Amores da minha vida! Como vão? Eu vou bem! Dei uma sumida, mas agr to de volta! Estão gostando? Essa história eh um amor ♥ Comentem para o próximo! Beijos, amo vcs!
Bruna
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DEMI
Sentei-me na sala de espera e me esforcei para não olhar para as outras grávidas que também esperavam. A mulher na minha frente estava aconchegada ao marido. Não parava de sussurrar no ouvido dele, fazendo-o sorrir. A mão dele não saía da barriga dela. Aquele não era um sinal de posse, mas de proteção. Era como se ele estivesse protegendo a mulher e o filho com aquele simples gesto.
A outra estava com a gravidez muito mais avançada do que nós duas e o bebê se mexia. O marido estava com as duas mãos na barriga dela enquanto a olhava com espanto. Havia uma doce expressão de adoração em seu rosto. Eles estavam compartilhando um momento e simplesmente olhar na direção deles fez com que eu sentisse como se estivesse me intrometendo.
E havia eu. Com Woods. Eu disse que não precisava de companhia, mas ele zera questão. Ele não iria entrar na sala de exames porque eu não permitiria que me visse quase nua em uma camisola de algodão fino.
Ele se serviu de um copo de café, mas, pelo jeito como tomou o primeiro gole, deduzi que fosse horrível. Eu sentia falta de café. Provavelmente acharia aquele café delicioso. Precisava comprar café descafeinado.
– Demi Lovato. – A enfermeira chamou da porta que dava para as salas de exames.
Eu me levantei e sorri para Woods.
– Não devo demorar muito.
Ele deu de ombros.
– Não estou com pressa.
– Seu marido pode vir junto – falou a enfermeira, alegre.
Meu rosto ficou imediatamente quente. Sabia, sem precisar olhar, que estava com as bochechas vermelhas.
– Ele é só um amigo – corrigi.
Dessa vez, foi ela que ficou cor-de-rosa. Ela sem dúvida não havia lido a minha ficha para ver que eu era solteira.
– Sinto muito. Hum, ele pode vir também se quiser ouvir as batidas do coração.
Falei que não. Era pessoal demais. Woods era um amigo, mas eu não estava pronta para compartilhar algo tão importante com ele. Joe ainda não havia escutado as batidas do coração do bebê.
– Não, tudo bem.
Não olhei para Woods porque estava constrangida por nós dois. Ele estava apenas me ajudando. Ser rotulado como o pai do bebê não estava no pacote.
O exame não demorou muito. Dessa vez consegui ouvir o coração do bebê sem precisar de um objeto dentro de mim. O som foi tão alto e fofo como da última vez. A gravidez estava progredindo bem e fui liberada com uma nova consulta marcada para dali a quatro semanas.
Voltando para a sala de estar, encontrei Woods lendo uma revista sobre criação de filhos. Ele olhou para mim e riu timidamente.
– Não tem muita coisa para ler aqui.
Segurei o riso.
Ele se levantou e saímos da clínica. Quando entramos no carro, ele olhou para mim.
– Está com fome?
Na verdade, estava, mas quanto mais tempo eu passava ao lado de Woods, mais desconfortável me sentia. Não conseguia ignorar a sensação de que Joe não gostaria daquilo. Ele nunca gostava de me ver muito tempo perto de Woods. Embora eu precisasse da carona, estava começando a achar que era uma má ideia. Era melhor que ele simplesmente me levasse de volta para a casa de Joe.
– Estou mais cansada do que qualquer outra coisa. Você pode só me levar para casa? – perguntei.
– É claro – respondeu ele com um sorriso.
Era muito fácil lidar com Woods. Eu gostava disso. Não estava com ânimo para dificuldades.
– Você já conversou com Joe? – perguntou ele.
Não era algo que eu quisesse responder. Apenas neguei com a cabeça. Ele não precisava de uma explicação e, se precisasse, azar o dele, porque eu não tinha uma. Eu havia caído no choro e ligado para Joe duas noites antes, mas a ligação caíra direto na caixa postal. Deixei uma mensagem, mas ele não me ligou de volta. Comecei a me perguntar se ele não estava esperando que eu simplesmente tivesse sumido quando ele voltasse. Quanto tempo eu deveria ficar na casa dele?
– Ele não está conseguindo lidar bem com a situação, imagino. Em breve vai ligar para você – disse Woods.
Pelo tom de sua voz, percebi que nem ele acreditava no que estava dizendo. Era apenas para fazer com que eu me sentisse melhor. Fechei os olhos e fingi que estava dormindo, para que ele parasse de falar. Não queria conversar sobre aquilo. Não queria conversar sobre nada.
Woods ligou o rádio e percorremos em silêncio o caminho até Rosemary. Quando o carro parou, abri os olhos e vi a casa de Joe diante de mim. Eu estava de volta.
– Obrigada – falei, olhando para Woods.
Ele estava com uma expressão séria. Sabia que estava pensando em alguma coisa que não queria dividir comigo. Eu não precisava perguntar o que era. Ele também achava que eu deveria ir embora. Joe não ia me ligar e havia uma chance de ele nem voltar. Eu não podia simplesmente morar ali.
– Ligue para mim se precisar de alguma coisa – pediu, olhando nos meus olhos.
Concordei, mas já havia decidido que não ligaria mais para ele. Mesmo que Joe não se importasse com o que eu fizesse, simplesmente não parecia certo. Abri a porta do carro e saí. Dando um aceno final, caminhei até a porta da frente e entrei na casa vazia.
JOE
Sete dias e Nan ainda não tinha aberto os olhos. Minha mãe vinha cada vez menos ao hospital. Grant estava começando a ser o único visitante que aparecia regularmente e cava mais tempo. Abe passava pelo quarto apenas uma vez por dia e ficava poucos minutos. Mais uma vez, éramos Nan e eu contra o mundo.
– Você precisa ligar para ela – disse Grant, quebrando o silêncio.
Eu sabia a quem ele se referia. Demi estava o tempo todo na minha mente. Eu me sentia culpado por estar aqui parado, olhando fixamente para a minha irmã, mas pensando apenas em Demi.
– Não posso – respondi, sem olhar para Grant.
Se olhasse, ele veria que eu havia perdido as esperanças.
– Isso não é justo com ela. Woods disse que Demi não está mais trabalhando e há três dias que não liga para ele. Pergunta sobre ela para Bethy, mas nem ela sabe dizer se Demi vai ficar muito mais tempo. Você precisa ligar para ela.
A melhor coisa que ela faria na vida seria me deixar. Como eu poderia ser o que ela merecia se estava o tempo todo dividido entre ela e minha irmã? Eu não conseguia manter Nan a salvo. Como ela confiaria em mim para manter o nosso bebê e ela em segurança?
– Ela merece mais. – Consegui dizer em voz alta em vez de apenas pensar.
– É, provavelmente merece mesmo. Mas quer você.
Meu Deus, aquilo doeu. Eu também a queria. Queria o nosso bebê. Queria aquela vida que eu imaginei que poderíamos ter. Como eu poderia dar isso a ela se a minha irmã nunca acordasse? Eu estaria tomado de culpa e dor. Não seria o homem que ela merecia. Isso acabaria me destruindo, até eu não servir para mais ninguém.
– Não posso. – Foi tudo o que consegui dizer.
Grant soltou um palavrão e se levantou, jogando o casaco no chão antes de sair do quarto, batendo a porta atrás de si. Ele não entendia. Ninguém entendia. Fiquei apenas olhando fixamente para a parede à minha frente. Estava começando a ficar anestesiado. Estava perdendo tudo que já amara.
A porta se abriu. Esperava que fosse Grant, mas era Abe. Não estava com ânimo de vê-lo. Ele havia abandonado as duas pessoas que eu mais amava no mundo.
– Por que você vem aqui, afinal? Você não se importa...
Abe não respondeu. Foi até a cadeira que Grant havia acabado de deixar vaga e se sentou. Ele nunca se sentava. O fato de fazer isso agora não me bateu bem.
Eu precisava ficar sozinho.
– Eu me importo, sim. Sua mãe não sabe que estou aqui. Ela não aprovaria o que eu estou prestes a lhe contar, mas acho que você merece saber.
Não havia nada que aquele homem tivesse para dizer que eu quisesse ouvir, mas permaneci em silêncio e esperei. Quanto mais rápido terminasse, melhor.
– Nanette não é minha filha. Sua mãe sempre soube disso. Ela queria que Nan fosse minha, mas nós dois sabíamos que isso era impossível. Estávamos separados havia oito meses quando ela me ligou. Tinha acabado de descobrir a gravidez e estava assustada. Ainda era apaixonada pelo seu pai, que foi o motivo de termos terminado tudo, para começo de conversa. Eu não poderia superar a lenda que era Dean Jonas. Queria ser suficiente para alguém. Jamais seria suficiente para Georgianna. Mas eu a amava e ela estava preocupada com o que iria fazer com outro filho. Como eu era jovem e burro, voltei para ela e falamos em casamento. Eu disse a ela que precisaria pensar. – Ele parou e olhou para mim. Eu ainda estava processando o fato de que ele não era o pai de Nan. – Quando cheguei, Georgie estava deixando você com Dean sempre que podia e continuava saindo com amigos, como se não estivesse grávida. Não quis me contar quem era o pai. Cheguei ao meu limite quando Rebecca veio visitá-la. – Os olhos dele suavizaram e ele os fechou brevemente.
Eu nunca vira aquele homem demonstrando tamanha emoção.
– Ela era maravilhosa. Cabelos louros compridos que pareciam ter sido penteados por anjos. Os maiores e mais doces olhos verdes que já vi. Ela amava você. Não suportava o fato de sua mãe deixá-lo com Dean. Ficava preocupada que você não estaria seguro com um bando de astros do rock. Cuidava de você quando Georgie saía. Fazia panquecas com orelhas de Mickey Mouse, que você amava. Eu me sentia atraído por ela e não conseguia ir embora. Sua mãe nos usou por um tempo. Rebecca não ia embora porque se preocupava com você.
Eu não ia embora porque estava apaixonado por Rebecca.
Não era essa a história que minha mãe tinha me contado. Não era essa a história em que eu havia sido levado a acreditar todos aqueles anos, mas depois que conheci Demi... isso fazia muito mais sentido.
– Sua mãe chegou em casa bêbada uma noite. Estava bem no começo da gravidez e anunciou que Dean era o pai daquele bebê também. Fiquei furioso por ela ter bebido e mais ainda por seu pai ter feito aquilo de novo sem intenções de acertar as coisas com Georgie. Então liguei para ele e disse que queria conversar. A conversa não terminou bem. Ele disse que o bebê não era dele. Se fosse, assumiria tranquilamente, mas não era. Ela estava dormindo com o vocalista do Slacker Demon havia mais de um mês. O bebê era do Kiro e… Bem, você cresceu perto do Kiro. Você o conhece o suficiente para saber que ele não nasceu para ser pai.
Kiro era o pai de Nan? Enterrei o rosto nas mãos enquanto diferentes lembranças me vinham à mente. Kiro chegando em casa um dia, tarde da noite, berrando e xingando minha mãe por ter roubado a lha dele. Kiro chamando minha mãe de vadia ordinária e esperando que a “sua menina” não terminasse da mesma maneira. Eu havia me esquecido dessas coisas. Ou simplesmente as bloqueara.
– Com isso, Becca e eu nos aproximamos mais. Dean pegou você e jurou que cuidaria do que era dele. Sua mãe xingou e empurrou Becca um lance de escada abaixo dizendo palavrões que não vou repetir e mandou nós dois embora depois de me agrar beijando Becca uma noite. Becca chorou muito, preocupada com você. Ela sempre se preocupava com você.
Quando ele falava sobre Becca, tudo o que eu via era o rosto de Demi. Seu rosto doce e inocente. Tinha a impressão de que o meu peito ia explodir.
– Pedi Becca em casamento. Ela aceitou. Semanas depois da lua de mel, descobrimos que ela estava grávida de gêmeos. Aquelas meninas eram o meu mundo. Eu adorava o chão em que elas pisavam tanto quanto adorava a mãe delas. Não se passou um único dia sem que eu agradecesse pela vida que tinha. – Ele parou e engasgou em um soluço. – Então, um dia, Val e eu estávamos voltando do shopping. Tínhamos ido comprar um par de tênis. Os pés dela tinham crescido naquele verão, mas os de Demi não. As duas eram praticamente idênticas, mas estava começando a parecer que Demi se tornaria a mais baixa. Nós estávamos rindo do jeito como eu cantava junto com uma banda adolescente no rádio. Eu não vi... não vi o sinal vermelho. Fomos atingidos do lado em que Val estava por um caminhão a 130 quilômetros por hora.
Ele parou de falar, passou a mão no rosto para secar as lágrimas e soltou mais um soluço.
– Eu perdi a minha menininha. Eu não estava prestando atenção. Com ela, perdi minha mulher, que não conseguia olhar para mim, e minha outra filha, que se transformou na sombra do que um dia havia sido. Então você apareceu com aquela foto de Nanette e, em vez de ficar e ser o homem que minhas garotas precisavam que eu fosse, fugi. Disse a mim mesmo que elas mereciam mais do que eu podia lhes dar. Eu nunca seria capaz de me perdoar. Jamais seria capaz de seguir em frente e achava que me ver todos os dias apenas as faria sofrer ainda mais. Então eu as deixei. Eu me odiava naquela época e me odeio hoje. Sou um homem fraco. Eu deveria ter ficado. Quando descobri que Becca estava doente, desatei a beber. Era impossível aceitar a ideia de um mundo sem Becca. Mas não consegui visitar minha bela mulher, a quem eu amava e sempre irei amar, e vê-la morrendo. Havia enterrado minha filha. Não poderia enterrar minha mulher. Por ser fraco, deixei essa função para a minha bebê. Nunca vou me perdoar por isso.
Ele finalmente olhou na minha direção.
– Tudo o que você vê é um homem egoísta que só pensa em si mesmo. Você tem razão. Eu não mereço o amor ou o perdão de ninguém. E não peço isso. Sua mãe e Nan me quiseram. As duas agiam como se precisassem de mim. Eu podia fingir ao lado delas. A verdade é que sua mãe é tão perdida e ferida quanto eu. Talvez por motivos diferentes, mas ambos somos vazios por dentro. Eu ia abrir o jogo sobre tudo isso com Nan três meses atrás. Não podia continuar com essa farsa. Eu só queria sentar ao lado do túmulo da minha mulher e chorar. Mas então Demi me ligou. Ela precisava de mim, mas eu não tinha nada para dar a ela. Então menti. Não sabia muito sobre o homem que você havia se tornado, mas sabia de uma coisa: você amava ferozmente. Faria qualquer coisa pela sua irmã. Eu não tinha dúvidas de que, no instante em que pusesse os olhos em Demi, ela o afetaria. Demi tem o espírito doce e gentil da mãe. Val era como eu. Mas Demi... ela é a minha Becca. É tão parecida com ela. Nenhum homem consegue estar por perto e não amá-la. Eu queria alguém forte e capaz de cuidar dela. Então a mandei para você.
Ele secou o resto das lágrimas e se levantou. Eu estava mudo.
– Não se torne como eu. Não a decepcione como eu z. Nós só merecemos aquilo que fazemos por merecer. Faça o que eu não consegui fazer. Seja um homem.
Abe se virou e saiu do quarto sem dizer mais nada.
Hey, então, eu gostaria de ter permissão para entrar no outro blog kkk'
ResponderExcluirMeu e-mail é luhmuller48@gmail.com
Até que enfim esse pai dela fez alguma coisa que presta..... acorda pra vida Joe.....continua....
ResponderExcluirPOSTA MAIS HJ PELO AMOR DE DEUS
ResponderExcluirPosta maiiis
ResponderExcluirEu preciso de mais!!
ResponderExcluirPosta mais!!!!
Posta maais
ResponderExcluirQuero a permissão
ResponderExcluirvitoriacarvalhinho@gmail.com
Por que a Nan não morreu logo? Eu to quase indo no hospital para matar ela, estou chorando com isso.
ResponderExcluirGrant tão fofo, espero que Joe caia na real e vá atras dela.
Sam, xx