Aqui está o cap 11. Comentem para o próximo! Bjs, amo vcs ♥
Bruna
~
DEMI
Joe ainda não tinha voltado. Ele não havia
respondido a nenhuma das minhas ligações
ou mensagens. Eu passara mais de quatro horas na
clínica e ele não me ligara nem uma vez. Meu lho estava bem, mas o
médico tinha dito que eu precisava descansar, ingerir mais líquidos
e não me estressar. Se eu não seguisse suas orientações,
precisaria ficar de repouso na cama. Permanecer em Los Angeles
lidando com os problemas de família não ia me ajudar. Eu precisava
ir embora.
Olhei para meu telefone para conferir se não
havia perdido alguma ligação desde a última vez que o conferira,
três minutos antes. Estava tentando não me preocupar com Joe.
Tinha que diminuir o estresse. Meu filho precisava
disso.
Harlow cara muito quieta no carro. Compreendi que
ela não sabia o que dizer. Joe não tinha aparecido nem ligado. Ela
também tentara telefonar para ele. Mas o silêncio dela fora
bem-vindo. Eu não queria falar sobre o assunto.
Voltar para Rosemary não parecia uma boa ideia
naquele momento, porque eu queria distância de Joe também. Rosemary
só me faria sentir saudade e pensar nele. Meus pensamentos foram
interrompidos por uma batida na porta. Abri-a e encontrei um Dean de
aparência cansada.
– Joe ligou para Kiro e disse que Georgianna
está vindo para cá. Não sei quanto tempo levará para chegar, nem
de onde vem, para começo de conversa. Só achei que talvez você
quisesse saber que a rainha má está a caminho.
Só escutei que Joe havia ligado para Kiro. O
resto não importava.
– Quando foi que ele ligou? – perguntei.
– Há mais ou menos uma hora, eu acho. Kiro
acabou de me dizer.
Joe estava bem. Estava com o telefone. Só não
queria me atender. Mais uma vez, deparei com a verdade brutal de que
Nan era mais importante. Balancei a cabeça e fechei a porta.
Repassei minha lista de contatos até encontrar o
número de meu pai. Ele atendeu no segundo toque.
– Demi? – A voz surpresa dele serviu para me
lembrar como era raro que eu lhe telefonasse. Pude ouvir o vento do
barco.
– Papai, preciso sair daqui. Posso ir visitar
você? – perguntei, recusando-me a chorar. Eu havia feito uma
ligação igual a esta uma vez e, embora ele tivesse me decepcionado,
no fim achei que havia encontrado a felicidade. Já não tinha tanta
certeza.
– Claro que sim. Qual o problema?
– Só não estou mais aguentado. Preciso de um
lugar onde possa pensar.
– Venha até o aeroporto de Key West, que
estarei esperando por você. É só me dizer que horas seu avião
chega.
– Está bem. Eu ligo assim que tiver o horário.
Obrigada.
– Não me agradeça. Sou seu pai. É para isso
que estou aqui.
Fechei os olhos bem forte e desliguei o telefone.
Eu ia mesmo deixar Joe. Isso me partia o coração. Acessei o
aplicativo da companhia aérea no telefone e encontrei o primeiro voo
que ia de Los Angeles para Atlanta. Lá eu pegaria o voo para Key
West. Depois de marcar tudo, arrumei minhas roupas rapidamente e
chamei um táxi.
Eu sabia que a atitude adulta seria deixar um
bilhete para Joe, mas estava brava demais com ele. Mandaria uma
mensagem de texto mais tarde. Talvez depois que ele decidisse que era
importante retornar minhas ligações.
Ninguém me viu saindo da casa e entrando no táxi.
Fiquei contente por não precisar me explicar. Não tinha obrigação
de fazer isso.
JOE
Georgianna estava vindo para Los Angeles.
Acompanharia Nan para interná-la na clínica que o médico indicara.
Nossa mãe provavelmente faria questão de que fosse a mais moderna,
por isso eu me adiantara e havia me assegurado de que fosse a melhor.
Georgianna estaria mais preocupada com a aparência do que com o
bem-estar mental de
Nan. Alguma coisa estava errada com minha irmã e
ela precisava de ajuda. Eu tinha uma família para cuidar. Não podia
continuar sendo responsável por ela.
Assim que Nan acordou e conversou comigo, eu lhe
disse que nossa mãe estava a caminho. Quando ela caiu no sono de
novo, saí e fui buscar meu telefone. Demi havia me ligado várias
vezes, assim como Harlow. Eu a havia deixado preocupada e tinha muito
do que me desculpar. Abri a primeira mensagem de texto enviada por
Demi.
Harlow me trouxe ao médico dela. Eu estava com
cólicas. Fizeram um ultrassom, e estou num quarto sendo monitorada.
Senti um nó no estômago. O bebê. Ah, meu Deus,
não. Comecei a correr para os elevadores enquanto apertava o botão
para ler a mensagem seguinte.
Onde você está?
NÃO! Eu precisava saber se ela estava bem.
Você está bem?
Porra! Ela estava bem? Era só aquilo. Não havia
mais mensagens dela. Cliquei na primeira mensagem de Harlow.
Demi está com cólicas e sangramento. Eu a trouxe
ao meu médico. Vão mantê-la aqui por algumas horas para observá-la
e garantir que esteja bem. Me ligue, que eu explico onde estamos.
Isso havia sido oito horas atrás. PUTA QUE PARIU!
Também era a única mensagem de Harlow. Era por isso que ela estava
tentando me ligar. CHEGA! CHEGA, PORRA! Eu ia levar Demi para casa
imediatamente.
A última mensagem que eu havia recebido de Demi
era de cinco horas atrás. Onde ela
estava? Liguei para o número dela, mas caiu
direto na caixa postal. Ela estava no hospital? Não, não, ela não
podia estar no hospital. Demi tinha que estar bem. Nosso lho tinha
que estar bem. Liguei para o número de Harlow. – Alô.
– É o Joe. Como está Demi, onde ela está? Eu
estava sem meu telefone. Pelo amor de Deus, me diga que ela está
bem. Por favor – implorava descontroladamente enquanto saía
correndo do hotel a caminho do meu carro.
– Ela está bem. Acho que está preocupada com
você e talvez... magoada – respondeu Harlow.
Senti um nó se formar na minha garganta.
– Estou a caminho. Por favor, diga a ela que
estou chegando. Nan tomou uma porrada de analgésicos e eu estava no
hospital com ela. Tiveram que fazer uma lavagem estomacal –
expliquei. Eu não queria Demi brava comigo, mas, mais importante,
não a queria magoada.
– Ah. Eu sinto muito – disse Harlow apenas.
– Por favor, conte à Demi. Estou a caminho daí
agora – repeti.
– Ela não desceu para o jantar. Bati na porta
do quarto para lhe dar um prato de comida, mas ela não respondeu.
Não quero entrar lá caso ela esteja dormindo. Ela teve um dia muito
longo.
Ela não tinha descido para comer. Não atendia à
porta. O medo de alguma coisa ter acontecido com ela, de encontrá-la
como havia encontrado Nan, me apavorou.
– Por favor, abra a porta e veja como ela está.
Confira se ela está bem – implorei.
– Está bem – respondeu Harlow depois de uma
pausa.
Desliguei e atirei o telefone no assento do carona
enquanto acelerava pela Sunset Drive.
Quando abri a porta da frente da casa e encontrei
Harlow parada no hall de entrada com meu pai, congelei.
– O que foi? – perguntei, com medo de me
mexer.
– Ela foi embora. As malas dela sumiram. E ela
não está em outro quarto, porque eu procurei – respondeu Harlow.
Balancei a cabeça e entrei.
– Foi embora? Ela não pode ter ido embora! Para
onde teria ido?
– Provavelmente para algum lugar onde não
precise lidar com as merdas de Nan e com o noivo saindo correndo e
deixando-a sozinha, sem atender às suas ligações. É o que eu
acho. Você é um idiota, exatamente como eu, filho – falou Dean
com desprezo antes de se afastar.
– Precisei contar. Ele me pegou correndo de um
quarto para outro, conferindo se havia alguém dentro – sussurrou
Harlow.
– Ela deixou um bilhete? – perguntei, discando
o número dela de novo, e mais uma vez a ligação caiu na caixa
postal.
Harlow negou com a cabeça.
Passei correndo por ela e subi a escada de dois em
dois degraus. Voltei a correr quando cheguei lá em cima. O dia havia
passado de ruim a completamente desastroso. Abri a porta do quarto
com violência e fui recebido por um silêncio que me deixou com as
pernas bambas. Pude ver a cama ligeiramente desarrumada no local em
que ela havia se deitado mais cedo. Harlow tinha razão. Ela fora
embora. Não havia mais nenhum sinal de Demi no quarto. Ela precisara
de mim, nosso lho precisara, e eu estava com Nan, de novo. Bem feito
para mim!
Fechei a porta, encostei na parede e deixei o
corpo deslizar até o chão para chorar. O medo de perder Nan havia
me apavorado, mas a ideia de perder Demi e nosso lho era
insuportável. Eu não merecia Demi. Havia prometido que estaria
sempre ao seu lado, mas continuava me afastando dela por causa da
minha família. Estava na hora de eu parar de permitir que isso
acontecesse. E se fosse tarde demais?
Balancei a cabeça e sequei as lágrimas. Eu a
encontraria e imploraria seu perdão. Eu me arrastaria aos pés dela.
Faria o que fosse preciso. E então nunca mais sairia do lado dela.
Por ninguém.
Posta mais um hj pf pf pf
ResponderExcluirPreciso de mais
ResponderExcluirTá muito bom essa fic
Posta mais!!!!!
Perfeito, perfeito
ResponderExcluirPerfeitooo!!!
ResponderExcluirPostaa maisss
Capítulo maravilhosooo.
ResponderExcluirContínua <3
Posta maais
ResponderExcluira sexologa, acabou?
ResponderExcluirCade cadê cadê? Preciso de mais capítulos
ResponderExcluir