Amores, aqui está. Me desculpem pela demora, eu pensei q tivesse postado, porém, obviamente, n postei. Eu vou ter apenas tres aulas hj, se tiver 5 comentarios quando eu chegar, eu posto mais um p vcs, ok? Comentem! Beijos, amo vcs ♥
Bruna
~
DEMI
–Aqui estamos. Não é muito, mas é meu –
disse meu pai ao subir no barco com uma
cabine pequena que certamente tinha só uma cama.
Eu tinha esperanças de que houvesse algum sofá lá dentro também.
Tinha cado muito aliviada ao descer do avião no
pequeno aeroporto e encontrar Abe esperando por mim. Estava
preocupada em talvez ter gastado minhas últimas economias em
passagens de avião para ir encontrar um homem que não aparecesse.
Desta vez, ele estava lá para me ajudar.
– A boa notícia é que tem um beliche e uma
cama de casal. Eu co com o beliche e você pode ficar com a cama. Vai
ser melhor para você e o bebê. Também comprei algumas coisas para
você no mercado, as que eu sabia que você gostava. A geladeira é
minúscula, mas tenho uma caixa térmica também, para as coisas que
precisam ficar geladas.
Dentro do velho barco, reconheci traços do meu
pai. Seu chapéu preferido, que minha mãe lhe dera no dia dos Pais
quando eu era pequena, estava pendurado no gancho da entrada da
cabine. A mala de pesca que Valerie e eu havíamos escolhido para ele
em um Natal estava no canto, com a vara de pesca que ele comprara em
uma de nossas férias de verão em família na Carolina do Norte. Eu
não imaginava que ele ainda tivesse essas coisas.
– Está perfeito, papai. Obrigada por me deixar
vir para cá. Eu só precisava dar um tempo – falei, virando-me
para ele.
O bigode e a barba dele estavam compridos, mas
ainda assim pude ver sua boca franzida de preocupação.
– Qual é o problema, ursinha? Você parecia tão
feliz há uma semana. Como as coisas ficaram ruins tão rápido?
Eu não queria falar sobre o assunto ainda.
– Peguei no sono no avião, mas dormi mal. Já
faz bem mais de 24 horas desde a última vez que deitei numa cama.
Posso tirar um cochilo primeiro? – perguntei.
Papai pareceu ainda mais chateado com o fato de eu
estar cansada.
– Você não devia estar se cansando assim. Por
que voou à noite? Deixe para lá, pode me contar depois. Entre ali,
vá para aquele quarto depois dos degraus. Vou trazer sua mala para
baixo. Não temos muito espaço, mas podemos dar um jeito.
Nem quis tomar banho no banheiro minúsculo ou
trocar de roupa. Estava cansada demais para pensar em qualquer coisa.
– Só quero dormir um pouco – falei.
A cama preenchia todo o “quarto”. Tocava em
todas as paredes. Ainda na porta, subi nela engatinhando e deixei
meus sapatos caírem, então me enrosquei no colchão e dormi.
Acordei no meio da tarde. O balanço suave do
barco era relaxante. Que bom que não me deixava mareada. Não teria
sido agradável. Estiquei as pernas, me sentei na cama e enfiei a mão
no bolso para ligar o telefone. Vinha evitando fazer isso. A essa
altura, Joe já devia saber que eu não estava mais em Los Angeles e
devia estar chateado. Ainda não estava pronta para lidar com ele.
Ainda precisava de um tempo para decidir o que fazer.
Não conferi meus recados nem as mensagens de
texto depois de ligar o telefone. Simplesmente coloquei-o de volta no
bolso e subi os degraus que levavam ao convés principal. Meu pai não
estava por perto, mas no aeroporto me contara que trabalhava na
marina em troca de manter o barco atracado sem custos e que precisava
trabalhar naquela tarde.
A geladeirinha tinha algumas garrafas d'água.
Peguei uma e também uma banana do cesto de frutas sobre a geladeira
e saí para me sentar ao sol. Ventava, mas o dia estava ensolarado. A
temperatura regulava com a de Los Angeles.
– Abe sabe que você está no barco dele? Ele
não parece ser o tipo de cara que sai com garotas tão novas –
perguntou uma voz grave atrás de mim. Virei-me e vi um cara de 20 e
poucos anos de pé no barco ao lado. Estava sem camisa, com a calça
jeans frouxa no quadril. Era magro, porém forte. Tinha o cabelo
castanho comprido com os clareados pelo sol preso num rabo de cavalo
baixo. Havia várias mechas soltas.
Não consegui ver seus olhos, porque ele usava
óculos estilo aviador.
– Sabe falar? – perguntou ele com um sorriso,
tomando um gole da garrafa d'água que tinha na mão.
– Sim – respondi, ainda um pouco perplexa. Não
esperava que meu pai tivesse vizinhos. Era um barco, pelo amor de
Deus. Quantas pessoas moravam em barcos?
– Onde está Abe? Ou você invadiu? – Ele
estava sendo implacável em seu questionamento.
– Não sei. Acabei de acordar, e ele não estava
aqui – respondi.
O cara levantou uma sobrancelha.
– Então ele sabe que você está aí?
Ele era o quê, um policial?
– Abe é meu pai. Ele sabe muito bem que estou
aqui – respondi, um pouco mais irritada do que gostaria.
Ele abriu um sorriso de dentes brancos perfeitos.
Não era o que eu esperava de um sujeito que tinha aquele cabelo e
morava num barco.
– Você é a Demi. Muito prazer. Sou o Capitão
– apresentou-se ele, e tomou outro gole da garrafa d'água.
– Capitão?– repeti sem querer. Sei que pareci
mal-educada.
– É – respondeu ele.
– É... é um nome estranho – comentei.
Ele deu uma risada baixa.
– Na verdade, não. Eu moro neste barco desde os
16 anos. Já faz dez. Se é para alguém ser Capitão, que seja eu. –
Ele me deu uma piscadela e então voltou para sua cabine.
Novamente sozinha, eu me recostei na cadeira e
apoiei as pernas à frente, sobre um balde virado de cabeça para
baixo. Meu telefone começou a tocar, e eu me perguntei se devia
conferir quem ligava. Se fosse Joe, eu ia querer atender. Talvez
fosse hora de fazer isso. Ele precisava saber onde me encontrar.
Olhei para baixo e, claro, o nome de Joe estava na
tela. Atendi a ligação e levei o aparelho até a orelha. Eu estava
abalada demais quando fugi. Precisava de espaço e de tempo. Agora
sentia falta dele. Como eu poderia me casar se nem ao menos conseguia
ficar ao seu lado quando ele precisava de mim? Será que eu caria
zangada assim sempre que ele não estivesse por perto e eu precisasse
dele?
– Demi? Por favor, meu Deus, me diga que foi
você que atendeu o telefone. – A voz de Joe estava repleta de
pânico. Me senti culpada.
– Sou eu – respondi.
– Onde você está, gata? Por favor, me diga
onde você está. Eu juro que nunca mais vou deixar você. Cansei de
lidar com as merdas da minha irmã e de ser o pai que ela não teve.
Eu só preciso de você. Por favor, onde você está? Eu estou em
Rosemary, e você não está aqui. – Ele estava muito preocupado.
Eu o havia assustado. Senti a garganta apertar e os olhos arderem.
– Estou em Key West com meu pai – respondi.
– Droga. Ele foi buscá-la no aeroporto? Você
está no barco? Tem comida aí para você? – Joe fez uma pausa nas
perguntas e respirou fundo. Percebi que ele tentava se acalmar.
– Ele foi me buscar, e eu estou bem. Foi ao
mercado antes que eu chegasse, e já comi – z uma pausa e fechei os
olhos bem apertados para conter as lágrimas. Eu não queria chorar.
Joe perderia as estribeiras se me ouvisse chorar. – Sinto muito.
Fiquei chateada e precisava dar um tempo de tudo. Precisava de tempo
para pensar.
– Eu sei que você está chateada. Você tinha
todo direito e ficar. Passou por um susto sem mim, e eu me odeio por
isso. Era mesmo para ter me deixado. Caramba, eu teria me deixado. –
Ele parou e respirou fundo. – Posso ir buscá-la? Por favor? Eu
preciso de você, Demi.
Seria sempre assim? Eu sempre viria em segundo
lugar, depois de Nan? Nosso lho caria em segundo lugar? Eu sabia que
ele acreditava que não ia mais se preocupar com ela, mas também
sabia que não seria assim. Ele amava a irmã e ter que ignorá-la
quando ela precisasse dele seria a morte. O que eu tinha de perguntar
a mim mesma era se conseguiria viver sem ele.
Não. Simples assim. Mesmo com o coração ainda
doendo por ele não ter estado comigo e
com o bebê no dia anterior, eu precisava de Joe e
ainda não conseguia imaginar a vida sem ele.
– Nan teve uma overdose. Eu a encontrei
inconsciente no quarto do hotel. Deixei meu telefone lá quando saí
correndo com os paramédicos para levá-la ao hospital. Foi por isso
que não atendi. Me desculpe, Demi. Eu sinto muito, muito mesmo. –
O tom de súplica em sua voz me partiu o coração. Eu deveria saber
que fora algo sério que o impedira de entrar em contato. Joe sempre
atendia minhas ligações e respondia minhas mensagens.
– Nan está bem? – perguntei, não por me
importar com ela, mas sim com Joe.
– Está. Fizeram uma lavagem estomacal. Minha
mãe vai interná-la em uma clínica em Montana. Não posso continuar
tentando controlá-la. Tenho que me concentrar em você e no nosso
filho.
Ergui o olhar quando meu pai entrou no barco. Ele
trazia um saco de papel em uma das mãos e um galão de chá na
outra. Eu não conseguiria ir embora tão rápido. Tinha acabado de
chegar, e gostava de vê-lo feliz. Ou ao menos contente.
– Quero ficar com meu pai por um tempo –
falei, sabendo que ele iria discutir. Estava com muita saudade dele,
e sabia que Joe sentia o mesmo
– Tudo bem. Posso ir visitá-lo também? –
perguntou ele.
Meu pai estava me observando e deu um sorrisinho.
Não precisava dizer a ele o que Joe pedira. Ele já sabia.
– Diga para o garoto vir. Tenho espaço para
mais um.
– Seria ótimo. Estou com saudade – respondi.
Joe soltou um suspiro.
– Meu Deus, gata, eu estou com saudade também.
Muita saudade. Vou pegar o primeiro voo.
JOE
Eu precisava encontrar Demi. Precisava abraçá-la
e ter certeza de que não a havia perdido e
que o nosso lho estava bem. Depois, iria
convencê-la a voltar para casa e se casar comigo imediatamente. Eu
não queria mais esperar. Não deveria ter esperado tanto tempo.
Meu avião partiu mais cedo e aterrissou trinta
minutos antes da hora prevista. Eu não queria ter que esperar até o
horário combinado para que Demi chegasse, nem queria que ela viesse
ao aeroporto sozinha. Peguei um táxi e pedi ao motorista que me
levasse à marina. Poderia achar o barco de Abe. Key West não era
uma cidade grande. Eu encontraria Demi antes que ela saísse.
Já no píer que cava entre as leiras de barcos
atracados, procurei por algum sinal de Demi ou Abe. Eu havia
telefonado, mas a chamada caíra direto na caixa postal. Havia
veleiros, pesqueiros e até casas flutuantes naquele lugar. Várias
embarcações tinham gente morando nelas. Eu estava chegando à parte
final do píer quando vi um cara de pé na popa de um barco. Estava
com os braços cruzados no peito nu enquanto olhava fixamente para a
embarcação ao lado. Eu estava prestes a lhe perguntar se sabia qual
era o barco de Abe Lovato quando acompanhei seu olhar.
Longos cabelos loiros lhe caíam pelas costas e
voavam ao vento. O vestido que usava era um dos preferidos dela
ultimamente, por ser uma das poucas peças que ainda lhe serviam. A
barriguinha que crescera nas últimas semanas estava ocupando mais
espaço, deixando a roupa um pouco mais curta do que eu gostaria. Ao
vê-la, eu me senti completo de novo... até perceber que era ela que
o cara sem camisa encarava. Demi não tinha notado, porque estava de
costas, olhando para a água azul cristalina matizada pelo sol
poente. Mas eu notei.
O homem das cavernas dentro de mim quis derrubá-lo
do barco e atirá-lo na água. Mas eu não podia fazer isso. Por mais
furioso que casse por saber que ele estava olhando para o que era
meu, eu compreendia. Ela era de tirar o fôlego. Eu também queria
parar e admirá-la.
Segui meu segundo impulso de homem das cavernas e
fui direto para o barco do pai dela, pulando a bordo e pegando-a nos
braços antes que ela pudesse se virar para ver quem era.
– Joe – disse ela, com um suspiro satisfeito,
e o homem das cavernas teve vontade de bater no peito. Ela sabia que
era eu. Adorei isso. Enterrei o nariz em sua nuca e respirei
profundamente. Como era bom aquele cheiro. Naquele momento, seu aroma
doce estava misturado com o do mar. Quis arrancar sua roupa e
descobrir se o corpo inteiro dela estava com perfume de oceano.
Pus as duas mãos em sua barriga, apenas para
lembrar a mim mesmo de que nosso lho estava a salvo. Ele estava
saudável e Demi estava bem. Toda vez que eu pensava nela sangrando e
com cólicas, meu coração parecia parar. Eu praticamente a
abandonara nos últimos dias, tentando controlar Nan para podermos ir
embora. As últimas palavras que eu dissera a Demi haviam sido
ríspidas, e eu só conseguia pensar nisso quando descobri que ela
fora embora. Será que o que eu tinha dito provocara as cólicas? Eu
não a merecia, mas não iria abrir mão dela.
– Me desculpe. Meu Deus, Demi, eu sinto tanto,
tanto. Eu amo você. Isso nunca mais vai acontecer – prometi,
embora as palavras parecessem familiares aos meus ouvidos. Hesitei,
percebendo que já dissera aquilo antes. Eu nunca deveria ter ido a
Los Angeles.
– Eu amo você – respondeu ela apenas.
– Eu também amo você – falei mais uma vez,
abraçando-a enquanto assistíamos ao sol se pôr sob a água.
Quando finalmente escureceu, abaixei a cabeça
para falar no ouvido dela.
– Tem um hotel onde possamos dormir esta noite?
Quero você, e não vai dar pra ser em silêncio.
Demi se virou e enlaçou meu tronco. Seus olhos
verdes estavam brilhando de divertimento.
– Eu consigo ficar quietinha – respondeu ela.
Levantei a mão e passei uma mecha de seu cabelo
para trás da orelha, então tracei seu maxilar antes de sentir a
maciez carnuda de seu lábio inferior.
– Eu, não.
Um sorriso satisfeito levantou os cantos de sua
boca, e ela ficou nas pontas dos pés para me dar um beijo na boca.
– Você pode sussurrar suas safadezas no meu
ouvido – atiçou.
Puxei seu lábio inferior com os meus e o suguei
um pouco antes de deslizar a língua para dentro de sua boca, para
sentir seu sabor. Ela se agarrou aos meus braços e gemeu baixinho,
encaixando-se em mim. Porra, de jeito nenhum eu ficaria quieto
naquela noite.
– A menos que você queira que seu pai me ouça
gemendo por causa do gosto doce da sua bocetinha e gritando seu nome
quando entrar em você, acho que vamos precisar de uma porra de um
hotel.
Demi colou mais o corpo ao meu e soltou outro
gemido.
– Meu Deus, Joe. Se continuar falando assim, vou
ter um orgasmo aqui mesmo.
Segurei-a pela bunda e puxei-a contra meu corpo
antes de cobrir sua boca de novo com a minha. Se ela estava tão
acesa a ponto de gozar só com palavras, eu nunca ia deixar isso
passar.
Uma tosse fez Demi se paralisar em meus braços.
Ela se soltou lentamente de mim e espiou por cima do meu ombro. Ficou
com o rosto vermelho e enfiou a cabeça em meu peito. O fato de ela
se grudar outra vez em mim foi a única coisa que me impediu de
perder
as estribeiras. Não gostava da ideia de que ela
ficasse constrangida por ele nos ver juntos.
Olhei para trás por cima do ombro e vi o cara que
observava Demi quando cheguei. Tê-la de novo em meus braços me zera
esquecer tudo ao nosso redor. Não que a presença dele pudesse ter
feito diferença. Eu queria que ele soubesse que ela era minha.
Queria que todo mundo soubesse.
– Talvez seja melhor vocês procurarem um quarto
– disse o cara com um sorrisinho, ao acender um cigarro.
– Estamos ótimos aqui. Talvez você precise
olhar para o outro lado – respondi. Cuidei para adicionar um tom
ameaçador à minha voz.
O cara riu e soltou uma baforada de fumaça.
– Gosto de ver o pôr do sol. Seria uma pena um
sujeito perder uma visão tão linda do próprio barco.
O jeito como ele piscou para ela, nos meus braços,
fez meu sangue ferver. Demi deve ter notado minha tensão, porque
pressionou o corpo contra o meu e me deu um beijo no peito.
– Vamos entrar. Quero ficar a sós com você –
disse ela, de forma que apenas eu a escutasse.
Olhei de novo para ela e relaxei. Ela era minha.
Eu precisava me acalmar.
– Estou indo atrás de você.
Demi segurou meus braços e me puxou para dentro
da pequena cozinha. Dali eu via a porta que levava para o outro
cômodo, e a ideia de me enfiar lá com Demi foi extremamente
tentadora.
– Quanto tempo seu pai ainda demora para chegar?
– perguntei, guiando-a na direção dos degraus.
– Não sei bem – respondeu ela com uma
risadinha.
– O quarto tem porta com chave?
Continua...essa fic é uma das preferidas de todas q VC já postou.
ResponderExcluirPosta mais...tomara q o filho q ela ta esperando seja menina
ResponderExcluirPosta logo
ResponderExcluirContinuuaa
ResponderExcluirPosta mais
ResponderExcluirPosta mais!!!!!
ResponderExcluirDesculpa a demora bru!
ResponderExcluirAI MEU DEUS DIZ Q O QUARTO TEM CHAVE!
EU ESTOU SURTANDO! TINHA 3 CAPITULOS PARA EU LER E JESUS MARIA JOSE EU TO CADA VEZ MAIS APAIXONDA!
CONTINUA!!!!!
Sam, xx
MEU DEUS q cap foi esse eu preciso de mais
ResponderExcluirQuer me matar de curiosidade
MAIS ME DE MAIS KKKK
POSTA MAIS :*