17.9.14

Losing It - Capitulo 5 - Maratona 5.10

 
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O BEIJO TERMINOU MUITO CEDO

 Um vergonhoso gemido de frustração deixou minha boca, mas ele não podia ser evitado. Com sorte, Joe não tinha terminado. Ele se levantou, e me arrastou para cima pelos meus cotovelos. Ele me atraiu até que nossos corpos se encaixassem de uma maneira que não teria sido possível quando eu estava sentada.

 — Assim está melhor — ele disse.

 Eu não me incomodei em concordar. Eu só me ergui nas pontas dos pés e o beijei.

 Comparado com nosso beijo anterior, esse foi lento, exploratório, e como gravetos em uma fogueira. Uma das suas mãos se dobrou ao redor do meu pescoço, seu polegar pressionando gentilmente na clavícula. A outra dançou do meu cabelo ao meu ombro para meu quadril, e depois de volta.

 Pela primeira vez na minha vida, eu me concentrei simplesmente na sensação de um cara contra mim, no roçar da sua língua contra a minha, nas alfinetadas de calor onde seus dedos pressionavam minha pele. Eu não pensei sobre nada – não sobre meu fôlego, ou se minhas mãos estavam no lugar certo, ou o que ele estava esperando. Eu me perdi nele.

 Minhas mãos descansaram no seu quadril, e eu queria fazer algo explorador por conta própria. Eu arrastei minhas mãos até que elas descasassem no seu estômago entre nós. Com o meu movimento, seus lábios pressionaram um pouquinho mais forte contra mim. Sua língua se empurrou um pouquinho mais profundo. Eu deslizei ambas as mãos para cima, sentindo as duras curvas do seu corpo por baixo do tecido da sua camisa. Quando minha exploração alcançou seu peito, sua mão puxou meu quadril para frente, de modo que meu estômago estivesse pressionado contra ele.

 Eu podia sentir a forma pela qual ele me queria, e um gotejamento de ansiedade começou na minha coluna. Depois seu beijo tornou mais forte e mais rápido, e eu corri para seguir sua liderança, ignorando meus nervos.

 Eu deixei uma mão no seu peito, e fechei a outra ao redor do seu pescoço, e me levantei mais nas pontas dos pés, para que meus quadris se alinhassem com os dele.

 Joe rompeu o beijo, e exalou tremulamente contra meus lábios. O azul brilhante que eu tinha visto nos seus olhos antes foi ultrapassado quase completamente pelas suas pupilas negras. Ele colocou uma mão na minha mandíbula; seu polegar arrastando o lábio inferior. Por vários longos segundos, ele apenas me estudou.

 — Você é ridiculamente sexy, sabe.

 Eu abaixei meus saltos no chão, minhas panturrilhas queimando muito

para ficar nas pontas dos pés. E eu não podia mais olhar nos seus olhos. Cada vez que eu quase completamente desligava meu cérebro, ele dizia algo para ligá-lo novamente. Eu disse —, Você sabe que não precisa dessa deixa. Eu já estava beijando você.

 — E que beijo bom foi esse. — Seu polegar roçou contra meu lábio novamente, e ele inclinou meu rosto de volta para cima em direção a ele. — Eu gostaria de fazer isso novamente em algum lugar que não seja o seu banheiro.

 — Oh, certo. — Ele estava me pedindo para ir ao meu quarto? Eu estava quase certa que ele estava pedindo para ir ao meu quarto.

 Eu me atrapalhei com a maçaneta por alguns segundos antes do meu cérebro nebuloso conseguir oscilar a porta abrindo-a. Nós saímos para dentro do corredor escuro novamente, e sua mão encontrou minhas costas mais uma vez.

 — Desculpe, a luz do corredor está quebrada, e eu não tive a chance de trocá-la.

 Seus lábios estavam justo na minha orelha quando ele respondeu —, Eu não me importo com o escuro.

  Todos os minúsculos cabelos juntos da minha pele levantaram no final.

 Nós entramos na sala de estar, e eu acendi um interruptor de luz que realmente funcionava. Meu apartamento era um loft com uma planta aberta. Duas paredes eram de tijolo, e a outra estava pintada de uma cor bonita de ameixa. O teto era alto com tubulações expostas entrecruzadas acima de nós. Meu quarto estava afastado à direita, separado da sala de estar por apenas uma cortina lavanda desde que eu não tinha realmente uma porta.

 — Bem, essa é minha sala de esta. — Eu gesticulei com uma mão, incerta se ele esperava um tour ou se eu deveria apenas pular direto para o quarto. Eu nunca tinha feito isso antes, então eu não tinha ideia se nós deveríamos fazer as tradicionais sutilezas, primeiro. Meu coração corria selvagemente conforme ele contornava a sala, inspecionando uma pintura ali, um enfeite ali.

 — É legal. Combina com você, eu acho. 

 Eu sorri. Eu amava esse apartamento. Ele sempre me fazia sentir como se eu estivesse em um episodio de Friends.

— Eu me envergonho em dizer que a minha casa ainda está coberta com caixas. Não teria sido um passeio muito interessante.

 Deus, como eu desejava que nós estivéssemos na casa dele. Então ele estaria no controle. Eu odiava não saber o que eu deveria fazer a seguir.

 Seus olhos agitaram-se para a cortina que conduzia ao meu quarto. Isso foi rápido. Seus olhos estavam quase que imediatamente de volta no abajur que ele estava próximo, mas eu vi.

 Era isso. Eu estava prestes a fazer sexo.

 Eu deveria contar a ele que eu era uma virgem? Eu deveria contar a ele.

 Eu deveria contar a ele agora? Ou um pouco antes?

 Eu me lembrei do conselho de Selena, e me forcei a medir meus medos. Eu abaixei o volume tão baixo que eu podia fingir que eu não estava pensando em nada.

 Antes que eu me acovardasse, eu caminhei para frente e estendi minha mão. Ele a pegou imediatamente, e eu o conduzi através da cortina e para dentro do meu quarto. Não havia luz no teto nessa área, então eu acendi um abajur à minha direita, e em seguida o deixei para acender outro ao lado da cama.

 Quando eu me virei ele estava segurando a indecente mini-saia curta que Selena me tinha feito tentar mais cedo.

 Ele encontrou meus olhos, e seu sorriso fez meus pulmões parecerem como se eles estivessem à beira do colapso. Eu arranquei a saia da sua mão, recolhi as outras poucas peças de roupa ainda na minha cama, e as joguei dentro do meu armário.

 — Desculpe por isso.

 — Você não me ouve reclamando.

 Eu ergui uma sobrancelha, e disse —, Esqueça sobre isso. Você nunca irá me ver naquela saia.

 — Nunca? Isso é um desafio, amor?

 — É uma promessa.

 Ele contornou a minha cama para se unir a mim no espaço entre minha cama e a parede. — Eu me sentiria muito confortável em ajudar você a quebrar essa promessa.

 Ele colocou uma mão no meu ombro, seu dedo indicador mergulhando por baixo da alça da minha camiseta regata.

 — Eu tenho certeza que você estaria confortável em me ajudar a fazer muitas coisas.

 Sua mão firmou no meu ombro e seus olhos caíram para meus lábios.

 — Isso eu estaria.

 Então ele me beijou.

 Ele não se incomodou com suavidade e doçura dessa vez. Havia uma fome desesperada no seu beijo que me fez ofegar na sua boca. Seus dentes puxaram meu lábio inferior da mesma forma que seu polegar puxou antes, e todo o meu corpo tremeu em resposta. Ele inclinou-se levemente, e estendeu um braço ao redor da minha cintura, arrastando-me para cima e contra ele de modo que nossos corpos estivessem alinhados perfeitamente.

 Meus dedos dos pés mal roçavam o piso, mas eu não me incomodei. Ele estava me sustentando. Eu enterrei minhas mãos dentro das suas mechas bagunçadas, e me joguei no beijo. Ele deu alguns passos para trás, e sentou-se na beirada da minha cama. Por instinto, minhas pernas foram para cada lado do seu colo, escarranchando-o. A mão que tinha estado ao redor da minha cintura rodeou o meu bumbum e me puxou contra ele.

 Se eu tinha qualquer duvida sobre onde isso estava encaminhando, desapareceu então. Ele me puxou novamente, seus quadris inclinando-se ao mesmo tempo, e eu rompi o beijo, ofegante. Sua boca planou sobre minha mandíbula e desceu ao meu pescoço. Seus lábios demorando sobre o meu ponto pulsante, sua língua roçando sobre a área sensível. Ele continuou descendo sobre minha clavícula até minha camiseta regata bloquear qualquer progresso adicional. Eu achei que ele pararia, mas ele deslizou a alça da camiseta regata para fora do meu ombro, e seus lábios nunca deixaram minha pele. Sua outra mão esgueirou-se por baixo da barra da minha blusa, provocando a pele ao redor do cós da minha saia.

 Minhas mãos ainda estavam no seu cabelo, e eu intensifiquei meu aperto e puxei seu rosto de volta para o meu. Sua mão roçou mais alto conforme nós nos beijávamos, alisando sobre a costela, minha pele queimando na sua passagem. Quando sua mão cobriu meu seio, eu me balancei contra ele, e ele gemeu. A saia que eu vesti antes estava levantada ao redor das minhas coxas, e havia tão pouco entre nós. Eu inclinei meus quadris para frente novamente, e dessa vez foi eu quem gemeu. Quando sua outra mão encontrou a barra da minha camisa, foi para arrastá-la para cima e sobre a minha cabeça.

 Nós rompemos nosso beijo para deixar o tecido passar entre nós. Eu resisti com a urgência de me cobrir conforme seu olhar passava por cima de mim. E Deus eu estava agradecida que Selena tinha insistido que eu usasse uma lingerie bonitinha. Esse conjunto em particular era de renda preta e branca.

 Quando ele olhou para mim, foi com tal desejo óbvio que eu sabia que ele não se importava sobre aquela pequena barriga que tinha me estressado mais cedo. Sua mão direita amassou meio seio gentilmente, enquanto sua esquerda encontrou meu pescoço. Ele arrastou o meu rosto perto do dele. Eu achei que ele fosse me beijar novamente, mas no último segundo, ele desviou, e ele pressionou sua bochecha contra a minha. Ele largou um beijo na borda da minha mandíbula, justo abaixo da minha orelha. E Deus isso pareceu incrível. Foi apenas um pequeno beijo inocente, mas ele me fez agarrar seu cabelo, e empurrar meu quadril para baixo contra ele. Seus lábios roçaram contra o pavilhão da minha orelha conforme ele sussurrou —, Eu disse ridiculamente sexy? Eu quis dizer inegavelmente sexy.

 Eu estava inegavelmente excitada.

 Ele me beijou novamente, e então se virou e me deitou de costas contra a cama. Ele pausou para arrancar a sua camisa sobre sua cabeça, e pela primeira vez eu consegui ver os duros planos do seu corpo que me fascinaram mais cedo. Ele se levantou de joelhos, minhas pernas ainda espalmadas de cada lado dele. Ele parou para me estudar novamente.

 Essa era a parte onde eu devia dizer a ele. Eu devia apenas dizer.

Apenas desembuche.

 Eu sou virgem.

 Apenas três palavras.

 Não tão difícil, certo?

 Eu engoli, e limpei minha garganta.

 Então ele mergulhou sua cabeça, e pressionou seus lábios contra a pele do meu estômago, e todos os meus pensamentos desapareceram.
 
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Capitulo programado!! eu espero que vcs estejam comentando, pq senão eu não vou postar o resto da maratona.... :/

9 comentários:

  1. Amaaaandoooo!!!!! Plz posta mais nao para nao !

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  2. Posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta

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  3. Gente eu tô besta! Amando cada vez mais essa história! *-*
    Demi você deveria falar!!!
    Continua <3
    Fabiola Barboza :*

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  4. Pooostaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!
    Apaixonada nesta fic!! *--*
    Thalita
    Beijim no ombro!!

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  5. Que loucura, tah mto bom, continue postando

    -Nathalia-

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