18.9.14

Losing It - Capitulo 6 - Maratona Cancelada

 
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ERA POSSIVEL que eu pudesse não conseguir chegar ao sexo. Com a maneira que ele estava mapeando o meu corpo com seus lábios – eu ia entrar em combustão espontânea antes que nós sequer chegarmos longe assim.

 Seus dedos arrastaram-se subindo as minhas coxas e acariciaram a pele do meu quadril justo abaixo do cós da minha calcinha. Algo no meu cérebro detonou, e pânico tomou conta de mim.

 Eu ia ser tão terrível nisso... a pior que ele jamais teve provavelmente.

E em seguida ele nunca iria querer me ver novamente (e eu realmente queria vê-lo de novo). Eu provavelmente estaria traumatizada e nunca iria querer fazer sexo novamente, o que significava que todo relacionamento que eu tivesse pelo resto da minha vida iria fracassar, e eu terminaria sozinha e miserável com nove gatos e um furão.

 Eu não queria terminar sozinha e miserável com nove gatos e um furão.

 Em seguida uma das suas mãos empurrou minha calcinha para o lado, eu estava qualquer coisa menos miserável.

 Negro dançou pelas extremidades da minha visão, e toda a sensação no meu corpo pareceu se estreitar para aquele local onde ele estava me tocando, e santa insuficiência cardíaca, era incrível. Seus dedos atingiram um lugar dentro de mim que me fizeram arquear para cima e em direção a ele. Sua cabeça mergulhou, e ele começou a largar beijos sobre meu peito.

 Minhas mãos tinham vontade própria conforme elas massageavam as suas costas, e depois se deslizaram pelo seu estômago, onde eu sacudi abrindo o botão do seu jeans. Ele fez um som no fundo da sua garganta, e seus lábios se esmagaram contra os meus. Ele me beijou ferozmente, me pressionando no colchão. Os beijos continuavam intensificando – mais fortes e mais rápidos, e eu precisava de algo mais. Eu deslizei minha mão junto da pele esticada do seu estômago, para frente do seu jeans. Depois seus lábios se romperam dos meus com um gemido. Ele não se afastou, mas manteve seus lábios milímetros dos meus. Sua respiração saindo em um ímpeto.

 — Oh Deus, Demi...

 Ele colocou um beijo final demorado nos meus lábios, e em seguida se afastou até que ele estivesse ajoelhado acima de mim. Eu ouvi metal clicar do seu zíper, e mantive meus olhos focados na moldura dos seus ombros conforme ele mexia com suas roupas. Ele se levantou por alguns segundos, e eu fixei meus olhos no teto. Eu queria isso. Muito.

 Eu estava prestes a repetir meu mantra novamente quando seus lábios e mãos voltaram para mim – frenéticas, quase desesperadas.

 Eu podia sentir a pressão se construindo no inferior do meu centro, e cada músculo das minhas pernas estava esticado conforme eu esperava pelo que estava por vir.

 Então ele arrastou minha calcinha para baixo das minhas pernas, e seu corpo se colocou na curva das minhas coxas, e era como se eu tivesse acabado de ser inundada por gelo.

 Eu estava prestes a fazer sexo.

 Com um cara que eu tinha acabado de conhecer, sobre o qual eu não sabia absolutamente nada.

 E ele não sabia nada sobre mim... incluindo o fato que eu era virgem.

 E Deus, eu queria acabar logo com isso. Eu estava cansada de ser virgem, e ele era inegavelmente sexy, mas essa não era eu.

 Eu não podia fazer isso. Não comigo.

 Eu só... não podia.

 Eu congelei debaixo dele, mas sua boca continuou me cultuando na junção entre meu pescoço e ombro.

 Eu devia ter contado a ele que eu era virgem ou que eu não estava pronta. Não teria sido bonito ou fácil, mas ao menos ele teria entendido... provavelmente.

 Ao invés disso, meus olhos travaram na jarra de porcelana de gato que eu tinha herdado da minha tataravó, e meu cérebro criou uma ridícula desculpa com a primeira coisa que veio à minha mente.

 — Pare! Gatos! Pare...

 Mas que diabos eu estava dizendo?

 Eu coloquei a parte inferior da minha palma contra seus ombros, e empurrei levemente.

 Ele recuou, seus olhos escuros, seu cabelo despenteado, e seus lábios inchados dos nossos beijos. Eu quase mudei de ideia então. Ele parecia quase irresistível. Quase.

 — Desculpe, amor. Você disse gatos?

  — Sim, eu não posso fazer isso... agora. Porque... eu tenho um gato. Sim, eu tenho um gato que eu preciso, hum, pegar? Cuidar dele! Eu tenho que cuidar do meu gato! Então... eu não posso fazer isso. — Eu gesticulei entre nós, esperando por Deus que eu não tivesse soado tão louca para ele quanto eu soei para mim mesma. Improvável.

Eu nem sequer tenho um gato!

 Eu não sei que sinapses falharam no meu cérebro, mas eu queria me chutar. Eu queria me socar no rosto até que eu perdesse a consciência. Nesse momento agora, eu provavelmente podia mergulhar em uma piscina de ácido hidroclorídrico até mesmo sem palavras de incentivo.

 Seu cérebro devia estar tão obscurecido como o meu, porque ele pausou por alguns momentos, processando, depois olhou ao redor.

 — Eu não vejo um gato.

 Minha garganta estava ficando seca, da maneira que sempre ficava quando eu mentia. Eu era uma terrível mentirosa (como evidenciado por, bem, mim).

 — Isso é porque... não está aqui. Sim. O gato que eu tenho não está aqui porque... eu tenho que ir até ela. Eu me esqueci, eu deveria ir pegá-la.

 Ela olhou para o relógio, o qual agora lia-se 12:20 AM.

 — Você deveria pegá-la agora?

 Eu o empurrei novamente, e dessa vez, ele rolou de cima de mim e para o lado facilmente. Ele estava completamente nu, e eu estava de sutiã e saia com minha calcinha ainda enganchada em um tornozelo.

 — Sim... ela está no Veterinário! É hum, ah, Veterinário 24 horas.

 — Um Veterinário 24 horas?

 — Uh, é. Nós temos esses aqui na América. Totalmente. — Aquele ácido hipoclorídrico estava soando incrivelmente atraente agora. — E eu deveria pegá-la horas atrás.

 — Você não pode passar por lá pela manhã?

 Eu tentei deslizar minha calcinha de volta pelo meu outro pé, e eu caí para trás, plantada de bunda no meu piso de madeira.

 — Jesus, Demi!

 Ele pulou para fora da cama e se ajoelhou ao meu lado, o que apenas me deixou mais afobada considerando que ele ainda estava nu e ainda, hum, pronto.

 — Eu estou bem, prometo. Eu estou bem. Eu só... se eu não pegá-la essa noite, haverá honorários, e eu não posso pagar isso.

 — Bem, deixe eu me vestir que eu irei com você.

 — NÃO! Hum, não, está tudo bem. Seu chaveiro não deveria estar chegando logo? — Eu terminei com um sorriso que eu esperava dizer, não é grande coisa. Eu tenho certeza que pareceu como eu sou uma pessoa louca, fuja agora enquanto você pode!

 Ele olhou para o relógio, seu incrível rosto desfigurado por um franzir de cenho.

 — Eu imagino, sim.

 — Ótimo. Eu só vou... Eu só vou correr. Você pode, hum, sair quando você estiver... — meus olhos vagaram sobre seu corpo novamente, e eu senti como se estivesse derretendo em uma poça de idiotice e mortificação e excitação. — Quando você estiver, hum, pronto. Hum, terminado. Hum, apenas quando você desejar.

 Depois eu voei pela cortina que protegia meu quarto do resto do apartamento, e disparei para fora da porta, ignorando-o conforme ele chamava meu nome.

 Não foi até que eu tivesse caminhado metade do caminho do estacionamento quando eu percebi:

1 – Eu não estava usando sapatos. A – Ou uma camisa.

2 – Eu não trouxe minhas chaves.

A – Ou qualquer outra coisa de fato.

3 – Eu tinha acabado de deixar um completo estranho no meu apartamento. A-Nu.

 Quem quer que tenha dito que sexo sem compromisso deveria ser simples, sem amarras, claramente nunca conheceu o desastre que era eu. 

 
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Oii!! Bom, não continuei a maratona pq eu pensei que pelo menos mais de 1 pessoa iria comentar, mas infelizmente não foi o que aconteceu... poxa, eu fiquei chateada, vcs só vivem pedindo por maratona e quando eu faço ngm comenta?? :(

11 comentários:

  1. Oxi eu estava comentando (atrasada, mas estava) mas se os outros n comentam ne, só me resta esperar

    -Nathalia-

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  2. Comentamos, mas os capítulos postaram um em seguida do outro ai acumulei tudo e comentei o último

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  3. desculpa marii.. mas to atrasada na fic.. e ñ tava entrando no.blog.. mad vou ler td e comentar flor
    desculpa msm

    bjss

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  4. continue a maratona, to atrasada, com os capítulos, mas vou comentar agora...

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  5. Nao para mari eu amo sua fic, por favor nao para.

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  6. Você tem que perceber que em uma maratona só da para comentar no último capítulo, porque quando a gente tá lendo um capítulo outro já foi postado e as vezes demora para atualizar

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    1. Por isso nem sempre da pra comentar, espero que você entenda.

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  7. N da p comentar cada capítulo da maratona, por isso espero p comentar no final...

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  8. Que desculpa foi essa Demi minha querida? Kkkkkk
    Jesus tô morta e enterrada! Continua com a maratona sim é difícil comentar em todos às vezes demora pra atualizar e quando aparece tem 2 ou 3!
    Continua ....
    Fabiola Barboza :*

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  9. Desculpa não ter comentado antes, estou tendo uns problemas por isso só comentei no ultimo e por isso só estou comentando agora. Prometo fazer o possível para comentar mais rápido. Continua a maratona por favor.....

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  10. Olá desculpa não comentar antes, mas fiquei sem internet estes dias....😞

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