora, cada dia fico mais tensa com essa história da Nan, eu achava que ela e Joe tiveram um caso, mas estou em duvida, ja está perto de descobrir?
ResponderExcluirQUE CALOR MEU SENHOR!!!
quero agora a cena do banheiro, as santinhas são as piores.
Sam, xx
Posta logo ok? ansiosa para o próximo capítulo, perfeito
ResponderExcluirAaaaaaaaaaaaaaaaah capitulo perfeito como sempre amore >.< Continua \Õ
ResponderExcluirAmei esse capitulo, perfeito demais *o*
ResponderExcluirFaz maratoonaaaa, acabei de acordar e como sempre a primeira coisa que faço e pegar o celular e abrir esse blog kkk
ResponderExcluirCapitulo pegando fogooo