~
~
Seção
de Esportes de Jonas
Edição de
Junho
Durante
os
últimos meses eu
aprendi uma importante lição:
encarar a morte, definitivamente, mudará
sua vida.
Ele imediatamente selecionou o texto e apertou o botão
"deletar" com raiva. Não
era seu dever personalizar uma coluna sindicalizada, cujo público
alvo era focado em esportes radicais, competições
e manchetes comerciais. Mas o fato de que tinha até
mesmo considerado revelar sua batalha de vida e morte para o público
em geral indicava exatamente o quanto sua vida mudara. O quanto ele
mudara.
Durante sua luta contra a doença
que quase o matara Joe havia se tornado muito mais introspectivo,
mais centrado. Deus, até
mesmo comprara uma casa num bom bairro de Houston! Um ano atrás,
jamais previra trocar viagens de avião
através do país
por um escritório em casa.
Se não tivesse ficado
doente, não teria passado
tanto tempo avaliando seus erros, também,
e cometera muitos. Um em particular continuava a assombrá-lo
diariamente, mas não podia
pensar sobre aquela decisão
agora. Não se quisesse
cumprir sua agenda da segunda-feira.
Quando a campainha da porta tocou, Joe recostou-se na
cadeira e suspirou. Muito provavelmente era sua mãe,
que passara por ali sem avisar, para perguntar por que ele não
comparecera ao tradicional almoço
de domingo dos Jonas, quando na realidade tinha ido se
certificar se ele não
sofrerá uma recaída.
Por mais que ele apreciasse a preocupação
de sua mãe, tornara-se
incrivelmente irritado com a obsessão
dela pelo seu bem-estar.
Então,
novamente, Denise Jonas tinha uma verdadeira obsessão
no que dizia respeito a ele.
A campainha soou novamente, e por um momento Joe pensou
em ignorar aquela intromissão.
Não era uma boa idéia.
Seu carro estava estacionado na garagem aberta, o que poderia gerar
pânico na sua mãe,
assim como uma ligação
desnecessária aos
paramédicos. Inclinando-se
para a direita, ele puxou a cortina da janela que dava para o
gramado. Mas em vez de encontrar a minivan de sua mãe,
estacionada junto à calçada,
avistou outro carro. Um carro muito familiar.
De modo algum poderia ser ela. Antes de tudo, ela não
sabia onde ele morava. Segundo, detestava-o, o que dissera
textualmente na última vez
que eles haviam se falado ao telefone, meses atrás.
Mas Joe não conhecia
nenhuma outra alma solitária
que possuía um Volkswagen
conversível cereja.
Curiosidade enviou Joe para a entrada da frente, a fim
de verificar se seu passado tinha realmente batido à
sua porta.
A confirmação
chegou quando ele olhou através
da janela e deitou os olhos na mulher parada na beira da calçada,
imóvel, como se seus pés
estivessem congelados no cimento.
Ele teria reconhecido aquele corpo mesmo à
distância de um campo de
futebol, mesmo que estivesse coberto por um vestido solto,
esvoaçante, sem mangas, em
vez de em seus jalecos. Não
havia engano quanto àqueles
olhos castanhos exóticos,
amendoados, que quase combinavam com o tom da pele dela. Joe os
observara tornando-se pesados e enevoados quando eles faziam amor...
e mais escuros quando ele a irritava. Também
não podia esquecer-se
daqueles cabelos sedosos, castanhos, com reflexos dourados.
Recordava-se em detalhes como era a textura deles contra sua pele
nua.
Desde o momento que a conhecera, a Dra. Demi Lovato
tornara-se uma de suas maiores fraquezas. Ela não
era somente linda e inteligente, mas também
a melhor amante que ele já conhecera. Sexy ao extremo. Selvagem
e desinibida. Incrível. O
tipo de mulher que chama a atenção
imediata de um homem. Todas as partes dele.
E era melhor que ele se certificasse de que estava bem
decente antes que a encarasse novamente, motivo pelo qual esperou
alguns momentos antes de abrir a porta. Também
precisava tempo para calcular por que Demi o procurara.
Talvez ela houvesse decidido dar-lhe a bronca que ele
merecia, desta vez pessoalmente. Talvez, de alguma maneira, soubera
que ele estivera doente, a mentira com a qual Joe convivera... por
doze longos meses. E apenas talvez, se ele tivesse sorte, ela queria
uma segunda chance. E acreditar nisso seria pura tolice.
Demi possuía
somente um motivo para confrontar Joe
Jonas, mesmo se estivesse tentada a guardar a revelação
até outro dia. Contudo,
recentemente decidira que tomar a grande decisão
parecia a coisa mais correta a fazer.
Infelizmente, parecia que não
teria chance de falar com Joe hoje, porque, ou ele não
estava em casa ou a estava evitando. Isso significava que teria de
voltar mais tarde, se não
perdesse a coragem.
Demi começou a
voltar para o carro, mas parou no meio da calçada
para virar-se e dar uma última
olhada para a sólida
residência que Joe comprara
após o rompimento. Uma casa
deslumbrante, para dizer o mínimo.
E o fato que ele se estabelecera numa vizinhança
familiar amigável também
era notável. Aquilo a fez
imaginar se ele vivia com alguém,
isto é, com uma mulher.
Francamente, o que Joe Jonas fazia ou não
fazia não era de sua conta.
Ele podia morar com dez mulheres que Demi pouco se importava. Ele não
significava mais nada para ela... ou pelo menos foi o que pensou até
que ele saiu pela porta da frente e caminhou na sua direção.
Por mais que tentasse ignorar o impacto que Joe ainda
tinha sobre ela, Demi não
conseguiu. Não podia ignorar
sua firmeza, seu andar autoconfiante, sua aura de força...
coisas que haviam atraído
sua atenção na noite
que eles se conheceram na inauguração
do clube noturno em Houston, em uma das raras ocasiões
que ela saíra à
noite. Certamente, não
foi capaz de ignorar o comprimento mais longo dos cabelos dele ou a
sombra de restolhos no rosto normalmente bem barbeado, embora aqueles
detalhes inesperados não
comprometessem sua incrível
aparência.
Mas ela precisava se lembrar de sua missão,
ali, agora.
Lembrar que o que existira entre eles um dia terminara
no curto tempo de uma conversa telefônica
de três minutos, um ano
atrás.
Joe parou a alguns metros de Demi e enganchou os
polegares nos bolsos do jeans.
— Olá —
disse ele numa voz que soava quase arrependida.
Demi reuniu toda força
que possuía, usando o máximo
de coragem.
— Olá, Joe.
Ele mediu-a de cima a baixo.
— Você está
ótima.
Ele também
estava. Nada melhor do que um homem sexy usando camiseta branca
e jeans desbotado. Mas ela não
planejou fazer-lhe nenhum elogio, mesmo se tivesse intenção
de ser friamente educada.
— Você tem
alguns minutos para conversar?
— Sou todo seu.
Em outra época,
Demi honestamente acreditara nisso. Mas não
agora. Nem nunca mais.
Quando notou algumas pessoas juntando-se em frente do
gramado da casa vizinha, resolveu que á
última coisa que queria era
uma platéia quando ela
revelasse seu segredo.
— Podemos ir a algum lugar mais particular?
— Podemos entrar —
disse ele. — Eu lhe
mostrarei a casa.
— Eu não
gostaria de incomodar ninguém
que possa estar dentro da casa.
Joe franziu o cenho.
— Estou sozinho aqui.
— Não divide
a casa com ninguém?
— Não. Sou
somente eu.
Pelo menos aquilo respondia à
sua pergunta. Ainda assim, ela não
ousaria passar um momento sequer sozinha na casa com Joe Jonas.
Especialmente numa casa com uma cama. Ou um sofá,
ou um assoalho.
— Eu preferiria a varanda.
— É muito mais fresco dentro da
casa, Demi. — Ele
observou-a através de olhos
estreitos. — Ou você
está com medo que eu vá
tocá-la se estivermos
sozinhos juntos?
Sim, e igualmente com medo que pudesse esquecer que ele
ferira seus sentimentos, e de que ela pudesse tocá-lo.
— Não seria a
primeira vez, Joe.
—- Você me
conhece suficientemente bem para saber que eu não
faria nada contra a sua vontade, Demi.
A não ser partir-lhe o coração.
A não ser partir-lhe o coração.
—Ainda acho que seria melhor permanecermos do lado de
fora.
A reação dele
revelou uma ponta de impaciência.
— Poderíamos
pelo menos ir ao quintal e nos sentarmos numa cadeira na sombra?
Aquilo pareceu um plano sólido
para Demi. Joe poderia precisar de uma cadeira, quando ela terminasse
o que tinha a dizer.
— Tudo bem.
Ele gesticulou em direção
ao caminho à sua esquerda.
— Por aqui.
— Um momento. —
Demi voltou ao carro, abriu a porta e pegou sua bolsa no assento
traseiro. Uma bolsa que continha dois itens representando suas razões
para a visita.
Depois de colocar a alça
no ombro, caminhou com Joe pelo longo corredor, mantendo um razoável
espaço entre eles. Mesmo um
roçar de braços
traria velhas lembranças que
ela não gostaria de reviver,
embora, às vezes, as
recordasse. Cada momento maravilhoso e excitante, assim como
arrasador.
Ela havia ficado tolamente encantada pelo charme simples
de Joe, intrigada por sua personalidade complexa. Fascinada pela sua
habilidade como amante. Aprendera muito sobre ele nos oito meses
que tinham convivido. Claramente, não
aprendera o detalhe mais importante antes de apaixonar-se: ele
não era homem para um
compromisso permanente.
Após terem
rodeado o canto da casa, Joe abriu um portão
de ferro preto; e eles entraram num quintal cercado por um muro
branco de tijolos. Quando ele gesticulou para que ela seguisse em
frente, Demi julgou estar entrando num perfeito oásis.
Havia uma cachoeira que alimentava uma piscina funda de cristalina
água azul, e uma cozinha
externa moderna, ao lado de um pequeno chalé.
— Uau! —
Aquilo foi a única coisa que
Demi conseguiu dizer, surpreendida.
— Maravilhoso, heim?
Ela virou-se e viu o sorriso de Joe. Grande engano!
Aquele sorriso tinha sido a morte de sua determinação
para resistir em mais de uma ocasião.
Depois de uma breve reflexão,
Demi disse:
— É um lugar muito bonito. Ótimo
para entretenimento.
— Sim, mas não
tive chance de entreter ninguém
ainda. Só estou aqui há
um mês.
Como se ela realmente acreditasse que um mês
não era tempo suficiente
para entreter várias belezas
de biquíni.
— Selena falou
que você mudou-se
recentemente.
A única
informação sólida
que sua cunhada lhe dera quando Demi conseguira coragem de
entrar em contato com ela.
O sorriso de Joe esvaeceu-se num franzir de testa.
— Foi como você
me encontrou?
— Sim. Eu liguei para ela depois que parei no seu
apartamento e descobri que se mudara.
— Ela não lhe
deu o número de meu
telefone?
— Deu, mas decidi que precisávamos
conversar pessoalmente. —
Na verdade, ela havia considerado revelar a notícia
por telefone, dispensando--lhe a mesma falta de cortesia que ele lhe
dispensara quando terminara o relacionamento deles. Em vez disso,
optara por ser adulta e enfrentar um encontro cara a cara, embora no
momento questionasse sua decisão.
Mas estava lá
agora, portanto, faria o que tinha de ser feito. Com este pensamento,
perguntou:
— Podemos nos sentar agora?
—É claro. —
Joe conduziu-a para uma mesa situada debaixo de pinheiros e carvalhos
e puxou-lhe uma cadeira de tiras marrons.
Demi ocupou a cadeira designada enquanto Joe escolhia a
cadeira do lado oposto, satisfeita por que a mesa proporcionava um
espaço muito necessário
entre os dois.
Ela colocou a bolsa no chão
aos seus pés e passou as
mãos sobre a superfície
de vidro da mesa.
— Essas árvores
ajudam com o calor. — Pelo
menos de um ponto de vista meteorológico.
Notar todos os mais finos detalhes de Joe não
ajudou o calor interno de Demi.
Parecia que ele perdera algum peso, mas indubitavelmente
ganhara musculatura. Ele sempre estivera em grande forma, mas seus
bíceps pareciam mais
volumosos, o peito mais largo. O estômago
reto estava bem-delineado contra a camiseta justa. E se ela soubesse
o que era melhor, manteria os olhos longe dos atributos físicos
de Joe.
— O calor de junho em Houston é
sempre brutal, especialmente às
16h —- disse ele, trazendo
a atenção dela de volta
para seu rosto.
— Eu tive uma manhã
ocupada, caso contrário,
teria vindo aqui muito mais cedo. —
Ela passara a melhor parte do dia envolvida com um debate interno,
até que se forçara
a parar com os adiamentos. Depois de outro momento de silêncio,
Joe perguntou:
— Como vai sua residência
no hospital?
Embora estivesse evitando a novidade de que era
portadora, Demi não via
razão para não
ser civilizada.
— Está indo
bem. A rotatividade do hospital pode ser dura, mas trabalho
parte do tempo numa clínica.
— O que significa mais horas normais —
disse ele.
Estranho que Joe se lembrasse de todos os detalhes que
eles haviam discutido durante seu tempo juntos. Então,
novamente, ele fora muito atencioso, tanto na cama como fora dela.
— Estou muito ansiosa por terminar em agosto, de forma
que possa finalmente começar
a praticar o que aprendi. —
Ela teria concluído os
estudos agora, se não
tivesse tido necessidade de um intervalo na sua cidade natal, antes
de retornar a Houston, dois meses atrás.
Joe afastou uma folha seca da mesa com um movimento da
mão.
— Você
decidiu o local em que vai praticar a medicina?
De alguma maneira, aquela decisão
fora tomada por ela.
— Vou para casa, no Mississipi. Uma vez que minha
residência focalizou-se
em cuidar de indigentes, planejo trabalhar meio período
numa clínica gratuita e
possivelmente abrir minha própria
clínica para pagar as
contas.
— Você não
sentirá falta do estilo de
vida da grande metrópole?
O tom de voz dele insinuava desapontamento, ou talvez
ela estivesse dando atenção
demais ao assunto.
— Eu sentiria mais falta de minha família.
— Ela também
precisava do apoio deles, agora, mais do que nunca.
— Estou certo que você
se sairá muito bem, onde
quer que vá —
disse ele. — Boa sorte.
Por alguma razão,
Demi gostaria que ele tivesse dito que iria sentir falta dela. Que
cometera um grande erro de julgamento ao terminar o relacionamento
dos dois. Que desejava que ela ficasse em Houston. O que era
insanamente ridículo. Mesmo
se ele dissesse essas coisas, ela não
poderia acreditar.
A conversa morreu por um tempo, até
que Demi deu um rápido olhar
na direção dele para vê-lo
esfregando os olhos.
— Você parece
cansado.
—Ando ocupado com trabalho.
— Viajando muito?
— Na verdade, não.
A maior parte do tempo estou trabalhando em casa agora. Escrevo uma
coluna sindicalizada e mantenho um blog esportivo para a revista.
Aquilo a surpreendeu quase tanto quanto o longo
comprimento dos cabelos dele.
— Você sempre
amou entrevistar todos aqueles astros do esporte. O que aconteceu?
A expressão de
Joe revelou definitivo desconforto.
—As coisas mudam, Demi.
Sim, mas ela
desconfiava que ele não
mudara. Talvez não estivesse
viajando por todo o país,
procurando sua próxima
conquista feminina, mas ela não
tinha dúvida de que as
mulheres ainda o perseguiam, regularmente, e ele estava alegremente
acomodando-as. Isto não lhe
importava mais, ou não
deveria importar.
Ela fora até lá
para dizer algo importante e precisava falar agora, sem mais
delongas. Todavia, quando Joe dirigiu seus olhos escuros sobre ela,
Demi temporariamente perdeu sua linha de raciocínio.
E quando ele inclinou-se e passou a ponta do dedo no seu queixo, ela
ficou tensa e murmurou:
— Não faça
isso.
Se Joe a tocasse de novo, Demi poderia momentaneamente
esquecer o quanto ele a ferira, no coração
e na alma. Recusava-se a fazer isso. Recusava-se a sucumbir ao
charme que ele utilizava como uma rede para seduzir mulheres
desprevenidas. Ela já
estivera naquela situação,
e não queria repetir a
experiência.
— Desculpe. — As
feições de Joe tornaram-se
taciturnas quando ele mais uma vez se endireitou na cadeira.—
Você se importa de contar-me
por que está aqui?
— Não para
retomar do ponto que deixamos, Joe. —
Mentir não era um hábito
de Demi. Na verdade, sempre exigia transparência
e honestidade em situações
normais. Todavia, nada sobre a atual situação
era normal. Ela faria o que fosse necessário
para desencorajá-lo, mesmo
se aquilo significasse criar um relacionamento com outro homem. —
Além do
mais, estou me relacionando com alguém.
Joe inclinou-se para a frente e contemplou-a por longo momento.
Joe inclinou-se para a frente e contemplou-a por longo momento.
— Quem é ele?
Demi ficou atônita
com a pergunta, assim como pelo ciúme
no tom de voz dele. Uma reação
tipicamente machista de quem dizia: Eu não
a quero, mas não
quero que ninguém
mais a tenha.
Como era em seu trabalho, ela precisava pensar
rapidamente.
— É alguém
que conheço há
muito tempo. Nós nos
reencontramos quando eu estava visitando meus pais no Mississipi. —
Não exatamente uma mentira,
mas não a verdade toda,
também. Ela revira seu amigo
de infância, J. W. Camp,
algumas vezes quando estivera na casa dos pais. Mas J. W. era mais um
irmão para ela, um detalhe
que preferiu omitir. — Ele
tem seu próprio negócio.
É um bom homem. Estável.
Firme. Honesto.
— Qualidades que você
não acredita que eu possuo?
Algum tempo atrás,
ela acreditava.
—Não importa
o que eu penso, Joe. Está
terminado entre nós.
— Seu relacionamento com esse sujeito é
sério? —
Ele parecia quase desanimado.
Demi começou a
esboçar uma negação,
mas reconsiderou.
— Ouça, Joe,
não estou aqui para falar
sobre minha vida pessoal com você.
Mas nós ainda temos algo
muito importante para discutir.
— Então fale.
Estou ouvindo. — O tom de
voz dele tinha um toque de raiva, muito diferente do Joe que ela
conhecera antes. Ele costumava possuir um charme terrivelmente
persuasivo e gentil, mas agora parecia muito mais sério.
Ou talvez apenas quisesse que ela saísse
de sua vida para sempre.
Aquilo era precisamente o que Demi planejava fazer...
ficar fora da vida dele... tão
logo apresentasse seu motivo para estar ali. Com isso em mente, abriu
a bolsa, retirou a carteira e segurou-a com firmeza.
— Antes de tudo, agonizei por semanas sobre o que
estou prestes a contar-lhe —
começou ela. —
Passei diversas noites de insônia
tentando calcular exatamente como lhe
contar. Mas poucos dias atrás
ocorreu-me que prorrogar isso não
facilitaria as coisas. Você
vai ficar furioso de qualquer maneira.
Ele deu-lhe um sorriso cínico.
— Isso seria uma mudança,
você me deixar furioso, em
vez do contrário.
Demi podia somente se lembrar com precisão
de uma vez quando ele a deixara furiosa... e fora no dia que Joe lhe
telefonara e a descartara sem razão
justa.
—Acredite-me, você
não vai ficar feliz sobre o
que vai ouvir.
Os olhos penetrantes de Joe demonstravam total confusão.
— Fale de uma vez, Demi.
Como dizia o velho provérbio,
uma foto valia mil palavras, motivo pelo qual Demi escolheu retirar
uma foto de uma repartição
plástica da carteira. Uma
fotografia que estava entre outras, de amigos e da família,
e todas aquelas preciosas na sua vida, incluindo uma sua e de Joe
tirada durante o final das férias
deles no México, que por
alguma razão ela não
tivera desejo de rasgar. Mas aquela foto em especial era a mais
preciosa de todas.
Ela jogou a carteira de volta na bolsa e entregou a foto
para Joe sem explicação.
Logo tudo seria esclarecido.
Ele examinou a foto por um tempo antes de voltar a
olhá-la.
— Quem é ela?
O presente dela. O milagre. Seu mundo inteiro.
— É sua filha, Joe.
~
Oii!! mais uma vez obrigada a todas que comentaram, só queria dar um aviso, que quem não leu meu aviso, dá uma lida, sobre a dica que eu dei a vocês, ok?? Comentem!! Beijooos <3
Aí Deus eu morri agr! Que coisa feia Demi ficar mentindo!! Meu Deus! Estou sentindo que vou amar essa história! Estou tão empolgada com ela!!! Quero ver como vai ser a reação do Joe cara! Ele vai ficar em choque não vai??? Kkkkkk
ResponderExcluirQuero só ver!!
Continua por favor
Fabiola Barboza :*
Posta+, já estou apaixona por essa fic
ResponderExcluirChorei aqui ? Como vc para ae mari.
ResponderExcluirPosta mais por favor
Perfeita. nao demora posta
ResponderExcluir