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Ele está
horrível. De um jeito deslumbrante e de ficar sem ar, de tão
horrível.
Seus olhos estão injetados, seu rosto está
pálido, com um pouco de barba no queixo. Mas, apesar disso tudo, ele
continua sendo o homem mais lindo que já vi.
Olhar para qualquer outro lado não é possível.
Joe também está olhando. Seu olhar está
inabalável, me absorvendo, irritado.
Ficamos parados daquele jeito por um instante.
Depois, ele vem na minha direção. Seus passos estão determinados e
focados, como se estivesse indo para uma reunião de negócios com
sua carreira toda a perigo.
Ele para a apenas alguns passos de mim.
Mas parece muito mais distante.
E tudo que planejei dizer para ele em Nova York,
de repente, some da minha mente. Em vez disso, começo
tranquilamente:
– Como você sabia que eu estava aqui?
– Fui primeiro para o restaurante, vi sua mãe
na cozinha. Ela disse que não sabia onde você estava. Ela ficou me
encarando como se quisesse cortar meu pau e colocá-lo no Cardápio
do Dia. Então, saí pela frente, aí encontrei com o Warren. Ele
disse que você provavelmente estaria aqui.
Claro que Billy sabia onde eu estava. Como ele
também sabe que eu iria gostar que ele mandasse o Joe até mim.
– Ele fez isso com seu rosto? – estou falando
do vergão do tamanho de um punho na bochecha esquerda. Parece
recente, começando a ficar roxo.
Ele toca com cautela.
– Não, Deloris estava com ele.
Nenhuma surpresa até então. Apesar de achar que
ela não fez isso com vontade. Pois se a Dee Dee realmente quisesse
machucar o Joe, ela não teria perdido tempo com seu rosto, ela iria
direto nas bolas.
– Joe, o que você quer?
Ele deixa escapar uma risadinha, mas não tem
nenhuma graça por trás disso.
– Esta é uma pergunta meio difícil – ele
então desvia o olhar para o horizonte. – Não achei que você fosse deixar
Nova York.
Levanto uma sobrancelha, questionando:
– Depois do seu showzinho? O que pensou que eu
faria?
– Achei que iria me xingar, ou até me bater.
Pensei que me escolheria, mesmo se fosse apenas para que ninguém
mais pudesse me ter.
Ciúmes. A principal arma de Joe. Ele usou isso
quando pensou que eu queria ficar com Billy de novo, lembra?
– Bom, você estava errado.
Ele acena, sorrindo.
– Parece mesmo – seus olhos encontram os meus
por um bom tempo. Sua sobrancelha enruga um pouquinho. – Você
estava… feliz… comigo, Demi? Pois eu estava muito feliz. E achava
que você também estava.
Não consigo segurar o sorrisinho que vem aos meus
lábios. Pois me lembro.
– Sim, eu estava feliz.
– Então me fala por quê? Você me deve isso.
Minhas palavras saem devagar, com uma tristeza
silenciosa sobrecarregando cada sílaba.
– Não planejei nada, Joe. Você tem que saber
que eu não queria que isso acontecesse. Mas aconteceu. As pessoas
mudam. As coisas que queremos… mudam. E agora, eu e você queremos
coisas bem diferentes.
Ele dá um passo para frente.
– Talvez não.
Estou tentando não imaginar a razão de ele estar
aqui. Não quero criar esperanças. Porque a esperança, com certeza,
paira, como um pedaço de madeira numa onda. Mas se for algo
infundado?
Bate nas pedras, te quebrando em mil partes.
– O que isso significa?
Suas palavras saem cautelosas. Planejadas.
– Estou aqui para renegociar as cláusulas de
nosso relacionamento.
– Renegociar?
– Pensei muito. Você terminou com o Warren e já
veio direto para mim, entrou com tudo. Você nunca… saiu com muita
gente. Passou o rodo. Então, se quiser sair com outras pessoas –
seu maxilar se contrai, como se as palavras estivessem tentando ficar
dentro e ele tem que forçá-las para sair –, não tenho problema algum com isso.
Meu rosto fica confuso.
– Você veio até aqui pra sugerir que a gente…
saia com outras pessoas?
Ele engole em seco.
– Sim. Sabe, contanto que eu ainda esteja no
jogo.
Sexo sempre foi a principal prioridade de Joe. É
disso que ele está falando, não é? Ele não quer o bebê, mas não
quer parar de dormir comigo também? Será que ele não quer mais
nada? Sem laços. Sem compromisso.
Parece um episódio de Jerry Springer.
– Como isso funcionaria, Joe? Uma rapidinha no
nosso horário de almoço? Uma ligação para transarmos à noite?
Sem conversas ou perguntas?
Ele parece mal.
– Se é o que quer.
E estou tão… decepcionada. Indignada.
Com ele.
– Vá para casa, Joe. Está perdendo seu tempo.
Não tenho vontade alguma de passar o rodo neste momento da minha
vida.
Isso o deixa surpreso.
– Mas… por que não? Pensei… – ele para de
falar. E depois seus olhos se tornam insensíveis. – É por causa
dele? Está me falando que ele significa tanto para você?
Não gosto do seu tom de voz. Está depreciativo,
como se estivesse debochando. Eu falei que era uma borboleta antes?
Não. Sou a porra de uma leoa agora.
– Ele é tudo para mim – aponto o dedo – Não
vou deixar você fazer eu me sentir mal por isso.
Ele recua, como se tivesse levado um tiro de uma
arma de eletrochoque. Cinco mil volts direto em seu peito. Mas aí
ele se recupera. E cruza os braços obstinadamente. Sem remorso
algum.
– Não me importo. Não me importo nadinha.
Se você encher um pneu com muito ar e
pressioná-lo além do limite, sabe o que acontece?
Ele explode.
– Como pode dizer isso! Qual é o seu problema?
Ele vem até mim.
– Está falando sério? Qual é o seu problema?
Está usando drogas? Tem algum tipo de distúrbio de personalidade
idiota que ainda não tinha percebido? Dois anos, Demi! Durante dois
malditos anos, te dei tudo… e você… está morrendo de vontade de
jogar isso fora!
– Não ouse dizer isso! Os dois últimos anos
foram tudo para mim!
– Então, me mostre isso! Porra!
– Como devo mostrar isso, Joe? O que você quer
que eu faça?
Ele grita:
– Quero qualquer coisa que você queira me dar!
Ficamos quietos.
Respirando forte.
Olhando para baixo.
E sua voz fica mais baixa. Derrotada.
– Aceito qualquer coisa, Demi. Apenas… não me
diga que tudo terminou. Não aceitarei.
Cruzo os braços no meu peito, e o sarcasmo
crepita no ar como estática.
– Você não parecia ter problema em aceitar
isso quando sua língua estava lá na garganta daquela stripper.
– Demi, você não fica muito bem sendo
hipócrita. Você acabou comigo. Achei que você merecia provar um
pouco da sua própria droga.
Você vê isso toda hora. Em revistas de
celebridades, na TV. Em um minuto, casais se declaram almas gêmeas,
falam que nunca sentiram isso antes, vão ao sofá da Oprah,
apaixonados. Aí depois, de repente, estão brigando iguais loucos,
arrastando os advogados para lutar por dinheiro ou por casas… ou
por crianças. Eu sempre fiquei imaginando como isso acontecia.
Preste atenção. É assim que acontece.
– Bom, Joe, dê um tapinha nas suas costas.
Queria me machucar? Você conseguiu. Se sente melhor?
– Claro, estou emocionado. Como alguém correndo
feliz no campo. Não consegue ver?
– Quer parar de agir como uma criança por pelo
menos cinco minutos?
– Depende. Será que consegue parar de agir como
uma vaca sem coração?
Se ele estivesse mais perto, eu daria um tapa
nele.
– Te odeio!
Ele sorri com frieza.
– Considere-se sortuda. Gostaria de poder te
odiar, rezei por isso. Para te tirar de mim. Mas você ainda está
lá, por baixo da minha pele, como a porra de uma doença fatal.
Alguma vez já fez aquelas cruzadinhas no jornal?
E está determinado a terminá-las, você começa sabendo que
consegue? Mas aí fica muito difícil. Muito cansativa. Você
desiste. Está apenas… acabada.
Coloco uma mão na testa. E apesar de tentar
mostrar ser forte, minha voz sai baixa:
– Não quero mais isso, Joe. Não quero brigar.
Podemos ficar discutindo o dia todo, mas não vai mudar nada. Não
vou ter um relacionamento pela metade com você. Não é negociável.
– Que besteira! Tudo é negociável. Só depende
do quanto as partes estão interessadas – ele começa a implorar. –
E eu estou interessado, Demi, estou, até o fim. Pode me odiar o
quanto quiser, mas… não… me deixe.
Ele parece tão melancólico. Desesperado. Tenho
que parar de consolá-lo. De ceder, de dizer sim. Alguns dias atrás,
eu teria aceitado. Teria aceitado a primeira oportunidade de comer
suas migalhas. Para deixá-lo na minha vida, do jeito que desse.
Mas hoje não.
Porque não estou mais sozinha.
– Sou um pacote agora. Você tem que querer nós
dois.
Ele dá um soco no ar, procurando por algo para
bater.
– De que merda você está falando? – ele
ruge. – É como se eu estivesse preso em algum filme idiota do Tim
Burton, onde nada faz sentido! Nada disso faz algum sentido!
– Estou falando sobre o bebê! Não vou trazer
um bebê para um relacionamento no qual ele não será querido! Não
é justo. Não é o certo.
Não achava que era possível uma pessoa ficar tão
pálida quanto o Joe quando chegou aqui, e ainda assim continuar
vivo. Mas estava errada. Pois seu rosto ficou ainda mais branco.
Quase dois tons abaixo.
– Que bebê? O que está… – ele me examina,
tentando encontrar a resposta antes de perguntar. – Você
está…grávida?
Isso meio que faz você se perguntar o quão forte
a Deloris bateu nele, não é?
– Claro que estou grávida!
Ele dá um passo para frente. E seu rosto parece
uma daquelas máscaras teatrais, com comédia e drama lado a lado.
– É meu?
Não respondo rapidamente, pois estou surpresa com
a pergunta.
– De quem… de quem mais seria?
– Bob – ele diz despreocupadamente. Como se
realmente acreditasse que eu sabia o que ele queria dizer.
– Bob?
– Sim, Demi, Bob. O cara que é tudo para você.
É claro que você tem fodido ele, então como você sabe que o bebê
não é dele?
Penso rapidamente nas minhas anotações mentais,
procurando por algum Bob, tentando entender a razão de Joe achar que
eu estaria saindo com ele.
– O único Bob que conheço… é a Roberta.
Isso o deixa de boca aberta.
– Quem?
– Roberta Chang. Bobbie, Bob. Fiz faculdade com
ela. Ela é ginecologista e obstetra. Você me viu indo até o
consultório dela naquela noite em que me seguiu.
Foi assim que soube…
Seus olhos se abrem, pensativos. Depois ele mexe a
cabeça, sem acreditar.
Em negação.
– Não. Não, eu te vi com um cara. Você saiu
com ele. Ele te pegou no colo e te abraçou. Ele te beijou. Estava
segurando um pacote de comida.
Eu demoro um pouco para processar as palavras
dele, e então me lembro:
– Ah, aquele era o Daniel. O marido da Roberta.
Ele morou com a gente durante a faculdade também. Eles mudaram há
apenas alguns meses para Nova York. Te falei sobre eles.
Não consigo entender a expressão no rosto de
Joe. Em seguida, ele esfrega o rosto com uma mão, fortemente, como
se quisesse arrancar a pele.
– Tudo bem, apenas… me explique uma coisa um
instante. Quando escreveu o nome “Bob” na sua agenda, você
estava se referindo à Roberta, uma mulher e obstetra, que estudou
com você na Filadélfia?
– Isso.
– E o cara que vi com você, no estacionamento,
é o marido dela e também um velho amigo?
– Isso.
Sua voz está firme. Tensa.
– E você acha que estávamos brigando este
tempo todo porque…?
– Porque você não quer que eu tenha este
filho.
Já viu um arranha-céu ser demolido? Eu já. Ele
implode. Do topo para baixo, para não danificar os prédios ao seu
lado. E é assim que Joe faz. Bem na minha frente. Ele desmorona.
Suas pernas perdem a força e ele cai de joelhos.
– Ah, meu Deus… Cacete… não acredito…
porra… sou um idiota… completamente burro…
Abaixo com ele.
Abaixo com ele.
– Joe? Você está bem?
– Não… não, Demi… estou bem longe de estar
bem, é assustador.
Pego suas mãos e seus olhos encontram os meus. De
repente, tudo faz sentido. Finalmente.
As coisas que ele fez.
As coisas que ele disse.
Tudo volta ao lugar como a última peça de um
mosaico.
– Pensou que eu estava tendo um caso?
Ele acena.
– Sim.
O mundo gira e quase não consigo respirar.
– Como você pôde achar isso? Como pôde
acreditar que eu te trairia?
– Tinha o nome de um cara na sua agenda… e
você mentiu… eu te vi abraçando aquele cara. Como você pôde
pensar que eu não iria gostar de ter um filho? Nosso filho?
– Você falou para eu fazer um aborto.
Suas mãos se apertam em volta de mim.
– Eu nunca diria isso para você.
– Você disse. Você falou para eu terminar
isso.
Ele mexe a cabeça e murmura.
– Terminar com o caso, Demi. Não o bebê.
Levanto o queixo, na defensiva.
– Mas eu não estava tendo um caso.
– Eu não sabia dessa porra.
– Bom, você devia saber!
Tiro minhas mãos dele e empurro-o pelos ombros.
– Caramba, Joe! – levanto, precisando sair de
perto dele, porque tudo isso é demais. – Você não pode tratar as
pessoas desse jeito! Não pode me tratar desse jeito!
– Demi, me…
Viro e aponto um dedo para ele.
– Se você for se desculpar, vou chutar bem
forte as suas bolas, juro por Deus!
Ele fecha a boca. Espertinho.
Tiro o cabelo do rosto. E ando de um lado para o
outro.
Devia me sentir melhor agora? Só porque tudo foi
apenas um erro?
Se uma casa é destruída por um raio, você acha
que os donos estão conformados pelo fato de que o raio não teve
culpa de cair na casa deles?
Claro que não.
Pois a destruição já está feita.
– Você estragou tudo, Joe. Estava tão
empolgada pra te contar… e agora toda vez que penso nisso, tudo que
me lembro é de como foi horrível! – paro de andar e minha voz
treme. – Eu precisava de você. Quando vi o sangue… quando me
falaram que estava perdendo o bebê…
Joe me alcança, ainda de joelhos.
Joe me alcança, ainda de joelhos.
– Amor, não sei do que está falando…
– Porque não estava aqui! Se tivesse aqui,
saberia do que estou falando, mas não estava! E… – minha voz
estala e lágrimas embaçam minha vista. – E você prometeu.
Prometeu que não faria isso… – cubro o rosto com as mãos e
choro.
Choro por todo segundo inútil de dor. Por todo o
espaço que continua entre nós e pelas escolhas estúpidas que
aconteceram por causa disso. Não falo apenas das escolhas dele. Sou
uma garota crescida, posso assumir minha parte da culpa.
Joe pode ter puxado o gatilho, mas eu carreguei a
arma.
– Demi… Demi, por favor… – ele estende a
mão para mim. – Por favor, Demi.
Ele parece despedaçado. Imediatamente, sei que
não fui a única que sofri.
Mesmo assim, mexo a cabeça. Pois segundas chances
só existem em parquinhos. A vida real não aceita repetições.
– Não, Joe – me viro de costas para ele e
ando até o carro. Mas só dou alguns passos antes de parar e olhar
para trás.
Consegue vê-lo?
De joelhos, com a cabeça nas mãos. Como um homem
esperando para ser executado.
Quando penso no Joe, duas palavras vêm à mente:
paixão e orgulho. Elas andam juntas. É quem ele é. Discussões,
trabalho, amor – dá tudo na mesma para ele. Para frente com toda
força. Sem hesitar, sem se prender ao passado. Joe sabe do que é
capaz. E ele não para, não se compromete. Não precisa.
– Por que está aqui? – sussurro tão baixo
que nem sei se ele consegue me ouvir.
Mas sua cabeça levanta rapidamente.
– Como assim?
– Você pensou que eu tinha te traído?
Ele sorri.
– Sim.
– Pensou que eu pudesse estar apaixonada por
outra pessoa?
Ele concorda.
– Mas veio… até mim. Por quê?
Seus olhos se dirigem para meu rosto. Do jeito que
ele me olha de manhã, quando acorda antes de mim. Do jeito que me
observa, quando pensa que não estou vendo.
– Porque não consigo viver sem você, Demi. Nem
sei como tentar.
No Ensino Médio, estava na turma de inglês
avançado. Durante algumas semanas, analisamos O morro dos ventos
uivantes, de Emily Brontë. Em quase todo ele, Heathcliff é o vilão.
Ele é brutal, na maioria das vezes cruel. E, como leitor, você
deveria odiá-lo.
Mas eu nunca consegui. Pois, apesar de todas suas
ações desprezíveis, ele amava a Cathy.
Esteja sempre comigo – assuma qualquer forma –
me deixe louco!
Apenas não me deixe no abismo, onde não posso te
encontrar… não posso viver sem minha vida! Não posso viver sem
minha alma!
Alguns de vocês vão falar que eu deveria ter
castigado mais o Joe. Mas, ele se castigará melhor do que eu
conseguiria. Outros vão dizer que eu devia ter feito ele se esforçar
mais. Mas sabemos que ele teria feito isso.
Às vezes, perdoar é um ato de egoísmo.
Perdoamos, não porque ganhamos isso, mas porque precisamos. Para
ficar em paz. Para nos sentirmos completos.
Consigo viver sem Joe Jonas. Agora sei disso. Mas
se puder escolher?
Nunca vou querer.
Tem apenas uma dúzia de passos nos separando, e
corro cada um deles. Me jogo nele, e ele me pega. Ele coloca os
braços em volta de mim e me abraça tão forte que não consigo
sentir o ar nos pulmões. Mas não importa. Joe está me abraçando,
então por que preciso respirar?
– Me desculpe, Demi… Caramba, estou tão
arrependido – ele parece desesperado.
Lágrimas escorrem de meus olhos.
– Pensava que não iríamos… quando disse…
– Xiu… não quis dizer aquilo. Juro pela
Mackenzie que nada daquilo era verdade. Nunca quis… – ele esconde
o rosto no meu pescoço, seu arrependimento sai dos olhos e molha
minha camiseta.
Abraço-o ainda mais.
– Eu sei, Joe. Eu sei que não queria.
Ele passa as mãos no meu cabelo, depois elas
acariciam meu rosto, meus braços, minhas costas.
– Eu te amo, Demi. Te amo tanto.
Ano passado, Joe e eu fomos para o Japão. Teve um
dia em que paramos numa loja de árvores bonsai. Elas têm uma
aparência estranha, não acham? Com troncos atrofiados e ramos
torcidos. O dono da loja nos disse que são os nós e as curvas que
as fazem ficarem mais fortes, que não permitem que elas se
estilhacem mesmo durante uma tempestade forte. É assim que eu e o
Joe somos.
Seus lábios tocam minha testa, minhas bochechas.
Ele segura meu rosto e eu o dele com as minhas mãos. Nos beijamos.
Nossas bocas se mexem em sincronia, feroz e agressivamente, carinhosa
e lentamente. Todo o resto, cada machucado, cada palavra de insulto,
desaparece como neve na luz do sol.
Nada mais importa. Pois estamos juntos. Vamos
encontrar nosso caminho.
Joe pressiona sua testa na minha, depois sua mão
cobre minha barriga. Seu toque é de admiração e ele fala,
impressionado.
– Vamos mesmo ter um bebê?
Rio, com lágrimas ainda caindo.
– Sim, vamos. Você realmente quer?
Ele seca o molhado das minhas bochechas.
– Com você? Está doida? É uma das fantasias
que ainda tenho. Eu teria vinte crianças com você, aí a gente
poderia dar uma lição para aquele povo que tem mil filhos.
Rio novamente e me sinto bem. Tudo está tão
certo. Encosto a cabeça no ombro de Joe. Seu rosto relaxa no meu
cabelo, inalando o cheiro dele.
Em seguida, ele jura:
– Tudo bem, Demi. Ficaremos bem.
E eu acredito nele.
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Estou emocionada :') ela perdoou ele, mas não será tão fácil para conseguir a confiança de Dee Dee e de Carol de novo ajhgdjash
Obrigada pelos comentários, depois eu converso com vcs sobre a nova fic ;)
Perfeito!!!!!! Estou muito emocionada com a reconciliação deles!!!!! Posta mais!!!!!!
ResponderExcluirAwwn meu deus que amor, que meigo, que tudo. Ela perdoou ele, to surtando. Umas das melhores partes, sem dúvida
ResponderExcluir-Nathalia-
Posta+
ResponderExcluirAs vezes, perdoar é um ato de egoísmo. Perdoamos, nao porque ganhamos isso, mas porque precisamos. Nunca mais vou esquecer isso
ResponderExcluirDivulga por favor: http://jemiendlessly.blogspot.com.br
ResponderExcluirfaz outra maratona! Só p encerrar a fic... Ela é perfeita, amr <3
ResponderExcluirPosta logo, mal posso esperar para a próxima temporada e para as próximas fics ;)
ResponderExcluirCONSEGUI ACOMPANHAR! !!!! QUE FIC, Apaixonada pelo Joe, meu favorito mesmo sendo cafajeste.........
ResponderExcluirMANDA LANÇAREM P TERCEIRO LIVRO LOGO